IM-PER-DÍ-VEL !!!
Quem acompanha o blog sabe: meus 3 compositores prediletos são Bach, Beethoven, Brahms e Bartók. Vamos ao último da lista.
Um CD extraordinário! O Concerto para Orquestra de Béla Bartók por Sergiu Celibidache e ainda com trechos de ensaios ao final. Os ensaios são muito interessantes.
Abaixo, coloco a primeira parte de uma notícia biográfica do compositor. Copiada daqui.
Nascido em 25 de março de 1881, na pequena cidade de Nagyszentnmiklós, na Transilvânia, então território húngaro, o compositor afirmava que o momento mais extraordinário de sua vida ocorreu em 1904. Ele se encontrava na hospedaria de Gerlice Puszta, quando ao cair da noite escutou a jovem Lidi Dósa entoar uma canção de ninar para seu filho. A melodia surpreendeu Bartók pelo seu som primitivo, cromatismo e ritmo singular. Ao perguntar para a moça onde ela havia aprendido a melodia, ela respondeu que fora com sua avó. A canção se chamava Piros Alma (maçã vermelha) e foi a responsável pela fascinação de Bartók, para com a música folclórica.
A partir daquele momento, o músico percebeu que os habitantes das zonas rurais da Hungria e regiões adjacentes eram o repositório de um legado de música folclórica riquíssima. Bartók desprezava o estilo das melodias Ciganas e Húngaras de Liszt e Brahms, considerando-as uma corruptela do verdadeiro folclore magyar.
Béla Bartók tornou-se um compositor nacionalista, assim como o foram Bedrich Smetana e Antonin Dvořák na Boêmia, Modest Mussorgski na Rússia e Sibelius na Finlândia. Órfão de pai aos sete anos e com a saúde debilitada por bronquite crônica e frequentes ataques de pneumonia, Bartók buscou refúgio nas aulas de piano ministradas por sua mãe. A partir de 1899, passou a estudar na Real Academia de Música de Budapeste, onde se graduou em composição.
Sua primeira grande influência foi a música de Richard Strauss, com destaque para Also Spracht Zarathustra (Assim falou Zarathustra). Utilizando o estilo do compositor alemão, Bartók escreveu o poema sinfônico Kossuth, uma homenagem à revolução de Lajos Kossuth contra os austríacos, em 1848. Esta foi a primeira contribuição do compositor ao movimento nacionalista de seu país, em constante batalha contra o domínio do Império Austro-Húngaro. A obra foi bem recebida pelas plateias de Budapest, quando de sua estreia, em 1903. O músico fez questão de receber os aplausos do público, vestindo os trajes tradicionais dos camponeses húngaros.
Após a experiência na hospedaria de Gerlice, Béla Bartók e seu amigo Zoltán Kodály passaram alguns anos no interior do país, coletando junto aos camponeses, as principais canções magiares. As pesquisas os levaram a estudar o folclore musical da România, Transilvânia, Sérvia, Croácia, Bulgária e Turquia. Portando primitivos equipamentos de gravação, eles registraram músicas centenárias que jamais haviam sido transpostas para o papel. Esse maior trabalho jamais executado na história da etnomusicologia ocupa doze volumes de livros, com milhares de canções coletadas entre as diversas etnias da Europa central, do norte da África e da Ásia menor.
Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra (Celibidache)
1. Aplausos
2. Concerto for Orchestra, Sz.116/Introduzione: Andante non troppo; Allegro vivace
3. Concerto for Orchestra, Sz.116/Giuoco delle coppie: Allegretto scherzando
4. Concerto for Orchestra, Sz.116/Elegia: Andante non troppo
5. Concerto for Orchestra, Sz.116/Intermezzo interroto: Allegretto
6. Concerto for Orchestra, Sz.116/Finale: Pesante; Presto
7. Aplausos
8. Trecho de ensaio: 1º movimento
9. Trecho de ensaio: 1º movimento
10. Trecho de ensaio: 3º movimento
11. Trecho de ensaio: 3º movimento
12. Trecho de ensaio: 3º movimento
13. Trecho de ensaio: 4º movimento
Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, conductor
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