Aqui, toda a coleção.
O Castelo do Barba Azul, aqui cantada em húngaro, é única ópera de Bartók. Trata-se de uma versão moderna da lenda europeia sobre o cruel príncipe Barba Azul e suas esposas desaparecidas. É uma metáfora para a impossibilidade de amor entre homens e mulheres. Sete portas escondem os mais recônditos e obscuros segredos do Duque Barba Azul. Sua quarta mulher, Judite, chega ao seu castelo e pretende desvendar esses mistérios. Para isso terá que abrir cada uma das portas, dando início a um drama psicológico. A ópera tem apenas um ato e é protagonizada por apenas soprano e barítono.
Quando Judite chega ao castelo de Barba Azul, fica intrigada com as sete portas fechadas à chave. Dominada pela curiosidade sobre o segredo que esconde cada uma das áreas, exige que o marido lhe dê as chaves.
Logo na primeira porta encontra uma câmara da tortura…
O suspense sobre o que está por detrás de cada porta sobrepõe-se à ação. No entanto, só depois da revelação de um jardim que está por detrás da quinta porta, e de um lago feito de lágrimas, é que a narrativa explode de forma angustiante.
Béla Balázs, autor do libreto que deu origem à ópera de Béla Bartók proferiu esta curiosa afirmação “A minha balada é sobre a vida interior. O castelo do Barba Azul não é um castelo de pedras. O castelo é a sua alma. É solitário, escuro e secreto: o castelo de portas fechadas”.
Béla Bartók (1881-1945): O Castelo do Barba Azul (Melis / Kasza / Ferencsik) #BRTK140 Vol. 2 de 29
1 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Here we are now. Now at last you see” 8:58
2 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Ah, I see seven great shut door-ways” 4:20
3 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Woe! What seest thou? (Door 1)” 3:44
4 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “What seest thou? Piles of cruel arms and armour (Door 2)” 3:47
5 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Mountains of gold! (Door 3)” 2:01
6 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Ah! Tender flowers! (Door 4)” 4:27
7 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Look, my castle gleams and brightens (Door 5)” 4:58
8 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Two more doors” 1:18
9 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “I can see a sheet of water (Door 6)” 5:38
10 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Tell me, tell me, dearest Bluebeard” 2:46
11 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Now I know it all, oh, Bluebeard” 3:43
12 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Hearts that I have loved and cherished (Door 7)” 2:27
13 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “The first I found at daybreak” 4:16
14 Duke Bluebeard’s Castle, Sz. 48, BB 62 (Op. 11): “Henceforth all shall be darkness” 1:52
baritone vocals: György Melis (baritone)
soprano vocals: Katalin Kasza
orchestra: Budapest Philharmonic Orchestra
conductor: János Ferencsik (conductor)
librettist: Béla Balázs
PQP