Amazonas Baroque Ensemble: Dei Due Mondi – David Perez (1711 – 1778); José Palomino (1755 – 1810); Gaetano Maria Schiassi (1698 – 1754); António Leal Moreira (1758 – 1819)

Dei Due Mondi

Amazonas Baroque Ensamble

José Palomino (Espanha, 1755 – 1810)
David Perez (Nápoles, 1711 – Lisboa, 1778)
António Leal Moreira (Portugal, 1758 – 1819)
Gaetano Maria Schiassi (Bologna, 1698 – Lisboa, 1754)

Comentário do nosso amigo Ammiratore sobre este post: Oi Avicenna, acabei de ouvir e realmente existem muitas pérolas neste oceano que é o Barroco. Linda postagem. Os músicos dão vida às obras, magníficas as solistas, os violinos exatos e o cravo “bem temperado”. Parabéns.

Amazonas Baroque Ensamble é um grupo de músicos que compõe a Orquestra Barroca do Amazonas, dentre outros agrupamentos. São provenientes de países diferentes, com ampla formação e experiência profissional e se dedicam ao repertório inédito ou pouco conhecido do ambiente luso-brasileiro do século XVIII e sua área de influência cultural.

Tal repertório aqui presente foi obtido em atividades científicas apoiadas pela FAPEAM (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas) desenvolvidas no Laboratório de Musicologia e História Cultural da Universidade do Estado do Amazonas, ou através de musicólogos associados, pelo que agradecemos.

O grupo tem se apresentado em diversas cidades de Portugal, Espanha, Itália e Brasil, participando ainda de festivais diverso, quer no campo instrumental ou na música sacra e na ópera, dentre o que destaca-se a première moderna no Brasil de Guerras do Alecrim e Manderona (1737), de Antonio José da Silva (1705-1739) e Antonio Teixeira (1707-1774), em 2010. O grupo tem colaborado com artistas diversos, no intuito de valorizar o repertório que aborda e os intérpretes que a ele se dedicam.

Amazonas Baroque Ensamble
David Perez (Nápoles, 1711 – Lisboa, 1778)
01. Concerto per il flauto traverso e stromenti – I. Allegro
02. Concerto per il flauto traverso e stromenti – II. Grave
03. Concerto per il flauto traverso e stromenti – III. Allegro con brio
04. L’incerto mio pensiero
05. O almen qualor si perde
José Palomino (Espanha, 1755-1810)
06. Concerto o sia Quintetto per il clavicembalo – I. Allegro
07. Concerto o sia Quintetto per il clavicembalo – II. Andante – Allegro poco
David Perez (Nápoles, 1711 – Lisboa, 1778)
08. Io so qual pena sia
Gaetano Maria Schiassi (Bologna, 1698 – Lisboa, 1754)
09. Concerto in D a 5 – I. Allegro
10. Concerto in D a 5 – II. Andante
11. Concerto in D a 5 – III. Allegro
António Leal Moreira (Portugal, 1758 – 1819)
12. Misera me / Ah cangiar non può d’affetto

Cantores
• Mirian Abad – soprano
• Thelvana Freitas – mezzo-soprano
• Fabiano Cardoso – tenor
• Roberto Paulo Silva – barítono
Instrumentistas
• Gustavo Medina, Tiago Soares, Juliana Lima Verde, Andreza Viana – violino 1
• Manoella Costa, Silvia Raquel Lima, Raúl Gustavo Falcón – violino 2
• Gabriel Lima, Elcione Santos – viola
• Edoardo Sbaffi – violoncelo
• Diego Soares – contrabaixo
• Benjamin Prestes arquialaúde e guitarra barroca
• Mario Trilha/ Vanessa Monteiro – cravo e órgão
• Márcio Páscoa – flauta e direção musical; Arley Raiol – flauta

Dei Due Mondi – 2012
Amazonas Baroque Ensemble
Márcio Páscoa, dir.

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Boa audição !

– Amazonas Baroque Ensemble

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

O Sacro e o Profano na música da corte de D. João VI (Acervo PQPBach)

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Com instrumentos de época. On period instruments.

Em comemoração ao bicentenário da chegada da família real, o Quarteto Colonial apresenta o CD “O SACRO E O PROFANO”, contendo os motetos para a Semana Santa e para a Quarta-feira de Cinzas de José Maurício, executados a capella, e modinhas e lundus que animaram os saraus da aristocracia do período.

