Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Sinfonias Nº 41, 25 e 32 (Wordsworth)

Duas notáveis sinfonias de Mozart e outra mais ou menos. A Júpiter é a Júpiter, né? É sua esplêndida última sinfonia e foi composta em circunstâncias incríveis. Geralmente, uma sinfonia leva meses para ser composta. Mozart, entretanto, durante o verão de 1788, compôs três sinfonias em menos de dois meses: a Sinfonia no 39 (K. 543) foi completada no dia 26 de junho; a Sinfonia no 40 (K. 550), em 25 de julho; e a Sinfonia no 41, “Júpiter” (K. 551), em 10 de agosto. Ao que tudo indica, as três não foram encomendadas por ninguém, mas Mozart raramente compunha sem um propósito. Em vista das dificuldades financeiras que passava na época, talvez ele estivesse planejando vendê-las a um editor ou executá-las em algum concerto em Viena.

Composta em apenas dois dias no final de 1773, quando Mozart tinha 17 anos, a espetacular Sinfonia nº 25 em Sol Menor, K.183 representa uma ruptura em relação às obras precedentes do compositor. Em sua perfeição, ela prenuncia suas últimas sinfonias. Seu estilo, cheio de fogo e paixão, é novo em Mozart. Lembra, porém, obras de Johann Christian Bach e Haydn deste mesmo período, conhecidas como Sinfonias Sturm und Drang (Tempestade e Tensão), por analogia ao movimento da literatura alemã.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Sinfonias Nº 41, 25 e 32 (Wordsworth)

Sinfonia nº 41 em dó maior, K. 551, “Júpiter”
1 Allegro vivace 11:22
2 Andante Cantabile 11:24
3 Menuetto: Allegretto 4:45
4 Molto Allegro 9:34

Sinfonia nº 25 em sol menor, K. 183
5 Allegro Con Brio 7:41
6 Andante 3:49
7 Menuetto 3:26
8 Alegro 5:15

9 Sinfonia nº 32 em sol maior, K. 318 7:50

Maestro – Barry Wordsworth
Orquestra – Capela Istropolitana

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PQP

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