Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra de Bartók é o maior desmentido de que a música moderna seja fria. Composto quando Bartók já estava condenado pela leucemia, a obra deveria servir de presente de aniversário, além de aumentar o repertório e os ganhos de sua mulher, a pianista Ditta Pásztory. Na época, em 1945, nos EUA, ambos eram pobres exilados. Mais simples que o Primeiro e Segundo Concertos, o Terceiro compensa pela altíssima temperatura emocional e por mostrar que o húngaro e socialista Bartók ainda carregava em si alguma alegria e esperança no mundo. Esta é uma das obras que mais amo e um dos motivos pelo qual sempre brinco que meus três compositores preferidos têm seus nomes começando pela letra “B”. São eles Bach, Beethoven, Brahms e Bartók. Mas os Concertos 1 e 2 também são indubitáveis obras primas! Um baita CD!

Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

Piano Concerto No. 1, Sz 83
1 Allegro Moderato – Allegro 9:25
2 Andante 7:12
3 Allegro – Allegro Molto 6:47

Piano Concerto No. 2, Sz 95
4 Allegro 9:45
5 Adagio – Presto – Adagio 12:37
6 Allegro Molto 6:05

Piano Concerto No. 3, Sz 119
7 Allegretto 7:44
8 Adagio Religioso 9:43
9 [Allegro Vivace] 6:42

András Schiff
Budapest Festival Orchestra
Iván Fischer

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Bartók brincando com o filho sob a temperatura ideal para seres humanos.

PQP

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