Jacob (1895-1984): Concertino para piano e orquestra de cordas / Gibbs (1889-1960): Concertino para Piano e Orquestra de Cordas / Rootham (1875-1938): Suite Miniatura para Orquestra de Cordas e Piano / Milford (1903-1959): Concertino para piano e orquestra de cordas / Gibbs : Suíte “Peacock Pie” para Orquestra de Cordas e Piano / Dring (1923-1977): Festival Scherzo para Piano e Cordas (Guildhall Strings, Roscoe)

Jacob (1895-1984): Concertino para piano e orquestra de cordas / Gibbs (1889-1960): Concertino para Piano e Orquestra de Cordas / Rootham (1875-1938): Suite Miniatura para Orquestra de Cordas e Piano / Milford (1903-1959): Concertino para piano e orquestra de cordas / Gibbs : Suíte “Peacock Pie” para Orquestra de Cordas e Piano / Dring (1923-1977): Festival Scherzo para Piano e Cordas (Guildhall Strings, Roscoe)

São ingleses nascidos na virada do século XIX para o XX… A piada — ou a realidade — diz que não houve nenhum grande compositor nascido nas ilhas britânicas de Purcell até Britten, isto é, do final de século XVII até o início do XX. Mesmo Handel é emprestado… Apesar disso, este CD é leve, agradável e despretensioso, basta ver os títulos de Concertinos, Suítes Miniaturas e outras delicadezas. Há bons momentos como naquele Vivace de Gibbs (faixa 6) e outros. Quase todas essas obras foram escritas para orquestras escolares, instituições muito numerosas na Grã-Bretanha. Embora alguns desses compositores tenham trabalhado em formas mais extensas, aqui eles se tornam miniaturistas. Algumas pessoas ridicularizam o miniaturista como inferior ao sinfonista, mas na verdade os dois gêneros requerem habilidades diferentes. O sinfonista precisa manter o interesse a longo prazo. O miniaturista precisa manter o interesse o tempo todo, e é raro o compositor conseguir fazer as duas coisas. O sinfonista lida com maior complexidade; o miniaturista com a inspiração. Sei lá! Confiram aí!

Jacob (1895-1984): Concertino para piano e orquestra de cordas / Gibbs (1889-1960): Concertino para Piano e Orquestra de Cordas / Rootham (1875-1938): Suite Miniatura para Orquestra de Cordas e Piano / Milford (1903-1959): Concertino para piano e orquestra de cordas / Gibbs : Suíte “Peacock Pie” para Orquestra de Cordas e Piano / Dring (1923-1977): Festival Scherzo para Piano e Cordas (Guildhall Strings, Roscoe)

Concertino para piano e orquestra de cordas
Composição de – Gordon Jacob
1 Allegro Con Spirito 3:14
2 Andante 4:42
3 Allegro Scherzando 2:59

Concertino para Piano e Orquestra de Cordas Op 103
Composição de – Armstrong Gibbs
4 Con Moto Moderado 6:49
5 Lento Cantabile 3:25
6 Vivace 3:04

Suite em miniatura para orquestra de cordas e piano
Composição : Cyril Rootham
7 Allegretto 3:25
8 Lento Açaí 4:13
9 Allegro Moderato E Leggiero 1:56
10 Molto Vivace 2:10

Concertino em mi maior para piano e orquestra de cordas
Composição de – Robin Milford
11 Allegro Moderado 2:50
12 Romanza: Poco Adagio 3:52
13 Rondo: vivace 2:42

Peacock Pie – Suíte para Orquestra de Cordas e Piano
Composição de – Armstrong Gibbs
14 Os Caçadores (Allegro) 2:20
15 The Sunken Garden (Tranquillo Ma Non Troppo Lento) 4:34
16 The Ride-By-Nights (Con Brio) 2:51

17 Festival Scherzo para piano e cordas
Composição : Madeleine Dring

Direção, violino – Robert Salter
Ensemble – Guildhall Strings *
Piano – Martin Roscoe

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Exatamente! Temos uma compositora no grupo! Ela é Madeleine Dring!

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.: interlúdio :. Jean-Philippe Scali: Evidence

.: interlúdio :. Jean-Philippe Scali: Evidence

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O que você quer de um grande disco de jazz? Uma boa banda? Tem. Arranjos espetaculares e surpreendentes? Tem. Um monte de gente ouvindo um ao outro e criando belos contrapontos? Tem. Mingus revisitado? Tem. Um Monk cheio de novidades? Tem. Ainda pouco conhecido, Jean Philippe Scali oferece-nos aqui um lindíssimo álbum. O saxofonista faz-se acompanhar por excelentes músicos, majoritariamente do sul de França. Este é o primeiro álbum dele. É de 2012. Ouvi uma vez e tive que repetir e repetir. A cada vez, ouço novos sons, antes ocultos, óbvio. Um álbum muito bonito e divertido!

.: interlúdio :. Jean-Philippe Scali: Evidence

01. Brother James – 5:48
02. Autoportrait d’Un Chat Sauvage – 10:32
03. Fables Of Faubus – 9:19
04. Eternel Present – 5:37
05. Five Minutes’ Walk – 4:33
06. Come Sunday – 3:46
07. Evidence – 9:04
08. When The Saints Go Marching In… Suite (Part 1) – 4:53
09. When The Saints Go Marching In… Suite (Part 2) – 4:42
10. Hope – 4:54
11. Dragui’s Mood – 6:01

Personnel:

Jean-Philippe Scali, saxophone & compositions
Julien Alour, trumpet & flugelhorn
Jerry Edwards, trombone
Adrien Chicot, piano & Fender Rhodes
Simon Tailleu, bass
Manu Franchi, drums
Stephan Carracci, vibraphone
Bastien Ballaz, trombone
François Théberge, tenor saxophone
Thomas Savy, bass clarinet

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Informação: músico trabalha duro, Scali é o da direita.

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Johann Mattheson (1681-1764): Das größte Kind / Christmas Oratorio / Oratório de Natal (Willens)

Johann Mattheson (1681-1764): Das größte Kind / Christmas Oratorio / Oratório de Natal (Willens)

Um lindo disco! As pessoas tendem a pensar em Johann Mattheson apenas como teórico. Mas ele foi também um excelente compositor. Em Hamburgo, competiu em um mundo que contava com Telemann e Handel. Não era fácil. Na verdade, todos eram amigos, às vezes rivais, e em um caso, ele e Handel até travaram um duelo… Mattheson teria vencido, mas um botão de casaco de metal de Handel impediu que a espada lhe penetrasse no peito… Melhor assim, imaginem a perda! A música de Mattheson foi lentamente revivida ao longo da última década. As três gravações lançadas pela cpo, da Köln Academy sob Michael Willens, são um esforço concentrado para tornar sua música mais conhecida. As árias são lindas, cheias de harmonias incomuns. Michael Willens mantém seu conjunto em tempos nítidos e excelente fraseado. Os cantores são perfeitos e a parte de Maria no oratório é habilmente cantada pela soprano sueca Susanne Rydén. Esse disco dá certamente uma nova visão sobre o compositor Mattheson.

Johann Mattheson (1681-1764): Das größte Kind / Christmas Oratorio / Oratório de Natal (Willens)

01. Part I. Corale: Gelobet seyst du Jesu Christ
02. Aria a 2 con Coro: Sey willkommen tausendmahl (Maria, Joseph, Coro)
03. Recitativo: So ist durch mich das Heil der Welt (Maria, Joseph)
04. Aria con Coro: Israel! freue dich (Maria, Coro)
05. Recitativo: Erstarre doch verfinsterte Natur (Joseph, Maria)
06. Aria: Heller Glanz von’s Vaters Licht (Joseph)
07. Corale: Das ewge Licht geht da herein
08. Aria a 2: Wer kann dieses recht erwegen? (Die Menschenkinder)
09. Corale: Er kommt aus seines Vaters Schooß
10. Part II. Corale: Er äußert sich all sein’ Gewalt
11. Recitativo: O allerliebstes Kind (Das Nachdenken)
12. Aria: Weg, du Kostbarkeit der Erden (Das Nachdenken)
13. Recitativo: Ist dis der Ort? (Die Hirten und Hirtinnen, Maria, Joseph)
14. Aria a 3: Es klopft noch unsre volle Brust (Ein Hirten)
15. Recitativo: Ja, was noch mehr (Ein Hirte)
16. Corale: In dulci jubilo
17. Aria con Coro: Großer Gott der du deine Allmacht neigest (Die Andacht, Coro)
18. Accompagnato: Gott hat mein Fleisch an sich genommen (Die Braut Christi)
19. Corale: O Jesu parvule
20. Accompagnato: Und will der Tod mir meine Augen brechen (Die Braut Christi)
21. Aria: Was schad’t mir der Tod (Die Braut Christi)
22. Corale: Ubi sunt gaudia
23. Recitativo: O frohe Nacht (Die Hirten)
24. Aria: Komme dann erwehlte Seele (Maria)
25. Recitativo: So laßet uns des Herren Güte (Joseph, Ein Hirte)
26. Corale: Das hat er alles uns getan

Maria/Eine Hirtin – Susanne Rydén, soprano
Die Braut Christi/Ein Menschenkind/Eine Hirtin – Nele Gramß, soprano
Ein Menschenkinde/Eine Hirte – Anne Schmid, alto
Melissa Hegney, alto
Die Andacht/Ein Hirte – Gerd Türk, tenor
Ulrich Cordes, tenor
Joseph/Ein Hirte – Wolf Matthias Friedrich, bass
Das Nachdenken – Thilo Dahlmann, bass
Kölner Akademie
Michael Alexander Willens, conductor

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Sim, este Mattheson quase matou Handel.