O SACRO
Os motetos para a Semana Santa aqui gravados fazem parte de um volume intitulado “Obras Corais” publicado em 1976 pela Associação de Canto Coral, com organização de Cleofe Person de Mattos, musicóloga responsável pela revitalização da obra de José Maurício. Embora tenham sido organizadas na sequência dos eventos da Semana Santa, as peças foram compostas em épocas diferentes, formando, entretanto, um conjunto bastante harmonioso. O Gradual Tenuisti Manum Dexteram Meam assim como os motetos In Monte Olivetti e Improperium Expectavi fazem parte do Ofício de Domingo de Ramos (CPM 218-2,7 e 10). Domine Tu Mihi Lavas Pedes (CPM 198) é uma antífona para a cerimônia do Lava-pés. O moteto Judas Mercator Pessimus (CPM 199) foi escrlto para o Ofertório da Missa de Quinta-feira Santa. Domine Jesu (CPM 208) é um moteto para ser cantado na noite de Quinta-feira Santa na Procissão do Senhor dos Passos. Popule Meus (CPM 222), Crux Fidelis/Felle Potus (CPM 205) e Sepulto Domino (CPM 223) fazem parte de um mesmo manuscrito intitulado “Bradados de 6ª feira maior”. Completam as obras sacras de José Maurício os motetos Immutemur Habitu (CPM 61) e Inter Vestibulum (CPM 62), para a Ouarta-feira de Cinzas.

Captura de Tela 2018-01-05 às 18.15.01

 

Doriana Mendes, soprano
Talita Siqueira, contralto
Geilson Santos, tenor
Luiz Kleber Queiroz, barítono

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O PROFANO

Além das idas à Capela Real ou ao Teatro, a corte também se deliciava com as modinhas e lundus interpretados durante os saraus que ocorriam nos palácios ou nas residências de famílias abastadas. Sabe-se que o próprio Padre José Maurício, por vezes, participava dessas festas, tocando cravo ou acompanhando cantores, tendo sido convidado, pelo menos uma vez, a tocar para Dom João. De José Maurício apresentamos a modinha No momento da partida. Essa modinha, sem indicação própria de catálogo é anunciada no Jornal do Comércio de 23/02/1837.

Dentre os modinheiros aqui apresentados, talvez o mais importante seja o mulato Domingos Caldas Barbosa, apontado como o responsável pela introdução da modinha brasileira em Portugal no século XVIII. São de sua autoria os textos de três modinhas: Homens errados e loucos, Você trata amor em brinco e Os teus olhos e os meus olhos. As modinhas e lundus escolhidos foram selecionados a partir de algumas importantes fontes da época. Homens errados e loucos, ao lado de É delícia ter amor e Meu amor minha sinhá, faz parte do manuscrito intitulado “Modinhas do Brazil”, encontrado na Biblioteca da Ajuda em Portugal. Você trata amor em brinco, com melodia de Marcos Antonio (Marcos Portugal) foi publicada em fins do século XVIII no “Jomal das Modinhas com acompanhamento de Cravo pelos milhores autores dedicado a Sua Alteza Real Princeza do Brazil” – Carlota Joaquina -, onde também se encontram a modinha Marília tu não conheces, de autor anônimo e a “Moda do Londu” Já se quebrarão os laços, de Joze de Mesquita. Os teus olhos e os meus olhos é um caso curioso de modinha inserida num contexto operístico, no caso, a ópera “A Vingança da Cigana”, de Antonio Leal Moreira, importante autor português do século XVIII, que foi mestre da Capela Real e o primeiro diretor do Teatro de São Carlos, em Lisboa. O lundu Menina você que tem, de autor anônimo, faz parte da “Colecção de Canções e Modinhas de diversos autores para voz com acompanhamento de Viola ou Pianoforte” (c. 1830). Completam a seleção as modinhas Estas Lágrimas Sentidas e Se Queres Saber a Causa de Joaquim Manoel Gago da Camera (nome completo segundo pesquisa de Marcelo Fagerlande). Essas modinhas foram harmonizadas para pianoforte por Sigismund Neukomm e encontram-se atualmente na Biblioteca de Paris.
(Maria Aida Barroso, no encarte)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Motetos para a Semana Santa – 1. Gradual Para Domingo De Ramos
02. Motetos para a Semana Santa – 2. In Monte Oliveti
03. Motetos para a Semana Santa – 3. Domine Tu Mihi Lavas Pedes
04. Motetos para a Semana Santa – 4. Domine Jesu
05. Motetos para a Semana Santa – 5. Judas Mercator Pessimus
06. Motetos para a Semana Santa – 6. Improperium Expectavi
07. Motetos para a Semana Santa – 7. Popule Meus
08. Motetos para a Semana Santa – 8. Crux Fidelis
09. Motetos para a Semana Santa – 9. Felle Potus
10. Motetos para a Semana Santa – 10. Sepulto Domino
11. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 1. Immutemur Habitu
12. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 2. Inter Vestibulum

Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830) & Domingos Caldas Barbosa
13. Você Trata Amor Em Brinco
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
14. No Momento Da Partida
Anônimo (Séc. XVIII)
15. Meu Amor Minha Sinhá
Joze de Mesquita (Séc XVIII)
16. Já Se Quebrarão Os Laços (Moda do Londu)
Joaquim Manuel Gago da Camera (Harmonizado por Sigismund Neukomm)
17. Estas Lágrimas Sentidas
18. Se Queres Saber A Causa

Anônimo (Séc. XVIII)
19. É Delícia Ter Amor
Anônimo/Domingos Caldas Barbosa
20. Homens Errados E Loucos
Anônimo (Séc. XVIII)
21. Menina Você Que Tem
22. Marília Tu Não Conheces

Antonio Leal Moreira/Domingos Caldas Barbosa
23. Os Teus Olhos E Os Meus Olhos

O Sacro e o Profano – 2006
Quarteto Colonial

Maria Aida Barroso, cravo e direção musical
Mario Orlando, viola da gamba
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Boa audição.

Avicenna

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – Segréis de Lisboa – Portuguese Salon Music of the late XVIII and XIX Century (Acervo PQPBach)

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.Modinhas, cançonetas e instrumentais

Com instrumentos de época. On period instruments.


 

 

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Palhinha: ouça 10. Você trata amor em brinco

Segréis de Lisboa
Policarpo José António da Silva (fl.1770 – ca.1790)
01. Marcha e contradança
Joze Mauricio (1752-1815)
02. A paixão que sinto em mim
Anónimo
03. Já cansado do trabalho
04. Ah! Nerina em não posso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisbon,1819)
05. À nova conquista
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
06. Minueto 1 em Lá Maior
José Totti (Itália, 1780 – Portugal, 1832)
07. Solitário bosco ombroso
José Palomino (Spain, 1755-1810)
08. Dueto de Marujo e Regateira
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
09. Cuidados, tristes cuidados
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
10. Você trata amor em brinco
Francisco Xavier Baptista (Portugal, ? – 1797)
11. Sonata em Sol maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
12. Quem quer comprar qu’eu vendo
José Rodrigues de Jesus
13. Já gozei da liberdade
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
14. Perchè, vezzo sirai
João Cordeiro da Silva (Elvas, c. 1735 – Lisboa, 1808)
15. Trio em Fá Maior
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792 – 4 de julho de 1829)
16. Esta noite, oh céus que dita
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
17. Se viver non poss’io
Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805)
18. Cruel saudade
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
19. Sonata em Sol Maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
20. Desde o dia em qu’eu nasci
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Anónimo
21. Sentido, ternos amantes
João Pedro d’Almeida Mota (1744, Lisbon – 1817, Spain)
22. La pastorella mia
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
23. Minuetto II em Fá maior

Instrumentos originais usados nesta gravação:
Pianoforte – H. Van Casteel, Lisboa, 1763
Trompa natural – França – 1800
Trompa natural – Bélgica – 1800

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – 1994
Segréis de Lisboa
Direção de Manuel Morais

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com). Não tem preço!!
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acervo-1

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MP3 320 kbps – 171,8 MB – 1,2 h
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Boa audição.

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Avicenna

Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX – Vol. II/DVD: Americantiga Ensemble – Obras operísticas e sacras de compositores brasileiros e portugueses do século XVIII e XIX (Acervo PQPBach)

2wf0kdw Obras operísticas de compositores brasileiros e portugueses do século XVIII e XIX
Americantiga Ensemble

Com instrumentos de época. On period instruments.

