J. S. Bach (1685-1750): As 4 Suítes Orquestrais

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Todos os discos, todos os concertos, todos os gemidos e suspiros da Freiburger Barockorchester valem a pena. Ontem, presa de uma grave crise de HIPOBACHEMIA profunda — se me entendem — resolvi atacar novamente com a orquestra da pequena e bela e universitária cidade de Freiburg. Não me arrependi. Aqui está por inteiro o espírito atlético, dançável e saracoteante que deu 20 filhos a Bach em seus dois casamentos com Maria Barbara e Anna Magdalena, fora os que semeou no varejo, como eu.

Baixem logo porque este CD duplo da grande Harmonia Mundi é bom demais!

J. S. Bach (1685-1750): as 4 Suítes Orquestrais

1. Suite No. 4 in D Major, BWV 1069: I. Ouverture 11:26
2. Suite No. 4 in D Major, BWV 1069: II. Bourrées I & II 2:50
3. Suite No. 4 in D Major, BWV 1069: III. Gavotte 1:55
4. Suite No. 4 in D Major, BWV 1069: IV. Menuets I & II alternativement 4:14
5. Suite No. 4 in D Major, BWV 1069: V. Réjouissance 2:34

6. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: I. Ouverture 10:42
7. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: II. Rondeau 1:28
8. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: III. Sarabande 2:36
9. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: IV. Bourrées I & II alternativement 2:04
10. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: V. Polonaise & Double 3:17
11. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: VI. Menuet 1:05
12. Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067: VII. Badinerie 1:23

13. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: I. Ouverture 9:17
14. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: II. Courante 2:18
15. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: III. Gavottes I & II alternativement 3:13
16. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: IV. Forlane 1:13
17. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: V. Menuets I & II alternativement 3:15
18. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: VI. Bourrées I & II alternativement 2:42
19. Suite No. 1 in C Major, BWV 1066: VII. Passepieds I & II 3:31

20. Suite No. 3 in D Major, BWV 1068: I. Ouverture 9:49
21. Suite No. 3 in D Major, BWV 1068: II. Air 4:37
22. Suite No. 3 in D Major, BWV 1068: III. Gavottes I & II alternativement 4:00
23. Suite No. 3 in D Major, BWV 1068: IV. Bourrée 1:10
24. Suite No. 3 in D Major, BWV 1068: V. Gigue 2:47

Freiburger Barockorchester

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COMENTÁRIOS

PQP

23 comments / Add your comment below

  1. É até estranho ver escrito “as 4” suítes… Bach parecia compor por quilo, tal a quantidade de notas que saía sob sua caneta! Sempre imagino que ele teria composto ainda mais peças em todas as categorias, coisa de 12, 15, talvez porque as músicas dele parecem que indicam para o infinito, para um lugar onde tudo continua e onde há sempre mais, mais…

    Pra ajudar, temos aqui, na terceira suíte, a famosíssima, estupenda, graciosa, elegante e divina Ária da Corda Sol (ou da Quarta Corda), para mim, uma das coisas mais belas que o ser humano conseguiu realizar.
    É Bach. Tem coisas que só poderia ser ele mesmo…

    P.Q.P, Bach! (isso não é uma assinatura, é uma exclamação)

    1. Ué, entendi que ele foi presa, no sentido de vítima, não de prisão, da tal hipobachemia. Estava difícil assim de perceber?
      Hehehe, Vanderson, foste uma presa fácil da pegadinha linguística do PQP…

  2. Bachemia = Deficiência de Bach. Se não consta nos dicionários de termos médicos, deveria constar. Talvez o termo mais adequado fosse hipobachemia.

  3. “Presa”, substantivo sobrecomum. Igual “vítima”, “criança” etc.

    E a tal “Ária da corda sol”. Gente, essa peça celebérrima não é exatamente Bach. É um arranjo lacrimoso, criado pelo violinista August Wilhelmj na virada do século 19 pro 20. Wilhelmj transpôs a peça de ré maior para dó maior e tornou a melodia mais grave com o objetivo malabarístico de tocá-la apenas com uma corda do violino – a sol.

    Ouça a peça original, dentro da suíte, e numa interpretação boa. Espresso corto, senza zucchero. Real Bach, real stuff. ‘Nough said.

    1. Hmmm, e eu nem sabia dessa história… Muito interessante mesmo. Vou tentar tocá-la apenas na corda Sol da minha viola.
      Mas a peça continua magnífica, sendo no tom original (Ré) ou no tom abaixo (Dó), con zucchero ou senza zucchero, con tutto ou senza qualsiasi cosa…

  4. Ah, então é isso! Foi mal, PQP, eu pensei que você quisesse dizer PRESO, no sentido de aprisionado, metaforicamente falando, é claro. Ô ambiguidades… Bom, talvez, se você tivesse escrito “vítima”, em vez de “presa”… Mas não se preocupe, a falha foi minha de não ter pensado no outro significado.

  5. Execuções de altíssimo nível. Gostei muito do flautista na segunda suíte, os andamentos são um pouco mais rápidos que o convencional, alguns ornamentos originais, muito bom!

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