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Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Fantaisies – Sonates – Fugues – Polonaises (Gratton)

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Fantaisies – Sonates – Fugues – Polonaises (Gratton)

Na era romântica, os compositores frequentemente expressavam a si mesmos e a seus sentimentos pessoais em suas composições. Antigamente, a música também expressava emoção, mas esta era de natureza mais impessoal. Se há algum compositor dos tempos pré-românticos que responde à imagem romântica de um compositor é Wilhelm Friedemann Bach, o filho mais velho de Johann Sebastian. Segundo todos os relatos, ele era um personagem difícil, em parte por ter sido mimado por seu pai superprotetor. Foi somente depois que Johann Sebastian morreu que ele ganhou a independência. Mas parece que ele achou difícil se posicionar em um mundo em que muitas coisas mudavam. Uma das coisas que estava aberta a mudanças era o gosto musical. A obra de Friedemann reflete os vários gostos de sua época. Certamente não há falta de interesse nas obras de teclado de Friedemann para os intérpretes modernos. Ao longo dos anos, ouvi várias gravações, mas elas se concentram principalmente em um número relativamente pequeno de peças. as 12 polonesas — reconhecidamente, estas são obras-primas — estão entre suas obras mais executadas, além de algumas sonatas, fantasias e fugas. Como neste CD. A mente independente e o estilo individualista de Friedemann vêm particularmente à tona nas duas sonatas. Elas estão cheios de reviravoltas melódicas e pausas repentinas, e contêm algumas surpreendentes progressões harmônicas.

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Fantaisies – Sonates – Fugues – Polonaises (Gratton)

1 Fantasie In D’Moll FK 19 5:08
2 Polonaise VII In E-Dur 3:16
3 Polonaise VIII In E-Moll 3:59
4 Fuga III In D-Moll 1:10

5 Sonata In G-Dur, FK 7: Andantino, Allegro Di Molto 3:19
6 Sonata In G-Dur, FK 7: Lamento 4:25
7 Sonata In G-Dur, FK 7: Presto 3:21

8 Fuga I In C-Dur 1:33
9 Fuga II In C-Moll 2:12
10 Polonaise I In C-Dur 3:52
11 Fantasie In C-Moll, FK nv2 6:12

12 Sonata In D-Dur, FK 3: Un Poco Allegro 6:35
13 Sonata In D-Dur, FK 3: Adagio 5:22
14 Sonata In D-Dur, FK 3: Vivace 6:48

15 Polonaise XI In G-Dur 3:37
16 Fantasie In A-Moll FK 23 3:19
17 Fuga VI In E-Moll 3:04

Maude Gratton, cravo

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Maude Gratton

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J. S. Bach (1685-1750) / Sofia Gubaidulina (1931): Violin Concertos / In Tempus Praesens (Mutter)

J. S. Bach (1685-1750) / Sofia Gubaidulina (1931): Violin Concertos / In Tempus Praesens (Mutter)

Não há lei que obrigue os “historicamente desinformados” a serem ruins. Este disco, todo com instrumentos atuais, me causou enorme prazer por ser diferente, original e bom. Fiquei impressionado com a abertura dele. A execução de dois famosos e muito interpretados concertos de Bach foi uma lufada de ar fresco. A unidade entre solista e conjunto mostra uma precisão sem esforço e uma alma real. OK, é um romantismo pré-romântico, mas Mutter tem rara sensibilidade. A música canta. O Concerto de Gubaidulina é envolvente, tem lindos momentos e poderá fascinar muitos daqueles que não têm amor à “nova música erudita”. Ela mostra um enorme acervo de timbres que são explorados ao longo dos 32 minutos do concerto, dividido em cinco movimentos sem pausa. Partindo do violino solo, com pequenas intervenções orquestrais, a música vai se abrindo em leque, cada vez com mais instrumentos. Tudo termina de novo na solista, desaparecendo sozinha num agudíssimo. Excelente disco!

J. S. Bach (1685-1750) / Sofia Gubaidulina (1931): Violin Concertos / In Tempus Praesens (Mutter)

Concerto For Violin, Strings And Continuo In A Minor, BWV 1041
Composed By – Johann Sebastian Bach
Orchestra – Trondheim Soloists*
Producer – Reinhild Schmidt
Soloist, Violin, Conductor – Anne-Sophie Mutter
(13:28)
1 – 1. (Allegro Moderato) 3:36
2 – 2. Andante 6:41
3 – 3. Allegro Assai 3:11

Concerto For Violin, Strings And Continuo In E Major, BWV 1042
Composed By – Johann Sebastian Bach
Orchestra – Trondheim Soloists*
Producer – Reinhild Schmidt
Soloist, Violin, Conductor – Anne-Sophie Mutter
(17:25)
4 – 1. Allegro 7:44
5 – 2. Adagio 7:11
6 – 3. Allegro Assai 2:30

In Tempus Praesens (2006/07)
7 Concerto For Violin And Orchestra
Composed By – Sofia Gubaidulina
Soloist, Violin – Anne-Sophie Mutter
Orchestra – London Symphony Orchestra*
Conductor – Valery Gergiev
Producer – Sid McLauchlan

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Quem não gosta de Anne-Sophie Mutter é mulher do padre, evidentemente.

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Leoš Janáček (1854-1928): Diário de um Desaparecido • Sinfonietta (Langridge, Balleys, Berliner Philharmoniker, Abbado)

Leoš Janáček (1854-1928): Diário de um Desaparecido • Sinfonietta (Langridge, Balleys, Berliner Philharmoniker, Abbado)

A princípio, não fiquei muito impressionado com as escolhas de Abbado aqui, mas, depois de ouvir mais atentamente, ele me conquistou completamente, com todas as sutilezas e nuances não audíveis em outros lugares, todinhas colocadas em seu devido lugar. Os excelentes músicos de Berlim realmente trazem outra dimensão ao trabalho, captado de maneira muito agradável pelos abençoados engenheiros da DG… Temos aqui uma grande versão da Sinfonietta e um excelente Diário. A Sinfonietta é uma obra prima. Trata-se de uma obra tardia, de 1926. Janáček pretendia expressar “o homem livre contemporâneo, sua beleza espiritual e alegria, sua força, coragem e determinação para lutar”. Tudo começou com Janáček ouvindo uma banda de metais, inspirando-se a escrever algumas fanfarras. Mais tarde, ele retirou a “coisa militar” da obra. O Diário é executado com base em uma orquestração de 1943 escrita por Ota Zitek (o original é para acompanhamento de piano). A partitura é muito fiel ao original sem tentar imitá-lo servilmente. Funciona muito bem! Recomendo a audição!

Leoš Janáček (1854-1928): Diário de um Desaparecido • Sinfonietta (Langridge, Balleys, Berliner Philharmoniker, Abbado)

Tagebuch Eines Verschollenen (Zápisník Zmizelého) Für Tenor, Alt, Drei Frauenstimmen Und Klavier
Orchestrated By – Ota Zítek, Václav Sedláček
(35:11)
1 I. Potkal Jsem Mladou Cigánki • Ich Traf Eine Junge Zigeunerin (Tenor) 1:13
2 II. Ta Černá Cigánka • Die Schwarze Zigeunerin (Tenor) 1:18
3 III. Svatojanské Mušky Tančíja • Die Johanniskäfer Tanzen (Tenor) 1:47
4 IV. Už Mladé Vlaštúvky • Es Zwitschern Die Jungen Schwalben (Tenor) 0:55
5 V. Tĕžko Sa Mi Oře • Das Pflügen Geht So Schwer (Tenor) 0:46
6 VI. Hajsi, Vy Siví Volci • Heia, Ihr Grauen Ochsen (Tenor) 1:28
7 VII. Ztratil Sem Količek • Ich Verlor Den Pflock (Tenor) 0:52
8 VIII. Nehled’te, Volečci • Schaut Nicht, Ihr Lieben Ochsen (Tenor) 1:12
9 IX. Vítaj, Janičku • Sei Willkommen, Janiček (Alt, Tenor, Chor) 2:31
10 X. Bože Dálný, Nesmrtelný • Du Ferner, Unsterblicher Gott (Alt, Chor) 4:23
11 XI. Táhne Vuňa K Lesu • Ein Duft Durchzieht Den Wald (Tenor, Alt) 3:10
12 XII. Tmavá Olšinka, Chladná Stidénka • Dunkles Erlengehölz, Kühles Brünnlein (Tenor) 1:02
13 XIII. * * * (Orchester) 2:58
14 XIV. Slnéčko Sa Zdvihá • Die Sonne Geht Auf (Tenor) 1:03
15 XV. Moji Sivi Volci • Meine Grauen Ochsen (Tenor) 0:56
16 XVI. Co Sem To Udĕlal? • Was Hab Ich Bloß Getan? (Tenor) 1:18
17 XVII. Co Komu Súzeno • Was Einem Bestimmt Ist, Dem Entkommt Man Nie (Tenor) 1:43
18 XVIII. Bedbám Já Včil O Nic • Das Einzige, Was Mich Noch Kümmert (Tenor) 1:04
19 XIX. Letí Straka • Es Fliegt Die Elster (Tenor) 1:16
20 XX. Mám Já Panenku • Ich Habe Ein Mädchen (Tenor) 0:44
21 XXI. Muj Drahý Tatíčku • Mein Teures Väterchen (Tenor) 0:49
22 XXII. S Bohem, Rodný Kraju • Ade, Mein Heimatland (Tenor) 2:18

Sinfonietta
(23:05)
23 I. Allegretto 2:16
24 II. Andante 5:45
25 III. Moderato 5:05
26 IV. Allegretto 2:58
27 V. Andante Con Moto 6:55

Chorus – Damen des RIAS Kammerchors* (faixas: 9, 10)
Chorus Master – Marcus Creed
Chorus Master [Language Coach] – Dr. Elisabeth Rajter
Composed By – Leoš Janáček
Conductor – Claudio Abbado
Contralto Vocals – Brigitte Balleys (faixas: 10, 11)
Orchestra – Berliner Philharmoniker
Orchestrated By – Ota Zítek (faixas: 1 to 22), Václav Sedláček (faixas: 1 to 22)
Tenor Vocals – Philip Langridge (faixas: 1 to 9, 11, 12, 14 to 22)

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O compositor na meia idade, bem antes da época em que escreveu as obras deste CD.

