Glinka, Borodin, Rimsky-Korsakov, Khachaturian e Mussorgsky: Russian Orchestral Works

51KAxiC2p-L._SL500_Geralmente posto aquilo que ouço. E desde que este CD me chegou às mãos eu não cesso de ouvi-lo. São obras bastantes conhecidas. Mas identifiquei nele três questões: (1) ele é “todo russo” – orquestra e regente; obras e compositores, (2) ele possui peças que ao meu modo de ver são sublimes como, por exemplo, Nas Estepes da Ásia Central de Borodin, O Capricho Espanhol de Korsakov e a Abertura da ópera Kovantchina de Mussorgsky e (3) todos são compositores russos a que muito admiro. Em suma: o conjunto é maravilhoso e deve ser essa unidade que me cativou. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Mikhail Ivanovich Glinka (1804-1857) – Overture Ruslan and Ludmilla
01. Overture Ruslan and Ludmilla

Aleksandr Porfirevich Borodin (1833-1887) – Danças Polovtsianas da ópera Príncipe Igor – Ato 2
02. Danças Polovtsianas da ópera Príncipe Igor – Ato 2

Nas Estepes da Ásia Central
03. Nas Estepes da Ásia Central

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Capricho Espanhol, Op. 34
04. Alborada
05. Variazioni
06. Alborada
07. Scena e canto gitano
08. Fandango asturiano

Aram Khachaturian (1903-1978) Dança do Sabre
09. Dança do Sabre

Modest Mussorgsky (1839-1881) – Abertura da Ópera Kovantchina
10. Abertura da Ópera Kovantchina

Uma noite no Monte Calvo
11. Uma noite no Monte Calvo

State Symphony Orchestra of Russian Federation
Evgeny Svetlanov, regente

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19th century landscape paintings | Gradovsky (Russian, 19th Century) - A Winter Landscape
19th century landscape paintings | Gradovsky (Russian, 19th Century) – A Winter Landscape

Carlinus

11 comments / Add your comment below

  1. Não sei se o estilo é gelado… O próprio som dos metais eh um som muito gelado, provavelmente bocais muito grandes.

    Mas a interpretação das músicas está com uma energia, e uma movimentação de tirar o folego.

    Realmente CD incrivel. O Ato 2 do Principe Igor, virou praticamente uma nova música, nova composição. Diferente de todas que já ouvi.

  2. Se eu quisesse tirar onda contigo, Carlinus, eu diria que esse post foi só pra me agradar, depois das minhas explicações no post anterior. E os russos são uns orquestradores de primeira linha.

  3. senhores, mudaram minha vida.
    sempre gostei de música barroca, desde guri, e já tava anojado de ouvir sempre os meus (mesmos) cds. agora posso nao apenas conhecer mais como apreciar mais do universo da musica erudita por conta do trabalho de voces.
    faço minhas as palavras do angolano. apenas gostaria de alertá-los que pensem em outra recompensa do que as virgens do paraíso muçulmano, pois se uma virgem já faz uma gritaria e depois fica ali que nem galinha morta, imaginem que setenta e poucas nao é o paraíso, é o inferno. pela qualidade do trabalho que voces colocam a nossa disposiçao merecem um paraíso cheio de… digamos… ex virgens.
    saudaçoes e muito obrigado.

  4. A impressão do Evandro não está errada: as trompas estão com potência menor que trompetes e trombones e os contrabaixos estão muito fracos também – de início arrisquei a dizer que os baixos tinham sido suprimidos.

  5. CVL, talvez “sim”, talvez “não” eu tenha desejado agradá-lo. Decidi fazer o download ontem pela manhã. Quando li a sua brilhante explicação (citando o Galo de Ouro), as dúvidas cessaram.

    De qualquer forma é um extraordinário post. Sou apaixonado pela música russa. O repertório foi brilhantemente escolhido por Svetlanov.

  6. Alguém conhece essa versão de Uma Noite no Monte Calvo?
    http://www.youtube.com/watch?v=u0h6H_vcSKc
    Fazia tempo que eu queria comentar isso, mas nunca lembrava. Nessa versão são suprimidos totalmente aqueles trechos dos metais que dão, de certa forma, uma quebra na ideia fantasmagórica da obra. Aquele trechino bem no estilo de cavalaria, quem conhece a obra sabe de qual trecho estou falando.

  7. Essa versão foi o meu primeiro contato com a obra de Mussorgsky, e por acaso, é a minha versão predileta. Quando ouvi a versão “original”, achei estranhíssima aquela intervenção dos metais.

  8. Muito obrigado pela postagem – ando seduzido (graças à curadoria de vocês) pelos russos e pelo alemão Brahms. E tal qual o Francisco comentou (há 14 anos!) nesta postagem, eu também sempre fui o fascinado por Barroco (de todos os meus favoritos, Vivaldi é sempre o preferido) e agora ando por outras paragens sonoras graças a vocês. Por fim, não posso deixar de comentar sobre a belíssima imagem escolhida! Eu tenho o hábito (e sugiro aos amantes das artes) de ouvir música clássica colocando – ou no computador ou na TV – pinturas, que geralmente seleciono seguindo algum critério ligado ao que ouço, mas quase sempre seguem uma linha “contemporaneidade com a obra, nacionalidade e movimento estético” e essa que selecionaram já entrou no acervo do meu MAPAS (Museu de Artes para Paisagens Sonoras).

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