Um bom disco de concertos originais, transcritos ou reconstruídos de Bach para oboé e orquestra. Bach certamente amava o som do oboé. São inúmeras as árias de Cantatas e outras obras vocais cujos temas são introduzidos pelo instrumento. Não chega a ser um abuso transcrever alguns de seus concertos para o instrumento. Christian Hommel não nega suas origens. Ele estudou oboé em Freiburg com Heinz Holliger e este parece ser mesmo seu modelo. Tem pedigree, portanto. Helmut Muller-Bruhl rege de uma maneira muito direta todos os cinco concertos. Ele fica na mesma linha Gardiner e Herreweghe: é genuinamente barroco do começo ao fim. O som claro e distinto, a execução boa e cheia de espírito bachiano me causaram uma boa dose de felicidade em meio a esta pandemia — a qual é tão apreciada por nosso governo.
J. S. Bach (1685-1750): Concertos para Oboé (Hommel/Cologne)
Concerto In A Major, BWV 1055, For Oboe D’amore, Strings And Basso Continuo (Reconstruction) (14:00)
1 Allegro 4:22
2 Larghetto 5:14
3 Allegro Ma Non Tanto 4:24
Concerto In G Minor, BWV 1056, For Oboe, Strings And Basso Continuo (Reconstruction) (9:26)
4 Allegro 3:10
5 Largo 2:48
6 Presto 3:29
Concerto In D Minor, BWV 1059, For Oboe, Strings And Basso Continuo (Reconstruction) (13:20)
7 Allegro 5:52
8 Adagio 4:10
9 Presto 3:18
Concerto In D Major, BWV 1053, For Oboe D’amore, Strings And Basso Continuo (Reconstruction) (18:34)
10 Allegro 7:54
11 Siciliano 4:15
12 Allegro 6:25
Concerto In C Minor, BWV 1060, For Oboe, Violin, Strings And Basso Continuo (Reconstructed) (12:52)
13 Allegro 4:40
14 Adagio 4:52
15 Allegro 3:20
Conductor – Helmut Müller-Brühl
Oboe, Oboe d’Amore – Christian Hommel
Orchestra – Cologne Chamber Orchestra*
Violin – Lisa Stewart
PQP
O Hommel adorou o bolinho de bacalhau no Caneco Gelado do Mário, tradicionalíssimo ‘pé-sujo’ de pedigree aqui em Niterói! Só tirou a máscara para degustar o bolinho e beber o chopinho ‘zero grau’!
Ele tem jeito de ser boa gente.