Este monumento da literatura violoncelística é um verdadeiro tour de force para o solista. É obra para se estudar toda a vida, se dedicando de corpo e alma. Mesmo gigantes do instrumento, como Rostropovich, sentiam-se intimidados perante tal obra, tanto que ele nunca ficou satisfeito com a gravação que realizou.
Esta é a segunda incursão de Ophélie Gaillard neste terreno. E desta vez ela tem à sua disposição um instrumento único, construído em 1737 por Francesco Goffriller, ou seja, um contemporâneo de Bach.
Dedico esta postagem a PQPBach, um fã entusiasta destas obras, que tem diversas gravações delas, e curiosamente não conhecia Ophélie Gaillard. Espero que as aprecie como eu.
Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Cello Suites – Ophélie Gaillard
CD 1
Suite nº1 en sol majeur / in G major, BWV 1007
1 Prélude 2’41
2 Allemande 4’36
3 Courante 2’39
4 Sarabande 2’41
5 Menuets I et II 3’14
6 Gigue 1’48
Suite nº2 en ré mineur / in D minor, BWV 1008
7 Prélude 3’56
8 Allemande 3’44
9 Courante 2’06
10 Sarabande 4’25
11 Menuets I et II 2’50
12 Gigue 2’47
Suite nº3 en ut majeur / in C major, BWV 1009
13 Prélude 3’54
14 Allemande 3’58
15 Courante 3’06
16 Sarabande 3’37
17 Bourrées I et II 3’35
18 Gigue 3’23
CD2
Suite nº4 en mi bémol majeur / in E flat major, BWV 1010
1 Prélude 4’34
2 Allemande 4’37
3 Courante 3’26
4 Sarabande 4’02
5 Bourrées I et II 4’56
6 Gigue 2’51
Suite nº5 en ut mineur / in C minor, BWV 1011
7 Prélude 6’11
8 Allemande 5’40
9 Courante 2’24
10 Sarabande 2’54
11 Gavottes I et II 4’43
12 Gigue 2’11
Suite nº6 en ré majeur / in D major, BWV 1012
13 Prélude 4’34
14 Allemande 7’29
15 Courante 3’49
16 Sarabande 4’38
17 Gavottes I et II 4’29
18 Gigue 4’30
Ophélie Gaillard – Cello
FDPBach
FDP,
Adoro pegar carona nas homenagens.
Obrigado por mais esta postagem e, engrossando o coro das homenagens Gailard, une très bonne année à vous tous du PQPBach!
Rameau
Rameau, francês não é a minha praia, mas entendi o recado. Também te desejo um ótimo ano novo para você e para os seus.!!
Em minha modestíssima opinião, já vi diversas vezes a preocupação excessiva com o virtuosismo condenar a interpretação a uma mera dissertação maquinal.
Para mim, o bom senso manda temperar a técnica com uma dose (não piegas, não exagerada) de sentimento.
jwmalheiros
Na verdade, Rostrô nunca quis gravar as Suítes e o fez por pressão do público e da gravadora. Numa entrevista antológica para a Gramophone — de notável franqueza e humanidade –, ele disse que a música, para seu cello, começava em Haydn. Ele não é uma referência para este repertório.
Naquela entrevista está toda a grandeza de Rostropovich. Agora, quero ver alguém batê-lo em Shosta, Prokofiev, Dvorak, Elgar, Schumann, Britten, etc.
sei que SAC do PQP é devagar e quase nulo, que foi a área que mais cortes de orçamento sofreu, mas se numa hipotética revisão de link a serem re-upados tenham este em consideração!!!
desconsiderem tudo que disse sobre o SAC do pqp, voces sao tremendos!!!
Solicitei ao FDP Bach para revalidar o link em função da simpatia do teu pedido. Mas quando nos pedem com tom de ordem… Olha, não dá certo. 🙂
então não tenho mais que agradecer; ótimo trabalho!!
PQP, me arruma aí um disco que contenha a 32ª sonata de Beethoven. Estou com um pouquinho de pressa!
brigadu…