.: interlúdio :. Ira Kaspi – You And The Night And The Music – Semana do Dia Internacional da Mulher

.: interlúdio :. Ira Kaspi – You And The Night And The Music – Semana do Dia Internacional da Mulher

Ira Kaspi é uma cantora finlandesa nascida em 1964. Não há novidades em sua música, é o velho, bom e elegante disco de jazz de cantora + uma competente banda de jazz + cordas. Os solos são dela, do pianista e do saxofonista. Mas como são bons esses finlandeses! Talvez a única surpresa seja o fato de tratar-se de canções autorais, quase todas compostas pelo grupo, mas sempre dentro daquele estilo fora de uma época determinada — quero dizer, são atemporais desde os anos 50… You and the Night and the Music é o 7º álbum de Ira. Suas gravações anteriores incluem álbuns em duo e um outro CD com suas próprias canções de jazz influenciadas pelo pop. Este aqui apresenta o quinteto Ira`s Jazz Diva Band e a Lohja City Symphonic Orchestra. Gostei de tudo, mas me entusiasmei especialmente por duas canções mais agitadas: Call Me Irresponsible e The Best Is Yet to Be Coming.

Ira Kaspi – You And The Night And The Music

1 Don’t Go To Strangers
Lyrics By – Redd Evans
Music By – Arthur Kent, Dave Mason*
4:36

2 You And The Night And The Music
Lyrics By – Howard Dietz
Music By – Arthur Schwartz
6:15

3 How Do You Keep Up The Light
Lyrics By – Ira Kaspi
Music By – Ape Anttila
3:50

4 Someday My Prince Will Come
Lyrics By – Larry Morey
Music By – Frank Churchill
4:35

5 The Gentle Rain
Lyrics By – Matt Dubey
Music By – Luiz Bonfa*
4:24

6 Call Me Irresponsible
Lyrics By – Sammy Kahn*
Music By – Jimmy Van Heusen
5:06

7 The Good Life
Lyrics By – Jack Reardon
Music By – Alexander Distel*
3:08

8 That Old Devil Called Love
Lyrics By – Doris Fisher
Music By – Allan Roberts
5:07

9 In The Wee Small Hours Of The Morning
Lyrics By – Bob Hilliard
Music By – David Mann (3)
4:28

10 The Best Is Yet to Be Coming
Lyrics By – Ira Kaspi
Music By – Ape Anttila
3:30

Arranged By – Ape Anttila, Mikko Hassinen
Bass Guitar, Percussion – Ape Anttila
Conductor – Esa Heikkilä
Drums – Markku Ounaskari
Orchestra – Lohja City Orchestra*
Orchestrated By – Mikko Hassinen
Piano – Mikael Jakobsson
Recorded By [Vocals] – Ape Anttila
Tenor Saxophone – Jussi Kannaste
Vocals – Ira Kaspi

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Kaspi ficou feliz ao saber de sua estreia no melhor e mais tradicional blog de música brasileiro.

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Two-Part Inventions and Three-Part Sinfonias (Inventions) – BWV 772-801 (Gould)

MAIS UMA GRAVAÇÃO COM O SELO IMPERDÍVEL DE QUALIDADE DO PQPBACH !! 

No dia de seu aniversário, FDPBach lembra um de seus ídolos em se tratando de Bach, o imenso Glenn Gould. Uma gravação incrível, que, mesmo depois de sessenta anos de seu lançamento, mantém sua atualidade e reforça ainda mais a importância deste incrível pianista.

Em outra postagem, já discorremos sobre Glenn Gould, com direito a um belo artigo de Milton Ribeiro para ilustrar. Nossa querida Clara Schumann também já fez sua postagem deste genial pianista canadense.

FDP Bach então, resolveu cumprir sua parte. E ela será em duas etapas. Nesta primeira, serão as gravações das Invenções para duas e três vozes, além das sinfonias para duas e três vozes. Trata-se de obra fundamental no repertório de nosso pai, e nas mãos de um de seus principais intérpretes, Glenn Gould. Trata-se de obra densa, de extrema complexidade, porém extremamente rica em suas possibilidades, e executada com maestria, e com a competência única e habitual do genial Gould.

Two-Part Inventions and Three-Part Sinfonias (Inventions) BWV 772-801

01 – Inventio 1 in C Major (BWV 772)
02 – Sinfonia 1 in C Major (BWV 787)
03 – Inventio 2 in C Minor (BWV 773)
04 – Sinfonia 2 in C Minor (BWV 788)
05 – Inventio 5 in E-flat Major (BWV 776)
06 – Sinfonia 5 in E-flat Major (BWV 791)
07 – Inventio 14 in B-flat Major (BWV 785)
08 – Sinfonia 14 in B-flat Major (BWV 800)
09 – Inventio 11 in G Minor (BWV 782)
10 – Sinfonia 11 in G Minor (BWV 797)
11 – Inventio 10 in G Major (BWV 781)
12 – Sinfonia 10 in G Major (BWV 796)
13 – Inventio 15 in B Minor (BWV 786)
14 – Sinfonia 15 in B Minor (BWV 801)
15 – Inventio 7 in E Minor (BWV 778)
16 – Sinfonia 7 in E Minor (BWV 793)
17 – Inventio 6 in E Major (BWV 777)
18 – Sinfonia 6 in E Major (BWV 792)
19 – Inventio 13 in A Minor (BWV 784)
20 – Sinfonia 13 in A Minor (BWV 799)
21 – Inventio 12 in A Major (BWV 783)
22 – Sinfonia 12 in A Major (BWV 798)
23 – Inventio 3 in D Major (BWV 774)
24 – Sinfonia 3 in D Major (BWV 789)
25 – Inventio 4 in D Minor (BWV 775)
26 – Sinfonia 4 in D Minor (BWV 790)
27 – Inventio 8 in F Major (BWV 779)
28 – Sinfonia 8 in F Major (BWV 794)
29 – Inventio 9 in F Minor (BWV 780)
30 – Sinfonia 9 in F Minor (BWV 795)

Glenn Gould – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

.: interlúdio :. John Zorn: Mount Analogue

.: interlúdio :. John Zorn: Mount Analogue

Classificar este disco é impossível, então ele vai para a categoria, por assim dizer, mais democrática: o jazz. John Zorn construiu uma carreira cavando fundo os confins da expressão musical, torcendo gêneros com uma maestria complicada de explicar mas que não pode deixar de ser admirada. Seus estilos variam do clássico ao jazz, do peso total ao avant-garde, do folclore a coisas ao total rigorismo, passando por quase tudo que há entre eles. Raramente, no entanto, temos a oportunidade de ver Zorn preso à Terra. Em razão destas metamorfoses ele é tão amado por seus fãs, dentre os quais me incluo. Para os não iniciados, a música de Zorn é um pouco hostil, para dizer o mínimo. No entanto, em Mount Analogue, faz um álbum igualmente atraente para os fãs de suas tendências mais vanguardistas, bem como para aqueles que estão ansiosos para encontrar um caminho de entrada para sua discografia pesada.

John Zorn: Mount Analogue

1 Mount Analogue 38:21

Bass, Oud, Guimbri [Gimbri], Vocals – Shanir Ezra Blumenkranz
Composed By, Arranged By, Conductor, Producer – John Zorn
Percussion [Calabash], Drums, Percussion, Bells [Orchestral Bells], Vocals – Tim Keiper
Percussion, Bells [Prayer Bells], Vocals – Cyro Baptista
Piano, Organ, Vocals – Brian Marsella
Vibraphone, Chimes, Vocals – Kenny Wollesen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

John Zorn passeia pelo Palácio do Alvorada após a passagem da família Bolsonaro

PQP

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Sheherazade / The Tale of Tsar Saltan (Suite) (Seattle Symph / Schwarz)

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Sheherazade / The Tale of Tsar Saltan (Suite) (Seattle Symph / Schwarz)

Tenho muitas lembranças pessoais ligadas a esta Sheherazade de R-K. Meu pai ouvia demais esta obra e ela sempre me traz de volta a infância. Aqui, Gerard Schwarz e sua orquestra de Seattle fazem uma boa versão de Sheherazade: voluptuosa, exótica, pulsante e também muito emocionante. Você pode dizer que será uma bela performance desde o primeiro compasso: firme e forte, com os metais dando ao tema um rosnado ameaçador, seguido pelo lindo solo de violino de Maria Larionoff representando a própria protagonista. Apenas o final, embora rápido e preciso, carece daquele toque de cinematográfico, mas este é um ponto menor. Os dois movimentos internos, em particular, têm uma nitidez e um fluxo muito legais e um tanto incomuns. A suíte Tsar Saltan busca o espetacular – para o bem e para o mal. Seu movimento central, “The Tsarina in a Barrel at Sea”, é o melhor.