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano Op. 101 e 106 (Pollini, 2022)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano Op. 101 e 106 (Pollini, 2022)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Beethoven – The Late Sonatas Op. 101 e 106 marca a conclusão da revisão de Maurizio Pollini sobre as cinco últimas sonatas do compositor. Suas gravações marcantes dessas obras na década de 1970 foram reconhecidas na época com o Prêmio Gramophone. Há alguns anos o pianista decidiu revisitar as cinco sonatas, e em 2019 fez uma aclamada segunda gravação das três finais no Herkulessaal em Munique. Agora ele voltou ao mesmo salão para gravar Op. 101 e 106 – entre as obras tecnicamente mais desafiadoras e aventureiras do repertório de concertos.

A natureza quixotesca da Sonata em lá maior de Beethoven, Op. 101, e as complexidades da Sonata “Hammerklavier”, Op. 106, oferecem possibilidades infinitas de interpretação. “Cada sonata para piano de Beethoven é um mundo diferente”, observa Maurizio Pollini. “Ele encontra um personagem diferente em cada uma, da primeira à última. Cada uma é única.” A Sonata Op. 101 é muito livre. Elaborada no verão de 1815 e concluída no ano seguinte, seus quatro movimentos são marcadamente diferentes em estilo e substância das sonatas anteriores do compositor. “É um grande desafio entendê-la e tocá-la”, diz Pollini. A escala de desafio, no entanto, empalidece ao lado do estabelecido por Beethoven na Sonata “Hammerklavier”. A obra é tão difícil que permaneceu sem ser executada em público após sua publicação em 1819, até que o jovem Franz Liszt mostrou o caminho dezessete anos depois na Salle Érard de Paris. Pollini a descreve como a “maior sonata de Beethoven”. Seu movimento lento sozinho é quase tão longo quanto todos os quatro movimentos de sua companheira de álbum. “Você pode pensar na Marcha Fúnebre da Sinfonia ‘Eroica’ – esses são talvez os dois maiores movimentos que Beethoven já compôs”, sugere o pianista. A transição para a fuga do quarto e último movimento, um Largo sublime, dissolve as percepções comuns de tempo e espaço, é como se fosse aberta uma porta para uma dimensão espiritual inacessível. Ele prepara o caminho para uma fuga a três vozes. “Às vezes, considera-se que Beethoven voltou ao espírito da música antiga em suas últimas obras, mas isso está completamente errado”, conclui Pollini. “Ele usa velhas técnicas para renovar sua música.”

Maurizio Pollini é um capítulo à parte. Meu. Deus. Aos 80 anos, tio Maurizio resolveu regravar umas coisinhas, pois segue descobrindo e descobrindo. E vocês sabem que tocar a Hammer na idade dele é um considerável desafio físico, né? E ele o faz ao vivo, tolerando errinhos, de forma mais atirada e muito menos clínica que nas gravações mais antigas. Disse um amigo que esta gravação seria uma desleitura de Schnabel, que Pollini sempre mencionou como um modelo. Imperdível mesmo!

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano Op. 101 e 106 (Pollini, 2022)

1. Sonata para Piano No. 28 em Lá Maior, Op. 101 – I. Etwas lebhaft und mit der innigsten Empfindung. Allegretto ma non troppo (3:21)
2. Sonata para piano nº 28 em lá maior, op. 101 -II. Lebhaft, marschmäßig. Vivace alla marcia (5:48)
3. Sonata para piano nº 28 em lá maior, op. 101 – III. Langsam und sehnsuchtsvoll. Adagio ma non troppo, con affetto (2:20)
4. Sonata para piano nº 28 em lá maior, op. 101 – IV. Geschwind, doch nicht zu sehr und mit Entschlossenheit. Allegro (6:59)

5. Sonata para piano nº 29 em si bemol maior, op. 106 “Hammerklavier” – I. Allegro (9:31)
6. Sonata para piano nº 29 em si bemol maior, op. 106 “Hammerklavier” – II. Scherzo. Assai vivace (2:23)
7. Sonata para piano nº 29 em si bemol maior, op. 106 “Hammerklavier” – III. Adagio sostenuto (15:13)
8. Sonata para piano nº 29 em si bemol maior, op. 106 “Hammerklavier” – IV. Largo – Allegro risoluto (11:05)

Maurizio Pollini, piano

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Eu amo este velhinho.

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Dmitri Shostakovich (1906-1975): The Jazz Album (RCO, Chailly)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): The Jazz Album (RCO, Chailly)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Jazz por Shostakovich? E recebeu uma Gramophone’s Choice e relançamento anos depois na série The Originals? Bem, este maravilhoso CD não bem isso. As incursões animadas e cativantes de Shostakovich na música popular de seu tempo estavam muito longe de Jelly Roll Morton ou Duke Ellington. como vocês poderão comparar. Essas coloridas suítes de jazz chaplinescas ficam mais próximas de Gershwin, Milhaud e outros. Aqui, Shostakovich faz uma espécie de paródia — aliás, suas maiores obras também possuem episódios assim. Além disso, o jazz “real” era tratado com desconfiança na Rússia soviética e, portanto, a exposição de Shostakovich a ele era limitada. Chailly e a RCO trazem linda música, lindamente tocada e gravada. Tudo cheio de valsas e polcas. Realmente mostra a versatilidade de Shostakovich — muitas vezes nem soa como ele. É leve, arejado, divertido, harmonicamente ousado em alguns momentos, mas sempre muito gostoso de ouvir. Ah, e tem uma baita versão do belo Concerto Nº 1 para Piano e Orquestra. Ouça e divirta-se.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): The Jazz Album (RCO, Chailly)

Jazz Suite No. 1
1 Waltz 2:37
2 Polka 1:41
3 Foxtrot 3:38

Piano Concerto No. 1 In C Minor, Op. 35 (Concert For Piano, Trumpet And Strings)
4 Allegretto 5:36
5 Lento 8:04
6 Moderato 1:44
7 Allegro Con Brio 6:28

Jazz Suite No. 2 (Suite For Promenade Orchestra)
8 March 3:04
9 Lyric Waltz 2:35
10 Dance 1 2:57
11 Waltz 1 3:19
12 Little Polka 2:32
13 Waltz 2 3:41
14 Dance 2 3:34
15 Finale 2:19

16 Tahiti Trot (Tea For Two) 3:33

Piano – Ronald Brautigam
Trumpet – Peter Masseurs
Royal Concertgebouw Orchestra
Riccardo Chailly

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Não é jazz,mas — oh, yeah! — ele sabia se divertir desde criança.

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Dmitri Shostakovich (1906-1975): Concertos para Piano Nº 1 e 2 / Rodion Shchedrin (1932): Concerto para Piano Nº 2 (Hamelin / Litton)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Concertos para Piano Nº 1 e 2 / Rodion Shchedrin (1932): Concerto para Piano Nº 2 (Hamelin / Litton)

Eu amo os belos e também zombeteiros Concertos para Piano de Shostakovich! Para um virtuoso tão consumado como Marc-André Hamelin, estes concertos podem parecer quase como um passeio no parque. Certamente, o famoso comando técnico do canadense está mais empolgante do que nunca. Mas isso não significa que Hamelin seja insensível aos muitos tons de voz mais calmos da música. O exemplo claro disso é seu tratamento dos movimentos lentos – o do número 2 pode até ser um tom lânguido demais para alguns gostos (embora não para o meu). As gravações próprio compositor em 1959 em Paris, feitas quando sua técnica já estava começando a ser desafiada pela debilidade muscular que o atormentaria pelo resto de sua vida, oferecem insights inestimáveis ​​sobre sua personalidade musical e Hamelin certamente o ouviu — o final do número 1 comprova. O Segundo Concerto de Shchedrin é um dos exemplos mais inventivos do antigo poliestilismo soviético, mantendo um equilíbrio entre diferentes técnicas e um toque de jazz. É uma boa companhia para Shosta.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Concertos para Piano Nº 1 e 2 / Rodion Shchedrin (1932): Concerto para Piano Nº 2 (Hamelin / Litton)

Piano Concerto No 1 In C Minor Op 35 (1933) (22:14)
1 Allegro Moderato – 5:40
2 Lento – 8:27
3 Moderato – 1:33
4 Allegro Con Brio 6:31

Piano Concerto No 2 In F Major Op 102 (1957) (19:16)
5 Allegro 6:50
6 Andante – 7:18
7 Allegro 5:05

Piano Concerto No 2 (1966) (21:26)
8 Dialogues: Tempo Rubato 9:02
9 Improvisations: Allegro 4:21
10 Contrasts: Andante – Allegro 7:57

Composed By – Dmitri Shostakovich (faixas: 1 to 7), Rodion Shchedrin* (faixas: 8 to 10)
Concertmaster [Leader Of Orchestra] – Marcia Crayford
Conductor – Andrew Litton
Orchestra – BBC Scottish Symphony Orchestra
Trumpet – Mark O’Keeffe (faixas: 1 to 4)

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O Pianista de Hamelin é um conto folclórico, reescrito pela primeira vez pelos Irmãos Grimm…

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J. S. Bach (1685-1750): As 6 Partitas (Hewitt)

J. S. Bach (1685-1750): As 6 Partitas (Hewitt)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Angela Hewitt regravou estas obras de Bach. A nova gravação está AQUI. Divirtam-se neste e naquele post!

