Ladainhas, Lamentos e Ladeiras: Mestres Mineiros – Madrigal Cantátimo & Orquestra de Câmara de Indaiatuba. (Acervo PQPBach)

dzgozdMadrigal Cantátimo
Orquestra de Câmara de Indaiatuba

Maestro Marcelo Antunes Martins

Com o patrocínio da Fundação do Banco do Brasil, o Maestro Marcelo Antunes Martins executou um trabalho dividido em 3 fases:

1. Pesquisa e digitalização de partituras sobre manuscritos dos séculos XVIII e XIX, que se encontram nos arquivos do Museu da Música de Mariana, MG, e que contou também com a colaboração de importantes musicólogos brasileiros, além de pesquisas realizadas em outros museus como o Lira Sanjoanense de São João Del-Rei, MG; Museu da Inconfidência de Ouro Preto, MG e Museu Carlos Gomes de Campinas, SP. O foco da pesquisa foi a produção musical dos grandes mestres mineiros durante o chamado Ciclo do Ouro. Essas partituras foram distribuidas gratuitamente para escolas, bibliotecas e grupos interessados nos estudos de música brasileira. Esta fase durou 9 anos.

2. Gravação do CD Ladainhas, Lamentos e Ladeiras: Mestres Mineiros – Interpretação do Madrigal Cantátimo e solistas convidados, acompanhados por uma orquestra de câmara formada com instrumentos da época (réplicas dos séculos XVIII e XIX), sob a direção do Maestro Marcelo Antunes Martins, em 1998. Foram distribuidos gratuitamente 10.000 exemplares pelo Brasil e posteriormente o Selo Eldorado assumiu a distribuição comercial do produto, o qual se encontra esgotado há anos.

3. Turnê realizada pelas principais capitais brasileiras e centros de observação de música antiga.

Anônimo (Séc. XVIII)
1. Tu qui legis in omni
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)

2. Magnificat
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746 – Rio de Janeiro, 1805)
3. Ave Regina Cælorum
4. Gradual o para Domingo da Ressurreição
5. Laudate pueri Dominum
6. Regina Cœli laetare
7. Ladainha dos solos
Anônimo (Séc. XVIII)
8. Improperium “Adoração da Cruz”
9. In pace in idpisum dormiam
10. Veni Creator
11. Veni Sancte Spiritus
12. Ave Maris Stella (participação especial: Banda Villa-Lobos)

Ladainhas, Lamentos e Ladeiras: Mestres Mineiros – Madrigal Cantátimo & Orquestra de Câmara de Indaiatuba, SP
Maestro Marcelo Antunes Martins
1998

CD gentilmente cedido pelo Maestro Marcelo Antunes Martins. Não tem preço !!!

2jcbrlsBAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 136,5 MB – 53,6 min
powered by iTunes 8.2

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MAX RIP | FLAC 244,3 MB | HQ Scans 5,8 MB |

 

 

Boa audição!

silent night

 

 

 

Avicenna

16 comments / Add your comment below

  1. Um belo trabalho, parabéns ao Maestro Marcelo e parabéns Avicena por dividir mais esta jóia entre nós.
    Quando dizem que o Brasil é o país do futuro estamos negando duas coisas: o passado e o presente. Veja por esta (e por outras) músicas que passado é glorioso e o que podemos fazer neste presente para preservá-lo?
    Uma coisa é certa: o profeta (como alguém já tinha dito) Avicena faz em divulgar estas obras e o público do PQP em ouvi-lá.
    Continuemos neste caminho, melhorando no que for possível.
    Hélio.

  2. Obrigado pelas palavras, Hélio, e obrigado ao Maestro Marcelo que me recebeu de braços abertos!
    Tento seguir os ensinamentos do autor deste blog: “Polinizar beleza pela blogosfera e suas margens”.
    Um abraço!

  3. Caro Aviccena ,consegiu algo de Le Donne Cambiate ?Obrigado pela atenção.Ahhhhh…Parabéns por mais uma grande postagem.
    Abraços

  4. Tenho esse disco, muito bonito mesmo. Algumas melodias do Improperium “Adoração da Cruz” já as ouvi também em outros “settings” do mesmo texto por outros compositores, alguém sabe a origem? Digo, o início (“Ecce lignum crucis in quo salus mundi pependit etc”) é gregoriano, mas a melodia do trecho “Popule meus, quid fecit tibi, aut in quo contristavi te? etc” é a que estou me referindo.

  5. Avicenna, O Marcelo é um estudioso do nosso patrimônio cultural, além de ser uma pessoa maravilhosa.
    Apesar de seus trabalhos estarem focados em compositores antigos, sua mente é aberta para novas possibilidades.
    Temos em mente montar um projeto de Imagens e sons, com minhas pinturas e intervenções sonoras criadas por Marcelo Antunes, alguma coisa como sons de reações espontâneas sobre a obra, por enquanto um projeto.
    No meu blog, há uma pintura feita em homenagem a este amigo maestro, que pode ser conferida no link abaixo.

    http://particulasdosentido.blogspot.com/2008/10/teatro-das-iluses.html

    Um grande abraço.

  6. Adoro as imagens que o Avicenna inclui ao final de cada postagem. A partitura de Silent Night não apenas é divertida, mas também instrutiva. Com essa, já são duas as peças que sei tocar no piano – a outra, claro, é 4’33”.

  7. O correto seria ficar parado em frente ao piano por 4’33”. Mas eu faço uma interpretação prestissima e ela dura apenas 3’48”. Consta que Celibidache planejou uma versão para orquestra durando 16’27”, mas nunca chegou a apresentar. 🙂

    1. Descobri a segunda música que você toca sem olhar a partitura, Igor:
      4’33” é uma música, de 1952, do compositor e maestro John Cage que, às vezes, é descrita erroneamente como “quatro minutos e meio de silêncio”. A música se enquadra no movimento happening e é uma das obras precursoras da arte conceitual por não executar nenhuma nota musical.[Wikipedia] kkkkkkkkk

      1. Ah, eu achei que já conhecias e a pergunta fosse brincadeira.

        O Cage foi um maluco. Só toco sua peça porque está dentro das minhas habilidades musicais.

        Não lembro onde, mas certa vez vi um MP3 criativamente identificado como “4’33” (violin transcription)”. É uma pena que não tenhamos nenhuma versão aqui no PQP Bach. 🙂

Deixe um comentário para André Kugland Cancelar resposta