Fundado em 1995 por Ricardo Bernardes, o Americantiga é um conjunto especializado em música brasileira, hispano-americana, portuguesa e italiana dos séculos dezoito e princípios do dezenove. Com diferentes formações e enfoques interpretativos o trabalho tem procurado utilizar a execução historicamente informada com o uso de instrumentos da época. Nos últimos anos tem realizado concertos nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia. Muitos desses concertos foram organizados por embaixadas e consulados brasileiros com o objetivo de difundir esta importante e pouco conhecida produção musical.

O Americantiga tem sido elogiado por crítica e público como um dos mais sólidos e ativos conjuntos de música antiga no terreno do repertório Luso-Brasileiro. A presente gravação foi realizada contando com excelentes músicos argentinos no Palácio Pereda, sede da Embaixada do Brasil em Buenos Aires, em 18 de setembro de 2008, ocasião em que este DVD foi gravado.

Texto extraído do encarte.
Faixas extraídas do respectivo DVD.

Brasil XVIII – XIX vol. 2 – Obras operísticas de compositores brasileiros e portugueses do século XVIII e XIX
João de Sousa Carvalho (Estremoz, 1745 – Alentejo, 1799)
1. ‘Madre, addio’ do Oratório Isacco figura del Redentore (1767)
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisboa, 1819)
2. ‘Della sorte più serena’ do Oratório Ester (1786)
3. ‘Ah, cangiar non può d’afeto’ da Ópera Gli Eroi Spartani (1788)

João de Sousa Carvalho (Estremoz, 1745 – Alentejo, 1799)
4. ‘Con tante riprove’ dueto da Ópera L’amore Industrioso (1765)
5. ‘Ah mio ben, bell’idol mio’ da Ópera Alcione (1787)

Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
6. ‘Beatissimae Virginis Mariae’ verso das Matinas da Conceição (1802)
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
7. ‘Te Christe solum novimus’ moteto (1800)
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
8. ‘Senhor, oh céus que tendes?’ dueto da Ópera O Basculho
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
9. ‘Lauda Sion” sequência para Quinta-feira do Corpo de Deus (1809)

Brasil XVIII – XIX   Obras operísticas de compositores brasileiros e portugueses do século XVIII e XIX vol. 2 – DVD – 2008
Americantiga Ensemble
Diretor: Ricardo Bernardes
Rosemeire Moreira, soprano
Silvina Sadoly, soprano
Pablo Luis Travaglino, tenor
Sergio Carlevaris, basso

Instrumentos originais, A = 430Hz
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MP3 320 kbps -142,3 MB – 1,0 h
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Boa audição.

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Avicenna

Spanish & Portuguese Orchestral Music – Algarve Orchestra

x1y93pAlgarve Orchestra

Spanish & Portuguese Orchestral Music

Known as “The Spanish Mozart” after his premature death at the age of 19, Juan Crisóstomo Arriaga appears to us today as a talent of great promise. The precocious Symphony for large orchestra in D, a forerunner of Bizet’s youthful Symphony in C, inhabits a world somewhere between Mozart and the early Romanticism of Beethoven or Schubert, or even of Rossini, which had already pervaded Europe but had not yet reached the Iberian Peninsula. Completing the disc are works by a group of composers who illustrate a rare continuity in Portuguese music, from the prolific Carlos Seixas, highly esteemed by Scarlatti, to the two most important Portuguese operatic composers, João de Sousa Carvalho and Marcos Portugal.

Recorded at the University of the Algarve, Faro, Portugal from 16th to 22nd September, 2002, except “Overture: Los esclavos felices” recorded at Igreja do Carmo, Tavira, Portugal on 21st May, 2002.

