.: Interlúdio :. Dinah Washington – Ballads

hswfivDinah Washington morreu em 1963 aos 39 anos. Viveu o suficiente para se casar 8 vezes, divorciar 7 vezes, ter um montão de amantes (até Quincy Jones, segundo as más línguas), e deixar um legado musical formidável, inclusive o título de “Queen of the Blues”.

No Brasil foi lançado este álbum com as suas melhores e inesquecíveis baladas que posto agora, culpa do Blue Dog.

Ouça e sonhe! Unforgettable …

01. Unforgettable
02. Harbor Lights
03. Mad About The Boy
04. I Won’t Cry Anymore
05. If I Loved You
06. I’m Lost Without You Tonight
07. Love Walked In
08. It Could Happened To You
09. Cold, Cold Heart
10. Our Love Is Here To Stay
11. Cry Me A River
12. When I Fall In Love
13. The Song Is Ended, But The Melody Lingers On
14. There Goes My Heart
15. Heart
16. Smoke Gets In Your Eyes
17. With A Song In My Heart
18. Love Is A Many Splendored Thing
19. Don’t Explain
20. Love Letters
21. Am I Blue
22. If I Should Lose You
23. September In The Rain

Dinah Washington – Ballads – 2002

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MP3 320 kbps – 144,6 MB – 1 hora
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Avicenna

24 comments / Add your comment below

  1. VALEU! Sempre quis conhecer essa moça, mas me escapava.

    Agora, finalmente, vou conseguir entender de fato o que James Baldwin quis dizer em tantas passagens de sua estupenda prosa, onde fazia referências a esta ou aquela música cantada pela Dinah!

    1. As baladas são apenas uma das facetas da musicalidade da Dinah,Ranulfus. Existem gravações antológicas de blues e jazz, mas a faceta que mais aprecio são as baladas.

    2. … e ninguém canta “If I loved You”, “There Goes My Heart” e “Cold, Cold Heart” como ela, Ranulfus. Tenho essas músicas com outros intérpretes, mas ninguém chega aos pés dela!

  2. Adorei as interpretações em si… Já fiquei fã da moça mesmo… Mas que baita problema meu ouvido tem com esses arranjos-clichê do fim dos anos 50… esses violininhos que me parecem TÃO redundantes…

    E agora que você confessou que é especialista em Dinah e que conhece o resto da obra – jazz e blues – ficou devendo amostras destes últimos! Costuma ser na falsa simplicidade dessa mãe-de-quase-toda-música-depois, que é o blues, que um intérprete me ganha mais (ou perde de vez…)

    Mas MUITO obrigado já por esta postagem. Sei que sou um pouco menos ignorante da cultura relevante do século XX depois de ter ouvido Dinah Washington!

    1. Ranulfus, segue uma contribuição sobre a cultura relevante do século XX (se bem que eu acho ser pura modéstia sua!): os melhores críticos de música dos USA se reuniram e resolveram elencar as melhores músicas, interpretadas pelas melhores cantoras e com os melhores acompanhamentos. O resultado foram 75 músicas interpretadas por artistas pouco conhecidas, mas muito atuantes em night clubs, shows, nos USA e Europa. Algumas dos anos 60, 70, já falecidas, como Susannah McCorkle, outras experimentando agora o estrelato, como a gloriosa, maravilhosa, deslumbrante (em todos os sentidos, sim – até o nome dela é doce pronunciar) Roberta Gambarini e, pasme!, algumas brasileiras pouco conhecidas aquí, como Tania Maria, Jane Duboc, Marianna Leporace, e outras muito bem estabelecidas nos USA e Europa, como a grande Salena Jones.
      São 5 maravilhosos CDs lançados entre 2004 e 2007, denominados de “Best Audiophile Voices”. Preparei para você e para o Emílio, uma pequena seleção dessas músicas. Como todas as 75 são excepcionais, as aquí reunidas não significam serem as melhores. As melhores são as 75 mesmo! Aquí não tem violinos redundantes. É briga de cachorro grande!
      Ouçam e depois digam o que acharam:
      http://rapidshare.com/files/367437217/100324-AVI-The_Best_of_the_Best_Audiophile_Voices.rar

  3. Avicena,ficou mais ou menos implícito que ,das quatro divas

    postadas pelo Cachorro ,você prefere a Dinah.É a mesma opinião

    do Nelson Motta.Eu,que prefiro a Ella,vou ouvir com muito

    cuidado ,devido a qualidade dos poucos e bons que preferem

    a sra.Washington

    1. Ledo engano seu, Emílio! Tanto é que há alguns meses atrás eu postei um magnífico CD da Ella com o Louis Armstrong. Aprecio a Dinah tanto quanto a Ella. Elas são extremamente diferentes e personalíssimas, não se pode compará-las. Para meus ouvidos, ninguém é melhor “baladeira” que a Dinah, assim como nenhuma Diva é melhor que a Ella no jazz. A Dinah morreu muito cedo e teve uma vida muito atribulada …

  4. Eu de novo. Nas primeiras paginas da seção de jazz do

    avaxhome (quando vi,estava no fim da segunda página)

    há uma postagem de 3 álbuns da Dinah .É uma seleção com

    72 músicas.

