Foram só alegrias os dezoito meses da primeira visita de Haydn (1732 — 1809) em Londres nas temporadas de concertos de 1791 e 1792. Abriremos este último post da integral das sinfonias do mestre com o empresário Johann Peter Salomon tentando trazê-lo a Londres para o início da nova temporada no “Hanover Square Rooms” que iria se iniciar em Fevereiro de 1793. Porém alguns imprevistos impediram o mestre de retornar a Londres: primeiro por problemas de saúde (fez uma cirurgia mal sucedida no nariz) e sobretudo pelas tensões políticas da época: a Europa se deteriorava gradualmente com a repercussão da Revolução Francesa: os franceses haviam guilhotinado o rei Luís XVI em janeiro de 1793. Era o início da guerra que se estenderia até a Batalha de Waterloo, em 1815. Eles chegaram a um acordo e fizeram um novo contrato para a temporada de 1794. Após um intervalo vienense relativamente tranquilo de dezoito meses, durante o qual deu aulas intermitentes ao jovem Beethoven, Haydn chegou a Londres, para sua segunda visita em 4 de fevereiro de 1794. Trazia consigo quartetos, uma sinfonia recém-concluída, a número 99 e mais duas em andamento, a centésima e a centésima primeira. No final da temporada de 1794, Salomon foi forçado a suspender seus concertos nesta temporada porque a guerra com a França estava impossibilitando o envolvimento dos principais talentos, sobretudo vocais, vindos do exterior. Para a temporada seguinte Haydn concordou em escrever mais três sinfonias (as suas últimas) para a série de concertos de 1795.
As últimas seis sinfonias de Haydn foram escritas para sua segunda visita a Londres. A primeira delas, a sinfonia número 99 em Mi bemol maior, havia sido concluída no ano anterior, em Viena, e foi apresentada pela primeira vez em Londres, no concerto da “Hanover Square”, em 10 de fevereiro, em um programa que incluía a habitual mistura de música vocal e instrumental, com um novo concerto escrito e tocado pelo famoso violinista Viotti e um novo concerto para piano de Dussek. Salomon reuniu uma orquestra com cerca de sessenta músicos. A sinfonia começa com uma introdução lenta ao primeiro movimento, levando a um Vivace assai, no qual o tema principal é introduzido pelos primeiros violinos, a ser retomado pelos instrumentos de sopro, com um segundo tema que também faz uso melódico do clarinete. Haydn faz uso mais pleno dos instrumentos de sopro os tratando com um maior grau de independência. O movimento lento é um bom exemplo disso, quando flauta, oboé e fagote ecoam. O belo minuet, com seus contrastes dinâmicos, com a linda pontuação dos oboés, clarinetes, fagotes e cordas. O último movimento é na forma de sonata-rondo, com dois temas que evoloem de forma surpreendente. A centésima sinfonia foi tocada no oitavo concerto, em 31 de março, em um programa que incluía a apresentação de um novo quarteto Haydn e um concerto composto e tocado pelo violinista Viotti. A “Grande Abertura Militar”, como o novo trabalho foi descrito, começa com uma introdução lenta, evolui para o alegro, a segunda parte foi, mais tarde, utilizada por Johann Strauss. O segundo movimento, allegretto, inclui uma bateria militar, triângulo, pratos e bumbo em sua pontuação. O minuet é relativamente lento, com um toque de mistério. A sinfonia termina com um rondo, cujo tema principal se tornou rapidamente popular na Inglaterra, nos salão de baile. No final, a percussão militar é novamente usada proporcionando uma peculiaridade neste trabalho.