Spanish & Portuguese Orchestral Music
Juan Crisostomo Arriaga (Bilbao, 1806 – Paris, 1826)
01. Overture, “Los esclavos felices”
02. Symphony in D – I Adagio – Allegro vivace
03. Symphony in D – II Andante
04. Symphony in D – III Minuetto
05. Symphony in D – IV Allegro con moto
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
06. Sinfonia in B flat – I. Allegro
07. Sinfonia in B flat – II. Adagio
08. Sinfonia in B flat – III. Minuet: Allegro
João de Sousa Carvalho (Estremoz, 1745 – Alentejo, 1799)
09. Overture “L’amore industrioso” – I. Allegro con spirito
10. Overture “L’amore industrioso” – II. Andantino con moto
11. Overture “L’amore industrioso” – III. Allegro spiritoso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisboa, 1819)
12. Sinfonia (1803)
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
13. Overture, “Il Duca di Foix”

Spanish & Portuguese Orchestral Music – 2002
Algarve Orchestra
Maestro Álvaro Cassuto

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MP3 320 kbps – 133,0 MB – 57,8 min
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Boa audição.

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Avicenna

Orquestra Clássica do Porto: Carvalho – Portugal – Moreira – Bomtempo

2w5sytgFive Centuries of Portuguese Music
Carvalho – Portugal – Moreira – Bomtempo

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The Magazine for Serious Record Collectors (USA):

There is much more Portuguese music on discs than is dreamed of in the Schwann catalog’s philosophy. The Gulbenkian Foundation funded a generous survey under the direction of Michel Corboz and others. Most of it escaped me. I regret to say I do, however, have an Archiv Produktion LP in collaboration with the Gulbenkians of Portuguese music of the period represented by the present disc. It featured three of the four composers.

João de Sousa Carvalho (1745?ca. 1800) is considered the father and the greatest representative of this school. He was the teacher of all three of the other composers represented here. Of his two “Aberturas” (Overtures), the first to a comic opera called L’amore industrioso, was very familiar to me although I have no idea why. It is not among the handful of works in my collection by Carvalho (properly he should be referred to as Sousa Carvalho but I’ll follow the practice of this recording and of New Grove), yet I would have had to have heard it at least half a dozen times to have it so firmly embedded in my memory. Can it be an overture that he borrowed from Paisiello or vice versa? They were fellow students at the Naples Conservatory in the 1760s. Whoever the composer is, it’s a delectable three-movement sinfonia/overture. The other Carvalho overture programmed here belongs to the last of his three Te Deums. The entire work, minus this overture, was and may still be available on the difficult-to-find Cascavelle label (VEL 1016). The overture was probably omitted for reasons of timing since this is a very long (74:33) setting of the Te Deum. If you’re lucky enough to own this majestic work (it dates from 1792) you can now join its overture to the rest of it thanks to Koch-Schwann.

Marcos Portugal (1762?1830) had the somewhat awkward distinction of sharing his name with that of his country of origin, a not-so-rare phenomenon when you consider Benjamin Britten, Jean Françaix, John Ireland, Otto Erich Deutsch and some others. His opera La morte di Semiramide (1798 or 1801: both dates occur in the booklet) sounds like a tragedy but its overture sounds like a comedy, a paradox that Rossini has often been accused of. The use of a separate wind band, as if playing from the stage, is only one of the pleasures offered by this bracingly military overture. Perhaps not incidentally, Portugal ended up in Brazil exiled for supporting the Portuguese independence.

António Leal Moreira’s birthdate must have come to light since Archiv left it blank when they released one of his symphonies. It is given by Koch as 1758: he died in 1819. The Overture in D Major may have been intended for concert rather than theatrical use. It consists only of a Largo non molto followed by an Allegro brilliante. Written in 1805 the overture has a Napoleonic swagger employs obbligato winds in the manner of a sinfonia concertante and sounds rather like the orchestral music of Arriaga.

The final offering is a full-dress symphony, twenty-four minutes long by João Domingos Bomtempo (1775?1842). It is heavily indebted to Haydn but like other selections on this disc, has a raw noisy energy that appears to have been endemic in eighteenth-century Portuguese music. Part of the noise may be attributable to the conductor Meir Minsky who favors loud dynamics and fast tempos. The extremely resonant acoustic of the Oporto church, where the recording sessions took place, add to the clamor. But I must say that this disc got my adrenaline flowing. It contains no dull moments. This branch of the Iberian musical experience deserves more attention than it gets. (David Johnson)