Esta postagem é de 2012… Devia estar totalmente sem tempo, porque apenas grudei abaixo um texto da Wikipedia.

As Partitas, BWV 825–830, são um conjunto de seis suítes de cravo escritas por Johann Sebastian Bach, e publicadas entre 1726 e 1730, em Leipzig, sob o título da primeira parte dos trabalhos publicados durante a sua vida, e que se chamaram: Clavierübung. Elas foram as últimas das suas suites compostas para teclado as outras sendo, as Seis Suites Inglesas, BWV 806-811 e as Seis Suites Francesas, BWV 812-817.

As partitas, que foram publicadas na primeira parte da publicação de quatro partes total do Clavierübung, durante a vida de Bach, são consideradas o sumo do exercício da técnica extrema da composição de Bach para o teclado.

Exatamente como as outras duas suites prévias, as francesas e as inglesas, todas as “Seis Partitas” seguem o esquema básico da suíte: “allemande-courantesarabanda e giga“. Neste esqueleto (cada uma possui variedade em seu próprio formato), primeiramente, colocando um movimento de abertura distinto (um prelúdio, uma sinfonia ou fantasia, ou mesmo uma abertura) que determinaria a cor e o temperamento de cada suite e, em seguida, pelas galantarias—danças opcionais—que ele adicionava opcionalmente nos finais das suítes. A variedade sempre aumenta mais em não colocar peças especificamente para danças, como um rondeau e burlesca, o que contribuiu muito para a continuidade da música e caráteres em cada suíte. Na “Partita nº2”, Bach escolheu um capríccio para colocar no final da giga.

Bach mistura, o que parece ser aleatoriamente, as tonalidades para cada grupo de partita, sendo elas “Si bemol Maior; do menor; lá menor; Ré Maior; Sol Maior; e mi menor.” Pelo menos assim parece ao primeiro olhar. Mas, olhando mais profundamente, a gente vê que Bach tem um esquema muito complexo, e ele escolhe expandir os intervalos para cima e para baixo, assim: 2ª (para cima), 3ª (para baixo), 4ª (cima), 5º (baixo), 6ª (cima) (isto é: de Sib a do menor é o intervalo de 2ª para cima; de do a lá menor, é o intervalo de 3ª para baixo; de lá a Ré, é 4ª (cima), assim por diante dando um caráter híbrido (crescendo) de dupla dimensão.

Bach, obviamente gostou desta experiência toda, pois nos próximos dez anos ele compôs e publicou em prestações, mais 3 coletâneas do Clavierübung (“livro para o cravo”)—o mais completo estudo explorando a arte dos instrumentos de teclado que já foi publicado dos compositores barrocos alemães.

J. S. Bach (1685-1750): As 6 Partitas

Disc: 1
1. Partita No. 1 In B Flat Major, BWV 825: Praeludium
2. Partita No. 1 In B Flat Major, BWV 825: Allemande
3. Partita No. 1 In B Flat Major, BWV 825: Corrente
4. Partita No. 1 In B Flat Major, BWV 825: Sarabande
5. Partita No. 1 In B Flat Major, BWV 825: Menuet I – Menuet II – Menuet I da capo
6. Partita No. 1 In B Flat Major, BWV 825: Giga

7. Partita No. 2 In C Minor, BWV 826: Sinfonia: Grave adagio – Andante – Allegro
8. Partita No. 2 In C Minor, BWV 826: Allemande
9. Partita No. 2 In C Minor, BWV 826: Courante
10. Partita No. 2 In C Minor, BWV 826: Sarabande
11. Partita No. 2 In C Minor, BWV 826: Rondeaux
12. Partita No. 2 In C Minor, BWV 826: Capriccio

13. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Ouverture – Allegro
14. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Allemande
15. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Courante
16. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Aria
17. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Sarabande
18. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Menuet
19. Partita No. 4 In D Major, BWV 828: Gigue

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Disc: 2
1. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Fantasia
2. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Allemande
3. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Corrente
4. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Sarabande
5. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Burlesca
6. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Scherzo
7. Partita No. 3 in A Minor BWV 827: Gigue

8. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Praeambulum
9. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Allemande
10. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Corrente
11. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Sarabande
12. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Tempo di Minuetta
13. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Passepied
14. Partita No. 5 in G Major BWV 829: Gigue

15. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Toccata – (Fugue)
16. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Allemande
17. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Corrente
18. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Air
19. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Sarabande
20. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Tempo di Gavotta
21. Partita No. 6 in E Minor BWV 830: Gigue

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Angela Hewitt, piano

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.: interlúdio :. John Zorn: The Gnostic Preludes

.: interlúdio :. John Zorn: The Gnostic Preludes

O compositor John Zorn é um homem de muitos projetos, gêneros e estilos. Quando perguntado sobre estilos, ele respondeu: “Não tenho medo de estilos, gosto de todos.” Sua música é um cruzamento único — seja jazz de vanguarda, clássico, música de desenho animado, improvisação livre, etc. –, ele mergulha continuamente em territórios musicais diferentes. Sendo um explorador intrépido e uma esponja musical, seus interesses são tão vastos e em constante mudança que é inútil colocá-lo em qualquer coisa, exceto em uma categoria para si mesmo. Parece que a exploração é a motivação e o principal motor que conduz Zorn. Aqui, com Bill Frisell, Carol Emanuel e Kenny Wollesen, prepare-se para algumas das músicas mais bonitas que Zorn já fez. Ele se volta para a delicadeza da música de câmara com um conjunto íntimo de harpa, vibrafone e violão inspirado na Música Antiga, em Debussy, no minimalismo de Reich e nas tradições espirituais esotéricas de todo o mundo. A música é lírica e hipnótica, perfeita para meditação matinal, para uma tarde solitária ou contemplação à meia-noite. Interpretado com grande emoção por colaboradores de longa data de Zorn, eles interagem com sensibilidade e graça. Os Gnostic Preludes são uma das criações mais delicadas e sutis de Zorn.

John Zorn: The Gnostic Preludes

1 Prelude 1: The Middle Pillar 6:39
2 Prelude 2: The Book Of Pleasure 6:06
3 Prelude 3: Prelude Of Light 5:56
4 Prelude 4: Diatesseron 4:35
5 Prelude 5: Music Of The Spheres 8:14
6 Prelude 6: Circumambulation 6:34
7 Prelude 7: Sign And Sigil 6:22
8 Prelude 8: The Invisibles 3:35

Composed By, Arranged By – John Zorn
Ensemble – The Gnostic Trio
Guitar – Bill Frisell
Harp – Carol Emanuel
Vibraphone, Bells – Kenny Wollesen

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John Zorn explorando a discoteca multiestilo da PQP Bach Corp.

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John Dowland (1563-1626): Lachrimæ or Seven Teares (HespèrionXX / Savall)

John Dowland (1563-1626): Lachrimæ or Seven Teares (HespèrionXX / Savall)

John Dowland foi um compositor, alaudista e cantor, contemporâneo de William Shakespeare, nascido na Inglaterra durante a era Elizabetana. Dowland escolheu a melancolia. Foi um músico versátil e, talvez, o mais famoso de sua época. Era considerado um instrumentista virtuoso. Compôs música sacra, música secular, obras para canto e instrumentais. Sua música instrumental passou por uma grande revitalização, tendo sido incluída no repertório erudito a partir da segunda metade do século XX. Este disco de 1987 tem um conjunto de cinco violas e um alaúde. Vocês sabem: tudo o que Savall toca vira ouro e aqui não é diferente. Os instrumentistas se deleitam no culto à melancolia dentro do qual Dowland, o “Orfeu inglês” da era elisabetana, é tão profundamente associado, em parte graças às 21 peças de consorte intituladas Lachrimae. Como o compositor é copiado na página de rosto da partitura dizendo que “as lágrimas podem ser derramadas não apenas de tristeza, mas às vezes de alegria”. Cheia de dissonâncias carregadas de lamentações, a música dificilmente abre um sorriso, mas o brilho da execução de Hespèrion XX traz alegria.

John Dowland (1563-1626): Lachrimæ or Seven Teares (HespèrionXX / Savall)

1 Lachrimae Antiquae 4:42
2 Sir John Souch His Galiard 2:02
3 Lachrimae Antiquae Novae 4:51
4 M. Henry Noell His Galiard 1:59
5 Lachrimæ Gementes 4:25
6 The Earle Of Essex Galiard 1:25
7 Lachrimæ Tristes 5:19
8 M. Nicholas Gryffith His Galiard 1:53
9 Lachrimæ Coactæ 4:53
10 M. Gils Hoby His Galiard 1:26
11 Lachrimæ Amantis 5:23
12 M. Thomas Collier His Galiard 1:27
13 Lachrimæ Veræ 5:13
14 Captaine Digorie Piper His Galiard 1:50
15 Semper Dowland Semper Dolens 5:57
16 The King Of Denmarks Galiard 1:58
17 Sir Henry Umptons Funerall 6:03
18 M. Bucton His Galiard 1:30
19 M. John Langtons Pavan 5:08
20 Mrs. Nichols Almand 1:22
21 M. George Whitehead His Almand 1:45

Composed By – John Dowland
Directed By – Jordi Savall
Ensemble – Hespèrion XX

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Dowland: lágrimas e mais lágrimas. Algumas, segundo ele, de alegria.

