O Hilliard Ensemble apresenta solenemente a que deve ser a Paixão mais sombria e ritualística composta desde Heinrich Schutz em meados do século XVII. Arvo Pärt selecionou o estilo musical mais severo, distante e econômico para esta Paixão segundo São João. Mais um ato litúrgico do que uma peça de concerto, não faz nenhuma concessão às convenções modernas. Teimosamente repetitiva e monocromática, deliberadamente antidramático e neutra, alcança seu efeito extraordinário e nobre através dos meios mais simples: recitativos, refrões e um pequeno conjunto instrumental. A obra tem 70 minutos sem interrupções, fato enfatizado pelos engenheiros da ECM.
Arvo Pärt (1935): Passio Domini Nostri Jesu Christi Secundum Joannem (The Hilliard Ensemble)
1 Passio Domini Nostri Jesu Christi Secundum Joannem (1982) 1:10:52
Baritone Vocals [Evangelist Quartet] – Gordon Jones (2)
Bass Vocals [Jesus] – Michael George (3)
Bassoon – Catherine Duckett
Cello – Elisabeth Wilson (2)
Choir – The Western Wind Chamber Choir
Conductor – Paul Hillier
Countertenor Vocals [Evangelist Quartet] – David James (13)
Ensemble – Evangelist Quartet, The Hilliard Ensemble
Oboe – Melinda Maxwell
Organ – Christopher Bowers-Broadbent
Soprano Vocals [Evangelist Quartet] – Lynne Dawson
Tenor Vocals [Evangelist Quartet] – Rogers Covey-Crump
Tenor Vocals [Pilate] – John Potter (2)
Violin – Elizabeth Layton
PQP
O gosto musical tem muito de idiossincrático. Eu me julgo um camarada eclético, mas não consigo encarar o Arvo Pärt. Me parece sempre pretensioso e chatíssimo. E olha que já tentei, muitas vezes, incentivado pelos elogios de gente que entende muito mais de música do que eu. Mas não consigo.
Adorei teu nome! #ForaBolsonaro