Palhinha: ouça: 01. L’amore Industrioso – Overtüre

Orquestra Clássica do Porto: Carvalho – Portugal – Moreira – Bomtempo
João de Sousa Carvalho (Estremoz, 1745 – Alentejo, 1799)
01. L’amore Industrioso – Overtüre
02. Te Deum a Due Cori – Overtüre
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
03. La Morte de Semiramide – Overtüre
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisboa, 1819)
04. Sinfonia em Ré Maior: Largo Non Molto – Allegretto Brillante
João Domingos Bomtempo (Lisboa 1775-1842)
05. Sinfonie No. 1 Es-Dur Op. 11: I. Largo – Allegro Vivace
06. Sinfonie No. 1 Es-Dur Op. 11: II. Minuetto: Allegro Assai
07. Sinfonie No. 1 Es-Dur Op. 11: III. Andante Sostenuto
08. Sinfonie No. 1 Es-Dur Op. 11: IV. Finale: Presto

Orquestra Clássica do Porto: Carvalho – Portugal – Moreira – Bomtempo – 1994
Coleção: Five Centuries of Portuguese Music
Director: Meir Minsky

Mais um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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MP3 320 kbps – 141,3 MB – 57,1 min
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Boa audição.

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Avicenna

Música em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais em Fins do Século XVIII – Americantiga Ensemble (Acervo PQPBach)

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Americantiga Ensemble

 

Fundado em 1995 por Ricardo Bernardes, o Americantiga é um conjunto especializado em música brasileira, hispano-americana, portuguesa e italiana dos séculos XVIII e princípios do XIX. Com diferentes formações e enfoques interpretativos, o trabalho tem procurado a execução historicamente informada com o uso de instrumentos de época. Nos últimos anos tem realizado concertos nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia. Muitos desses concertos foram organizados por embaixadas e consulados brasileiros com o objetivo de difundir esta importante e pouco conhecida produção musical. Em sua discografia já se encontram quatro CDs e um DVD a ser lançado brevemente. O Americantiga tem sido elogiado pela crítica e público como um dos mais sólidos e ativos conjuntos de música antiga no terreno do repertório Luso-Brasileiro. A presente gravação foi realizada contando com excelentes músicos argentinos, no Palácio Pereda, sede da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. (texto extraído do encarte)Captura de Tela 2017-10-10 às 15.32.36

André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
01. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 1: Stabat Mater
02. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 2: Eia Mater
03. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 3: Quando Corpus
04. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 4: Amen

José Rodriguez Dominguez de Meirelez (séc. XIX, Pitanguí, MG)
05. Oh Lingua Benedicta Para Soprano Solo, Cordas e Continuo
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
06. Tota Pulchra Es Maria Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
07. Ego Enim (Verso Das Matinas De Quinta-Feira) Para Contralto Solo, Cordas e Continuo
Jerônimo de Souza “Queiroz” (Late 18c – 1826)
08. O Patriarca Pauperum Para Tenor Solo, 2 Flautas, Trompas, Cordas e Continuo
Frei Jesuino do Monte Carmelo (Santos, 1764 – Itú, SP, 1819)
09. Ladainha Em Sol Menor Para 4 Vozes e Continuo
10. Pange Lingua, Para 4 Vozes, Cordas e Continuo

Antonio Leal Moreira (1758-1819)
11. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 1: Te Dominum
12. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 2: Te Gloriosus
13. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 3: Tu Devicto
14. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 4: Te Ergo Quaesumus
15. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 5: Aeterna Fac
16. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 6: In Te Domine

Brasil XVIII – XIX – Música em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais em Fins do Século XVIII – 2009
Americantiga Ensemble
Conductor: Ricardo Bernardes

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MP3 320 kbps – 124,1 MB – 58 min
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Nossos agradecimentos por nos terem enviado este CD.

Boa audição.

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Avicenna

O Amor Brazileiro – CD 2/2: Modinhas & Lundus do Brasil – (Acervo PQPBach)

s3oi76REPOSTAGEM

A moda e a modinha são, desde pelo menos o século XVII, testemunhas privilegiadas do complexo movimento de troca cultural entre Brasil e Portugal. Não há certeza sobre sua procedência, apesar das calorosas discussões que até o presente envolvem a questão: uns as declaram portuguesas, outros, brasileiras. Mais importante que a resposta conclusiva, porém, talvez seja a relevância que tiveram na história destes paises, e os acréscimos que ambos lhes fizeram, transformando-as finalmente nas diferentes manifestações da música popular que perduram até hoje.