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Sheherazade / The Tale of Tsar Saltan (Suite) (Seattle Symph / Schwarz)

Scheherazade, Op. 35
1 I. The Sea And Sinbad’s Ship 10:46
2 II. The Kalender Prince 11:34
3 III. The Young Prince And The Young Princess 10:43
4 IV. Festival At Baghdad – The Sea 12:48

Tale Of Tsar Saltan Suite, Op. 57
5 I. The Tsar’s Farewell And Departure 4:41
6 II. The Tsarina In A Barrel At Sea 7:20
7 III. The Three Wonders 7:14

8 Flight Of The Bumblebee 1:31

Soloist: Maria Larionoff (violin)
Conductor: Gerard Schwarz
Orchestra: Seattle Symphony

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Rimsky Korsakov em 1897 com aquela barba de compositor bem estabelecido e a ser respeitado

PQP

Joseph Haydn (1732-1809): 4 Concertos para Piano (Brautigam / Concerto Copenhagen)

Joseph Haydn (1732-1809): 4 Concertos para Piano (Brautigam / Concerto Copenhagen)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este disco pode assustar alguns desavisados. Brautigam toca o pianoforte do tempo de Haydn e, para ficar ainda mais estranho, temos um baixo contínuo feito pelo cravo no belo e divertido Concerto Nº 11, que abre o CD. O instrumento de Brautigam soa particularmente bem escolhido para esta música. Tem uma ação rápida que faz com que os movimentos externos realmente brilhem, mas também permite o canto nos movimentos lentos.  Os concertos são maravilhosos: leves, brilhantes, efervescentes, cheios de humanidade e repletos de poesia. O tom de Brautigam é claro e vibrante, seu toque é gracioso, suas interpretações, cheias de personalidade. Tudo isso acompanhado pelo elegante Concerto Copenhagen sob regência de Lars Ulrik Mortensen ,

Joseph Haydn (1732-1809): 4 Concertos para Piano (Brautigam / Concerto Copenhagen)

01. Concerto in D major, H.XVIII/11 – I. Vivace
02. II. Un poco adagio
03. III. Rondo all’Ungarese (Allegro assai)

04. Concerto in F major, H.XVIII/3 – I. Allegro
05. I. Largo cantabile
06. III. Presto

07. Concerto in D major, H.XVIII/2 – I. Allegro moderato
08. II. Adagio molto
09. III. Allegro

10. Concerto in G major, H.XVIII/4 – I. Allegro
11. II. Adagio
12. III. Rondo (Presto)

Ronald Brautigam – Pianoforte
Concerto Copenhagen
Lars Ulrik Mortensen – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Gosto do estilo dele. Tem cara de pianista, né?

PQP

Edvard Grieg (1843-1907): Danças Norueguesas / Danças Sinfônicas / 2 Melodias Elegíacas / Suíte Holberg (Paavo Järvi)

Edvard Grieg (1843-1907): Danças Norueguesas / Danças Sinfônicas / 2 Melodias Elegíacas / Suíte Holberg (Paavo Järvi)

Um bom disco. Paavo Järvi e a Orquestra Sinfônica Nacional da Estônia dão seguimento a suas gravações da obra de Grieg após seu muito elogiado Peer Gynt. Agora eles chegam com a música mais essencialmente norueguesa de Grieg: as ricas e coloridas Danças Sinfônicas de 1898 e as anteriores Danças Norueguesas, originalmente escritas para dueto de piano e orquestradas por Hans Sitt. Neste disco temos também a merecidamente famosa Suíte Holberg para orquestra de cordas, escrita para comemorar o bicentenário do dramaturgo Ludvig Holberg e que está imbuída do espírito setecentista de Rameau e Couperin. O enorme programa inclui ainda as duas delicadas Melodias Elegíacas que foram tocadas no funeral de Grieg.

Edvard Grieg (1843-1907): Danças Norueguesas / Danças Sinfônicas / 2 Melodias Elegíacas / Suíte Holberg (Paavo Järvi)

Symphonic Dances Op.64
01. I. Allegro moderato e marcato
02. II. Allegretto grazioso
03. III. Allegro giocoso
04. IV. Andante – Allegro molto

Two elegic Melodies Op.34
05. I. The Wounded Heart : Allegretto espressivo

Norwegian Dances Op.35
06. I. Allegro Marcato
07. II. Allegro Tranquillo E Grazioso
08. III. Allegro Moderato Alla Marcia
09. IV. Allegro Molto

Two elegic Melodies Op.34
10. II. Last Spring : Andante

Holberg Suite Op.40
11. I. Preludium: Allegro vivace
12. II. Sarabanda: Andante
13. III. Gavota: Allegretto-Musette : Un poco mosso-Gavotte
14. IV. Aria : Andante religioso
15. V. Rigaudon : Allegro con brio

Estonian National Symphony Orchestra
Paavo Järvi

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O roqueiro em sua velhice em Bergen

PQP

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 (Inacabada) e Nº 9 (A Grande) (Savall)

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 (Inacabada) e Nº 9 (A Grande) (Savall)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Savall tem o toque de Midas. Neste CD, ele lança o seu primeiro álbum de Schubert, na sequência de uma gravação das sinfonias completas de Beethoven que muito contribuiu para renovar a nossa visão do repertório romântico inicial. O maestro catalão apresenta uma gravação liberta do peso das tradições passadas para sublinhar a dinâmica, o equilíbrio de secções e os timbres que se impõem neste repertório. Jordi Savall decidiu intitular este álbum de Transfiguração, porque, como ele explica, sempre nos surpreendemos com a capacidade de Schubert de atingir essa dimensão essencialmente interna e espiritual, esse tipo de Transfiguração, que ele simplesmente resume da seguinte forma em seu diário em 1824: “Minha produção é fruto do meu conhecimento musical e da minha dor” ou, para citar um poema que escreveu um pouco antes: “Quando eu queria cantar o amor, virava dor. Quando eu quis cantar a dor, ela se transformava em amor.”

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 (Inacabada) e Nº 9 (A Grande) (Savall)

1. Symphony No. 8 in B Minor, D. 759 ‘Unfinished’: I. Allegro moderato (14:41)
2. Symphony No. 8 in B Minor, D. 759 ‘Unfinished’: II. Andante con moto (09:57)

3. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: I. Andante · Allegro ma non troppo – Più mosso (15:26)
4. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: II. Andante con moto (13:55)
5. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: III. Allegro vivace – Trio – Scherzo da capo (16:27)
6. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: IV. Allegro vivace (15:27)

Le Concert des Nations
Jordi Savall

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Jordi Midas Savall

PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Piano Trios Nos 1 & 2 • Seven Romances Op 127 (The Florestan Trio, Susan Gritton)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Piano Trios Nos 1 & 2 • Seven Romances Op 127 (The Florestan Trio, Susan Gritton)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Após dezesseis anos, as carreiras dos membros do Trio Florestan se tornaram divergentes em 2011. Infelizmente, este disco marca o fim do Trio. Para esta gravação final, eles apresentam um programa 100% Shostakovich composto por seus dois trios para piano e os Sete Romances sobre Poemas de Alexander Blok, para os quais se juntam o soprano Susan Gritton. Escrito em 1923, o primeiro trio foi a obra surpreendente de um estudante de dezessete anos. A segunda, uma das maiores obras-primas do compositor, foi estreada cerca de vinte anos depois. Os romances foram a resposta a um pedido de Mstislav Rostropovich de um repertório que ele e sua esposa Galina Vishnevskaya pudessem apresentar juntos. Como sempre, o Florestan Trio está impecável e pleno de musicalidade. Uma pena que tenham acabado.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Piano Trios Nos 1 & 2 • Seven Romances Op 127 (The Florestan Trio, Susan Gritton)

1 Piano Trio No 1 In C Minor ‘Poème’ Op 8 11:31

Seven Romances On Poems Of Alexander Blok Op 127
Soprano Vocals – Susan Gritton
Words By – Alexander Blok*
(25:16)
2 Ophelia’s Song 3:08
3 Gamayun, The Prophet Bird 3:41
4 We Were Together 2:38
5 The City Sleeps 2:58
6 The Storm 2:08
7 Mysterious Signs 4:57
8 Music 5:42

Piano Trio No 2 In E Minor Op 67 (25:04)
9 Andante 7:19
10 Allegro Non Troppo 3:04
11 Largo 4:53
12 Allegretto 9:45

Cello – Richard Lester
Ensemble – The Florestan Trio
Piano – Susan Tomes
Producer – Andrew Keener
Violin – Anthony Marwood

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Galina e Mstislav no PQP Concert Hall de Londres em 1957

PQP

Alfred Schnittke (1934-1998): Concerti Grossi Nos. 1 & 5 / Quasi una Sonata (Kremer / Schiff / von Dohnányi)

Alfred Schnittke (1934-1998): Concerti Grossi Nos. 1 & 5 / Quasi una Sonata (Kremer / Schiff / von Dohnányi)

A DG montou uma reedição muito inteligente aqui. O Concerto Grosso Nº 1 e a Quasi una sonata para violino e orquestra de câmara foram lançados originalmente em 1989. O Concerto Grosso Nº 5 foi resgatado de seu lançamento original de 1993. Todo o disco é uma vitrine para Gidon Kremer, que era amigo e campeão de Schnittke. E bem, Dohnányi e a Filarmônica de Viena estão espetaculares no Nª 5.

