Cinco anos depois de “Switched-on Bach II”, Wendy Carlos concluiu sua tetralogia bachiana e completou a série dos Concertos de Brandenburg, gravando os de números 1, 2 e 6. Somados àqueles já lançados nos álbuns anteriores (e incluindo uma nova cadenza, mais sóbria, para o Concerto no. 3), o resultado foi o duplo “Switched-on Brandenburgs” em que, mais uma vez, impressionam a realização impecável e a clareza com que soam as partes na “orquestração” de Carlos. No entanto, aos ouvintes contemporâneos, e em especial aos fãs do “Switched-on Bach” original, os timbres do Moog já não soam tão invulgares. O veredito da filha de um leitor-ouvinte foi “música de videogame, papai” – o que só atesta as doses suprafisiológicas de música sintetizada, tanto boa quanto terrível, a que o cidadão médio é exposto desde cedo, e cotidianamente.
SWITCHED-ON BOXED SET – SWITCHED-ON BRANDENBURGS (1979)
Johann Sebastian BACH (1685-1750)
Concerto de Brandenburg no. 1 em Fá maior, BWV 1046
01 – Allegro
02 – Adagio
03 – Allegro
04 – Menuetto – Trio I – Polacca – Trio II
Concerto de Brandenburg no. 2 em Fá maior, BWV 1047
05 – Allegro
06 – Andante
07 – Allegro assai
Concerto de Brandenburg no. 6 em Si bemol maior, BWV 1051
08 – Allegro
09 – Adagio ma non tanto
10 – Allegro
Wendy Carlos, sintetizador
Vassily Genrikhovich
AINDA NÃO CONSEGUI BAIXAR ESTE QUARTO: PARECE QUE O PROGRAMA ENLOUQUECEU. DE QUALQUER FORMA AINDA NÃO É O QUE TENHO: ‘SWITCHED-ON BACH 2000’. INTERESSA A VOCÊS?
CONTINUANDO: CONSEGUI BAIXAR AGORA. OBRIGADO. SE INTERESSAR MANDEM DIZER COMO FAZER. EXISTE EMAIL PRÓPRIO DO SITE OU PESSOAL? AGUARDO. NOEL
Caro Vassily, grato pela referência ao comentário de minha filha E olha, que ela tem um gosto musical bem apurado – apesar de não ser musicista (não quis seguir a carreira do pai e preferiu ser professora de natação… KKKKKK)
Hahahaha!
Mesmo que ela nunca tenha ouvido um Moog na vida, o comentário dela faz pensar o quão banalizado está o uso dos sintetizadores. A Wendy Carlos cabe o crédito das pioneiras, e por isso não deve receber reproches pelos timbres que concebeu. Eles cabem, sim, a quem abusa deles até a exaustão. Quantos de nós não ficam enauseados ao escutar uma imitação barata e untuosa de orquestra de cordas acompanhando qualquer cantor medíocre? E o “bimbimbimbim” dos teclados que, durante os anos 80-90, enchiam morcilhas entre refrões pegajosos de bandas pop?
Minhas cordiais saudações a você e à professora de natação! 😉
Valeu… Grato pela resposta!
A questão é que ela nunca tinha ouvido um Moog na vida…