Imperdível, mas só para quem tem ouvidos que não se chocam com o moderno. Na minha inútil opinião, Ligeti foi o maior compositor da segunda metade do século XX. Com um pé na tradição europeia — tendo tomado impulso em seu compatriota Béla Bartók — e uma imaginação delirante, este húngaro criou uma obra ao mesmo tempo rigorosa, compreensível e bem humorada. Eu amo Lontano, o Concerto para Violino e a micropolifonia de Atmosphères, aqui magnificamente interpretados pelo pessoal da Rádio da Finlândia. É uma linguagem que me agrada sobremaneira.
György Ligeti (1923-2006): Lontano, Violin Concerto, Atmospheres e San Francisco Polyphony
01. Lontano
02. Violin Concerto – I. Praeludium
03. Violin Concerto – II. Aria, Hoquetus, Choral
04. Violin Concerto – III. Intermezzo
05. Violin Concerto – IV. Passacaglia
06. Violin Concerto – V. Appassionato
07. Atmospheres
08. San Francisco Polyphony
Benjamin Schmid, violino
Finnish Radio Symphony Orchestra
Hannu Lintu
PQP
Realmente, é um grande macabro essa pronúncia ! Tinha que ser da terra do Drácula…
Que eu saiba, salvo melhor juízo: Guiârgui Lígeti (proparoxítona)
O húngaro é a língua do Demônio. É o que dizem…