Vários autores indicam o século XVI como origem do gênero, embora não esclareçam com precisão os mecanismos de transformação ocorridos desde os ancestrais ayres, tonos, tonadilhas, coplas, seguidilhas, xácaras, modos e, especialmente, serranilhas, até a moda e a modinha. Fato é que a diversidade de sua ascendência resultou na variedade da estrutura estrófica e rítmica da modinha, mantendo-lhe a unidade, a “feição e caráter de canção acompanhada, de fundo lírico e sentimental”, segundo Mozart de Araújo.

Mesmo esta unidade não pode ser observada sem que se façam ressalvas que 10pq5cjevidenciem as diversas transformações que a modinha sofreu desde suas primeiras manifestações até seu encontro com o lundu que, junto com a modinha, deve ser considerado alicerce sobre o qual se ergueu a música brasileira em suas diversas manifestações.

Viajantes europeus foram a principal fonte de informações sobre o lundu (londu, iandu, lundum, etc.), descendente direto do batuque africano, primitivamente uma válvula de escape para os escravos. Seus relatos descrevem-no como dança à qual a umbigada (movimento em que os pares fazem bater um no outro a região do umbigo) conferiria um caréter lascivo.

No século XVII o lundu teria perdido seu caráter coreográfico, transformando-se em música para ser cantada, que declarava, agora expressamente, seu caráter brasileiro. A umbigada transforma-se então em reverência, e o lundu volta a ser dançado, desta feita nos salões da sociedade. Da mesma forma que a modinha, nascida na Corte e criada em berço abastado, integrou-se com o correr do tempo de
forma definitiva à musicalidade popular, falando então diretamente às classes menos favorecidas, o lundu abandonou aos poucos, pelo seu intenso convívio com as modinhas, o caráter intrinsecamente popular e passou a fazer parte da realidade cotidiano das sociedades cultas.

210gl0gA modinha, nascida na excelência dos músicos de corte e habitante inicial dos palácios, mistura-se aos poucos ao lundu, emprestando-lhe às vezes o lirismo árcade lusitano e tomando para si o rítmo sincopado afro-brasileiro.

As peças que comentaremos em seguida são exemplos característicos das diversas etapas dessas transformações, sem que no entanto se possa sempre discernir com clareza a modinha popular da mais culta, o lundu africano do lundu-canção, o lírico do satírico.
Guilherme de Camargo, 2004 (extraído do encarte)

Anonyme/M. Lopez de Honrubias, 1657
01. Marizápalos a lo humano
Antonio José da Silva (1705-1739)
02. De mim já se não lembra
Anonyme, Lisbonne (c. 1700-1750)
03. Vilão do sétimo tom
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
04. Marília bela/Já que só estou dando ais
05. Se fores ao fim do mundo
06. Os me deixas que tu dás
07. Você se esquiva de mim

Domingos Caldas Barbosa (1740-1800) & Leal Moreira (1758-1819)
08. Os teus olhos e os meus olhos
Thomaz Antonio Gonzaga (Porto,1744-Ilha de Moçambique, 1810), musicada por compositor anônimo da mesma época (Marcos Portugal?)
09. Ah! Marília que tormento/Os mares minha bela
10. Sucede, Marília bela/Já, já me vai Marília

Anonyme (Recueilli par Von Martius entre 1817 et 1820)
11. Landum
12. Acaso são estes

Anonyme (Recueilli par Mário de Andrade, 1930)
13. Lundum para piano
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
14. Beijo a mão que me condena
15. Lição 5ª
16. Você trata amor em brinco

J. F. Leal (fins du XVIIIème siècle, début XIXème)
17. Esta noite
Joaquim Manoel Gago da Camara (fin du XVIII siècle, début XIXème. Arrangé pour chant et piano par Sigismond Neukomm)
18. Desde o dia em que eu nasci
19. Vem cá, minha companheira
20. Por que me dizes chorando
21. Estas lágrimas sentidas

Xula carioca
22. Onde vás linda negrinha
Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
23. Lá no largo da Sé velha

O Amor Brazileiro – CD 2 de 2 – 2004
Ricardo Kanji, flûtes
Rozana Lanzelotte, pianoforte
Vox Brasiliensis
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XLD RIP | FLAC 426,3 MB | HQ Scans

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MP3 320 kbps – 172,6 MB – 1,2 h
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Boa audição.

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Avicenna