A sinfonia 101 é aberta com uma introdução lenta e portentosa e pela primeira vez, é o movimento lento que dá o apelido ‘The Clock’, derivados do acompanhamento ostinato de ‘tique-taque’ até o tema principal do andante. Incomum nas obras do mestre, uma combinação diferente do rondo, o tema principal recorrente nunca aparece exatamente da mesma forma: em sua reexposição ‘tique-taque’ é dado à flauta e fagote, com o tema evoluindo entre os dois nos violinos. Nessa fase de sua carreira, os minuetos de Haydn estavam assumindo maior importância na sinfonia e já tendendo para os scherzos, neste caso, um trio prolongado que diverte-se com um ostinato, um movimento muito elaborado e divertido de ouvir! Muitos críticos cravam que o final desta sinfonia seria o seu melhor “finale. Em minha nula opinião, cravar apenas um movimento como sendo o “melhor” não faz sentido. Mas este finale é tão brilhante que sim está entre os “top 10” melhores. A orquestração é sublime, se final realmente é exuberante. A estreia desta sinfonia trouxe consigo ondas de aclamação da imprensa londrina: “…como sempre, a parte mais deliciosa do entretenimento foi a nova grande Overture (sinfonia) de Haydn; inesgotável, o maravilhoso, o sublime Haydn! …. Toda a composição foi de autêntica alegria. Cada nova sinfonia que ele escreve, tememos, até que seja ouvido, ele pode apenas se repita; e sempre estamos enganados….”.
A belíssima sinfonia número 102 teve a seguinte repercussão na imprensa inglesa em 3 de fevereiro (Morning Chronicle) … a nova Overture, composta pelo inimitável Haydn, foi realizada em um estilo magistral, como merecia ser o mais ricamente possível. Sua genialidade, como já tivemos oportunidade de observar com frequência, é inesgotável. Em harmonia, modulação, melodia, paixão e efeito, ele é totalmente incomparável…” A introdução lenta tornou-se uma prática mais ou menos comum nas sinfonias de Haydn e a 102º não é exceção. No primeiro incrível desenvolvimento do movimento existe um rigor temático comparável ao final da 101º. O Adagio aqui é mais direto, qualidade e uma calma que beira um sonho. Da mesma forma, o minuet mostra um lado diferente da personalidade de Haydn da relativa dignidade exibida na de número 101; aqui o sentimento é totalmente mais rústico, com o contraste proporcionado pelo trio levemente pontuado e dominado pelos instrumentos de sopro. O final é um dos sonata-rondos mais humorísticos e alegres de Haydn, com suas raízes musicais na ópera italiana “buffa”, tanto quanto na tradição sinfônica, contrsta esta alegria com a seriedade dos movimentos iniciais.
Chegamos ao último CD desta série com as sinfonias 103 e 104. Haydn escreveu a sinfonia número 103, apelidada de “Mit dem Psukenwirbel” em 1795, durante sua segunda visita a Londres. A sinfonia foi apresentada pela primeira vez no “King’s Theatre” em 2 de março, no Opera Concert. A lenta introdução do primeiro movimento começa com um soar dos tímpanos, seguido de um longo tema de violoncelos, contrabaixos e fagotes, sugerindo o “Dies irae” da missa de Requiem, (um contraste absurdo em comparação com o alegre final da 102) com seus contrastes dinâmicos que levam a um animado Allegro, no final os tímpanos reaparecem assim como o adagio inicial (sei não… tem alguma coisa do primeiro movimento da quarta sinfonia de Beethovem também… ou tenho que visitar o otorrino…). O segundo movimento é um conjunto de variações duplas, temas aparentemente de origem folclórica dos Bálcãs e depois uma chuva de belíssimas variações, com toda a sutileza de que Haydn era um enorme mestre. O minuet permite aos clarinetistas de Londres uma perigosa liberdade. As trompas introduzem o Finale, notavelmente baseado em mais um tema e tão original quanto qualquer coisa que o genial Haydn escreveu.