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Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Concertos para 2 Cravos (Musica Antiqua Köln / Goebel / Staier / Hill)

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Concertos para 2 Cravos (Musica Antiqua Köln / Goebel / Staier / Hill)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Hoje ouvi o Concerto para 2 cravos de Carl Philipp Emanuel Bach, Wq 46. E não consegui ultrapassá-lo. Fiquei em loop. O movimento lento (Largo e con sordino) me pareceu de uma beleza aterradora, de uma profundidade e inteligência abissais na versão da Musica Antiqua Köln (Goebel) que rolava nos meus fones. Ouvi umas 5 vezes o movimento de 10 min. Depois, em casa, fui ouvir a versão de Ton Koopman com a OSI e… Tudo me pareceu uma interessante improvisação. Algo até leve. Aí está um dos aspectos mais interessantes das interpretações, né? São dois mestres, porém onde Goebel viu uma coisa, Koopman viu outra. Eu fico com Goebel, mas como ir contra Koopman? Jamais! Desculpem, vou escutar tudo de novo. (Talvez seja bom lembrar que Goebel contou com os grandes Andreas Staier e Robert Hill nos cravos…).

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Concertos para 2 Cravos (Musica Antiqua Köln / Goebel / Staier / Hill)

Konzert Für 2 Cembali Und Orchester F-Dur – Wq 46; Helm 408
1. Allegro 8:55
2. Largo E Con Sordino 10:06
3. Allegro Assai 4:33

Sonate Für 2 Cembali – Falck 10; BWV Anh. 188
1. (Allegro Moderato) 6:02
2. Andante 5:35
3. Presto 3:56

Konzert Für 2 Cembali Und Orchester Es-Dur – Falck 46
1. Un Poco Allegro 10:39
2. Cantabile Senza Accompagnamento 3:20
3. Vivace 6:44

Cello – Christina Kyprianides*, Phoebe Carrai
Composed By – Carl Philipp Emanuel Bach (faixas: 1 to 3), Wilhelm Friedemann Bach (faixas: 4 to 9)
Conductor – Reinhard Goebel
Harpsichord – Andreas Staier, Robert Hill (9)
Horn – Andrew Joy, Stefan Blonck
Orchestra – Musica Antiqua Köln
Timpani – Eckhard Leue
Trumpet – Friedemann Immer, Susan Williams (2)
Viola – Christian Goosses, Karin Baasch, Karlheinz Steeb
Violin [❘] – Benjamin Hudson, Gustavo Zarba, Hajo Bäß, Reinhard Goebel, Werner Ehrhardt
Violin [❘❘] – Almut Bergmeier*, Andrea Keller, Mary Utiger, Paula Kibildis
Violone – Jean Michel Forest*, Jonathan Cable

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Hoje, Goebel largou o violino e apenas rege

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Alban Berg / Gustav Mahler: Sehnsucht — 7 Frühe Lieder / 4 Gesänge / Sinfonia Nº 4 (Hannigan, Steffani, Rolf Verbeek)

Alban Berg / Gustav Mahler: Sehnsucht — 7 Frühe Lieder / 4 Gesänge / Sinfonia Nº 4 (Hannigan, Steffani, Rolf Verbeek)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sehnsucht, palavra central e quase intraduzível do período vienense fin-de-siècle, descreve aspectos do desejo, da melancolia e da nostalgia. Durante a pandemia de Covid-19, havia uma saudade coletiva, tanto entre artistas quanto entre espectadores. O recital Sehnsucht, criado por Barbara Hannigan em Rotterdam, foi tocado ao vivo na sala de concertos vazia de De Doelen. A gravação em álbum, reconhece a tremenda performance de todos os envolvidos. Dois jovens artistas holandeses, o maestro Rolf Verbeek e o barítono Raoul Steffani, juntaram-se a Hannigan e à Camerata RCO para esta viagem íntima. O recital explora dois ciclos de canções de Berg que foram escritos pouco depois 4ª sinfonia de Mahler. Todas estas obras são apresentadas em arranjos para conjunto de câmara. Os lieder de Berg são expandidos de sua formação original de voz e piano para um diálogo com novas cores e formações. A 4ª sinfonia de Mahler é reduzida a uma jornada camarística como uma terna conversa.

Alban Berg / Gustav Mahler: 7 Frühe Lieder / 4 Gesänge / Sinfonia Nº 4 (Hannigan, Steffani, Rolf Verbeek)

01. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 1, Nacht
02. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 2, Schilflield
03. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 3, Die Nachtigall
04. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 4, Traumgekrönt
05. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 5, Im Zimmer
06. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 6, Liebesode
07. Berg: 7 Frühe Lieder (Arr. for Soprano and Chamber Orchestra by Reinbert de Leeuw): No. 7, Sommertage

08. Berg: 4 Gesänge, Op. 2 (Arr. for Baritone and Chamber Orchestra by Henk de Vlieger): No. 1, Aus Dem Schmerz sein Recht
09. Berg: 4 Gesänge, Op. 2 (Arr. for Baritone and Chamber Orchestra by Henk de Vlieger): No. 2, Schlafend trägt man mich in mein Heimatland
10. Berg: 4 Gesänge, Op. 2 (Arr. for Baritone and Chamber Orchestra by Henk de Vlieger): No. 3, Nun ich der Riesen Stärksten überwand
11. Berg: 4 Gesänge, Op. 2 (Arr. for Baritone and Chamber Orchestra by Henk de Vlieger): No. 4, Warm die Lüfte

12. Mahler: Symphony No. 4 in G Major (Arr. for Chamber Orchestra by Erwin Stein): I. Bedächtig, nicht eilen
13. Mahler: Symphony No. 4 in G Major (Arr. for Chamber Orchestra by Erwin Stein): II. In gemächlicher Bewegung, ohne Hast
14. Mahler: Symphony No. 4 in G Major (Arr. for Chamber Orchestra by Erwin Stein): III. Ruhevoll, poco adagio
15. Mahler: Symphony No. 4 in G Major (Arr. for Chamber Orchestra by Erwin Stein): IV. Wir geniessen die Himmlischen Freuden. Sehr behaglich

Barbara Hannigan
Raoul Steffani
Camerata RCO
Rolf Verbeek

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Sim, somos apaixonados por Barbara | Foto: Marco Borggreve

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Georg Friedrich Händel (1685-1759): The Eight Great Suites (Driver)

Georg Friedrich Händel (1685-1759): The Eight Great Suites (Driver)

Um excelente disco! Da minha perspectiva, do lugar periférico de onde espreito o movimento musical, Danny Driver começa a corrigir o desserviço prestado a este repertório de Händel pelo famoso — e mão pesada — Scott Ross. Por exemplo, o que Driver faz nas Suítes Nº 3, 5 e 7 é absolutamente maravilhoso, tirando-as da posição constrangida em que ficaram nas ultra divulgadas — e péssimas — interpretaçães de Ross. Estas suítes foram em grande parte escritas quando o compositor morava na Inglaterra. São um mosaico inspirado e muito idiossincrático de danças da corte francesa, lirismos vocais italianos, contrapontos teutônicos e melodias inglesas. Enquanto as suítes para teclado de Bach seguem padrões estruturais sempre semelhantes, as de Handel são imprevisíveis, sem duas suítes iguais no número e na ordem de seus movimentos. (Não pensem que esta seja uma crítica à Bach, deus me livre de tal blasfêmia). Há fugas, árias com variações, movimentos de sonata ao estilo italiano e até uma Passacaglia. Comparadas com o acabamento elaborado das suítes de Bach, as de Handel muitas vezes dão a impressão de improvisações escritas. Na verdade, aqui temos as oito grandes suítes e mais alguns extras, terminando em uma chacona de onze minutos. Eles são impecavelmente executados por Danny Driver. Driver me chamou a atenção ouvi seus dois álbuns de obras para piano solo de CPE Bach e os achei maravilhosos (aqui e aqui). Handel tem mais em comum com o filho mais talentoso de Johann do que pode parecer à primeira vista, notadamente seu amor pela improvisação em suas composições. E Driver é um bom pianista para ambos, abençoado com dedos ágeis e um belo senso de tempo, não dado a excessos românticos. Sem desmerecer os recursos do pianoforte, Driver não esquece que essas peças foram originalmente concebidas para cravo. Então, ele não nos ataca com excessos românticos de dinâmica ou andamentos. Ele faz com que essas belas e eloquentes peças soem como recém-descobertas.

