Gosto desses CDs mistureca. Haydn, Bartók, Pärt e Takemitsu acabam conseguindo uma boa convivência na pequena área do disquinho. Sem Haydn, não se sabe o que seria do gênero do quarteto de cordas. Elo de ligação entre Johann Sebastian Bach e Wolfgang Amadeus Mozart sua obra é feliz, mas sem a qualidade de um Mozart ou as profundidades filosóficas de um Beethoven. Mas Joseph Haydn foi um grandíssimo gênio. Aqui, está na companhia de compositores nascidos séculos depois. Como combinam bem os revolucionários! Os três irmãos Mark, Erik e Ken Schumann, que cresceram na Renânia e tocavam juntos desde crianças. Em 2012, a violista estoniana Liisa Randalu juntou-se a eles para formar o excelente Schumann Quartett. Olho neles, os caras são bons.
Haydn / Takemitsu / Bartók / Pärt: Landscapes
JOSEPH HAYDN STRING QUARTETT IN B-FLAT MAJOR OP. 76 “SUNRISE”
1 ALLEGRO CON SPIRITO
2 ADAGIO
3 MENUETTO
4 FINALE
5 TORU TAKEMITSU “LANDSCAPE” FOR STRING QUARTET
BÉLA BARTÓK STRING QUARTET NO. 2
6 MODERATO
7 ALLEGRO MOLTO CAPRICCIOSO
8 LENTO
9 ARVO PÄRT “FRATRES”
Schumann Quartett
PQP
thank you. -a.v.
Belíssimo CD, ótimos intérpretes, muito obrigado!!! Porém chamo atenção para o conceito equivocado que se faz de Haydn… há profundidade e qualidade insuperável em grande parte de suas obras. Tenhamos cuidado com os estereótipos (que nem de longe correspondem à complexidade da música dos mestres):
Bach = o espiritual
Mozart = o prodígio
Beethoven = o profundo, o trágico
Haydn = … o alegrinho
Sim, não se deve confundir alegria com pouca profundidade.