C. P. E. Bach (1714-1788): Die Israeliten in der Wüste (Christie)

CPE, você meu amigo de fé, meu irmão camarada, amigo de tantos caminhos e tantas jornadas. CPE, você é disparado o mais talentoso filho do Homem e demonstra novamente o fato neste CD. Com tratamento de luxo de William Christie, Die Israeliten in der Wüste (Os israelitas no deserto) é um belo oratório de Carl Philipp Emanuel Bach. Embora conhecido principalmente por suas obras em outros gêneros, Carl Philipp Emanuel Bach também compôs oratórios durante sua carreira como compositor. Depois de chegar a Hamburgo em 1768, ele se viu em uma atmosfera muito mais propícia à criatividade musical do que seu cargo anterior em Berlim lhe proporcionara. Com seu novo posto vieram muitas novas responsabilidades e Bach se viu compondo peças nos gêneros mais longos. Uma de suas primeiras composições em seu novo posto de Hamburgo este oratório começado na segunda metade de 1768 e terminado no início de 1769. A peça foi baseada em um libreto do libretista alemão Daniel Schiebeler que, em vez de criar o libreto usando citações diretas das escrituras, usou poesia baseada nas escrituras. Bach escreveu o oratório para a consagração da Lazarettkirche em 1769 e a partitura foi impressa pela primeira vez em 1775. Ele escreveu a peça com a intenção de que fosse executada “não apenas em uma ocasião solene, mas a qualquer momento, dentro ou fora da Igreja”. Essa esperança finalmente se concretizou quando a peça foi executada mais tarde fora das áreas de língua alemã e ganhou reputação como uma peça de concerto em vez de uma peça exclusivamente sacra, um status que manteve no século seguinte. Parte da razão para isso foi que em Hamburgo havia artistas muito melhores, capazes de produzir uma peça tecnicamente tão complicada. O estilo geral de escrever oratório de Bach é claramente influenciado por Handel . Os temas de Bach e os efeitos musicais indicam respeito e uma forte influência dos oratórios de Handel, particularmente, do Messias.

C.P.E.Bach (1714-1788): Die Israeliten in der Wüste

Die Israeliten In Der Wüste, Oratorio For 5 Soloists, Chorus, Orchestra & Continuo, H. 775, Wq. 238

Erster Theil
1 Chœur Des Israélites “Die Zunge Klebt” 4:18
2 Récitatif Et Air Première Femme Israélite “Ist Dieses Abrams Gott” 8:16
3 Récitatif Aaron “Verehrt Des Ewgen Willen” 0:53
4 Air Aaron “Bis Hieher Hat Er Euch Gebracht” 6:24
5 Récitatif Et Air Deuxième Femme Israélite “Warum Verließen Wir” 7:12
6 Récitatif Aaron “Für Euch Fleht Moses” 0:24
7 Symphonie 0:39
8 Récitatif Moïse “Welch Ein Geschrey” 0:11
9 Chœur Des Israélites “Du Bist Der Ursprung Unserer Noth” 1:53
10 Récitatif Moïse “Undankbar Volk” 1:28
11 Duo Femmes Israélites “Umsonst Sind Unsre Zähren” 7:57
12 Récitatif Accompagné Moïse “Gott, Meiner Väter Gott” 2:54
13 Air Moïse “Gott, Sieh Dein Volk” 5:34
14 Chœur Des Israélites “O Wunder” 1:36

Zweyter Theil
15 Récitatif Moïse “Verdienet Habt Ihr Ihn” 1:17
16 Air Moïse “Gott Israels, Empfange” 4:54
17 Récitatif Et Air Première Femme Israélite “Wie Nah War Uns Der Tod” 7:00
18 Récitatif Accompagné Moïse “O Freunde, Kinder” 4:15
19 Récitatif Et Air Deuxième Femme Israélite “Beneidenswert, Die Ihren Sohn” 5:23
20 Récitatif Moïse “Hofft Auf Dem Ewgen” 0:31
21 Chœur “Verheißner Gottes” 2:02
22 Choral “Was Der Alten Väter Schaar” 0:44
23 Récitatif Ténor “O Heil Der Welt” 1:10
24 Chœur “Laß Dein Wort” 1:54

Barbara Schlick
Lena Lootens
Hein Meens
Stephen Varcoe
Corona & Cappella Coloniensis
William Christie

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

William Christie, não há tantos norte-americanos na música historicamente informada, estou correto?

PQP

6 comments / Add your comment below

  1. Maravilha! Obrigado!

    Pude ver o túmulo de CPE Bach uma vez nessa mesma St. Michael Kirche. Consta na igreja que ali tbm foi batizado o pequeno Felix Mendelsohn. Não bastasse isso, foi ali que, assistindo aos ritos fúnebres em honra de Hans von Bulow, Mahler ouviu o hino ““Die Auferstehung”, o qual acabou por incorporar à sua sinfonia nº2…uma igreja bem musical.

  2. P.s.: Na minha memória, tinha que Brahms tbm foi batizado lá…mas na internet só consegui confirmar que Brahms realmente foi batizado lá. Não achei informação sobre Mendelssohn, que, de qualquer maneira nasceu lá, é certo. Apenas curiosidades! É uma belíssima igreja com grandes concertos e um belo órgão. Saudades de visitar Hamburgo novamente!

  3. Olá, PQP Bach…
    Quanto ao seu comentário sobre os norte-americanos atuando na música historicamente informada, imediatamente lembro de Martin Perlman, nascido em Chicago, que dirige o Boston Baroque e tem excelentes gravações, especialmente de Handel. Recentemente tenho ouvido gravações do grupo Apollo’s Fire, de Cleveland, que foi fundado por Jeannette Sorrell (várias letras dobradas, me faz até pensar que estou vendo dobrado…), nascida em São Francisco. Essa Jeannette estudou com G. Leonhardt…
    Tem o inglês Nicholas McGegan, que estudou com Hogwood, mas que atua bastante na América do Norte, com a Philharmonia Baroque Orchestra de São Francisco, por exemplo.
    Devo dizer que a primeira vez que vi uma gravação de alguma peça com a HIP foi da Missa de Bach com o norte-americano de NY, Joshua Rifkin, que saiu-se com a teoria de que todas as peças de Bach, incluindo a Missa e as Paixões, deveriam ser interpretados com uma voz apenas por parte. Essa teoria foi adotada também por Andrew Parrott. Seria bom lembrar que Rifkin é um bamba na música de Scott Joplin.
    Acredito que sua observação reflita mais o fato de que os grupos e músicos que adotam a atitude HIP são em muito maior número em países Europeus, especialmente Inglaterra, Alemanha e França, do que na América do Norte, que tem muitas ótimas grandes orquestras, mas menor número de grupos HIP.
    Eu, particularmente vejo o William Christie mais como um músico francês do que norte-americano…
    Baixei o oratório do teu brother e o investigarei…
    Abraços
    RD

    1. René meu colega,

      Que enciclopédia dos historicamente informados norte-americanos hein?
      Só peço que acrescente ali na parte sobre a Europa os Países Baixos e Bélgica, países minúsculos que são verdadeiras formigas atômicas nesse ramo! Não preciso nem listar os conjuntos e maestros, mas chamo atenção também para a quantidade fenomenal de instrumentos antigos bem conservados nesses dois países…

Deixe um comentário para Thiago Martiniuk Cancelar resposta