Schnittke chamou o Concerto Grosso Nº 1 de 1977 de um exemplo de “poliestilismo”, e com certeza há elementos do barroco e citações de vários compositores, bem como um breve tango, mas estes são trabalhos decididamente dissonantes. Sim, nele técnicas modernas se combinam com sons barrocos e clássicos de uma forma que, estranhamente, não é incongruente. Entre os compositores cuja obra Schnittke absorveu aqui em paródia estão Vivaldi, Mozart, Beethoven, Webern e Tchaikovsky. A obra é ainda rematada por um tango ao cravo. Um trabalho divertido,

O Concerto Grosso Nº 5 para violino, piano invisível e orquestra (1990-91) é bastante diferente dos trabalhos anteriores de Schnittke. Sua forma é incomum, destacando tanto o violino com cadências elaboradas que poderia até ser chamado de concerto para violino. O piano é “invisível” por ser colocado fora do palco e amplificado. Embora alguns dos motivos rítmicos aqui sejam interessantes, acho que a peça é típica do trabalho tardio de Schnittke, do qual não sou muito fã.

Quasi una sonata para violino e orquestra de câmara foi composta pela primeira vez em 1968, mas definida para orquestra de câmara em 1987. Aqui Kremer rege a Orquestra de Câmara da Europa enquanto simultaneamente sola. No final dos anos 1960, Schnittke estava cansado do serialismo, mas se sentia desconfortável em compor sem as diretrizes dessa técnica, então ele escreveu uma obra que combina o serialismo com o tonalismo tradicional, dando origem ao poliestilo que mais tarde o tornaria famoso. Embora um tanto divertido e claramente importante no desenvolvimento do compositor, empalidece em comparação com suas obras da década seguinte.

Alfred Schnittke (1934-1998): Concerti Grossi Nos. 1 & 5 / Quasi una Sonata (Kremer / Schiff / von Dohnányi)

Concerto Grosso No. 1 (1977)
Conductor – Heinrich Schiff
Harpsichord, Piano [Prepared] – Yuri Smirnov
Orchestra – The Chamber Orchestra Of Europe
Violin – Gidon Kremer, Tatiana Grindenko
(28:13)
1 1. Preludio: Andante 4:59
2 2. Toccata: Allegro 4:26
3 3. Recitativo: Lento 6:55
4 4. Cadenza (Without Tempo Indication) 2:31
5 5. Rondo: Agitato 7:08
6 6. Postludio: Andante-Allegro-Andante 2:14

Concerto Grosso No. 5 (1990-91)
Conductor – Christoph von Dohnányi
Orchestra – Wiener Philharmoniker
Piano – Rainer Keuschnig
Violin – Gidon Kremer
(27:35)
7 1. Allegretto 7:46
8 2. (Without Tempo Indication) 5:18
9 3. Allegro Vivace 6:02
10 4. Lento 8:28

11 Quasi Una Sonata (1987)
Orchestra – The Chamber Orchestra Of Europe
Piano – Yuri Smirnov
Violin, Conductor – Gidon Kremer

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Que foto, hein? A legenda está lá em cima, ó.

PQP

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 – Concerto Doppio (Rovaris, Silete Venti!)

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 – Concerto Doppio (Rovaris, Silete Venti!)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Fazia algum tempo que o rótulo acima não aparecia. Mas este CD torna obrigatório seu retorno. Os Concerti Grossi Opus 3 de Händel são provavelmente o conjunto de peças orquestrais mais famoso e executado do compositor. E embora estas peças sejam tantas vezes apresentadas, o conjunto Silete Venti!, sob a regência de Corrado Rovaris, realizou algo único. Sim, são italianos como o espírito destas peças e tiveram uma compreensão superior delas. O disco é complementado com uma gravação de estreia mundial do Concerto oppio “di Signore Handel”, com os ótimos solistas Simone Toni (oboé) e Laurent Le Chenadec (fagote). Esta obra, cuja autoria não pode ser atribuída com absoluta certeza a Handel, impressiona pelo maravilhoso desenvolvimento de temas que ficam imediatamente na memória do ouvinte.

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 – Concerto Doppio (Rovaris, Silete Venti!)

Concerto Doppio “del Signor Haendel” in G minor
01. I. Adagio
02. II. Allegro
02. III. Adagio (affettuoso)
04. IV. Tempo di minuetto

Concerto Grosso in B flat major Op. 3 No. 1 HWV 312
05. I. Allegro
06. II. Largo
07. III. Allegro

Concerto Grosso in B flat major Op. 3 No. 2 HWV 313
08. I. Vivace
09. II. Largo
10. III. Allegro
11. IV. Moderato (minuetto)
12. V. Allegro (gavotte)

Concerto Grosso in G major Op. 3 No. 3 HWV 314
13. I. Largo e Staccato
14. II. Allegro
15. III. Adagio
16. IV. Allegro

Concerto Grosso in F major Op. 3 No. 4 HWV 315
17. I. Andante – Allegro (Ouverture)
18. II. Andante
19. III. Allegro
20. IV. Minuetto alternativo: Allegro

Concerto Grosso in D minor Op. 3 No. 5 HWV 316
21. I. Largo (Ouverture)
22. II. Fuga: Allegro
23. III. Adagio
24. IV. Allegro ma non troppo
25. V. Allegro

Concerto Grosso in D major Op. 3 No. 6 HWV 317
26. I. Vivace
27. II. Cadenza
28. III. Allegro

Simone Toni, oboe
Laurent Le Chenadec, bassoon
Silete Venti!
Corrado Rovaris, director

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Pro 6, uma parte do Silete Venti! Eles estavam visitando a sede da PQP Bach Corp. em Florença.

PQP

Beethoven: Symphonies Nos. 4 & 8 / Méhul: Symphony No. 1 / Cherubini: Lodoïska Overture (AKAMUS)

Beethoven: Symphonies Nos. 4 & 8 / Méhul: Symphony No. 1 / Cherubini: Lodoïska Overture (AKAMUS)

Todas as quatro obras neste CD recebem tratamentos ágeis e enérgicos, muito precisos dentro da escolha geralmente rápida de andamentos, e constituem uma vitrine de alta qualidade para o estado atual da arte de tocar em instrumentos de época. Há momentos em que uma sobrancelha pode ser erguida, como no tema principal do Adágio da Quarta de Beethoven: independentemente de ser o habitual da época do compositor. A Oitava recebe um tratamento particularmente agradável. A 4ª e a 8ª são as Sinfonias menos conhecidas do mestre? Pois é, são sinfonias diferentes. Nestas duas obras somos conduzidos numa viagem cujo destino parece ser desconhecido. São cheias de inovações estruturais sutilmente trazidas nesta interpretação pelos músicos da AKAMUS (Akademie für Alte Musik Berlin). Esta gravação é também uma oportunidade para descobrir quão claramente a música de Cherubini prefigurou a de Beethoven, enquanto a sinfonia de Méhul é uma resposta à la française ao compositor alemão. Desnecessário dizer que Cherubini e Méhul não são Beethoven, mas ouça o Andante da Sinfonia do francês e você notará um brilho especial que… Será apagado pelo Minueto.

Beethoven: Symphonies Nos. 4 & 8 / Méhul: Symphony No. 1 / Cherubini: Lodoïska Overture (AKAMUS)

01. Cherubini: Lodoïska: Overture. Adagio – Allegro vivace – Moderato – Allegro vivace

02. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: I. Adagio – Allegro vivace
03. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: II. Adagio
04. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: III. Allegro molto e vivace – Trio. Un poco meno allegro
05. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: IV. Allegro ma non troppo

06. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: I. Allegro
07. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: II. Andante
08. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: III. Menuet. Allegro – Trio
09. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: IV. Finale. Allegro agitato

10. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: I. Allegro vivace e con brio
11. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: II. Allegretto scherzando
12. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: III. Tempo di Menuetto
13. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: IV. Allegro vivace

Akademie für Alte Musik Berlin
Bernhard Forck

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Sempre ao lado dos desfavorecidos — mesmo que pelo talento –, PQP Bach publica uma foto de Étienne Méhul.

PQP

Stravinsky / Milhaud / Khachaturian / Menotti: Música do Século XX para Trio de Clarinete, Violino e Piano

Um disco que poderia ser melhor. O Stravinsky e o Khachaturian poderiam render mais, penso. Não é uma first choice, mas esta é apenas minha opinião, confira você! Conheço muito bem as obras citadas acima e já as ouvi em melhores versões vindas da parte mais oriental da Europa. Juntar violino, clarinete e piano é obter grande variedade timbrística. Fica bonito. São três instrumentos muito diferentes a cooperar entre si, três instrumentos com origens, timbres e técnicas completamente diversas. O violino é o mais antigo dos três, conquistou sua forma definitiva já no período barroco, embora pequenas modificações continuem sendo feitas. Tanto o clarinete quanto o piano, ao contrário, derivam de protótipos extremamente antigos, mas encontraram sua forma definitiva em uma data muito posterior. A verdadeira ascensão desses dois instrumentos ocorreu apenas no século XVIII, e eles atingiram todo o potencial de suas qualidades virtuosas no século XIX. Ouçam e tenham suas próprias opiniões.

