Canções, Modinhas e Lundús (Brazilian songs): Luiz Alves da Silva, countertenor & Dolores Costoyas, guitar (Acervo PQPBach)

8xlz5tUm raro, histórico e agradável CD

Brazil – the unknown giant

REPOSTAGEM

If we look at Brazil from a musical point of view we discover a rich, varied and fascinating country well worth investigating. We do not know whether Brazil’s musical history is as ancient as Europe’s: the conquering Portuguese — like their Spanish counterparts in the surrounding countries — have destroyed the old local cultures in order to replace it with their own. But there are indications suggesting that the indigenous Indios — mostly from the Guarani Tribe — had their own music which they used for celebrations that greatly impressed the first European visitors. The French mariner Jean de Kery landed here in 1556 and called the country a “land full of music”. But unfortunately we know nothing about the music of the Indios. The church quickly realized that music was the easiest way to overcome pagan traditions. Religious music in Brazil flourished especially in the region of Minas Geiras, around the beautiful old little town of Ouro Preto. In the archives of the local churches innumerable works can be found; particularly rich was the so called «Barocco Mineiro», arround 1800.

After 1820 the new Empire of Brazil encouraged a rich musical life at the courts and in the palaces. The Mulatto José Mauricio Nunes Guarcia, in his quality of Master of the Court Chapel, wrote a lot of splendid church music; in the Salons the “Modinhas”, a form of melodic songs imported from Lisbon and closely related to middle European Romanticism, became very popular. At the same time Brazilian music became internationally succesful: Emperor Dom Pedro II, a great lover of music (who had unsuccesfully invited Richard Wagner to come to his residence in Rio de Janeiro) sent the young Carlos Gomes to Milan to study music. There his opera “Il Guarani” was premiered at the Scala in 1870. The success was such that even Verdi presented his congratulations. Brazil had its “National Opera”.

When towards the end of the century Dom Pedro II had to yield to lhe Republic, a concentration of the musical life, took place. As in most European and all Latin American countries a “nationaliste” generation made its appearance. Its goal was the creation of a Brazilian Music based on national elements. Amongst this groupe we find Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Alexandre Levy, Itiberé da Cunha, Ernesto Nazareth. The following generation produced some of the most distinguished Brazilian composers: Oscar Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, José Siqueira, Radames Gnatalli, Waldemar Henrique, Vieira Brandão, Hekel Tavares and at least a dozen more.

Prof. Kurt Pahlen (translated by Francois Lilienfeld)(extraído do encarte)

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
01. Lundú da Marqueza de Santos
02. Viola quebrada
03. Realejo
Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, 1863-1934)
04. Escorregando – solo de guitare
Francisco Mignone (S. Paulo, 1897-Rio de Janeiro, 1986)
05. Canto baixinho
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
06. A gatinha parda
Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, 1863-1934)
07. Odeon – Dança Brasileira – solo de guitare
08. A casinha pequenina
Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
09. Redondilha
Augusto Marcellino (S. Paulo, 1911-Buenos Aires, 1973)
10. Remeleixo (Chôro Nr. 9) – solo de guitare
Anonyme
11. Ô lelê lilá
Trad. arr. Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
12. Papae Curumiassu
Anonyme
13. Nozani-ná
Trad. arr. Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro, 1887-1959)
14. Cantilena
15. Estrela é lua nova
João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco (Jatobá, atual Petrolândia, PE, 1883-Rio de Janeiro,1947)
16. Interrogando (longo) – solo de guitare
Anonyme (19ième Siècle)
17. Si te adoro
18. Roseas flores d’alvorada
19. Hei de amar-te até morrer
Gabriel Fernandes da Trindade (Portugal ,c.1790-Rio de Janeiro, 1854)
20. Graças aos ceos
Padre Telles (Bahia, c.1800 – Rio de Janeiro, c.1860)
21. Eu tenho no peito
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-1829)
22. Deliro e Suspiro
Emílio Eutiquiano Correia do Lago (Franca, SP, 1837 -S. Paulo, 1871)
23. Último adeus de amor
José Francisco Leal (ca.1850-ca.1900)
24. Esta noite, Oh ceos!
A. J. S. Monteiro (Rio de Janeiro, ca.1830-ca.1890
25. Que noites eu passo
João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco (Jatobá, atual Petrolândia, PE, 1883-Rio de Janeiro,1947)
26. Sons de Carrilhoes (Chôro) – solo de guitareaos ceos
Padre Telles (Bahia, c.1800 – Rio de Janeiro, c.1860)
21. Eu tenho no peito
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792-1829)
22. Deliro e Suspiro
Emílio Eutiquiano Correia do Lago (Franca, SP, 1837 -S. Paulo, 1871)
23. Último adeus de amor
José Francisco Leal (ca.1850-ca.1900)
24. Esta noite, Oh ceos!
A. J. S. Monteiro (Rio de Janeiro, ca.1830-ca.1890
25. Que noites eu passo
João Teixeira Guimarães ou João Pernambuco (Jatobá, atual Petrolândia, PE, 1883-Rio de Janeiro,1947)
26. Sons de Carrilhoes (Chôro) – solo de guitare

Canções, Modinhas e Lundús (Brazilian songs) – 1992
Luiz Alves da Silva, countertenor
Dolores Costoyas, guitar

Álbum fora de catálogo desde 1992.
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2jcbrls

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 231,3 MB | HQ Scans 17,8MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 152,1 + 17,8 MB – 1h 02 min
powered by iTunes 11.1.4

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.Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