Georg Friedrich Händel (1685-1759): The Eight Great Suites (Driver)

1 Suite No 1 in a Major HWV426 Prelude [2’22]
2 Suite No 1 in a Major HWV426 Allemande [3’50]
3 Suite No 1 in a Major HWV426 Courante [2’31]
4 Suite No 1 in a Major HWV426 Gigue [3’13]

5 Suite No 2 in F Major HWV427 Adagio [2’30]
6 Suite No 2 in F Major HWV427 Allegro [2’19]
7 Suite No 2 in F Major HWV427 Adagio [1’31]
8 Suite No 2 in F Major HWV427 Allegro Fugue [2’09]

9 Suite No 3 in D minor HWV428 Prelude [1’01]
10 Suite No 3 in D minor HWV428 Allegro Fugue [2’32]
11 Suite No 3 in D minor HWV428 Allemande [3’46]
12 Suite No 3 in D minor HWV428 Courante [1’32]
13 Suite No 3 in D minor HWV428 Air, with Five Variations [8’51]
14 Suite No 3 in D minor HWV428 Presto [4’25]

15 Suite No 4 in E minor HWV429 Allegro Fugue [3’21]
16 Suite No 4 in E minor HWV429 Allemande [2’35]
17 Suite No 4 in E minor HWV429 Courante [1’52]
18 Suite No 4 in E minor HWV429 Sarabande [5’13]
19 Suite No 4 in E minor HWV429 Gigue [1’48]

20 Suite No 5 in E Major HWV430 Prelude [1’54]
21 Suite No 5 in E Major HWV430 Allemande [4’10]
22 Suite No 5 in E Major HWV430 Courante [1’49]
23 Suite No 5 in E Major HWV430 Air, with Five Variations the Harmonious Blacksmith [4’05]

Disc: 2
1 Suite No 6 in F Sharp minor HWV431 Prelude [2’12]
2 Suite No 6 in F Sharp minor HWV431 Largo [1’57]
3 Suite No 6 in F Sharp minor HWV431 Allegro Fugue [2’47]
4 Suite No 6 in F Sharp minor HWV431 Gigue [3’00]

5 Suite No 7 in G minor HWV432 Ouverture [6’07]
6 Suite No 7 in G minor HWV432 Andante [3’21]
7 Suite No 7 in G minor HWV432 Allegro [2’25]
8 Suite No 7 in G minor HWV432 Sarabande [3’23]
9 Suite No 7 in G minor HWV432 Gigue [1’35]
10 Suite No 7 in G minor HWV432 Passacaille Chaconne [4’26]

11 Suite No 8 in F minor HWV433 Prelude [2’19]
12 Suite No 8 in F minor HWV433 Allegro Fugue [2’27]
13 Suite No 8 in F minor HWV433 Allemande [2’51]
14 Suite No 8 in F minor HWV433 Courante [1’50]
15 Suite No 8 in F minor HWV433 Gigue [2’36]

16 Suite in C minor Partita HWV444 Prelude [1’44]
17 Suite in C minor Partita HWV444 Allemande (HWV445 Version) [4’26]
18 Suite in C minor Partita HWV444 Courante [1’50]
19 Suite in C minor Partita HWV444 Gavotte [1’03]
20 Suite in C minor Partita HWV444 Menuet [1’01]

21 Suite in E minor HWV438 Allemande [2’58]
22 Suite in E minor HWV438 Sarabande [3’09]
23 Suite in E minor HWV438 Gigue [1’45]

24 Chaconne in G Major HWV435 [11`11]

Danny Driver, piano

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Danny Driver em visita ao PQP`s Black Chamber Music Hall de Londres.

PQP

Franck / Szymanowski / Chausson / Debussy: Secret Love Letters (Batiashvili, Nézet-Séguin, Gigashvili)

Franck / Szymanowski / Chausson / Debussy: Secret Love Letters (Batiashvili, Nézet-Séguin, Gigashvili)

Elisabeth (ou Lisa) Batiashvili é uma extraordinária violinista georgiana. Não sou um especialista em música romântica — aliás, não sou especialista en puerra ninguna –, mas o Franck dela e do pianista Gigashvili me impressionou demais. Teoricamente, o disco descreve o amor proibido em várias formas. O álbum abre justamente com César Franck. Sua admirada Sonata para Violino traz um diálogo íntimo entre violino e piano, que vai do encanto terno à paixão fascinante. O momento introdutório do Allegretto ben moderato já mostra as muitas nuances de Batiashvili: sua qualidade de tom vibrante e fraseado fluido lembram vividamente a voz humana. As primeiras notas são um sussurro e um prenúncio do que está por vir. Bela interpretação! O desempenho de Gigashvili também é sólido: além de se alinhar perfeitamente às linhas do violino, ele adiciona profundidade aos grandes momentos e responde com sensibilidade às mudanças de cores harmônicas de Franck. No coração de Secret Love Letters está o Primeiro Concerto para Violino de Karol Szymanowski, uma meditação do compositor polonês sobre o poema de Tadeusz Miciński Noc Majowa (‘Noite de Maio’), escrito na Ucrânia durante a Primeira Guerra Mundial. É uma peça cheia de amor e dor decorrente das restrições vividas por um homem que estava apaixonado por outro homem em um momento em que isso era proibido legalmente e moralmente. O Poème para violino e orquestra de Ernest Chausson , composto em 1896, foi baseado em um conto do autor russo Ivan Turgenev, apaixonado pela famosa mezzo-soprano Pauline Viardot. E o CD fecha com Debussy.

Franck / Szymanowski / Chausson / Debussy: Secret Love Letters (Batiashvili, Nézet-Séguin, Gigashvili)

Violin Sonata In A Major
1 I. Allegretto Ben Moderato 6:07
2 II. Allegro 8:00
3 III. Recitativo. Fantasia. Ben Moderato. Molto Lento 7:21
4 IV. Allegreto Poco Mosso 5:55
Composed By – César Franck

5 Violin Concerto No. 1, Op. 35
Composed By – Karol Szymanowski

6 Poème, Op. 25
Composed By – Ernest Chausson

7 Beau Soir
Arranged By – Heifetz*
Composed By – Claude Debussy

Conductor, Piano – Yannick Nézet-Séguin (faixas: 5 to 7)
Orchestra – The Philadelphia Orchestra (faixas: 5, 6)
Piano – Giorgi Gigashvili (faixas: 1 to 4)
Violin, Liner Notes – Lisa Batiashvili

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Sim, PQP suspirou

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.: interlúdio :. Keith Jarrett: Selected Recordings

.: interlúdio :. Keith Jarrett: Selected Recordings

As tais “gravações selecionadas” são todas boas, mas não têm quase nada a ver umas com as outras. Este álbum duplo é formado por diversos grupinhos de gravações afins, porém, quando mudamos de grupo, o clima muda de tal forma que tomamos um susto. Não condeno o disco. Afinal, serve para que a gente tome contato com o ecletismo de Jarrett, mas a audição de enfiada é penosa. O CD começa com improvisações ao clavicórdio e finaliza com uma bela peça para órgão. De entremeio, temas para piano solo e para o quarteto escandinavo de KJ. Aprovado com restrições.

Keith Jarrett: Selected Recordings

1. Book Of Ways – 18 7:21
2. Book Of Ways – 12 4:07
3. Book Of Ways – 14 7:10
4. Bregenz, May 28, 1981 – Heartland 4:55
5. Spirits 16 2:10
6. Spirits 20 5:13
7. Spirits 2 1:37
8. Spirits 13 5:09
9. Spirits 25 2:18
10. Spheres – 7th Movement 8:17
11. The Windup 8:22
12. ‘Long As You Know You’re Living Yours 6:10
13. My Song 6:09
14. The Journey Home 10:32

1. Recitative 11:15
2. Americana 7:05
3. First (Solo Voice) 5:22
4. Fifth (Recognition) 5:04
5. Munich, June 2, 1981 – Part IV 11:06
6. Late Night Willie 8:45
7. The Cure 10:30
8. Bop-Be 6:16
9. No Lonely Nights 5:34
10. Hymn of Remembrance 4:03

Keith Jarrett, piano, clavicórdio, órgão, sopros
Mais seu quarteto escandinavo

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Jarrett em disco de produtor
Jarrett em disco de produtor

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Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Concertos para Cravo e Cordas (Gratton / Il Convito)

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Concertos para Cravo e Cordas (Gratton / Il Convito)

Mais um CD de bachinho!

O filho mais velho de Bach — que cometeu o perdoável crime de ter dispersado os bens paternos a fim de mitigar sua existência notoriamente precária — encontra uma defesa brilhante e cheia de personalidade neste recital projetado por Maude Gratton com seu Il Convito. Ouçam a Sinfonia, que atua como um elo de diversão entre os concertos: temos a musculatura de JSB, os inconstantes apartes de CPE Bach, mas com Wilhelm Friedemann acrescentando uma dose de estudada instabilidade. WFB raramente é relaxante. Algo nunca se encaixa. Este é um CD que nos conta um pouco mais sobre esse filho talentoso, mas desajeitado, de um grande pai.

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Concertos para Cravo e Cordas (Gratton / Il Convito)

Concerto En La Mineur Pour Clavecin Et Cordes Falck 45
1 1er Mouvement 5:34
2 Larghetto 3:29
3 Allegro Ma Non Molto 5:21

Sinfonia En Fa Majeur Falck 67
4 Vivace 4:35
5 Andante 4:03
6 Allegro 3:32
7 Menuetto I & II 2:23

Concerto En Ré Majeur Pour Clavecin Et Cordes Falck 41
8 Allegro 6:13
9 Andante 5:37
10 Presto 4:26
11 Allegro E Forte En Ré Mineur Falck 65 4:59

Concerto En Mi Mineur Pour Clavecin Et Cordes Falck 43
12 Allegretto 8:29
13 Adagio 9:11
14 Allegro Assai 5:39

Contrabass – Joseph Carver
Ensemble – Il Convito
Harpsichord, Conductor – Maude Gratton
Music By – Wilhelm Friedemann Bach
Music Director [Direction artistique] – Aline Blondiau
Viola – Gabriel Grosbard
Violin – Sophie Gent, Stéphanie Paulet
Violoncello – Emmanuel Jacques

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Maude Gratton

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Beethoven: Concerto Triplo / Schumann: Concerto para Piano (Argerich, Capuçon, Maisky, Rabinovitch-Barakovsky)

Beethoven: Concerto Triplo / Schumann: Concerto para Piano (Argerich, Capuçon, Maisky, Rabinovitch-Barakovsky)

Trilhei as saudosas andanças de Vassily Genrikhovich por Beethoven e as mais recentes pisadas dele com a Rainha Argerich, mas não consegui encontrar este CD. Se ele estiver repetido em nosso blog, paciência. Ninguém vai se importar de ter duplicada uma das boas versões do Concerto Triplo de Beethoven e do Concerto para Piano Besame Mucho de Schumann. O trio de solistas é arrebatador. Um Mischa Maisky emocionado, um Renaud Capuçon ainda engatinhando e já fabuloso em beleza sonora e precisão e uma obviamente imperial Martha Argerich. O que pedir mais? Ah, e tudo ao vivo, com as imperfeições inerentes ao ambiente de concerto. Ah, e temos Schumann! Aqui o Concerto de Schumann aparece em seu auge pela profundidade e pelo milagre da inimitável execução da Rainha Martha Argerich.

