Alfred Schnittke (1934-1998): Symphonies Nos. 6 & 8 — The Ten Symphonies

coverNão há nada de muito especial nestas sinfonias. O poliestilismo de Schnittke começa a morrer. Sim, isso mesmo.

Não lembro se foi Tom Service ou Alex Ross quem disse que o estilo de Schnittke, preso num beco sem saída, acaba por se perder em algo opaco e sem vida nos seus últimos suspiros. O que encontra como última salvação é uma mistura de minimalismo com música sacra (seria um protótipo de “santo minimalismo” como ao que chega Arvo Pärt?).

A sexta sinfonia aqui parece bastante monótona. São usados recursos muito comuns da música de Schnittke e que já não impressionam. A oitava é semelhante; passa boa parte num marasmo que nos serve muito bem para a meditação, e vez ou outra parece beirar a tonalidade tipicamente romântica, mas nunca adentrando ela de fato. É bastante minimalista, mas sem o elemento sacro.

É bom ouvir esse disco com muita atenção, o grave é explorado bastante e muitos trechos são quase inaudíveis, o que numa audição distraída pode ficar despercebido.

Schnittke: The Ten Symphonies

CD 5

Alfred Schnittke (1934-1998):

Symphony No. 6
01 I. Allegro moderato
02 II. Presto
03 III. Adagio
04 IV. Allegro Vivace

BBC National Orchestra of Wales
Tadaaki Otaka, conductor

Symphony No. 8
05 I. Moderato
06 II. Allegro moderato
07 III. Lento
08 IV. Allegro moderato
09 V. Lento

Norrköping Symphony Orchestra
Lü Jia, conductor

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Pegou pesado, Luke.
Pegou pesado, Luke.

Luke

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