2nkpeaf

 

 

 

 

 

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Avicenna

31 comments / Add your comment below

  1. Depois que fiquei curiosa a respeito de A Gatinha Parda, do Villa, da qual nunca ouvi falar (assim como outras), descubro que não há link e que está fora de catálogo há 20 anos (e,claro, nunca irão reeditar). Ou seja, a não ser que alguém se proponha a regravar, e obtenha permi$$ão, a Gatinha permanecerá no limbo do esquecimento. Villa merecia ser melhor tratado por sua prole (creio serem os detentores dos direitos). Ninguém gosta do que não conhece, qual o problema em deixar a gente ouvir uma gravação antiga de peças que poderiam novamente causar algum interesse? Vai para o limbo, e chegará a hora em que não valerá mais nada, porque ninguém quer saber. Perde a Gatinha, perde o Villa, perde o Brasil, nós e os herdeiros também.

  2. Estes “detentores” dos direitos do Villa-Lobos são extremamente estúpidos! Não me vem palavra mais amena à mente: puramente estúpidos, brutalmente estúpidos! Só pensando em arrecadar dinheiro, eles se comportam como marginais estúpidos, impedindo a divulgação da obra, o que só seria do interesse do Villa. Resultado: nem eles, nem Villa!

  3. Basta parar de ouvir Villa-Lobos. Simples assim.
    Tem tanta coisa melhor por aí, e o povo fica arrancando os cabelos por causa disso.
    É engraçado pensar que, se antigamente músicos, cientistas e escritores ficavam no esquecimento por anos, décadas ou mesmo séculos pela falta de um meio de divulgação de grande alcance como a internet, hoje estes deixam de ter suas obras amplamente divulgadas não por falta de meios, mas por falta de boa vontade.

  4. É triste ver que a divulgação de uma obra tão fantastica teve sua divulgação limitada por causa desse egoismo de detentores autorais. Ora eu tenho o prazer de comprar dvds e cds e muitas vezes já baixei e escutei antes o que me desperta ainda mais atenção e muitas das vezes me impulsiona a adquiri-los. Nem sempre é possível encontrar algo tão valioso, as vezes não temos nem como pois muitos já estão fora de catalogo. O que posso dizer é que esses tais que impedem o acesso da música, duvido muita que amam a música simplesmente esses direitos autorais sufocam a arte, cada composição é um presente p/ o mundo, imagina o quão terrível fosse se Picasso, Van Gogh cobrassem p/ as pessoas verem seus quadros, se assim fizesem será que valeria tanto como hoje? Esses detentores de D. A. desvalorizam a arte com base na egoismo. E essa repressão que temos aqui, pelo contrario do que eles pensam, não trara mais lucro a esses tais. É uma pena… ver a música, uma arte tão nobre ser sufocada por esses estúpidos.

    “Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta.” H.Villa-lobos

    é lamentável… Senhor H. Villa-Lobos estão vendendo suas cartas!

    1. Viola,

      É um problema temporário devido ao alto númeroa de download.
      “Public File Busy

      The public file you are trying to download is busy due to extreme demand. This page will automatically attempt to access the requested file in one minute, or you can try again now”.

      Por favor, tente mais tarde.

      Obrigado,

      Avicenna

  5. Caro PQP,
    Primeiramente, obrigado por tudo até agora.
    Não estamos conseguindo acessar o link. Parece que o ADrive não funciona bem como o OneDrive…
    Abrs,
    joão, que não é sebastião

  6. Filho de Bach,
    Desculpas pela insistência, mas o link do ADrive para
    “Canções, Modinhas e Lundús (Brazilian songs): Luiz Alves da Silva, countertenor & Dolores Costoyas, guitar (Acervo PQPBach)”
    não está operacional.
    Abrs

  7. E aí Avi? gostou do discaço que joguei no coment sobre “Ñande reko arandu: Memória viva Guarani”?

    Agora, esse aqui segue dando erro sobre erro…me parece jogada desse Adrive pra conseguir novos assinantes premium…hein? Não seria melhor subi-lo noutro servidor? Afinal…sumiu dos catálogos há 25 anos, ou seja, virou relíquia piramidal…que faz-se mister podermos desenterrar com razoável facilidade! hehe.

    AbrAçAçAvicenninhA!!

  8. Dear Avicenna, I still experience this “Public File Busy”-error. Am I doing something wrong or is there indeed a persistent problem at the server side? Perhaps you would consider an alternative link?

  9. Dear Avicenna, I still experience this Public File Busy-error. Am I doing something wrong? Or is there a persistent problem at the server side? Perhaps you will consider an alternative link?

  10. Avicenna, pelo amor de Zeus, este Adrive segue dando a mesma mensagem de erro, ou seja, não parece nada temporário, entende? Eh muito difícil substituir um link por aqui? Please, meu caríssimo…Please!

  11. Confirmando, qualquer dos álbums que se tente baixar do ADrive continua como “busy”. Até Terça-Feira passada, não havia esse problema ao menos por aqui.

    [ ]s

  12. Amigos, Dependo cada vez mais do seu blog e das postagens imaginativas e, claro, das postagens de músicas brasileiras e latino-americanas. Mas, só para vocês saberem, faz agora três dias que venho tentando baixar este CD de modinhas e lundús e também o CD seguite (ou talvez anterior) de Música de las Misiones de Chiquitos — e não consigo. Sempre surge um recado dizendo “Public File Busy.” Thanks for the marvelous work from your ex-New Yorker friend in the Região dos Lagos.

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