O Concerto para Violino, Violoncelo e Piano, Op. 56, foi escrito por Beethoven entre 1803 e 1805, sendo publicado em 1807 e estreado em Viena e, 1808. É mais comumentemente referido como Concerto Triplo, ou Concerto Tríplice, por ser dirigido a três instrumentos solistas, mais orquestra. Trata-se do único concerto de Beethoven para mais de um instrumento solista.

O Concerto para Piano, Op. 54, do compositor romântico alemão Robert Schumann foi concluído em 1845 e é o único concerto para piano do compositor . A obra completa foi estreada em Dresden em 4 de dezembro de 1845. É um dos concertos para piano mais tocados e gravados do período romântico.

Beethoven: Concerto Triplo / Schumann: Concerto para Piano (Argerich, Capuçon, Maisky, Rabinovitch-Barakovsky)

Triple Concerto For Violin, Cello & Piano In C Major, Op. 56
Composed By – Ludwig van Beethoven
1 I Allegro 16:55
2 II Largo 5:32
3 III Rondo all poöacca 12:46

Piano Concerto in A Minor, Op. 54
Composed By – Robert Schumann
4 Allegro affettuoso 13:36
5 Intermezzo (Andantino grazioso) 4:59
6 Allegro vivace 10:36

Cello – Mischa Maisky (faixas de 1 a 3)
Conductor – Alexandre Rabinovitch-Barakovsky*
Orchestra – Orchestra Della Svizzeria Italiana*
Piano – Martha Argerich
Violin – Renaud Capuçon (faixas  de 1 a 3)

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Martha merece todas as flores do mundo

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Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Seis Duetos para Duas Flautas (Barthold Kuijken, Marc Hantai)

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Seis Duetos para Duas Flautas (Barthold Kuijken, Marc Hantai)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Pois ontem cruzei como uma amiga especialmente musical na rua. Ela é uma querida! Quando nos encontramos, eu estava com este CD de WF Bach a mil nos fones. Peguei-os de minha cabeça e coloquei pra ela sem dizer nada. Logo, ela começou e se exclamar: que coisa linda!, isso é maravilhoso! Bem, pois é, é lindo mesmo.

É fácil pensar em Wilhelm Friedemann Bach como uma espécie de fracassado, pricipalmente devido à sua produção limitada — pelo menos em comparação com seus irmãos mais novos — e sua reputação como alcoolista e como perdedor de cerca de um terço da produção de Cantatas (só de Cantatas?, o que vocês acham?) de Johann Sebastian Bach que haviam sido cedidas aos seus cuidados. Mas esqueçam: os Seis Duetos para Duas Flautas é uma coleção de peças altamente atraente e fascinante que coloca o uso de procedimentos canônicos dentro da família Bach num contexto totalmente diferente. A assimetria é uma das marcas distintivas do mais filho mais velho de Bach. Ele combina elementos estranhos ​​em um todo unificado rara sofisticação. Neste sentido, WF Bach não é apenas bem-sucedido, mas a grande variedade de texturas imprevisíveis que ele alcança e o grande cuidado para não sair dos trilhos é parte integrante do que mantém o ciclo do seis interessante. Kuijken e Hantaï demonstram grande facilidade com esses difíceis instrumentos de época. O disco é tudo menos chato. Seu apelo não é tão limitado quanto se possa pensar. Duas flautas, sabem?

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Seis Duetos para Duas Flautas (Barthold Kuijken, Marc Hantai)

Duetto In F-Major (Falck 57)
1 Allegro E Moderato 4:29
2 Lamentabilie 7:55
3 Presto 2:04

Duetto In G-Major (Falck 59)
4 Allegro Mà Non Troppo 3:22
5 Cantabile 2:20
6 Allabreve 1:20
7 Gigue: Allegro 3:45

Duetto In E-Flat Major (Falck 55)
8 Allegro 3:05
9 Adagio Mà Non Molto 3:40
10 Presto 3:12

Duetto In E-Minor (Falck 54)
11 Allegro 2:52
12 Larghetto 3:05
13 Vivace 4:22

Duetto In E-Flat Major (Falck 56)
14 Un Poco Allegro 6:07
15 Largo 5:38
16 Vivace 2:59

Duetto In F-Minor (Falck 58)
17 Un Poco Allegro 1:52
18 Largo 4:30
19 Vivace 1:50

Flutes – Barthold Kuijken, Marc Hantaï

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Disco do ano de 1990… Complicado de arranjar uma foto dos solistas, vou lhes contar…

PQP

Heinrich Schütz (1585-1672): Musikalische Exequien, Motetos e Concertos (Gardiner)

Heinrich Schütz (1585-1672): Musikalische Exequien, Motetos e Concertos (Gardiner)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um cidadão chamou minha atenção para um fato deveras chocante: não havia Heinrich Schütz em nosso blog! Não havia, há agora.

(Este post é de 2008)

Por exemplo, uma das músicas mais belas e fundamentais já postadas várias vezes por nosso blog foi Um Réquiem Alemão de Johannes Brahms. Pois você sabia a quem é dedicado seu último movimento, o coral Chor: “Selig sind die Toten, die in dem Herrn sterben”? Pois é, a Schütz, um compositor absolutamente fantástico e único na história da música.

Vindo lá do começo do barroco alemão, meditando sobre a morte, quase sempre à capela, com pouco baixo contínuo… Tudo para ser chato, não? Nada disso, sua música de sincera religiosidade, cheia de dissonâncias radicais e inesperadas o deixam ao lado dos maiores compositores de seu século: Monteverdi e Purcell. As obras que compõem este disco foram as que me convenceram, algumas décadas atrás, a conferir se havia mais vida inteligente antes de meu pai. São nestas obras — partes de suas Symphoniae sacrae, de 1649, que Schütz revela-se mais moderno e tocado pela teatralidade italiana, mas dentro de um clime de fervor coletivo, facultado pela enorme tradição polifônica alemã.

Gravação impecável de Gardiner. Ouça primeiro a faixa 3 e deixe-se convencer por Schütz.

Heinrich Schütz (1585-1672) – Musikalische Exequien, Motetos e Concertos (Gardiner)

Motetos e Concertos
1. Freue Dich Des Weibes Deiner Jugend
2. Ist Nict Ephraim Mein Teurer Sohr
3. Saul, Saul Was Verfolgst Du Mich?
4. Auf Dem Gebirge Hat Man Ein Geschrei Gehoret

Musikalische Exequien
5. Concerto In Form Einer Teutschen Begrabnis-Missa
6. Motette>>Herr, Wenn Ich Nur Dich Habe<<
7. Canticum Simeonis

Ashley Stafford
Michael Chance
Frieder Lang
Monteverdi Choir
The English Baroque Soloists
His Majesty’s Sagbutts and Cornetts
John Eliot Gardiner

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Esse merece rir, que talento!

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Violino, Op. 61 / Benjamin Britten (1913-1976): Concerto para Violino, Op. 15 (Jansen / Järvi)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Violino, Op. 61 / Benjamin Britten (1913-1976): Concerto para Violino, Op. 15 (Jansen / Järvi)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Quando nasci veio um anjo safado, o chato dum querubim, e decretou que eu tava predestinado, a ser errado assim… Pois é, nesta quadra da minha vida, prefiro ouvir o Concerto de Britten ao de Beethoven — que já ouvi centenas de vezes. (Calma, não estou fazendo juízo de valor, tá?). Para piorar, dizem meus ouvidos que Janine Jansen gosta mais de tocar o inglês. Mas apenas uma impressão. Aliás, ela é uma supercraque. Tem a rara habilidade de comunicar enquanto nos engana… Pois parece tocar de maneira apenas correta, mas as pequenas variações de cor e ênfase transmitem uma sensação de intensa vida interior que vai nos envolvendo. Não sei se me expliquei bem. Seu Beethoven é convincente e, no Britten, ela trata de mostrar o lado mais interessante e desconfortável do trabalho. Os ritmos irregulares e os contrastes do Vivace central são claramente delineados e, na Passacaglia, Jansen constrói um grau doloroso de intensidade e desespero. Fui completamente conquistado pelo Britten da moça. Apaixonantemente intenso no movimento de abertura, adequadamente malévolo em todo o Scherzo inspirado em Prokofiev e dolorosamente comovente nos compassos finais da Passacaglia. Sua interpretação é notável no Beethoven — bem dentro da tradição romântica —  e ela se mostra uma defensora apaixonada do trabalho ainda negligenciado de Britten. A regência e a colaboração de Paavo Järvi não pode ser esquecida. Confiram!