A última sinfonia de Haydn, a centésima quarta, estreou com o aplausos de êxtase habitual do público no concerto beneficente de 4 de maio de 1795, que lhe trouxe uma soma colossal em bônus “…tal coisa só é possível na Inglaterra…”, ele registrou em seu caderno. Se ele pretendia ou não mostrar neste trabalho o seu testamento sinfônico, sua grandeza e vigor, poder argumentativo e poesia visionária fazem dele uma gloriosa “última sinfonia”. Uma das explicações mais plausíveis para o motivo pelo qual essa, das doze últimas sinfonias, ficou conhecida como ‘Londres’, é que o tema principal do final lembrou aos ouvintes um grito de rua de Londres com as palavras “Live cod!” A lenta introdução rivaliza com tensão e mistério com a segunda parte, evocando uma vastidão cósmica dentro de seu período de dois minutos. O Allegro tem uma melodia linda. Essa música retorna, variada, como um reesposição; e há outra variação agradável, pontuada por flautas e oboés. O magnífico desenvolvimento é talvez o mais poderoso e rigoroso em todas as sinfonias de Haydn, o tema se desenvolve até um clímax de intensidade muito quente. A abertura tranquila do Andante é enganosa. A segunda parte da melodia se expande com uma amplitude e profundidade magníficas, enquanto a ferocidade do episódio central é comparável no Andante da sinfonia 101 “Clock”. A música flutua em formas tonais “sobrenaturais” antes de voltar magicamente de volta, como tantas vezes nesses movimentos lentos das últimas sinfonias, são impregnadas de um brilho nostálgico. O minueto nos leva a ópera com incomuns contrastes dinâmicos. Há uma “brincadeira” típica de Haydn, suas pausas terminando em pianíssimo. Haydn começa o trio pastoral com uma brincadeira mais sutil que para o público de Londres, sua origem também foi atribuída a uma música folclórica croata, é um tema contrastante em notas sustentadas, de um tipo único nos finales de Haydn. Fiel à forma, o compositor continua a explorar o potencial da música “folk” da abertura, até uma coda incandescente que Brahms – um fervoroso defensor da música de Haydn – deveria se lembrar ao compor o final da sua sinfonia número dois.
Ao falecer aos 77 anos de idade, em 31 de maio de 1809, em Viena, Joseph Haydn era o mais popular e, sem dúvida, também um dos mais abastados compositores da Europa. Sua música era executada em todo o continente, o público aclamava cada nova obra com entusiasmo. Altezas imperiais convidavam à sua mesa o filho de um artesão e de uma cozinheira. Sua carreira, no entanto, durou o período em que a sinfonia clássica se desenvolveu como a principal forma orquestral. Ele próprio certamente desempenhou um papel importante nesse desenvolvimento, espero que estes despretensiosos posts levem todo o entusiasmo que este mero admirador teve desde a audição de sua primeira sinfonia até a série final.
Ufa!!! Chegamos ao fim de mais esta série. Hoje em dia, a imagem de Joseph Haydn é ambivalente. Por um lado, continua celebrado como o verdadeiro criador do classicismo vienense. Por outro, jamais conseguiu sair da sombra super-humana de Mozart e Beethoven – os quais, por sua vez, sempre apontaram o compositor mais velho como seu ponto de partida. Se Beethoven foi transformado pela posteridade em “Titã da Música”, e Mozart permaneceu o “menino-prodígio”, com Haydn ficava difícil aplicar tais rótulos. Ainda em 1870, o crítico musical Eduard Hanslick o definia como “um vovô sacudido, bonzinho, simpático que dava vontade de apertar e beijar”. E assim nascia um clichê fatídico. Mas felizmente nas últimas décadas representantes da “prática de execução historicamente informada” – como estas interpretações que tivemos a honra de compartilhar com os amigos do blog – começaram a trazer à tona um Haydn novo, inesperado. Para além de clichês petrificados e dos preconceitos auditivos, é possível redescobrir, hoje, a obra haydniana, em sua profunda humanidade. Um tesão !
A apresentação da Orquestra Austro-Húngara Haydn é limpa, articulada e totalmente profissional. Em suma, eu não poderia pedir uma orquestra melhor para estes posts. A característica principal de Adam Fischer é sua sempre excelente escolha dos tempos e a claridade das interpretações. Esta é uma coleção impressionante que merece ser ouvida por todos que amam a música de Franz Josef Haydn !!!!
