Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók

ATENDENDO A DIVERSOS PEDIDOS ESTOU MAIS UMA VEZ RENOVANDO OS LINKS DESTA HISTÓRICA POSTAGEM, UMA DE MINHAS FAVORITAS, NÃO APENAS PELA QUALIDADE DA MÚSICA MAS TAMBÉM PELO TALENTO DESTE MÚSICO EXTRAORDINÁRIO CHAMADO PIERRE BOULEZ. 

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, que não admite que esta extraordinária, notável, imbatível caixa esteja indisponível. (Pequena apresentação da repostagem de 2014)

Várias vezes declaramos aqui no PQP Bach nossa admiração e apreço pelo compositor hungaro Bèla Bartók. E também já declarei minha admiração pelo regente e compositor francês Pierre Boulez. Admiro mais sua carreira como regente, pois conheço pouco sua obra enquanto compositor.

Mas Boulez é o grande nome nesta caixa que ora começo a postar para os senhores. Desde a primeira vez que o ouvi como regente foi admiração imediata, digamos assim. Trata-se de um maestro mais afeito ao repertório do século XX, com poucas incursões no repertório do século XIX, com destaque para sua leitura de Wagner, polêmica, porém com grandes qualidades, de acordo com os especialistas da área, quando esteve à frente do Festival de Bayreuth, Mahler, do qual creio que já gravou todas as sinfonias, acho, e, é claro, Debussy, Boulez, na minha modesta opinião, é o grande intéprete da obra orquestral de Debussy.

Mas é no repertório do século XX que Boulez se encontra em casa. Bartók, Stravinsky, Berg, Schöenberg, Prokofiev, citando apenas alguns, entre dezenas de outros, tem no francês o seu referencial.

Esta caixa que estou começando a postar tem muitos méritos. Detalhe: são as gravações realizadas na Deutsche Grammophon. as realizadas pela antiga CBS, atual Sony, são outra história.

O nosso colega de blog CDFBach nos propôs há umas semanas atrás fazermos uma lista das nossas melhores postagens. Ao contrário dele, não sou muito afeito a listas. Resolvi então responder outra questão: quem era o grande compositor do Século XX na minha opinião, eu, FDPBach, reconhecidamente um romântico inveterado, com pouquíssimas incursões no século XX, escolher dentre dezenas de compositores que nem conheço? Escolhi então aquele que mais me atrai, e que melhor conheço: Bela Bartók. E no meio de diversas gravações que possuo, acho que o Boulez foi o regente que melhor conseguiu sintetizar aquilo que defino como o melhor para mim quando se trata desse compositor.

Listas são de gosto pessoal, e tenho certa dificuldade de realizá-las. Alguns mais céticos, ou críticos, poderão perfeitamente discordar de minhas opiniões, e de meus gostos. Dou-lhes toda razão, e é óbvio também que encontro alguns pontos fracos na caixa, que serão colocados no momento oportuno.

Béla Bartók – Four Orchestral Pieces, Op.12 (sz51), Concerto for Orchestra (Sz116)
CD 1

01 – Four Orchestral Pieces Op. 12 (Sz 51) – 1. Preludio – Moderato
02 – 2. Scherzo – Allegro
03 – 3. Intermezzo – Moderato
04 – 4. Marcia Funebre – Maestoso
05 – Concerto For Orchestra (Sz 116) – 1. Introduzione – Andante Non Troppo – Allegro vivace – Tempo I
06 – 2. Giuoco Delle Coppie – Allegretto Scherzando
07 – 3. Elegia – Andante, Non Troppo
08 – 4. Intermezzo Interrotto – Allegretto
09 – 5. Finale – Pesante – Presto

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Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

CD 2

01 – Tanz Suite Sz77 – 1. Moderato
02 – 2. Allegro molto
03 – 3. Allegro vivace
04 – 4. Molto tranquillo
05 – 5. Comodo
06 – 6. Finale- Allegro
07 – Two Pictures op10 Sz746 – 1. In voller Bluete
08 – 2. Dorftanz
09 – Hungarian Sketches Sz97 – 1. Ein Abend auf dem Lande – Lento rubato – Allegro
10 – 2. Barentanz – Allegro vivace
11 – 3. Melodie – Andante
12 – 4.Etwas angeheitert – Leggermente ubriaco
13 – 5. Ueroeger Schweinehirtentanz – Allegro molto
14 – Divertimento Sz113 – 1. Allegro non troppo
15 – 2. Molto adagio
16 – 3. Allegro assai