  5. Reconheço minha total ignorância com relação à Dinah Washington, talvez devido ao fato de ter durante muitos reverenciado a Ella como a minha grande diva e musa da música norte americana ignorei as “outras”, inclusive, reconheço, a própria Billie Hollyday. Em determinado momento de minha vida só faltou ter levantado um pedestal em sua homenagem e ficar de joelhos e acendendo velas para ela. Ainda nos tempos da fita cassete arrebentei duas com o Cole Porter Songbook, que já postei aqui. Enfim vou suprir esta falha em minha “formação”, mas confesso que no momento estou ouvindo “Every Time You Say Goodbye” com a Ella acompanhada por aqueles “horríveis” violinos. É de se ouvir de joelhos mesmo.

    1. Também ouvindo agora a Ella cantar “Every Time We Say Goodbye” recordo que Ray Charles & Betty Carter também fizeram uma gravação antológica dessa música.

  6. Avicena,difícil agradecer por tanta delicadeza.Estou muito,

    muito grato pela postagem.Tenho a sorte de ter uma profis-

    são que permite ouvir muita música:sou dentista,agora também

    fã de Dinah Washington.Seu Canto é mais “maduro”,mais”adulto

    talvez pela sua vida mais atribulada.Seus vibratos são de

    arrepiar.Nós amantes de música temos coração volúvel,porém

    nunca excludente.Uma nova paixão sempre se junta à uma mais

    antiga.Mais um motivo pra te agradecer.Uma pequena dica para

    os amantes,agora infiéis de Ella:no Amazon o cd The intimate

    Ella,com apenas o pianista Paul Smith,gravado em 1960,para

    um filme que foi um baita fracasso.Ajoelhem-se para ouvi-lo.

    Tem alguns usados por menos de US$4.00,sem as taxas de posta

    gem.Avicena,muto obrigado!

  7. Obrigado pela atenção calorosa e instrutiva, Avicenna e demais amigos! Estou aprendendo muito desta suite de comentários – inclusive ainda não conhecia o avaxhome, como é que pode?

    Aproveito para perguntar se alguém tem pista, na net, dos três discos iniciais, FANTÁSTICOS, de uma cantora que logo em seguida foi destruída pela máquina: Roberta Flack.

    São FIRST TAKE (1972), QUIET FIRE (1973), e ainda de 1973 aquele que principiou a desgraça: Killing me Softly. Esse disco ainda é lindo, mas essa faixa estourou e levou a indústria a to kill brutally uma grande artista, COMPRANDO-A em seguida para ser a… rainha da discoteque!

    Na verdade tenho esses 3 discos em vinil (junto com várias outras preciosidades como o Bach na Viola Brasileira com Geraldo Ribeiro / Teodoro Nogueira), mas minhas tentativas de digitalizar têm sido frustrantes – e não arranjo tempo pra me aperfeiçoar nessa arte. :-/ Será que alguém conhece quem faça digitalizações de vinil acessíveis e de qualidade em São Paulo?

  8. Nossa, Ranulfus,essa você tirou do fundo do baú, “Killin´ me Softly with this song” marcou toda uma geração (eu devia ter uns 9 ou 10 anos de idade quando ela foi lançada, e tocava a toda hora na única rádio da minha cidade). Belíssima canção, mas que ficou esquecida no passado, assim como sua intérprete, Roberta Flack. Recentemente ouvi uma coletânea dela, com algumas faixas mais recentes,creio até que ainda a tenho no meu computador.

    1. Eu tinha QUINZE anos, FDP, recém mudado do interiorzão para Curitiba, querendo descobrir o mundo… Meu pai ouvia clássicos clássicos, Ravel era moderno demais pra ele… E “popular” não valia nada. Então nos meus primeiros meses de Curitiba comprei “Caros amigos” do Chico Buarque, a Carmina Burana, um disco com 4 lindos concertos modernos para sax… e aí topei com o primeiro disco da Roberta Flack… que ficou sendo minha primeira musa negra! 🙂

      Sim, Killing me Softly é bonito… mas não faz jus à sofisticação das outras interpretações da fase inicial da Roberta – que tocava piano e fazia arranjos além de cantar. Escuta uma vez “I told Jesus”, do First Take. Ela vai cantando com sutileza, e de repente no final escancara a güela e você ouve o continente africano inteiro brotando dali num instante! Também “Sunday and Sister Jones”, “Will you still love me tomorrow”, “Sweet bitter love” do Quiet Fire, “When you Smile” e “Suzanne” do disco Killing me Softly.

      Bom, vou investigar o avaxhome… apesar de que aquele link que vc me mandou ontem, Avicenna, está desativado. Se vc mesmo baixou esse Dinah Washington com Quincy Jones… ´quem sabe podia “reloadar” para a gente… será que não?

      Abraços a todos!

  9. Caro Avicena, o “link” para descarregar a bela colectânia de baladas da grande Dinah, dá como resultado um ficheiro de 100 Mb, em lugar dos 144 Mb anunciados, e a falta de 6 temas. São eles as faixas: 04. I Won’t Cry Anymore, 06. I’m Lost Without You Tonight, 07. Love Walked In, 19. Don’t Explain, 21. Am I Blue e 22. If I Should Lose You.
    Claro que as 17 obtidas são magníficas e fornecem 47 minutos (mais do que os “good old” vinis suportavam) de alguns dos mais famosos “standards” da música americana. Mas ficamos com a sensação de termos entornado o último gole de vinho antes de o termos levado à boca.
    Se conseguir resolver a questão, óptimo. Senão, ficamos assim e ficamos bastante bem.
    Abílio Silva
    Portugal

    1. Prezado Abilio,

      Minhas mais sinceras desculpas pelo ocorrido!
      Não sei o que aconteceu, mas não tenho mais as músicas faltantes.

      Desculpe-me!

      Avicenna

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