Disc: 31 (Recorded September 1988 (#100) and September 1989 (#99))
1. Symphony No. 99 (1793) in E flat major, H. 1/99: Adagio-vivace assai
2. Symphony No. 99 (1793) in E flat major, H. 1/99: Adagio
3. Symphony No. 99 (1793) in E flat major, H. 1/99: Menuet & trio, allegretto
4. Symphony No. 99 (1793) in E flat major, H. 1/99: Finale, vivace
5. Symphony No. 100 (1793 & 4) in G major (‘Military’) H. 1/100: Adagio-allegro
6. Symphony No. 100 (1793 & 4) in G major (‘Military’) H. 1/100: Allegretto
7. Symphony No. 100 (1793 & 4) in G major (‘Military’) H. 1/100: Menuet & trio, moderato
8. Symphony No. 100 (1793 & 4) in G major (‘Military’) H. 1/100: Finale, presto
Disc: 32 (Recorded June 1987 (#101) and June 1988 (#102))
1. Symphony No. 101 (1793 & 4) in D major (‘Clock’), H. 1/101: Adagio-presto
2. Symphony No. 101 (1793 & 4) in D major (‘Clock’), H. 1/101: Andante
3. Symphony No. 101 (1793 & 4) in D major (‘Clock’), H. 1/101: Menuet & trio, allegretto
4. Symphony No. 101 (1793 & 4) in D major (‘Clock’), H. 1/101: Finale, presto
5. Symphony No. 102 (1794) in B flat major, H. 1/102: Largo-allegro vivace
6. Symphony No. 102 (1794) in B flat major, H. 1/102: Adagio
7. Symphony No. 102 (1794) in B flat major, H. 1/102: Menuetto & trio, allegro
8. Symphony No. 102 (1794) in B flat major, H. 1/102: Finale, presto
Disc: 33 (Recorded June 1987 (#103) and September 1989 (#104))
1. Symphony No. 103 (1795) in E flat major (‘Drumroll’), H. 1/103: Adagio-allegro con spirito
2. Symphony No. 103 (1795) in E flat major (‘Drumroll’), H. 1/103: Andante più tosto allegretto
3. Symphony No. 103 (1795) in E flat major (‘Drumroll’), H. 1/103: Menuet & trio
4. Symphony No. 103 (1795) in E flat major (‘Drumroll’), H. 1/103: Finale, allegro con spirito
5. Symphony No. 104 (1795) in D major (‘London’), H. 1/104: Adagio-allegro
6. Symphony No. 104 (1795) in D major (‘London’), H. 1/104: Andante
7. Symphony No. 104 (1795) in D major (‘London’), H. 1/104: Menuetto & trio, allegro
8. Symphony No. 104 (1795) in D major (‘London’), H. 1/104: Finale, spiritoso
Rainer Küchl, violin
Wolfgang Herzer, cello
Gerhard Turetschek, oboe
Michael Werba, bassoon
Austro-Hungarian Haydn Orchestra
Conductor: Adam Fischer
Realmente, Ammiratore, um feito!
Parabéns e obrigado por ter trazido está série de postagens tão marcante!
Um brinde!
Abraços do
René
Oi René ! Obrigado pelos seus comentários. Foi prazeroso demais fazer esta sére. Aprendi muito debulhando a vida e obra do mestre. Minha admiração pela pessoa de Haydn, sua delicadeza com os músicos, a relação com Mozart, o profissionalismo com os chefes fora a criatividade que emanava do “Papa Haydn” era um cara incrível mesmo .
Um Abração !
Por ora brindo ao admirável Ammiratore pelo portentoso trabalho de disponibilizar esta série maravilhosa das sinfonias de Haydn. Quero depois tecer meus comentários pessoais sobre minhas experiências com este sexteto final. E só um reparo: esta coleção é para ser ouvida não só por “todos que amam a música de Franz Joseph Haydn”, mas também por quem não a ama porque eventualmente não a conhece e tem agora a oportunidade privilegiada de adentrar-se a ela! ao final, um registro: ao ser perguntado sobre se Bach, Mozart e Beethoven constituíam a santíssima trindade da música, um regente, ao responder afirmativamente, logo emendou: “mas é preciso encontrar nesse meio um lugar para Haydn”. Portanto, uma trindade em quarteto. O quarteto fantástico. Abraços, por enquanto. Logo venho novamente.
