Neste concerto de estreia de Gustavo Dudamel como regente da Filarmônica de Los Angeles, temos um maestro comedido, todo lento, espécie de mau Celibidache. Resolveu fazer diferente e não ficou bom. Acentuou o judaísmo da música de tal forma como nem Mahler, nem todos os regentes judeus que já regeram a Titã quiseram fazer. Exagerou. Deixou tudo lento. Olha, depois de ouvir Bernstein, Tilson Thomas e Haitink, ficou difícil alcançar o Olimpo nesta sinfonia. É território minadíssimo. Aguardemos que Duda amadureça.
Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 1
1. Langsam. Schleppend. Wie ein Naturlaut (Slow. Dragging. Like a sound of nature) 17:01
2. Kräftig bewegt, doch nicht zu schnell (Vigorous, agitated, but not too fast) 8:48
3. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen (Solemn and measured, without dragging) 11:47
4. Stürmisch bewegt (Passionate, agitated) 20:49
Los Angeles Philharmonic
Gustavo Dudamel
PQP
boa tarde, alem de bernstein, temos a leitura maravilhosa de bruno walter, nao esquecendo tambem a de tennstedt
Duas interpretações que eu gostei: Abbado com a Filarmônica de Viena e mais recentemente Alsop com a Sinfônica de Baltimore. Ambas são mais rápidas que a versão do Dudamel.
Bernstein! Tilson Thomas!
O movimento inicial está mais lento que o costumeiro. Já o final da sinfonia está arrastado, em alguns momentos a orquestra parece hesitar. Realmente não é a melhor versão que escutei…