IM-PER-DÍ-VEL !!!
No Brasil, este disco saiu pela MoviePlay e era uma joia no meio das coisas mais ou menos da gravadora. Ambas as Sinfonias Concertantes de Mozart são extraordinárias, com especial destaque para o K. 364, claro. Mas a outra não lhe fica muito a dever. Com excelente regência de Álvaro Cassuto, com bons solistas da Europa Oriental (acredito eu) e uma orquestra bastante boa, este disco baratinho dá um banho em muita gente metidona. Na capa ao lado não aparece nem a orquestra, nem o nome do maestro. É um foda-se total. Apenas ouça. Reclamações — duvido — nos comentários.
W. A. Mozart (1756-1791): Sinfonia Concertante, K. 297 & Sinfonia Concertante, K. 364 (Nova Filarmonia Portuguesa, Cassuto)
Mozart: Sinfonia Concertante in E-flat Major, K. 297b
I. Adagio 13:33
II. Adagio 8:40
III. Andantino con variazioni 8:54
Lisa Kosenko (Oboé)
Chris Inguanti (Clarinete)
Ellen Tomasiewics (Trompa)
Martin Mangrum (Fagote)
Nova Filarmonia Portuguesa
Álvaro Cassuto
Mozart: Sinfonia Concertante for Violin, Viola & Orchestra in E flat major, K. 364
I. Allegro maestoso 13:48
II. Andante 11:39
III. Presto 6:34
Dimitar Dimitrov (Violino)
Dragomir Zahariev (Viola)
Nova Filarmonia Portuguesa
Álvaro Cassuto
PQP
Como eu gostaria de ter palavras para descrever o que é Mozart aos meus ouvidos, coração e mente! Faltam-me palavras, inspiração, rumo; peçam-me para falar sobre alguns outros poucos e versarei ao longo de horas. Agora, Mozart…
É difícil.
Aí, lembrei-me da IA, que toma conta de muitos campos da contemporaneidade (resisto quanto posso, mas confesso que para coisas bem específicas ela atende-me bem) e pedi-lhe, ao longo de 3 ajustes no prompt, para ajudar a falar de Mozart. Resultou em um texto longo, do qual trago o 1º de 4 parágrafos:
“A música de Mozart é como um rio sereno que flui entre as margens do sublime e do terreno, levando-nos por paisagens de emoção pura. Na Sinfonia Concertante em Mi bemol maior, K. 297 e na Sinfonia Concertante em Mi maior, K. 364, ele nos conduz a uma dança de sons e silêncios, onde os instrumentos se encontram, se afastam e se reencontram em um jogo de sombras e luzes. Nelas, a música se desdobra como um sonho: leve, mas com a profundidade de um abismo insondável.”
Que tal?
Abraços calorosos nesta manhã ensolarada de sábado e obrigado por nos disponibilizarem tantas preciosidades!
O que me seduz em Mozart é a inacreditável soma de leveza + ousadia.
I’d like to say thank you for your work done on this blog, it is always very helpful to find new directions in music. Although WAM is one of the most famous composers of all times for me its a new discovery.