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CD 3

01 – Piano Concerto No.1 in E minor, Sz.83 (1926) – 1. Allegro moderato – Allegro
02 – 2. Andante – Allegro – attacca-
03 – 3. Allegro molto
04 – Piano Concerto No.2 in G major, Sz.95 (1930-1) – 1. Allegro
05 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – 3. Allegro molto – Presto
07 – Piano Concerto No.3 in E major, Sz.119 (1945, Tibor Serly) – 1. Allegretto
08 – 2. Adagio religioso
09 – 3. Allegro vivace

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CD 4

01 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 1 Assai Lento
02 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 2 Lento Ma Non Troppo
03 – Concerto for two pianos, Percussion and Orchestra – 3 Allegro Ma Non Troppo
04 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 1 Andante Sostenuto
05 – Concerto for violin and Orchestra 1 – 2 Allegro giocoso
06 – Concerto for viola and Orchestra – 1 Moderato
07 – Concerto for viola and Orchestra – 2 Adagio Religioso
08 – Concerto for viola and Orchestra – 3 Allegro vivace

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CD 5

01 – Concerto for Violin and Orchestra no.2 Sz112 – 1. Allegro non troppo
02 – 2. Andante tranquillo
03 – 3. Allegro molto
04 – Rhapsody for Violin and Orchestra – 1. Lassú. Moderato
05 – 2. Friss. Allegretto moderato
06 – Rhapsody for Violin and Orchestra no.2 Sz90 – 1. Lassú. Moderato
07 – 2. Friss. Allegro moderato

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CD 6

01 – Prologue – ‘The Tale Is Old’ – ‘Here We Are Now’
02 – Judith – ‘Is This Really Bluebeard’s Castle’
03 – Judith – ‘Ah, I See Seven Great Shut Doorways’
04 – First Door – Judith – ‘Woe!’ – ‘What Seest Thou’
05 – Second Door – Bluebeard – ‘What Seest Thou’
06 – Third Door – Judith – ‘Mountains Of Gold!’
07 – Fourth Door – Judith – ‘Ah! Lovely Flowers’
08 – Fifth Door – Bluebeard – Look, My Castle Gleams And Brightens’
09 – Sixth Door – Judith – ‘I Can See A Sheet Of Water’
10 – Bluebeard ‘The Last Of My Doors Must Stay Shut’
11 – Judith – ‘Now I Know It All, O Bluebeard’
12 – Bluebeard – ‘Hearts That I Have Loved And Cherished’

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CD 7

01 – Cantata Profana I. there was once an old man
02 – II. but their father grew impatient
03 – III. Volt egy oreg apo
04 – The Wooden Prince – Introduction
05 – First Dance
06 – Second Dance
07 – Third Dance
08 – Fourth Dance
09 – Fifth Dance
10 – Sixth Dance
11 – Seventh Dance

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CD 8

01 – The Miraculous Mandarin, Op. 19, Sz 73- Beginning (Allegro)
02 – First seduction game- the shabby old rake (Moderato)
03 – Second seduction game
04 – Third seduction game (Sostenuto)
05 – The Mandarin enters and remains immobile in the doorway… (Maestoso)
06 – The girl sinks down to embrace him… (Allegro)
07 – The tramps leap out, seize the Mandarin and tear him away from the girl
08 – Suddenly the Mandarin’s head appears between the pillows and he looks longingly at the gio
09 – The terrified tramps discuss how they are to get rid of the Mandarin at last. (Agitato)
10 – The body of the Mandarin begins to glow with a greenish blue light. (Molto moderato)
11 – She resists no longer; they embrace (Più mosso – Vivo)
12 – Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz 106- Andante tranquillo
13 – Allegro
14 – Adagio
15 – Allegro molto

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Boulez:
Boulez: primeira foto é tua, guri

FDPBach

13 comments / Add your comment below

  1. Concordo que Bartók seja o maior compositor do século XX. Passei a conhecê-lo bem mais graças a este blog sensacional. Ainda me dói não achar o disco 2 das peças infantis dele. Minha filha ama o primeiro disco. Se não for abusar, peço que refaçam outras vias de acesso dos links de download que estão quebrados, inclusive este.

    Mas, também graças a este blog, passei a conhecer o Reich. O cara é bom, mas, PQP, Glass é melhor. O álbum do Glass com o Ravi Shankar, que também conheci daqui, é fantástico.

