E eis que chegamos ao volume que encerra esta maratona Beethoven com John O’Conor.
O critério para este CD, claro, foi um só: “sobras sortidas”. É a única explicação para justapor a curiosa e incomumente longa Sonata op. 7, de 1796, com a ótima Sonata “quasi una Fantasia” Op. 27 no. 1, injustamente eclipsada por sua irmã famosa de Opus e, acredito, obra superior em termos de arrojo e invenção. No meio delas, a pouco ouvida Sonata Op. 22, altamente estimada por Beethoven e talvez a última de suas obras mais convencionais no gênero.
LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)
SONATAS PARA PIANO, VOL. IX – JOHN O’CONOR
Sonata no. 4 em Mi bemol maior, Op. 7
01 – Molto allegro e con brio
02 – Largo, con gran espressione
03 – Allegro
04 – Rondo: Poco allegretto e grazioso
Sonata no. 11 em Si bemol maior, Op. 22
05 – Allegro con brio
06 – Adagio con molta espressione
07 – Menuetto
08 – Rondo: Allegretto
Sonata no. 13 em Mi bemol maior, Op. 27 no. 1, “Quasi una Fantasia”
06 – Andante
07 – Allegro molto e vivace
08 – Adagio con espressione
09 – Allegro vivace
John O’Conor, piano
Vassily Genrikhovich
Parabéns por essa postagem (do ciclo completo)!
Valeu!
Abraços
Mário
Obrigado mais uma vez!
Oi Vassily,
muito obrigado pela postagem do ciclo. Eu já ouvi algumas delas e gostei bastante (claro!).
Vc já ouviu o ciclo com o (Richard) Goode? Eu não o conhecia, mas por conta de indicação (vista num vídeo) do Jonathan Bliss, professor do Curtis Institute, fui atrás. Cara, achei incrível! Não sei se é o gostinho da novidade (ou se fui influenciado por quem indicou), mas não consigo lembrar de um pianista que tenha me entusiasmado tanto à primeira audição.
Abraço.
Olá, Lucas!
Adoro o ciclo do Goode. Incrível como ele consegue, especialmente nas sonatas intermediárias, trazer frescor e ideias novas sem violentar as partituras! Depois que o pessoal se recuperar deste fartão de O’Conor, talvez eu traga o ciclo para cá!
Um abraço!
Concordo, Vassily. Se puder, traga, sim, tenho certeza que a galera daqui vai gostar bastante.
Abraço e, mais uma vez, valeu pelo ciclo do O’Conor!