Stravinsky / Milhaud / Khachaturian / Menotti: Música do Século XX para Trio de Clarinete, Violino e Piano

Stravinsky
01. Suite from “L’Histoire du Soldat”: I. I. Marche du soldat (For Clarinet, Violin and Piano)
02. Suite from “L’Histoire du Soldat”: II. Le violon du soldat (For Clarinet, Violin and Piano)
03. Suite from “L’Histoire du Soldat”: III. Petit concert (For Clarinet, Violin and Piano)
04. Suite from “L’Histoire du Soldat”: IV. Tango-Valse-Rag (For Clarinet, Violin and Piano)
05. Suite from “L’Histoire du Soldat”: V. Danse du diable (For Clarinet, Violin and Piano)

Milhaud
06. Suite, Op. 157b: I. Ouverture (For Clarinet, Violin and Piano)
07. Suite, Op. 157b: II. Divertissement (For Clarinet, Violin and Piano)
08. Suite, Op. 157b: III. Jeu (For Clarinet, Violin and Piano)
09. Suite, Op. 157b: IV. Introduction et Final (For Clarinet, Violin and Piano)

Khachaturian
10. Trio: I. Andante con dolore, con molto espressione (For Clarinet, Violin and Piano)
11. Trio: II. Allegro (For Clarinet, Violin and Piano)
12. Trio: III. Moderato (For Clarinet, Violin and Piano)

Menotti
13. Trio: I. Capriccio (For Clarinet, Violin and Piano)
14. Trio: II. Romanza (For Clarinet, Violin and Piano)
15. Trio: III. Envoi (For Clarinet, Violin and Piano)

Trio Manfredi

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Fiquem tranquilos, não se joguem!

PQP

Dieterich Buxtehude (1637-1707): Membra Jesu Nostri (Cantus Cölln, Junghänel) & A filha feia

Dieterich Buxtehude (1637-1707):  Membra Jesu Nostri (Cantus Cölln, Junghänel) & A filha feia

Membra Jesu Nostri, de Dietrich Buxtehude, é uma série de 7 cantatas luteranas, com texto em latim, cada uma endereçada a uma parte do corpo de Jesus: aos pés, aos joelhos, às mãos, aos flancos, ao peito, ao coração e à face. É, na verdade, uma meditação sobre o sofrimento de Cristo durante a contemplação da cruz, olhando Jesus dos pés até a cabeça. Uma meditação barroca, de 1680, baseada no poema medieval Salve mundi salutaris. s cantatas são realmente comoventes, no sentido mais puro da palavra, e alguns momentos (como o Vulnerasti cor meum, da cantata 6) são de arrepiar qualquer um. Ah, e além dessas sete cantatas, o cd inclui também uma cantata alemã, Nimm von uns, Herr, du treuer Gott. No mesmo espírito, é uma súplica pela piedade divina diante das faltas humanas.

A filha feia

O jovem Johann Sebastian Bach era contratado na igreja da rica cidade de Arnstadt como organista. Lá, desfrutou de um novo órgão e de um bom salário. Ansioso por mais, em 1705 pediu uma licença de 4 semanas para ir a Lübeck visitar o velho mestre Buxtehude. Tinha apenas 20 anos de idade e viajou os mais de 320 quilômetros que separavam as duas cidades a pé. Surpreendido com a habilidade do jovem organista, Buxtehude propôs a Bach que ele permanecesse em Lübeck até sua morte e depois ocupasse o seu prestigioso posto. Porém, para ocupar tal posição, havia uma regra: o candidato tinha que casar com a filha mais velha do seu antecessor no cargo. A moça em questão, Ana Margarita, era vários anos mais velha do que Bach e não muito bonita, pelo que Bach recusou a oferta.

Handel passou alguns dias em Lübeck em 1703. Bach ficaria lá durante três meses em 1705. Como ele tinha sudo autorizado a ficar ausente por 4 semanas, provocou a fúria dos seus patrões ao fazê-lo durante meses. Essa longa viagem quase lhe custou seu emprego, mas valeu a pena. Ele aprendeu muito com o velho Buxtehude.

Buxtehude estava perto da aposentadoria e ansiava por um sucessor da mais alta qualidade. Claro, tanto Handel como Bach encheram-lhe de esperanças. Ele lhes ofereceu a sua bem paga posição, esclarecendo a questão com sua adorada filha mais velha. Apesar de solteiros, nenhum dos dois compositores concordou. O trabalho era atraente mas, dizem que a filha não era. Johann Mattheson, que seria um compositor proeminente e um notório teórico da música, também a rejeitou.

Bach, contudo, como passou muito mais do que 4 semanas em Lübeck, talvez estivesse pensando seriamente no caso. Digo talvez, porque acredita-se que o jovem Bach estava muito mais interessado em ficar ao lado de Buxtehude o máximo de tempo possível, para aprender tudo o que ele lhe pudesse ensinar.

Uma prova mais forte dos escassos encantos de Ana Margarita pode ser encontrada em visitas anteriores a de Bach. Em 1703, os consagrados Händel e Mattheson também visitaram Buxtehude, repito. Não quiseram ter aulas, vieram apenas para tentar suceder ao venerável organista na sua posição. Quando tomaram conhecimento das condições e de Ana Margarita, não hesitaram: deixaram Lübeck no dia seguinte.

Buxtehude, que tinha jurado não se aposentar até a sua filha se casar, ocupou o cargo até à morte, em 1707. Não pensem, contudo, que Anna Margareta foi deixada sozinha para o resto dos seus dias. O fiel assistente do seu pai, J.C. Schieferdecker, foi encorajado a desposá-la. Ele não é lembrado por mais nada, este foi seu grande feito. Para alguns foi uma atitude de gratidão, para outros, uma demonstração soberana de interesse monetário.

De fato, quando Buxtehude assumiu a posição de organista da Igreja de Santa Maria (Marienkirche), teve de cumprir uma condição semelhante: com a morte de Franz Tunder em Novembro de 1667, a posição de organista da Marienkirche, uma das mais importantes do norte da Alemanha, foi deixada vaga. Depois de muitos outros organistas tentarem o cargo e serem rejeitados, Buxtehude foi eleito em abril de 1668. Em julho do mesmo ano tornou-se cidadão de Lübeck e em agosto casou com Anna Margarethe Tunder, uma das filhas de seu antecessor. Era uma situação imposta para ser aceito no emprego, prática comum na época.

Dieterich Buxtehude (1637-1707): Membra Jesu Nostri (Cantus Cölln, Junghänel)

Membra Jesu Nostri, BuxWV 75 (Zyklus In 7 Kantaten)
Kantate Nr. 1 Ad Pedes 8:49
Kantate Nr. 2 Ad Genua 8:40
Kantate Nr. 3 Ad Manus 8:20
Kantate Nr. 4 Ad Latus 8:27
Kantate Nr. 5 Ad Pectus 9:45
Kantate Nr. 6 Ad Cor 9:15
Kantata Nr. 7 Ad Faciem 7:13

Nimm Von Uns, Herr, Du Treuer Gott BuxWV 78 13:31

Cantus Cölln
Konrad Junghänel

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bux véio de guerra

PQP

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Concertos (Freiburger Barockorchester)

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Concertos (Freiburger Barockorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais um belo disco de Concertos de W. F. Bach — talvez o melhor deles! Afinal, aqui temos a Freiburger Barockorchester, que é, usando terminologia técnica, um time muito foda. Temos humor e alegria de tocar, um cruzamento deslumbrante entre o Barroco e Beethoven! Esta gravação demonstra como Wilhelm Friedemann Bach é um compositor subestimado. As quatro obras aqui executadas são verdadeiras delícias. Temos a primeira gravação mundial de um belo Concerto para Flauta, bem como a gravação de um Concerto que sempre ouvi cravo — aqui com pianoforte. A Sinfonia (& Fuga) em Ré menor é uma peça notável de expressividade profunda e dramática que vale a pena ouvir. E o Concerto para 2 Cravos é uma verdadeira obra-prima em sua superabundância de idéias originais. Vale a pena ouvir!

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Concertos (Freiburger Barockorchester)

Concerto Per Il Flauto Traverso In D (BR C 15)
1 Un Poco Allegro 7:39
2 Largo 9:21
3 Vivace 5:07

Sinfonia In D (BR C 7)
4 Adagio 3:27
5 Allegro E Forte (Fuga) 4:54

Concerto Per Il Cembalo In E (BR C 12)
6 Allegretto 9:25
7 Adagio 8:39
8 Allegro Assai 5:14

Concerto A Due Cembali In Es (BR C 11)
9 Un Poco Allegro 10:56
10 Cantabile 3:11
11 Vivace 7:11

Cello – Kristin Von Der Goltz, Rebecca Ferri
Double Bass – Ludek Braný*
Flute – Karl Kaiser, Susanne Kaiser
Harpsichord – Michael Behringer (pianoforte nas faixas de 6 a 8), Robert Hill
Horn – Erwin Wieringa, Teunis van der Zwart
Orchestra – Freiburger Barockorchester
Timpani – Gerhard Hundt
Trumpet – Friedemann Immer, Ute Rothkirch
Viola – Christian Goosses, Claire Duquesnois
Violin – Anne Katharina Schreiber, Beatrix Hülsemann, Brigitte Täubl, Christoph Hesse (2), Gerd-Uwe Klein, Petra Müllejans
Violin, Conductor – Gottfried Von Der Goltz
Violin, Viola – Christa Kittel

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A Freiburger Barockorchester. Vocês reconhecem o chefe? É sempre bom conhecer o chefe. Ele está ali, ó.