    Abraço.

  2. Gostei do seu texto, FDP… Só que acho que acho que Wagner é a ÚNICA exceção na especialização de Boulez na música do século XX. Pois mesmo que na cronologia estrita tanto Mahler quanto Debussy ainda tenham escrito muita coisa no século XIX, eu os vejo definitivamente como personagens do XX. Mesmo sendo tardo-romântica, não vejo que a música de Mahler caiba mais no século XIX, é como se esse século já estivesse completo sem ele. E Debussy, então… apesar de alguns colegas de equipe pensarem diferente, não arredo pé de que é ele o grande marco da virada, o fundador do “moderno” e/ou “século XX” em música.

    Mas é claro que debater essas coisas não passa de esporte. Importante mesmo é OUVIR a música de toda essa gente (e ainda mais, quando nossa capacidade chega a tanto, TOCAR!)

  3. Boulez regeu de tudo quando foi titular em Nova York. Foi mais seletivo em suas gravações, focando quase exclusivamente no século 20 e, mais ainda, no que considera “progressista”. Agora está revendo algumas de suas posições. Gravou algumas das sinfonias neoclássicas de Stravinsky e a Oitava de Bruckner. Recentemente, descobriu Szymanowski.

    Gosto muito dele em Debussy e nos vienenses. Em Bartók, tenho minhas dúvidas: acho Boulez frio demais em obras que suplicam por expressividade extra (como este Concerto para orquestra, por exemplo, que tecnicamente é lindo, imaculado, mas no qual sinto que faltam “guts”).

    Seu Wagner é interessante, nunca ouvi seu Berlioz. Não cultivo sua Oitava de Bruckner, preciso reouvi-la. Mas seu Mahler, passo. Dá sono. Mas a pior gravação da discografia bouleziana deve ser sua Terceira de Roussel (que serve como recheio na integral Ravel que a Sony reeditou recentemente). É de chorar na calçada.

  4. Assino embaixo, Ranulfus. Na verdade, quando falo em Século XX não levo em consideração o ano de nascimento, e sim a época na qual ficaram mais conhecidos, claro que não é o caso de Debussy e nem de Mahler.
    José Eduardo, eu também prefiro Boulez regendo Debussy, acho quase que imbatível, apesar de saber que existem outros grandes regentes que se especializaram neste repertório. Mas seu Bartók tem seus grandes momentos, assim como seu Stravisnky, que pretendo postar assim que terminar essa série do Bartók.

  5. O site de vocês deveria ser tombado, sério mesmo. Nunca vi tanto esmero num site, dedicação ou assiduidade. Obrigado pela repostagem desta preciosidade, e meu inexprimível agradecimento por divulgar tão livremente A boa música! Sucesso sempre.

  6. Boa postagem. Mas pergunto: qual gravação de Prokofiev foi feita por Boulez? Até onde eu saiba, nenhuma. Sugiro mais abertura para a música dos séculos XX e XXI. Estamos empacados nos séculos XVIII e XIX, penso que devemos ouvir a música que é composta desde 1950 até os dias de hoje. Como melômano, procuro dar preferência aos modernos e contemporâneos.

  7. muito muito muito obrigado por este belíssimo presente!!!!! e aproveito para reiterar o pedido de um post com todas as sinfonias de shostakovich com bernard haitink e os quartetos de bartok com o hungarian quartet. mais uma vez muito obrigado!!!!

    1. Caro Bernardo,

      Em fevereiro teremos uma overdose de sinfonias:
      Shosta/Gergiev (5 CDs)
      Shosta/Haitink (11 CDs)

      Aí você poderá fazer as comparações entre esses grandes maestros e orquestras.

      Além de sinfonias que nunca apareceram aqui no PQP: Scriabin, Carlos Chávez e Dutilleux. Em fevereiro, neste mesmo Bat-canal.

      1. Olá Pleyel…Boas Festas!!!!

        Sobre Shosta o
        Vassily postou um CD com 11 dos 25 Prelúdios e Fugas com Shosta ao piano
        Este CD é parte de uma série de 7 CDs THE CLASSICAL RUSSIAN REVELATION
        Os CDs estão listados aqui:
        http://recordings.online.fr/record.php?i=196&m=4
        Enviei um comentário ao Vassily e ele me respondeu que tem os 7 CDs e deve postar os outros 6
        conforme suas possibilidades.
        Seria interessante se pudesse aproveitar a ocasião de suas postagens em Fevereiro!

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