Favourite Harpsichord Pieces
PERIGO!
Música altamente contagiante
Lidar com muito cuidado!
Este álbum deveria ser distribuído na saída das escolas, nas salas de espera de consultórios, nas filas para elevadores, nas travessias de barcas e ferryboats. Isto é pura propaganda!
Por favor, faça uma corrente, distribua esta postagem para mais dez pessoas e você alcançará a graça de ouvir música por muito, muito tempo!
The Harmonious Blacksmith – Favourite Harpsichord Pieces são título e subtítulo do álbum. O Ferreiro Harmonioso é o nome da peça que inicia o disco e consiste de tema e cinco variações, o último movimento da Suite No. 5, em mi maior, HWV 430, que de tão bonito ganhou carreira solo. Outra peça favorita de quem quer que a ouça é Les baricades mistérieuses, de François Couperin. Com um nome assim misterioso e uma melodia que gruda na gente para toda a vida, é um hit das paradas de sucesso de música barroca desde que foi composta.
E o Concerto Italiano? Bach gostava tanto dos concertos de Vivaldi que fez um só para tocar para as pessoas que o iam visitar. Ele dizia: Ah, o roter Priester, ele é assim…. E aí, tocava o Concerto Italiano.
O som do disco? Bem, como eu diria? Ressonante! Um amigo me disse que este disco foi gravado em algum banheiro. Mas, quem liga para isto? Foca na música! A música é tão boa de se ouvir.
Tem as duas contrastantes sonatinhas de Scarlatti, com seu ares de Espanha. Tem a Le coucou (cuco!), do Daquin, e também La Suzanne, do Balbastre. E mais umas outras peças marcantes do repertório para cravo.
Trevor Pinnock estudou cravo no London’s Royal College of Music e lhe disseram que ele nunca ganharia a vida tocando instrumento tão arcano. Ele queimou a predição quase de saída, tornando-se o cravista da veneranda Academy of St. Martin-in-the-Fields. Em 1972 criou The English Concert, e começaram a se apresentar em festivais onde encontraram um big shot da Archiv Produktion. Tiveram que ralar com o cara por uns quatro anos antes do primeiro contrato de gravação. Depois, só sucesso. Pinnock continuou como regente do grupo por uns trinta anos.
Pelas entrevistas que andei lendo e pelas gravações que continuam a aparecer, podemos deduzir que Pinnock é um excelente músico e parece ótimo sujeito. Dividindo seu tempo como regente e solista, Pinnock continua bastante ativo. Sua segunda gravação das Partitas para Cravo de Bach é excelente, assim como um disco intitulado Journey, que reúne música para cravo cobrindo um longo período. Ele está a caminho de realizar um de seus grandes desejos, gravando os dois livros do Cravo Bem Temperado, antes de chegar aos 80 anos. Como ele diz, é uma questão de força de vontade: acordar cedo, praticar os Prelúdios e Fugas e depois brincar com o neto.
Georg Frideric Handel (1685 – 1759)
- Aria e variações “The Harmonious Blacksmith”
Johann Caspar Fischer (1656 – 1746)
- Passacaglia da Suíte “Urania”, para cravo, em ré menor
François Couperin (1668 – 1733)
- Les baricades mistérieuses
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
- Concerto Italiano, BWV 971
Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)
- Gavotte (com 6 Doubles), em lá menor
Domenico Scarlatti (1685 – 1757)
- Sonata para cravo em mi maior, K. 380
- Sonata para cravo em mi maior, K. 381
Joseph-Hector Fiocco (1703 – 1741)
- Adagio em sol maior, Da Suíte No. 1, Op. 1
Louis-Claude Daquin (1694 – 1772)
- Le coucou
Claude-Béninge Balbastre (1724 – 1799)
- La Suzanne
Trevor Pinnock, cravo
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Aproveite, baixe, desfrute e divulgue!
René Denon