Finalizando minha participação nas homenagens aos 100 anos de A Sagração da Primavera, relanço um dos CDs mais baixados este ano — este post é originalmente de 2013 — em nosso blog: a versão da Sagração para Jazz Trio. Ah, por falar nisso, este grupo está apresentando este mesmo arranjo hoje, em Nova Iorque.
Grande The Bad Plus!
Acho que nunca mais aquele amigo do meu filho dirá novamente algo parecido para mim. Ele disse que um “power trio” tinha gravado toda a Sagração da Primavera e que era fantástico. Fiquei enchendo o saco dele para ouvir. Ele me mandou sua única fonte, um vídeo do YouTube, desses que mostram uma reles foto parada enquanto ouvimos a música. Putz, era realmente espetacular. Ao que indica esta reportagem, eles estrearam a Sagração no dia 26 de março de 2011, na Duke University, depois de passar 8 meses desvendando e domando o monstro. O resultado é espetacular.
Há declarações curiosas, como a do baixista Reid Anderson. Para aliviar as dificuldades da obra, a banda escolheu um plano curioso de ataque. Começaram pelo final e trabalharam dali para trás. “Nós inventamos que o último movimento era o mais difícil”, diz o baixista. “Era bom pensar assim do ponto de vista psicológico. Nós estávamos, cuidadosamente, tentando fazer da Sagração uma peça nossa, algo nosso”. O pianista Iverson diz pouca coisa além de “é uma peça difícil”.
No início, há alguns efeitos que achei estranhos, mas depois que engrena fica uma coisa de louco.
Igor Stravinsky (1882-1971): A Sagração da Primavera para Jazz Trio (!!!)
01 – First Part– Adoration Of The Earth- Introduction
02 – The Augurs Of Spring
03 – Ritual Of Abduction
04 – Springs Rounds
05 – Games Of The Two Rival Tribes–Procession Of The Sage
06 – The Sage–Dance Of The Earth
07 – Second Part– The Sacrifice- Introduction
08 – Mystic Circle Of The Young Girls
09 – Glorification Of The Chosen One
10 – Evocation Of The Ancestors–Ritual Action of The Ancestors
11 – Sacrifical Dance
The Bad Plus:
Ethan Iverson, piano
Reid Anderson, baixo
Dave King, bateria
PQP
Baixando!
Extraordinário! \o/
ValeW!!
Viva! Se morasse em BH, pagaria duas cervejas pelo seu trabalho e empenho em compartilhar isso conosco.
Abraços!
Tenho amigos em BH. Vamos marcar isso aí!!!
Sensacional!! \o/
Realmente, a introdução ficou meio esquisita, acho que no original (o fagote solo com harpa de fundo) fica mais bonito. Mas ficou muito legal. Em geral não gosto muito dessas “misturebas” de estilo, mas algumas até que ficam boas. É o caso desta. O que eu acho difícil de engolir mesmo é orquestra sinfônica tocando música pop, música de videogame (músicas de filme até que vai), rock… Mas o que importa é essa gravação, e eu a recomendaria sem pensar duas vezes.
Mas ô PQP… Vacilo você não botar o link do You Tube, né? rsrs
http://www.youtube.com/watch?v=DdE49jdfn6Y
Quando a gente pensa que o PQP não tem mais como surpreender… uau!!
“Realmente, a introdução ficou meio esquisita, acho que no original (o fagote solo com harpa de fundo) fica mais bonito.”
Concordo, ou apenas com a melodia jogada simplesmente no piano seria bom. Mas o conceito é excelente, especialmente porque o ‘sacrifício’ é tão rítmica e Jazz desde Brubeck seguiu um curso similar. Estou surpreso que ninguém fez isso antes!
Seja em versão original/orquestral, seja em redução para trio jazz, a Sagração da Primavera é FASCINANTE! Para quem leia inglês, aqui fica o link para o artigo sobre a Sagração, que saiu ontem, 12/Abril, no jornal inglês The Guardian: http://www.guardian.co.uk/stage/2013/apr/12/rite-of-spring-rude-awakening
Uh!!!!!!!!!!!! maravilloso!!! TOO MUCH!!!
Gracias!!!
Genial, estupenda interpretação. arrojada e inovadora. apenas 3 instrumentos musicais conseguem transmitir magnifícas sensações e emoções. sou ouvinte leigo em música, mas gosto muito do que é dinâmico, se tem sentido esta palavra. É claro que a Sagração ajuda a adorarmos, mas a harmonia sonora entre os três é arrebatadora.
muito foda !!!
baixando ..Igor é Terrívelmente instigante e teve seu fascínio pelo Jazz como se atesta em Ebony Concerto . o Russo foi influente em muito na Música Moderna ressoando de volta no próprio Jazz até no Rock doidão de Um Frankito Zappa …. ..obrigado
Ficou bem bacana. Os caras são feras.