Parabéns e obrigado por essa incrível série de postagens, Ammiratore. Há todo um universo expressivo na obra de Haydn. Inicialmente o número intimida quem não conhece muito, e por isso as postagens são tão valiosas, bem como os comentários do Pedro.
Oi Otávio ! Obrigado pelos seus comentários, realmente são 104 sinfonias mas cada uma delas conta uma história diferente, vale a pena ouvir.
Valew
Bem, minha aventura com este sexteto sinfônico começou uns anos depois que havia começado a me embevecer com a 94: era minha adolescência, e numa visita à casa de meu avô vim a descobrir – ó inveja – que ele tinha a integral das sinfonias Paris e Londres! E, de sobra, um lp com a 94 e a 100, regidas por Sawallisch. Não sosseguei enquanto não conseguir cavar a doação desta preciosidade. E que maravilha não foi descobrir que a “Militar” me entusiasmava ainda mais que a “Surpresa”! A avidez por conhecer as outras obras só fez crescer, mas o parco dinheiro só veio a me permitir avançar uns tantos anos depois, quando pude adquirir uma gravação de Karajan com a 83 e a 101. E esta me pareceu ainda mais espetacular! E a 104, que descobri com a Filarmônica de Viena na casa de uma tia! Enfim, foi com quase vinte anos que, finalmente, pude ouvir as integrais das parisienses e londrinas; algumas delas pude gravar em cassete, lembro-me bem…
Enfim, após tantas idas e vindas com este repertório – recordo-me que a primeira gravação historicamente orientada que me chamou a atenção, num programa conduzido pelo Julio Medaglia na Cultura FM de SP, foi Hogwood regendo a Militar e a Londres – fixo-me nas sinfonias 101,102 e 104 como seus pontos altos, somando-se às de n.31,44, 45,48,52, 70, 82, 86, 88, 92,97 e 98 na disputa pelos tronos centrais no olimpo sinfônico haydniano. De modos sempre novos – Haydn nunca se repete, é bom reiterar – se articulam de forma coesa, coerente e bem-acabada energia, reflexividade (que faço, meu Deus, com o andante da 104 e suas síncopes e silêncios?), leveza (o que dizer do trio da 101?). Aliás, esta sinfonia mantém a grandiosidade do começo ao fim, sem nada pôr ou tirar. O movimento inicial da 102 é de um vigor impressionante e quase “engole” o restante da obra (com um movimento lento reproduzido também em um lindo trio para pianoforte, violino e cello, escrito em Londres). E a 104, como diz admiravelmente nosso guia Ammiratore, parece ter sido escrita pelo Mestre como síntese do seu percurso sinfônico: depois dela só mesmo as missas e os dois oratórios para escancararem com toda solenidade as portas do sublime. A essa altura, atendendo ao convite do quarteto, um brinde! Que muitos descubram este tesouro musical e muitíssimos desfrutem!
Oi Pedro, para você……putz…. só posso agradecer imensamente os seus comentários em todas as postagens. Agregaram suas deliciosas histórias pessoais, experiências com as músicas do mestre e, como todos nós temos, as listas das obras que mais gostamos e seus detalhes. Sem dúvida para este mero admirador seus comentários foram preciosos idicativos que as postagens estavam trilhando o caminho certo. Realmene não é um trio e sem dúvida um “Quarteto fantástico” !
Um grande abraço e muito obrigado !
Ammiratore
Foi um prazer, caro Ammiratore, acompanhá-lo passo a passo nesta postagem monumental, e só posso instigá-lo a mais posts densos como este. Haydn está escondido, e precisa ser recuperado. Precisa reemergir. Contem comigo, você e toda equipe PQPBach – a quem reitero meu agradecimento pelo admirável trabalho – no que eu possa ser útil. Grande abraço.