Frantisek Xaver Pocorný / Antonio Rosetti / Giovanni Punto: Concertos para Trompa

Há muito tempo não ouço um CD que me fascina tanto quanto esse. Achei o CD de uma qualidade incrível. O trompista, Radek Baborák, consegue uma incrível homogeneidade com o orquestra. É um solista que aparenta não estar solando. Dá a impressão que tudo acontece de uma forma simples, e ao mesmo tempo pomposo como devem ser os concertos para trompa. O trompista não angustia para atingir o grau de dificuldade da música, de tão natural o jeito que ele toca. É impressionante o modo como os trinados saem. Parece que trompista faz parte da orquestra e ao mesmo tempo está solando. Nascido em Pardubice, República Tcheca,em 1976, em uma família de longa tradição musical longa, Radek começou sua carreira com a idade de oito anos. Depois de apenas dois anos tendo aulas com o Prof. Karel Krenek, foi capaz de executar publicamente com todos os Concertos para Trompa de Mozart. Ele logo se tornou um vencedor laureado de todas as competições nacionais.

Frantisek Xaver Pocorný / Antonio Rosetti / Giovanni Punto: Concertos para Trompa

Frantisek Xaver Pokorný (1729-1794)- Concerto for French Horn, Timpani and Strings in D major
1 – I. Allegro Moderato
2 – II. Andante poco Larguetto
3 – III. Allegro

Antonio Rosetti (1750-1792)- Concerto for French Horn and Orchestra in E flat major
4 – I. Allegro Molto
5 – II. Romance
6 – III. Rondeau. Allegreto non troppo

Antonio Rosetti (1750-1792)- Concerto for French Horn and Orchestra in D minor
7 – I. Allegro molto
8 – II. Romance
9 – III. Rondeau

Giovanni Puntu/ Jan Václav Stich (1746-1803) – Concerto for French Horn and Orchestra Nº 5 in F major
10 – I. Allegro Moderato
11 – II. Adagio
12 – III. Rondeau en Chasse

Radek Baborák, trompa
Prague Chamber Orchestra

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Báborak: de bobo não tem nada.
Baborák: de bobo não tem nada.

Gabriel Clarinet

9 comments / Add your comment below

  1. Fiquei tão empolgado com esses nomes desconhecidos que passei batido pelo fato de que eles são clássicos – e não contemporâneos. Só agora, depois de ouvir alguns trechos e achar estranho, voltei ao post e reparei nas datas de nascimento e morte.

  2. Pois é. Quando eu ouvi pela primeira vez também me deparei com o mesmo dilema. Achava que eram todos contemporaneos, mas depois que eu vi que são clássicos. O que mais me chocou é que o Pokorný tem um concerto para Clarineta, e eu nunca ouvi falar.
    Obrigado pelo comentário e pelo download 😀

  3. Pois é Vanderson. A som da Trompa é comumente confundida ao do Trombone. Mas há uma mera diferença. A extenção do trombone é muito menor que a da trompa. Mas a sua exteção, em algum lugar, bate com a da trompa. É nesse mero detalhe que percebemos essa diferença.

    Rodrigo, como falei em cima, eu não conhecia nenhum desses compositores, depois de uma seção de google e wikipedia eu passei a saber mais sobre esses compositores.

    Obrigado pelo comentário de amboa 😀

  4. Puxa vida! Quando agente comete a ousadia de pensar que já viu (ou ouviu) de tudo, vocês arrasam novamente! E que musicalidade. Tudo bem. O cenário é da época do compositor mas meu ouvido se permitiu a perceber estilos próprios. O que falta ainda ser gravado do que se tem arquivado nas imensas bibliotecas européias? O que ainda falta ser descoberto em algum sótão obscuro de um castelo abandonado? Valeu por mais este download maravilhoso.

  5. Pois é Eransmo. Eu fico pensando onde estão sinfonias de villa-lobos que estão perdidas. Quanta música antiga está trancada em biliotecas perdidas.
    De vez em quando fico pensando ( acontecimento bem raro ) o quão vasto é a música. Até aonde ela pode chegar.
    Mesmo assim obrigado pelo Comentário 😀

  6. Sou trompista e sinceramente a trompa é um instrumento especial na orquestra. É o único instrumento considerado metal e madeira simultaneamente, porque se liga perfeitamente a inúmeros instrumentos, tais como o fagote, clarineta, trombone, flugelhorn, piano, cordas em geral, tubas, saxofones, por isso tem um status diferenciado na orquestra. Sobre a diferença entre trombone e trompa, o timbre extremamente aveludado se nota abertamente a partir das notas mais agudas, começando em Mi3, e especialmente, acima de Sol3. No entanto, a trompa tem inúmeros recursos que podem torná-la mais grave ou mais aguda, depende do compositor e do maestro. Abraços.

  7. Olá amigo, acabei de descobrir o pqpbach e estou maravilhada!
    Já baixei muita coisa daqui, muitos Bartók e Bach, mas estava especialmente interessada no concerto para trompa que não consegui achar em lugar nenhum além daqui. será que você pode arrumar o link que estava hospedado no megaupload ou me indicar um lugar para baixar? Obrigada pelo trabalho de tornar mais acessível a música erudita.

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