PQP

Alexandr Borodin (1833-1887): Sinfonias 1 & 2, Nas Estepes da Ásia Central (RPO, Ashkenazy)

Alexandr Borodin (1833-1887): Sinfonias 1 & 2, Nas Estepes da Ásia Central (RPO, Ashkenazy)

Com sua riqueza de temas marcantes, ricamente melódicos e sua estrutura dramática original, a Segunda Sinfonia de Borodin deveria ser uma das sinfonias russas mais populares. Mas não é. Vá entender. As sinfonias de Borodin são criaturas estranhas, pois soam espontâneas e belas mas, ainda assim, não decolam realmente. Em outras palavras, muitas vezes soam como se fossem suítes. Há várias versões excelentes da No.2, como a de Kubelik, só que elas realmente não me convenciam de que esta fosse uma sinfonia de primeira linha. Esta versão de Ashkenazy é uma das poucas que torna essa música ótima.

A primeira sinfonia é apenas OK. O final é uma peça dançante alegre que soa polovistiana e que conquistou a admiração de Liszt.

A segunda, como disse, é muito mais conhecida e Ashkenazy consegue fazer com que pareça nova. O tema de abertura do primeiro movimento é o grande teste para mim. Ashkenazy realmente deixa rolar, dando-lhe naturalidade. Soa rico e portentoso. Cada momento soa bem para meus ouvidos. O delicioso Scherzo está sensacional. Em suma, uma boa interpretação dos dons líricos e sinfônicos de Borodin. Mesmo se você tiver muitas gravações da segunda, adicione esta à pilha – e você esquecerá rapidamente a maioria das outras. Ah – temos aqui uma ótima versão de Nas Estepes da Ásia Central também.

Alexandr Borodin (1833-1887): Symphonies 1 & 2, In The Steppes Of Central Asia (RPO, Ashkenazy)

1 In Central Asia 7:02

Symphony No. 1 In E Flat Major
2 I Adagio – Allegro – Andantino 13:01
3 II Scherzo: Presto – Trio: Allegro 6:56
4 III Andante 8:00
5 IV Allegro Molto Vivo 7:04

Symphony No. 2 In B Minor
6 I Allegro 7:03
7 II Scherzo: Prestissimo – Trio: Allegretto 5:07
8 III Andante 8:48
9 IV Finale: Allegro 5:59

Composed By – Alexander Borodin
Conductor – Vladimir Ashkenazy
Orchestra – The Royal Philharmonic Orchestra

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Sabiam que Borodin era químico?

PQP

Thomas Arne (1710-1778): Aberturas e Cantatas (Térey-Smith / Capella Savaria)

Thomas Arne (1710-1778): Aberturas e Cantatas (Térey-Smith / Capella Savaria)

OK, OK, dizem que não existe boa música inglesa de Purcell atá Britten. Eu até concordo, mas grosso modo. Tudo porque Arne é um bom compositor barroco, que nÃo faria feio entre os alemães e italianos NORMAIS. Claro, Arne não está entre os compositores mais conhecidos atualmente, mas certamente foi grande e influente em seu tempo, afastando-se das tradições barrocas para um estilo que retém a essência da tradição operística italiana, mas criando algo reconhecidamente britânico. É uma pena que apenas uma fração de sua obra tenha sobrevivido e menos ainda tenha sido registrada. Este disco, lançado para o 300º aniversário do nascimento de Arne, apresenta algumas das cantatas e aberturas de várias obras de palco de Arne. As cantatas são executadas com competência e divididas entre a soprano canadense Stefanie True — a quem já ouvi em um ótimo disco de Cantatas de Handel) e o tenor húngaro Zoltan Megyesi, que é “convincentemente inglês”. A música do conjunto Capella Savaria também é deliciosa sob a regência de Mary Terey-Smith.

Thomas Arne (1710-1778): Aberturas e Cantatas (Térey-Smith / Capella Savaria)

1 King Arthur: Overture. Con Spirito
2 King Arthur: Overture. Largo
3 King Arthur: Overture. March

4 The Spring, Cantata

5 Judith, Oratorio: Overture. Con Spirito
6 Judith, Oratorio: Overture. Andante
7 Judith, Oratorio: Overture. Minuet

8 Chaucer’s Recantation, Cantata

9 Love and Resentment, Cantata

10 Eliza: Overture. Largo
11 Eliza: Overture. Allegro Con Spirito
12 Eliza: Overture. Grave
13 Eliza: Overture. Andante Minuetto

14 Reffley Spring, Cantata

15 The Fairy Prince, Masque in 3 Acts: Overture. Allegro
16 The Fairy Prince, Masque in 3 Acts: Overture. Andante
17 The Fairy Prince, Masque in 3 Acts: Overture. Presto

Mary Térey-Smith (Conductor)
Capella Savaria (Orchestra)
Stefanie True (Performer)
Zoltán Megyesi (Performer)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Já postamos compositores mais bem-apessoados.

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Quartetos K. 421 e 465 (Dissonances) e Divertimento K. 138 (Ébène)

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Quartetos K. 421 e 465 (Dissonances) e Divertimento K. 138 (Ébène)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Álbum de 2011 do Quarteto Ébène, ainda com Mathieu Herzog na viola. Ele foi trocado depois pela igualmente ótima Marie Chilemme. Aqui temos dois dos mais belos quartetos de Mozart e ainda o Divertimento K. 138 em versão para Quarteto de Cordas.

O Divertimento também é conhecido — em sua versão para cordas — como Sinfonia de Salzburgo Nº 3. Alguns estudiosos acreditam que os 3 Divertimentos K. 136, 137 e 138, compostos quando Mozart tinha 16 anos, são, na verdade, quartetos de cordas. Outros acham que são sinfonias às quais faltaria acrescentar as partes dos instrumentos de sopro. Entretanto, não parece haver nada de inacabado nessas obras.

O Quarteto de Cordas nº 19 em dó maior , K. 465, “Dissonâncias”, tem este nome devido a sua introdução lenta incomum. É talvez o mais famoso de seus quartetos. É o último do conjunto de seis compostos entre 1782 e 1785 e dedicados a Haydn.

O Quarteto de Cordas nº 15 em ré menor , K. 421, é o segundo dos Quartetos dedicados a Haydn e o único do conjunto em tom menor. Embora não datado no autógrafo, acredita-se que tenha sido concluído em 1783, enquanto sua esposa Constanze Mozart estava em trabalho de parto de seu primeiro filho, Raimund. Constanze afirmou que as figuras de cordas crescentes no segundo movimento correspondiam aos seus gritos da outra sala…

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Quartetos K. 421 e 465 (Dissonances) e Divertimento K. 138 (Ébène)

String Quartet Nº 15 K 421 In D Minor
1 I Allegro Moderato 8:05
2 II Andante 6:09
3 III Menuetto And Trio. Allegretto 4:05
4 IV Allegretto Ma Non Troppo 8:35

Divertimento K 138 In F Major
5 I Allegro 3:53
6 II Andante 5:00
7 III Presto 2:24

String Quartet Nº 19 K 465 ‘Dissonance’ In C Major
8 I Adagio – Allegro 11:33
9 II Andante Cantabile 8:14
10 III Menuetto And Trio. Allegro 5:08
11 IV Allegro Molto 7:55

Quarteto Ébène
Cello – Raphaël Merlin
Viola – Mathieu Herzog
Violin – Gabriel Le Magadure, Pierre Colombet

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

As fotos do velho Ébène são cada vez mais raras. Todo mundo só quer Marie…

PQP

Castello / Merula / Marini / Bertoli / Buonamente / Frescobaldi / Rossi / Turini: The Contest of Apollo and Pan (Apollo & Pan)

Castello / Merula / Marini / Bertoli / Buonamente / Frescobaldi / Rossi / Turini: The Contest of Apollo and Pan (Apollo & Pan)

Um disco delicado e muito bom de música antiga. São obras que estão todas dentro de um período de 35 anos, oferecendo notável variedade de humor e texturas nas quatro partes para teclado solo para três instrumentos diferentes — cravo, órgão de câmara e espineta –, que aquecem a harmonia sustentada, dobrando linhas melódicas. A espineta é particularmente cativante. Atenção para a brilhante Ciacona de Merula. Cinco Sonatas de 1629 de Dario Castello, fornecem o núcleo do programa. As duas coleções de música instrumental virtuosística de Castello são marcos no repertório e levaram a um número considerável de reimpressões durante várias décadas após sua publicação inicial.

