Não há nada de muito especial nestas sinfonias. O poliestilismo de Schnittke começa a morrer. Sim, isso mesmo.
Não lembro se foi Tom Service ou Alex Ross quem disse que o estilo de Schnittke, preso num beco sem saída, acaba por se perder em algo opaco e sem vida nos seus últimos suspiros. O que encontra como última salvação é uma mistura de minimalismo com música sacra (seria um protótipo de “santo minimalismo” como ao que chega Arvo Pärt?).
A sexta sinfonia aqui parece bastante monótona. São usados recursos muito comuns da música de Schnittke e que já não impressionam. A oitava é semelhante; passa boa parte num marasmo que nos serve muito bem para a meditação, e vez ou outra parece beirar a tonalidade tipicamente romântica, mas nunca adentrando ela de fato. É bastante minimalista, mas sem o elemento sacro.
É bom ouvir esse disco com muita atenção, o grave é explorado bastante e muitos trechos são quase inaudíveis, o que numa audição distraída pode ficar despercebido.
Schnittke: The Ten Symphonies
CD 5
Alfred Schnittke (1934-1998):
Symphony No. 6
01 I. Allegro moderato
02 II. Presto
03 III. Adagio
04 IV. Allegro Vivace
BBC National Orchestra of Wales
Tadaaki Otaka, conductor
Symphony No. 8
05 I. Moderato
06 II. Allegro moderato
07 III. Lento
08 IV. Allegro moderato
09 V. Lento
Norrköping Symphony Orchestra
Lü Jia, conductor
Luke
“Pegou pesado, Luke.”
Não há nenhuma maneira que eu não passar um muito
Feliz Domingo, com as frases na parte inferior desta
fotografia e mais.-
Muito Obrigado e Muito Amigável..!!
De nada! O prazer é meu em fazer seu domingo mais divertido.
Abraço.