Fasch é o cara. Neste CD, temos uma série de boas sinfonias, mas o destaque mesmo vai para os três concertos. Parece que sua musicalidade transparece mais nos solos do que nos tutti. Excentricidade ou talentos à parte, trata-se de um belo CD de música barroca que ouço enquanto vejo o Atlético-MG tirar a liderança do meu Inter, que inexplicavelmente ocupava o primeiro posto do Brasileiro.
Johann Friedrich Fasch foi o primeiro filho do diretor da escola Friedrich Georg Fasch. A mãe era Sophia Wegerig. A maioria de seus ancestrais masculinos conhecidos eram pastores ou cantores da Saxônia e da Turíngia. Após a morte de seu pai em 1700, Fasch veio morar com o irmão de sua mãe, o pastor Gottfried Wegerig, em Teuchern. Quando menino, Fasch foi cantor em Weißenfels e depois no Leipzig Thomas Alumnat sob o comando de Thomaskantor Johann Kuhnau. Depois de já ter escrito óperas para a Ópera de Naumburg em 1711 e 1712 (ou tocado na orquestra da Ópera de Brühl), foi para Darmstadt em 1714 a fim de para estudar com Christoph Graupner e Gottfried. De 1715 a 1719 ocupou o cargo de “secretário” e escriturário em Gera e, de 1719 a 1721 foi organista e escrivão municipal em Greiz. Ele então foi para Praga como maestro dos Condes Morzin. Em 1722 tornou-se diretor musical da corte em Zerbst. Seu filho Carl Friedrich Christian Fasch nasceu lá em 18 de novembro de 1736. (segue)
Festival Fasch!: Johann Friedrich Fasch (1688-1758): Concerti & Sinfoniae (Main-Barockorchester Frankfurt)
Sinfonia B-Dur (FWV M:B2)
1. Allegro
2. Cantabile
3. Allegro
Sinfonia g-moll (FWV M:g1)
4. Allegro
5. Andante
6. Allabreve
7. Allegro
Concerto für Chalumeau B-Dur (FWV L:B2)
8. Largo
9. Un poco Allegro
10. Largo
11. Allegro
Concerto für Violine und Oboe d-moll (FWV L:d4)
12. (Allegro)
13. Largo
14. Allegro
Concerto für Violine A-Dur (FWV L:A2)
15. (Allegro)
16. Largo
17. Allegro
Sinfonia a-moll (FWV M:a1)
18. Allegro
19. Andantino con sardinie piano
20. Allegro
Main-Barockorchester Frankfurt
Christian Leitherer, Chalumeau
Meike Güldenhaupt, Oboe
Martin Jopp, Violine
PQP
Algo “excêntrico” é o Galo na liderança do Brasileirão… se continuar assim, ano que vem a final da copa do mundo será El Salvador X Tibete… “para onde é que esse mundo vai”?
Enfim, amanhã vou baixar esse disco pra ouvir no fim de semana… abraço!
É um campeonato nostálgico, Dino. Estamos em 1979.
Eu sei que eu sou metido, mas algo excêntrico é o meu São Paulo beirando a zona de rebaixamento. Que sofrimento! 🙁
Estou curioso para conhecer esse compositor, afinal sou um entusiasta do periodo Barroco… O PQP, vc conhece o Brazilian String Quartet, que faz uma versão para violões das suites orquestrais de Bach, e o Jaques Loussier Trio, que faz umas transcrições interessantes de peças de vários compositores, de Bach a Debussy? Já perguntei para o Marcelo Stravinsky, mas ele disse que não conhece… é que ouvi esses dois grupos em um programa da Rádio Cultura aqui de São Paulo e fiquei impressionado, gostaria de adquirir esses cds.
Abraço e cuidado com o Tite!
Fiquei curioso sobre um balé de Britten, “The Prince of the Pagodas”, influenciado pela música balinesa… Gostaria que fosse para a caixa de pedidos/sugestões.