Castello / Merula / Marini / Bertoli / Buonamente / Frescobaldi / Rossi / Turini: The Contest of Apollo and Pan (Apollo & Pan)

1 Sonata para 3 instrumentos & Continuo No. 10 (Sonata Concertate II/10)
Composição : Dario Castello
2 Ciacona, para 2 violinos e baixo contínuo (Canzone Overo Sonate Concertate)
Composição : Tarquínio Merula
3 Sonata para 2 instrumentos & Continuo No. 4 (Sonata Concertate II/4)
Composição : Dario Castello
4 Sonata Sopra “Fuggi Dolente Core”, Para Instrumentos de Câmara e Continuo
Composição : Biagio Marini
5 Sonata No. 7 Para Dulcian & Continuo (Compositioni Musicali)
Composição : Giovanni Antonio Bertoli
6 Sinfonia para 2 violinos e Continuo (Livro 4)
Composta por – Giovanni Battista Buonamente
7 Brando Terzo
Composta por – Giovanni Battista Buonamente
8 Gagliarda Terza
Composta por – Giovanni Battista Buonamente
9 Corrente Terza E Quarta
Composta por – Giovanni Battista Buonamente
10 Toccate D’intavolatura … No.1, Toccate Dodeci
Composição de – Girolamo Frescobaldi
11 Toccate d’intavolatura … No.14, Capriccio Fra Jacopino sopra L’Aria Di Ruggiero
Composição de – Girolamo Frescobaldi
12 Sonata No.5 Sopra Un Aria Francese, Livro 4
Composição : Salomone Rossi
13 Sonata para 2 instrumentos & Continuo No. 7 (Sonata Concertate II/7)
Composição : Dario Castello
14 Âncora Che Col Partire, Madrigal
Composta por – Cipriano de Rore , Giovanni Battista Spadi
15 Sonata para 2 instrumentos e contínuo nº 8 em ré menor (Sonata Concertate II/8)
Composição : Dario Castello
16 Il Zontino, Balletto Para 2 Violinos & Continuo, Op. 22/01
Composição : Biagio Marini
17 Sonata para 2 violinos, Dulcian & Continuo No. 9 (Sonata Concertante II/9)
Composição : Dario Castello
18 Sonata à 3 “E Tanto Tempo Hormai” (fFom Madrigals Livro 3)
Composição : Francesco Turini

Dulcian – Sally Holman
Conjunto – Apollo & Pan
Órgão, Cravo – Steven Devine
Violino – Ben Sansom (2)
Violino, encarte – Tassilo Erhardt

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

Claudio Monteverdi (1567-1643): L`Orfeo (Gardiner)

Claudio Monteverdi (1567-1643): L`Orfeo (Gardiner)

Se você, como eu, gosta de música antiga, vai adorar isso. Chamada às vezes La Favola d’Orfeo (A Fábula de Orfeu), L`Orfeo é uma Fabula em Música, ou uma ópera de Claudio Monteverdi, que data do período de transição entre a Renascença e o Barroco. Baseada na lenda grega de Orfeu que desce ao reino dos mortos, de Hades, na tentativa de trazer sua bem amada Eurídice de volta à vida, foi escrita em 1607 para uma encenação no carnaval da corte de Mântua. Embora não tenha sido a primeira ópera a ser composta, esta honra é de Jacopo Petri, Orfeo tem a distinção de ser a mais antiga ópera ainda regularmente executada hoje em dia. Esta obra teve um papel pioneiro no desenvolvimento do gênero visto que é a que mais se aproxima do modelo que se consagraria depois. É justamente considerada a primeira obra-prima do gênero operático. Tecnicamente, é uma ópera, mas não é o estereótipo criado depois e, creio, esta é a melhor versão disponível.

Prólogo
O “Espírito da Música” explica o poder da música, e especificamente o poder de Orfeu, cuja música é tão poderosa que é capaz de mudar a atitude dos próprios deuses.

Ato I
Orfeu e Euridice comemoram a chegada do dia do casamento.

Ato II
Orfeu recebe a terrível notícia de que Euridice havia morrido com a picada de uma serpente, decidindo ir até o Tártaro, de Hades, para poder resgatar a sua amada. Ele fala como a felicidade humana é passageira. O coro final termina com um lamento fúnebre.

Ato III
Esperança acompanha Orfeu à entrada do Tártaro. Orfeu encontra Caronte, o guardião do Tártaro e barqueiro do rio Estige, que o atravessa após ouvir uma canção pungente e emocionada de sua lira. A canção da lira também adormece Cérbero, o cão de três cabeças guardião dos portões do Tártaro permitindo que Orfeu passe por ele.

Ato IV
Prosérpina, a rainha do Tártaro e esposa de Plutão, é comovida pela música de Orfeu e, com isso, Plutão, rei do Tártaro, deixa Eurídice ir. Mas Plutão só a libera com uma condição: que Orfeu não olhe para trás onde segue Eurídice. Plutão libera a amada de Orfeu. Assim Orfeu e sua amada Eurídice se retiram do Tártaro, para irem para a Terra, mas num momento de fraqueza humana, Orfeu olha para trás e vê o ombro de Eurídice. Então, sem tempo para começar a olhar o rosto de Eurídice, ela é fulminada e volta como fantasma para o Tártaro.

Ato V
Orfeu é consumido pela dor, e Apollo, o seu pai, vem do céu para levar seu filho, onde lá ele poderá ver para sempre a imagem de Euridice no céu, formada pelas estrelas.

Claudio Monteverdi (1567-1643): L`Orfeo (Gardiner)

L’Orfeo. Favola In Musica (1607)
1-1 Toccata 1:38

Prologo
1-2 Dal Mio Permesso (La Musica) 5:44

Atto Primo
1-3 In Questo Lieto E Fortunato Giorno (Pastore I) / Vieni, Imeneo (Coro Di Ninfe E Pastori) / Muse, Onor Di Parnaso (Ninfa) 3:28
1-4 Balletto: Lasciate I Monti (Coro Di Ninfe E Pastori) / Ma Tu, Gentil Cantor (Pastore III) 2:34
1-5 Rosa Del Ciel (Orfeo / Io Non Dirò Qual Sia (Euridice) / Balletto: Lasciate I Monti / Vieni, Imeneo (Coro Di Ninfe E Pastori) 4:27
1-6 Ma Se Il Nostro Gioir (Pastore II, Pastore I, Pastore III, Pastore IV, Ninfa) / Ecco Orfeo, Cui Pur (Coro Di Ninfe E Pastori) 5:09

Atto Secondo
1-7 Sinfonia / Ecco Pur Ch’a Voi Ritorno (Orfeo) 0:49
1-8 Mira Che Sé N’alletta (Pastore I, Pastore II) / Dunque Fa Degni, Orfeo (Coro Di Ninfe E Pastori) 2:16
1-9 Vi Ricorda, O Bosch’ombrosi (Orfeo, Pastore I) 2:51
1-10 Ahi, Caso Acerbo / In Un Fiorito Prato (Messaggiera, Pastore I, Pastore II, Pastore III, Orfeo) 9:28
1-11 Ahi, Caso Acerbo (Coro Di Ninfe E Pastori) / Ma Io, Che In Questa Lingua (Messaggiera) 2:49
1-12 Sinfonia / Chi Ne Consola, Ahi Lassi / Ahi, Caso Acerbo / Ma Dove, Ah Dove / Ahi, Caso Acerbo (Pastore I, Pastore II, Coro Di Ninfe E Pastori) 7:09

Atto Terzo
2-1 Sinfonia / Scorto Da Te, Mio Nume (Orfeo) / Ecco L’atra Palude (Speranza) / Dove, Ah Dove Ten Vai (Orfeo) 6:29
2-2 O Tu, Ch’inanzi Morte (Caronte) 2:13
2-3 Possente Spirto (Orfeo) 8:23
2-4 Be Mi Lusinga (Caronte / Ahi, Sventurato Amante (Orfeo) / Ei Dorme, E La Mia Cetra (Orfeo) 5:21
2-5 Nulla Impresa Per Uom (Coro Di Spiriti) 2:48

Atto Quarto
2-6 Signor, Quel Infelice (Proserpina) / Benché Severo (Plutone) / O Degli Abitator (Spirito I, Spirito II) / Quali Grazie Ti Rendo (Proserpina) / Tue Soavi Parole (Plutone) 6:54
2-7 Pietade, Oggi, E Amore (Coro Di Spiriti) / Ecco Il Gentil Cantor (Spirito I) 0:40
2-8 Qual Onor Di Te (Orfeo) / O Dolcissimi Lumi (Orfeo / Rotto Hai La Legge (Spirito III) 3:15
2-9 Ahi, Vista Troppo Dolce (Euridice) / Torn’a L’ombra (Spirito I) / Dove Ten Vai (Orfeo) 2:34
2-10 È La Virtute Un Raggio (Coro Di Spiriti) 2:27

Atto Quinto
2-11 Questi I Campi Di Tracia (Orfeo, Eco) 8:09
2-12 Sinfonia / Perché A Lo Sdegno (Apollo, Orfeo) 5:47
2-13 Vanne Orfeo (Coro Di Ninfe E Pastori) 0:59
2-14 Moresca 1:18