Logo após ouvir este CD pela terceira vez, comentei por aí:

Janine Jansen não é somente uma violinista genial como montou um excelente repertório alternativo no qual se tornou especialista. Assim, como ela tomou conta de divulgar o excelente e desconhecido Quinteto para Piano e Cordas de Bartók, ela leva no bolso uma interpretação sensacional do Concerto para Violino de Benjamin Britten, Op. 15. São duas obras pouco divulgadas e muitíssimos boas, onde a holandesa acaba reinando. Tudo fora do mainstream. É claro que ela também toca os Concertões mais famosos (Beethoven, Brahms, Tchaikovsky, etc.), mas é bonito ver Jansen insistindo com obras diferentes e ótimas. Isso abre horizontes para nós. Eu? Um ano depois de ouvir intensivamente o Quinteto de Bartók, estou em loop no Concerto de Britten. No YouTube e em CD, não consigo parar de ouvir e ver.

(E ninguém me tira da cabeça que Shostakovich não deu uma boa olhada neste concerto de Britten de 1939 antes de compor seu Op. 77, de 1947. Não teve cópia nenhuma, mas há coincidências e ambos os concertos têm passacaglias…Anos depois, eles se tornariam grandes amigos).

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Violino, Op. 61 / Benjamin Britten (1913-1976): Concerto para Violino, Op. 15 (Jansen / Järvi)

Violin Concerto In D Major, Op. 61 • Ré Majeur • D-Dur
Cadenza [Cadenzas] – Fritz Kreisler
Composed By – Ludwig van Beethoven
Violin – Janine Jansen
Orchestra – Die Deutsche Kammerphilharmonie Bremen*
Conductor – Paavo Järvi
CD-1 I Allegro Ma Non Troppo 22:56
CD-2 II Larghetto — 8:20
CD-3 III Rondo: Allegro 9:25

Violin Concerto, Op. 15
Composed By – Benjamin Britten
Violin – Janine Jansen
Orchestra – London Symphony Orchestra*
Conductor – Paavo Järvi
CD-4 I Moderato Con Moto 9:31
CD-5 II Vivace — Cadenza — 8:35
CD-6 III Passacaglia: Andante Lento 14:29

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Janine Jansen no parque dos 1000 Stradivarius do PQP Bach Financial Bank

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O Casamento do Céu e do Inferno: Motetos e Canções francesas do Século XIII

O Casamento do Céu e do Inferno: Motetos e Canções francesas do Século XIII

Chega a dar vontade de voltar no tempo e curtir um feudalismo (bem, com Bolsonaro foi isso, não?), tal a qualidade do Gothic Voices. Mas nada garante que fôssemos encontrar um grupo tão bom por lá… Então, melhor cheirar a fumaça de nosso tempo do que retornar ao século XIII. Além do mais, a presença da igreja devia ser sufocante. Em nenhuma outra época a influência da Igreja foi mais vasta. Mas também foi o século das grandes catedrais góticas de Colônia, Chartres, Reims, Auxerre, Amiens, Salisbury, Westminster, Burgos, Toledo… Apesar de que este CD esteja muito mais para o secular do que para o sacro. Bem, as grandes universidades da Europa foram fundadas no século XIII. A Universidade de Paris recebeu o seu alvará em 1215. Um ano antes, um enviado do Papa confirmara o estatuto da recém-criada Universidade de Oxford. Em 1210, S. Francisco de Assis conseguiu a aprovação papal para a regra que estabelecera para a sua pequena comunidade de pregadores errantes. De todos os santos medievais, foi ele quem gozou de maior popularidade dentro e fora da Igreja. Ascético mas alegre, poeta por natureza, criador do presépio de Natal, pregando aos pássaros, chegou a visitar o sultão para tentar convertê-lo ao Cristianismo, utilizando métodos mais próximos dos Evangelhos do que o comportamento dos cruzados. Uma das primeiras disciplinas a florescer neste novo ambiente intelectual foi a lógica formal, que conheceu novos progressos graças à recuperação do corpus integral de Aristóteles. E deu, né? Embriaguem-se de século XIII, meus amigos pequepianos!

O Casamento do Céu e do Inferno: Motetos e Canções do Século XIII

1. Je ne chant pas – Talens m’est pris
2. Trois sereurs – Trois sereurs – Trois sereurs
3. En tous tans que vente bise
4. Plus bele que flours – Quant revient – L’autrier jouer
5. Par un matinet – He, sire! – He, bergier!
6. De la virge Katerine – Quant froidure – Agmina milicie
7. Trop volentiers chanteroie
8. Ave parens – Ad gratie
9. Super te Jerusalem – Sed fulsit virginitas
10. A vous douce debonnaire
11. Mout souvent – Mout ai este en dolour
12. Can vei la lauzeta mover
13. Quant voi l’aloete – Diex! je ne m’en partire ja
14. En non Dieu – Quant voi la rose
15. Autres que je ne sueill fas
16. Je m’en vois – Tels a mout
17. Festa januaria

Obras de compositores franceses anônimos e de Blondel de Nesle, Colin Muset, Jehannot de l’Escurel, Bernart de Ventadorn e Gautier de Dargies.

Gothic Voices
Christopher Page

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Blake
De William Blake, trecho de Marriage of Heaven and Hell

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Peças para órgão (Szathmáry)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Peças para órgão (Szathmáry)

Quem tem vivência com a vasta discografia de J. S. Bach, sabe que este é um disco que se repete. Ele inicia com a Tocata e Fuga BWV 565 e segue com alguns dos melhores lances do imenso órgão de papai Bach. No PQP, devemos ter mais de dez discos com este formato, mas como cansar deles? Este é mais um — é excelente! — e vem do charmoso húngaro Zsigmond Szathmáry. Provavelmente, a Tocata e Fuga em ré menor, BWV 565, foi composta aos 19 anos por Bach, em 1704. O mesmo vale para a Passacaglia, que deve ter sido escrita ente 1706 e 1713. Já a Fantasia e Fuga, BWV 542, pode ter sido composta separadamente durante o tempo de Bach em Köthen (1717-1723). Ou seja, todas estas obras não são do Bach velho e sim do jovem e já perfeitamente maduro. Um bom disco.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Peças para órgão (Szathmáry)

1 Toccata und Fuge d-moll, BWV565 8:51
2 Passacaglia und Fuge c-moll, BWV582 13:38
3 Fuge g-moll, BWV578 3:45
4 Phantasie und Fuge g-moll, BWV542 12:08

Drei Schübler-Choräle
5 ‘Wachet auf,ruft uns die Stimme’ BWV645 4:36
6 ‘Wo soll ich fliehen hin’ BWV646 1:53
7 ‘Wer nur den lieben Gott lässt walten’ BWV647 3:19

Zsigmond Szathmáry, Schnitger-Organ

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O indiscutível charme de Zsigmond Szathmáry

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Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sonatas para Teclado, Vol. 2 (Driver)

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sonatas para Teclado, Vol. 2 (Driver)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Carl Philipp Emanuel Bach foi um dos grandes rebeldes musicais do século XVIII, trabalhando em um período de transição, mas destinado a ser ofuscado por outros. A história tem um jeito peculiar de fazer isso com compositores que não se encaixam perfeitamente nos moldes vigentes. Seu pai, Johann Sebastian Bach e Mozart, ambos gênios, refletem perfeitamente seus tempos. Emanuel Bach pode ter o mesmo talento, mas ele não é um perfeito barroco nem clássico e só agora, ao que parece, estamos começando a reconhecer seus talentos únicos. Evitando o modelo de um único clima por movimento da geração de seu pai, ele se diverte mudando de um humor para outro, justapondo introspecção com explosões temperamentais e explorando ritmos divergentes e harmonias peculiares. Reverenciada por Mozart, esta é uma música que às vezes vai além do classicismo para a turbulência de Beethoven e do período romântico. Em suma, CPE Bach era um visionário. A primeira incursão de Danny Driver na produção para teclado de CPE Bach foi um dos discos instrumentais mais emocionantes de 2010 e, mais uma vez, ele se mostra um guia ideal para esse repertório. (Este CD é de 2013). O seu instrumento de eleição é um Steinway. As gravações deste compositor limitam-se geralmente ao cravo ou ao pianoforte. Os instrumentos mais antigos tendem a enfatizar a natureza “para e anda” desta música, mas o mundo sonoro de Driver é uma revelação. O peso e a ressonância do piano abrem imediatamente uma dimensão beethoviana. Ainda mais impressionante é a alta compreensão do pianista das complexidades dessa música. Sua técnica impecável alia-se à clareza  para dar sentido aos sofisticados desafios de CPE. Em suma, é um trabalho superlativo realizado com habilidade consumada e registrado com naturalidade.

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sonatas para Teclado, Vol. 2 (Driver)

Sonata In F Sharp Minor H37 Wq52/4 (16:32)
1 Allegro 7:16
2 Poco Andante 4:40
3 Allegro Assai 4:36

Sonata In E Major H39 Wq62/5 (15:49)
4 Allegro 6:02
5 Andantino 4:45
6 Vivace Di Molto 5:02

Sonata In C Minor H121 Wq65/31 (11:57)
7 Allegro Assai Ma Pomposo 4:35
8 Andante Pathetico 2:57
9 Allegro Scherzando 4:25

Sonata In A Major H135 Wq65/32 (13:26)
10 Allegro 5:38
11 Andante Con Tenerezza 5:09
12 Allegretto 2:39

13 Fantasie In F Sharp Minor H300 Wq67 11:40

14 Rondo In D Minor H290 Wq61/4 4:12

Danny Driver, piano

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Danny Driver: profunda compreensão de um compositor altamente sofisticado

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