.: interlúdio :. Bela Fleck / Zakir Hussain / Edgar Meyer: The Melody Of Rhythm

Esses irrepetíveis CDs “fora de gênero”… Isto é jazz em razão de Bela Fleck? É world music por causa do grande Zakir Hussain? É clássica devido a Edgar Meyer? Bem, o mais importante é dizer que é tudo isso e que é tudo acessível, agradável e bem feito. Não é uma miscelânea de estilos, é algo com unidade e química próprias. Há as músicas em trio e há a participação de uma orquestra sinfônica com regência do excelente Leonard Slatkin.

Classifiquei o CD em jazz, mas não sei. Há improvisação mas não é jazz, certamente. Não é absolutamente vanguarda, nem free, nem world. Erudito seria adequado, mas não contaria toda a história. OK, fica sob o largo guarda-chuva do jazz.

Para vocês saberem se vão gostar, só ouvindo.

Bela Fleck / Zakir Hussain / Edgar Meyer – Melody Of Rhythm (2009)

1. Babar 6:10

2. Out Of The Blue 4:58

3. Bubbles 7:12

4. The Melody Of Rhythm, Movement 1 11:51
5. The Melody Of Rhythm, Movement 2 6:26
6. The Melody Of Rhythm, Movement 3 9:39

7. Cadence 3:56

8. In Conclusion 6:34

9. Then Again 6:40

Bela Fleck – five string banjo
Zakir Hussain – tabla
Edgar Meyer – double bass

Detroit Symphony Orchestra
Leonard Slatkin

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Bela Fleck, Edgar Meyer e Zakir Hussain na Sala Jazz de Detroit da PQP Bach Corp.

PQP

5 comments / Add your comment below

  1. Sou fã do Bela Fleck desde que ouvi, há uns dez anos atrás, pela primeira vez, “Bela Fleck & The Flecktones” que trazia composições no mínimo originais e recriações sensacionais de outras canções. O cara é um virtuose do banjo.
    Vou procurar aquele cd no meio da minha bagunça. Se achar, trago aqui.

  2. essa gente sabe demais, não? há cerca de um mês catei o Uncommon Ritual, de 97, com Béla, Mayer e Mike Marshall. não parou de tocar por aqui até então (e tá na fila pra vir pro PQP).

    e me agrada muito não saber bem a categoria, mas colocar em “jazz”. por um lado, o próprio jazz é generoso com seu guarda chuva; por outro, penso que é demais salutar que façamos essas pontes entre estilos distintos, mas que compartilham de uma aura comum, e de uma dedicação apaixonada à música instrumental high-brow.

  3. blue dog, há uns doze anos atrás, mais ou menos, vi na antiga Directv um show do Béla Fleck & The Flecktones que me deixou de queixo caído. A banda tinha o excepcional Victor Wooten, um baixista absurdamente virtuose, seu irmão, que tinha um nome meio natureba, tipo Mr Nature Man, e que era percussionista com um instrumento muito estranho, que misturava percussão eletrônica com percussão tradicional, e um saxofonista cujo nome não lembro. Foi um dos melhores shows que vi na minha vida. Nunca imaginei que se pudesse tirar aquele som em um banjo. Se não estou enganado, o bis foi uma peça do Cravo Bem temperado de Bach. Fui então atrás, e consegui uns dois ou três cds deles. Porém dei uma olhada geral na minha bagunça, mas não consegui encontrá-los. Ainda tenho esperanças pois falta um case de cds para ser vasculhado.

  4. VALEU PENSADOR!
    Tenho 19 anos e venho acompanhando seu trabalho no site já faz um tempo.
    Só tenho a agradecer por ampliar meus conhecimentos musicais e disponibilizar tais maravilhas onde eu JAMAIS ia encontrar!
    A tempos venho visualizando os trabalhos que você posta e a cada dia mais me espanto como tem coisa boa por aí e nego não da a minima, principalmente nessa geração de mal-criados, mal-amado…
    Sempre que puder vou deixar um comentário sobre a obra aqui
    Grato desde já e sempre.

Deixe um comentário