Alto Vocals – Ashley Stafford, Brian Gordon (2), Christopher Royall, Julian Clarkson, Patrick Collin
Bass Vocals – Charles Pott, Richard Savage, Simon Birchall, Stephen Charlesworth (2)
Cello, Viola da Gamba – Angela East, Richard Campbell
Chitarrone – Timothy Crawford*
Chitarrone, Cittern, Cittern [Ceterone] – Robin Jeffrey
Chorus [Coro Di Ninfe E Pastori, Coro Di Spiriti] – The Monteverdi Choir
Composed By – Claudio Monteverdi
Conductor – John Eliot Gardiner
Cornett – Jeremy West
Double Bass – Amanda MacNamara*, Valerie Botwright
Ensemble – His Majesties Sagbutts & Cornetts*, The English Baroque Soloists
Guitar [Baroque Guitar], Chitarrone – Jakob Lindberg
Harp [Double Harp] – Frances Kelly
Libretto By – Alessandro Striggio, Jr.*
Organ [Chamber Organ, Chest Organ, Regal], Harpsichord, Virginal – Alastair Ross, Linnhe Robertson, Paul Nicholson
Percussion – David Corkhill
Recorder – David Pugsley, Rachel Beckett
Sackbut [Baroque Sackbut] – Paul Nieman, Peter Goodwin, Richard Cheetham, Stephen Saunders, Susan Addison
Soprano Vocals – Carol Hall (2), Jane Fairfield, Mary Seers, Nicola Jenkin, Rachel Platt, Suzanne Flowers
Tenor Vocals – Angus Smith, Clifford Armstrong, David Roy, Howard Milner, Leigh Nixon
Trumpet – Crispian Steele-Perkins
Trumpet, Cornett – David Staff
Viola – Annette Isserlis, Jan Schlapp, Nicholas Logie, Rosemary Nalden
Violin – Elizabeth Wilcock, Hildburg Williams, Julie Miller (2), Susan Carpenter Jacobs*
Violin, Violino Piccolo – Graham Cracknell
Violin, Violino Piccolo, Concertmaster – Roy Goodman
Vocals [Caronte, Spirito III] – John Tomlinson (2)
Vocals [Euridice] – Julianne Baird
Vocals [La Musica] – Lynne Dawson
Vocals [Messaggiera] – Anne Sofie von Otter
Vocals [Ninfa] – Nancy Argenta
Vocals [Orfeo] – Anthony Rolfe Johnson
Vocals [Pastore I, Eco] – Mark Tucker (5)
Vocals [Pastore II, Apollo] – Nigel Robson
Vocals [Pastore III] – Michael Chance
Vocals [Pastore IV] – Simon Birchall
Vocals [Plutone] – Willard White
Vocals [Proserpina] – Diana Montague
Vocals [Speranza] – Mary Nichols
Vocals [Spirito I] – Howard Milner
Vocals [Spirito II, Chorus] – Nicolas Robertson

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Monteverdi pintou na sua telinha com seu bigodón sexy.

PQP

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sonatas For Cravo e Violino (Loreggian, Guglielmo)

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sonatas For Cravo e Violino (Loreggian, Guglielmo)

Sim, cravo e violino. Invertido assim mesmo! As sonatas para teclado e violino representam uma parte menos conhecida da obra de Carl Philipp Emanuel Bach. São executadas com muito menos frequência do que suas obras orquestrais, que os três quartetos que compôs no último ano de sua vida ou as sonatas para flauta, seja com baixo contínuo ou com uma parte teclado obbligato. Seu pai, Johann Sebastian, foi o primeiro compositor alemão a escrever sonatas para cravo e violino (BWV 1014-1019). Seu filho os avaliou muito bem: “Os 6 trios de Clavier … estão entre as melhores obras escritas por meu querido falecido pai. Eles ainda soam muito bem hoje e me dão grande prazer, apesar de terem mais de 50 anos. Há certos Adágios nelas cujas qualidades cantabiles são insuperáveis ​​até hoje”, afirmou ele em uma carta a Johann Nicolaus Forkel em 1774. Parece provável que ele tenha composto suas próprias sonatas pensando no pai. Este disco termina com uma Sonata que por muito tempo foi considerada como sendo de Johann Sebastian. Meus ouvidos dizem que é mesmo! Mas a visão geral é que não seria uma obra de JS, e que provavelmente também não é de CPE Bach. Poderia ser algum aluno de JS. É notável que CPE se referisse às sonatas para teclado e violino de seu pai como ‘trios’. Assim também são chamadas suas próprias sonatas para esta partitura. Isso era bastante comum na época: as duas mãos no teclado eram contadas como duas partes. Lembre-se de que os quartetos a que me referi no parágrafo de abertura foram marcados para três instrumentos. E é incrível que essas excelentes sonatas sejam tocadas tão raramente.

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sonatas For Cravo e Violino (Loreggian, Guglielmo)

Sonata In D Major, Wq. 71
1 I. Adagio Ma Non Molto 2:50
2 II. Allegro 2:19
3 III. Adagio 2:26
4 IV. Menuet No. 1 – Menuet No. 2 2:54

Sonata In D Major, Wq. 72
5 I. Adagio Ma Non Troppo 2:43
6 II. Allegro 2:01
7 III. Allegro 3:08

Sonata In C Major, Wq. 73
8 I. Allegro Di Molto 3:16
9 II. Andante 3:53
10 III. Allegretto 7:19

Sinfonia In D Major, Wq. 74
11 I. Allegro 4:36
12 II. Andante 2:54
13 III. Tempo Di Minuetto 2:23

Sonata In B Minor, Wq. 76
14 I. Allegro Moderato 7:19
15 II. Poco Andante 4:52
16 III. Allegretto Siciliano 7:47

Sonata In G Minor, H. 542.5
17 I. – 3:43
18 II. Adagio 2:47
19 III. Allegro 5:13

Roberto Loreggian, cravo
Federico Guglielmo, violino

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Federico Guglielmo pensando nos motivos que levaram a Itália a ficar fora da Copa.

PQP

Bartók: Contrastes / Milhaud: Suíte para Violino, Clarinete & Piano / Khachaturian: Trio para Clarinete, Violino, & Piano / Prokofiev: Overture On Hebrew Themes para Clarinete, 2 Violinos, Viola, Cello & Piano (de Peyer, Hurwitz*, Crowson, Members Of The Melos Ensemble Of London)

Bartók: Contrastes / Milhaud: Suíte para Violino, Clarinete & Piano / Khachaturian: Trio para Clarinete, Violino, & Piano / Prokofiev: Overture On Hebrew Themes para Clarinete, 2 Violinos, Viola, Cello & Piano (de Peyer, Hurwitz*, Crowson, Members Of The Melos Ensemble Of London)

Sem dúvida, as duas obras mais interessantes deste LP/CD são Contrastes, de Béla Bartók e o Trio de Khachaturian. A extraordinária Contrastes é uma composição de 1938 baseada em melodias de dança húngaras e romenas. Bartók escreveu a obra em resposta a uma encomenda do clarinetista Benny Goodman. Na época, o compositor já residia nos EUA, fugido do nazismo. Aram Khachaturian é geralmente celebrado como o principal compositor armênio do século XX, fazendo a junção da música clássica européia com elementos marcantes da música folclórica de seu país. Excelente maestro e professor, Khachaturian é lembrado hoje principalmente por sua música orquestral que compreende sinfonias, concertos, música para balé e filmes. Ele nasceu e foi criado em Tbilisi, Geórgia (então parte do império russo). Aos dezessete anos mudou-se para Moscou para buscar uma educação superior, primeiro em biologia, depois em performance de violoncelo e finalmente composição. Após anos de estudo e prática, Khachaturian alcançaria uma reputação internacional atraindo elogios de Prokofiev e Shostakovich, que, como o próprio Khachturian, ganhou prêmios e censuras fulminantes do estado soviético. Embora tenha escrito pouca música de câmara, em 1932 Khachaturian compôs um maravilhoso trio em três movimentos para clarinete, violino e piano. Este é magistral e único, uma mostra perfeita da mistura de elementos folclóricos clássicos e exóticos de Khachaturian, particularmente enfatizados pela instrumentação colorida. O primeiro movimento cujo título é Andante con dolore, con molto espressione, imediatamente evoca um novo mundo sonoro. Aqui e ao longo do trio, você ouve melodias ondulantes que evocam cantos emotivos e improvisados. O segundo movimento celebra a dança. O final mais moderado é um tema e variações baseadas em uma melodia folclórica uzbeque.

Bartók: Contrastes / Milhaud: Suíte para Violino, Clarinete & Piano / Khachaturian: Trio para Clarinete, Violino, & Piano / Prokofiev: Overture On Hebrew Themes para Clarinete, 2 Violinos, Viola, Cello & Piano (de Peyer, Hurwitz*, Crowson, Members Of The Melos Ensemble Of London)

Contrasts, For Violin, Clarinet & Piano
Composed By – Bartók
1st Movement: Verbunkos (Recruiting Dance) – Moderato, Ben Ritmato
2nd Movement: Pihenö (Relaxation) – Lento
3rd Movement: Sebes (Fast Dance) – Allegro Vivace

Suite For Violin, Clarinet & Piano
Composed By – Milhaud
1st Movement: Ouverture
2nd Movement: Divertissement
3rd Movement: Jeu
4th Movement: Introduction Et Final

Trio For Clarinet, Violin & Piano
Composed By – Khachaturian
1st Movement: Andante Con Dolore, Con Molto Espressione
2nd Movement: Allegro
3rd Movement: Moderato

Overture On Hebrew Themes, Op. 34 For Clarintet, 2 Violins, Viola, ‘Cello & Piano
Composed By – Prokofiev

Cello – Terence Weil
Clarinet – Gervase de Peyer
Ensemble – Members Of The Melos Ensemble Of London
Piano – Lamar Crowson
Viola – Cecil Aronowitz
Violin – Emanuel Hurwitz, Ivor McMahon

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Um sofá de peso: Prokofiev, Shostakovich e Khachaturian de papo em 1945

PQP

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Sinfonias / Concerto para Clavecin (Akademie Für Alte Musik Berlin, Alpermann)

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Sinfonias / Concerto para Clavecin (Akademie Für Alte Musik Berlin, Alpermann)

Um bom disco de obras do filho predileto de Johann Sebastian com a extraordinária Akademie für Alte Musik Berlin. São Sinfonias e um belo concerto para cravo. Já falamos bastante de WF que, com suas reviravoltas cativantes e inesperadas,  criam uma linguagem musical expressiva e única, mas aqui vai um pouco mais. Após sua morte, Wilhelm Friedemann Bach sofreu com a visão unilateral que muitos de seus contemporâneos tiveram dele em seus anos finais. O romance de Albert Emil Brachvogel, Wilhelm Friedemann Bach, insinuou que ele não era nada estranho à beligerância ou à embriaguez. Mas neste CD ele não briga nem se embriaga. Dá para ouvir sem medo. Nossa, a Sinfonia que fecha este CD (faixa 11 em diante) é uma obra-prima.

