Serguei Prokofiev (1891-1953): Symphony Nº 5, Op. 100 (Leningrado, Jansons)

Gravação de 1988. Eu tinha esta gravação em fita cassete… Jansons voltou a gravar esta Sinfonia com o Concertgebouw e o fez ainda melhor. Mas aqui nós temos a célebre orquestra de Leningrado, o que sempre dá arrepios em velhos comunas.  Em 1988, eles ainda eram muito a orquestra de Mravinsky — ele se aposentou em 1988 depois de liderá-los com mão de ferro por cinquenta anos. O letão Jansons chegou ao pódio quase por direito de nascença. Seu pai, Arvids, tinha sido “maestro substituto” da orquestra atrás de Mravinsky e Sanderling. Mas Mariss, com 45 anos, não era um maestro jovem e inexperiente, e nasceu para isso. Aqui, tudo é vivacidade. Os músicos estão animados e o som é visceral. Como de costume para Leningrado, o som é o de estar na plateia, não somos jogados no meio da orquestra. Jansons não herdou a Filarmônica de Leningrado, nem seu pai, que morrera antes, em 1984. Essa honra coube ao grande Yuri Temirkanov, cuja gravação da Quinta pela RCA é um arraso. A 5ª simplesmente não tem momentos fracos. É uma tremenda sinfonia!

Serguei Prokofiev (1891-1953): Symphony Nº 5, Op. 100 (Leningrado, Jansons)

01 – Andante
02 – Allegro marcato
03 – Adagio
04 – Allegro giocoso

Leningrad Philharmonic Orchestra
Mariss Jansons, regente

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O excelente Jansons (1943-2019).

PQP

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