Béla Bartók (1881-1945): Sonata for two pianos and percussion & other piano music (Tiberghien)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sim, esse disco tem que ir para o pódio. A Sonata para Piano, a Sonatina e principalmente a Sonata para Dois Pianos e Percussão são peças que não podem ser deixadas de lado. E a interpretação a cargo ou chefiada por Tiberghien, se tornará certamente referência. A Sonata para Dois Pianos e Percussão recebeu, desde a estreia, em 1938, críticas entusiasmadas. Bartók e sua esposa também tocaram as partes do piano para a estreia americana que aconteceu em Nova York em 1940. Desde então, tornou-se uma das obras mais reverenciadas de Bartók. A partitura requer quatro artistas: dois pianistas e dois percussionistas, os quais que tocam sete instrumentos. Bartók deu instruções altamente detalhadas para os percussionistas, estipulando, por exemplo, qual parte de um prato suspenso deve ser atingido por que determinado tipo de baqueta. Deve ter dado certo pois… Que música, meus senhores!

PS: Links reativados para toda essa coleção de Bartók por Tiberghien. Os outros discos estão aqui e aqui.

Piano Sonata Sz80[14’12]
1 Allegro moderato[4’53]
2 Sostenuto e pesante[5’30]
3 Allegro molto[3’49]

Three Hungarian Folksongs from the Csík District Sz35a[3’47]
4 Rubato[1’42]
5 L’istesso tempo[1’14]
6 Poco vivo[0’51]

Sonatina Sz55[4’24]
7 Movement 1, Bagpipers: Molto moderato[1’37]
8 Movement 2, Bear Dance: Moderato[0’42]
9 Movement 3, Finale: Allegro vivace[2’05]

Three Rondos on Slovak folk tunes Sz84[9’09]
10 Andante – Allegro molto[3’03]
11 Vivacissimo[2’55]
12 Allegro molto[3’11]

Études Sz72 Op 18[8’40]
13 Allegro molto[2’29]
14 Andante sostenuto[3’41]
15 Rubato[2’30]

Sonata for two pianos and percussion Sz110[25’24]
with François-Frédéric Guy (piano), Colin Currie (percussion), Sam Walton (percussion)
16 Assai lento – Allegro molto[12’32]
17 Lento, ma non troppo[6’23]
18 Allegro non troppo[6’29]

Cédric Tiberghien, piano

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Bartók: nem sempre a vida foi sofrida
Bartók: nem sempre a vida foi sofrida

PQP (2017)

5 comments / Add your comment below

  1. Eis aí um compositor do qual eu queria gostar. Tentei gostar. Dei várias chances. E falhei miseravelmente. Mas é uma bela capa, isso admito.

    1. Tente doses homeopáticas… Eu comecei pelo Concerto para Piano No. 3, especialmente o movimento lento, o ‘adagio religioso’. Depois, a peça pela qual (provavelmente) ele é mais conhecido, o Concerto para Orquestra. Mas, assim como você, ainda tenho algumas partes da obra dele com as quais ainda explorarei em algum momento no futuro, se tempo houver…
      Abraços

      1. Obrigado pelo valioso conselho, Mario. Mas, já o fiz. Tentei intercalar as audições com outros compositores; ouvir em diferentes momentos do dia; enquanto executava diferentes tarefas. Assisti à execução do Concerto para Piano Nº 1, pela OFMG e, mesmo assim não consegui me tornar fã.

    2. Minha mulher é violinista aqui da Ospa e não adianta. Bartók não lhe passa. Deve ser genético. E olha que ela já tocou quase toda a obra orquestral nos primeiros violinos. Eu adoro. Não obstante, o conselho do Mario pode ser seguido.

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