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Sinfonias / Concerto para Clavecin (Akademie Für Alte Musik Berlin, Alpermann)

Sinfonie D-dur Fk 64 (8:51)
1 Allegro E Maestoso 3:10
2 Andante 2:39
3 vivace 3:01

Adagio & Fuge D-moll Fk65 (9:26)
4 adágio 4:34
5 fuga 4:52

Concerto Für Cembalo, Streicher Und Basso Continuo E-moll Fk43 (24:49)
6 Allegretto 9:15
7 adágio 10:01
8 Allegro Assai 5:33

Adagio & Fuge F-moll (7:22)
9 Trio & Adagio 4:09
10 fuga 3:13

Sinfonie F-dur Fk67 (15:18)
11 vivace 3:48
12 Andante 5:03
13 Alegro 3:39
14 Menuetto I e II 2:48

Fagote – Christian Beuse
Violoncelo – Antje Geusen , Jan Freiheit
Concertino – Stephan Mai
Contrabaixo – Matthias Winkler
Ensemble – Akademie Für Alte Musik Berlin
Flauta – Antje Schurrock , Christoph Huntgeburth
Cravo – Raphael Alpermann
Horn – Christoph Moinian , Oliver Kersken
Oboé – Kristin Linde , Xenia Löffler
Viola – Anja-Regine Graewel , Annette Geiger , Clemens Nußbaumer , Stephan Sieben (2)
Violin – Barbara Paulsen , Birgit Schnurpfeil , Daniel Deuter , Dörte Wetzel , Erik Dorset , Georg Kallweit , Kerstin Erben , Stephan Mai , Uta Peters

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A AKAMUS

PQP

Witold Lutoslawski / Matyas Seiber / Howard Blake: Concertos para Clarinete (King)

Witold Lutoslawski / Matyas Seiber / Howard Blake: Concertos para Clarinete (King)

Um disco alegre e muito bem interpretado por Thea King e orquestra. O som alegre do clarinete presta-se não apenas a Poulenc… Gostei demais das peças de Lutoslawski e de Seiber! Nos anos imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial, os músicos e cineastas da Polônia floresceram repentinamente. Foi um notável ressurgimento, mas o regime comunista exigia uma música que fosse ‘acessível’ e folclórica. Witold Lutoslawski cumpria os requisitos sem comprometer muito seus princípios. Os Prelúdios de Dança são um produto desse período difícil e continuam sendo uma de suas obras mais populares. Mátyás Seiber foi um compositor que buscou refúgio na Grã-Bretanha durante tirania nazista. Seiber, aluno de Kodály em Budapeste, trouxe consigo sua herança húngara e o amor pelo jazz, bem como o conhecimento da música de seus contemporâneos mais ilustres, Bartók e Hindemith. Todas essas influências eventualmente se destilaram em um estilo pessoal cujo desenvolvimento foi cruelmente interrompido em 24 de setembro de 1960 por um acidente de carro fatal no Parque Nacional Kruger durante uma visita à África do Sul. Howard Blake nasceu em Londres em 1938. Aos dezoito anos ganhou uma bolsa de estudos para a Royal Academy of Music em Londres, onde estudou piano com Harold Craxton e composição com Howard Ferguson. Então, durante os dez anos seguintes, ele provou ser um músico versátil, trabalhando em Londres como pianista, regente e orquestrador, mas especialmente como compositor. Em 1971 ele deixou Londres para viver em Sussex, onde começou a forjar um estilo pessoal de composição – rítmico, contrapontístico e, acima de tudo, melódico.

Witold Lutoslawski / Matyas Seiber / Howard Blake: Concertos para Clarinete (King)

Witold Lutoslawski Dance Preludes (Preludia Taneczne)
A1 – Allegro Molto 1:56
A2 – Andantino 2:26
A3 – Allegro Giocoso 1:11
A4 – Andante 1:32
A5 – Allegro Molto 1:32

Matyás Seiber* Concertino For Clarinet And String Orchestra
A6 – Toccata (Allegro) 2:38
A7 – Variazioni Semplici (Andante) 3:39
A8 – Scherzo (Allegro) 2:45
A9 – Recitativo (Introduzione) (Rubato) 2:55
A10 – Finale (Allegro) 3:14

Howard Blake Clarinet Concerto
B1 – Invocation: Recitativo – Moderato, Molto Deciso 7:51
B2 – Ceremony: Recitativo – Lento Serioso 7:12
B3 – Round Dance: Vivace 6:28

Clarinet – Thea King
Composed By – Howard Blake (faixas: B1 to B3), Matyás Seiber (faixas: A6 to A10), Witold Lutoslawski (faixas: A1 to A5)
Conductor – Andrew Litton (faixas: A1 to A10), Howard Blake (faixas: B1 to B3)
Leader – José-Luis Garcia
Orchestra – English Chamber Orchestra

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Lutoslawski prestando muita atenção. Arrã…

PQP

Vladimir Martynov (1946): Music Of Vladimir Martynov (Kronos Quartet)

Vladimir Martynov (1946): Music Of Vladimir Martynov (Kronos Quartet)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Talvez você já tenho ouvido com enorme prazer a música de Martynov e nem se deu conta. É dele parte da trilha sonora do notável filme A Grande Beleza, Oscar de filme estrangeiro de 2014. Lembram do passeio pelo Tibre durante os créditos finais? Bem, anos antes do filme, o Kronos solicitou ao autor que transcrevesse um de seus corais para quarteto de cordas. Martynov aceitou e o Kronos gravou a nova versão. É a obra que foi utilizada no filme. Ela se chama As Beatitudes. E, bem, na verdade o Quarteto Kronos encomendou todas estas obras ao compositor russo. As Beatitudes é fundamentalmente tonal, reiterando e distorcendo constantemente um belo tema. Em Schubert-Quintet (Unfinished) é o movimento lento do Quinteto de Cordas de Schubert que serve de modelo subjacente para ambas partes da obra, cada uma com mais de dez minutos de duração. No primeiro movimento, uma declaração de abertura robusta é comentada pelo violoncelo e violinos. O segundo faz quase a mesma coisa, mas é mais suave e introspectivo. O Kronos Quartet toca com um fraseado lindamente discreto. Der Abschied é o memorial de Martynov a seu pai. Ele abre com uma sucessão aparentemente interminável de acordes dissonantes e caminhantes e dá lugar, por fim, ao Abschied de Mahler de Das Lied von der Erde. É tocada de maneira linda e comovente.

Talvez a gente possa chamar Martynov de minimalista, mas esqueça o minimalismo feérico dos norte-americanos. Aqui é tudo paz, profundidade e emoção.

Vladimir Martynov (1946): Music Of Vladimir Martynov (Kronos Quartet)

1 The Beatitudes 5:24

Schubert-Quintet (Unfinished) (23:22)
2 Movement I 12:02
3 Movement II 11:20

4 Der Abschied 39:57

Cello – Jeffrey Zeigler
Viola – Hank Dutt
Violin – David Harrington, John Sherba

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vladimir Martynov: um minimalismo diferente

PQP

.: interlúdio :. Chick Corea (1941-2021): Septet

Já faz muito tempo (2009) que esse baita CD foi postado pelo próprio PQPBach himself. Agradeço as gentis palavras a mim dedicadas, e trago novamente mais essa ‘prova’ da genialidade de Chick Corea (como se isso ainda fosse necessário). 

Na minha opinião, este é um grande CD de autêntica música erudita. Creio que seja melhor, inclusive, que aquele outro de CC que o grande mano FDP Bach postou dia desses. Aqui, Chick Corea percorre facilmente aquele pequeno caminho que une o jazz à música erudita.

Sempre fico com um sentimento de pena quando leio aqueles comentaristas que dizem que o blog PQP Bach decaiu por este ou aquele motivo e depois tascam o verdadeiro problema: vocês postam jazz! Se há algo não nos afeta é esta pequena afirmação. Eu nem respondo a estas opiniões porque elas demonstram tanto preconceito (ou desconhecimento) e tal incompreensão da “coisa musical” que não merecem resposta.

No Septeto, Corea só retoma seu sotaque de jazz na última peça — The Temple Of Isfahan –, uma parente próxima da extraordinária La Fiesta, do disco Return to Forever, talvez ainda o melhor de Mr. Armando. Nas peças restantes, Corea sente-se inteiramente à vontade escrevendo uma peça erudita moderna e de excelente nível. Ele comprova que, assim como Mingus, é um compositor erudito que gosta de jazz. Ouçam com atenção porque este disco é de raro brilho.

Baita CD em 320 kbps!!!

Chick Corea: Septet

1. 1st Movement
2. 2nd Movement
3. 3rd Movement
4. 4th Movement
5. 5th Movement

6. The Temple Of Isfahan

Chick Corea: piano
Ida Kavafian: violin
Theodore Arm: violin
Steven Tenenbom: viola
Fred Sherry: cello
Steve Kujala: flute
Peter Gordon: French horn

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP