Há músicas e compositores que possuem um poder inebriador, enfeitiçador, sobre cada um de nós. Há, por sua vez, outros que não chamam a atenção. Com relação a isso, posso afirmar que já tentei ouvir dezenas de vezes a música de Rossini, Johann Strauss e um pouco de Wagner. E olhe que cheguei até a comprar CDs dos três compositores, para que ninguém diga que é uma implicação boba. Acho-os chatões de galocha. O mais suportável deles é o Rossini. Johann Strauss é enfadonho; e Wagner é um “mastodonte megalomaníaco”, que entedia nos primeiros acordes. Claro, peço perdão àqueles que gostam desses compositores. Esboço aqui um ponto de vista pessoal. Para se ter uma ideia, possuía um outro compositor em minha lista de sacrílegos — Rachmaminov –, mas após ouvi-lo com mais atenção, o russo saiu do purgatório. Ainda não entrou no paraíso, mas já começa a ser cortejado pelos anjos que guardam os portões da eternidade. Mais uma vez: uma opinião pessoal. Com relação às peças que nos marcam, posso afirmar que há nesta postagem duas delas. O poema sinfônica Assim falou Zaratustra de um outro Strauss, o Richard, e a Sinfonia no. 2 de Jean Sibelius. Com relação à peça de Richard Strauss, acredito que seja uma das mais conhecidas e celebradas no século XX. É só assistir à película 2001, uma odisséia no espaço, de Kubrick. Strauss compôs a peça no ano de 1896. É um dos primeiros trabalhos feitos para homenagear Nietzsche — embora este estivesse com uma paralisia geral à essa época. Mas, ele deve ter ouvido as notícias referentes a essa homenagem feito pelo compositor. A filosofia do futuro avivava-se. Com relação à outra peça da postagem — a Sinfonia no. 2 de Sibelius — tenho uma relação de carinho para com ela. Começou a ser composta em 1900. É um trabalho belíssimo que exalta o seu país, a Finlândia. O trabalho enfoca a luta do povo finlândes contra a opressão russa. Ficou conhecida, alternativamente, como Sinfonia da Independência. É uma sinfonia de espiríto grandioso, de exaltação. A condução desses dois registros é executada por Maris Jansons, um maestro letão, de ótimo nível. A gravação é ao vivo. Uma boa apreciação!
Richard Strauss (1864-1949) – Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra)
01. Einleitung (Introdução), ou nascer do sol
02. Von den Hinterweltlern (Dos Antigos Homens)
03. Von der großen Sehnsucht (Da Grande Saudade)
04. Von den Freuden und Leidenschaften (Das Alegrias e Paixões)
05. Das Grablied (O Túmulo-Canção)
06. Von der Wissenschaft (Da Ciência)
07. Der Genesende (A Convalescença)
08. Das Tanzlied (A Dança-Canção)
09. Nachtwandlerlied (Canção do Sonâmbulo)
Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste
10. Valsa Triste
Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43
11. Allegretto – Poco allegro – Tranquillo, ma poco a poco revvivando il tempo al allegro
12. Tempo andante, ma rubato – Andante sostenuto
13. Vivacissimo – Lento e suave – Largamente
14. Finale: (Allegro moderato)
Bavarian Radio Symphony Orchestra
Mariss Jansons, regente
Carlinus
conheci o Mariss Jansons regendo Shostakovich(classiclibrary)Muito bom. E Sibelius com Jarvi. Dele não consegui captar muito bem (por enquanto) a quarta sinfonia, mas é uma bela sinfonia. Suas sinfonias são (pra mim) indispensáveis e o registro da setima do Sibelius com Mravinsky postada aqui e no seu blog é digno de nota e downloads, aquele trombone ‘por cima’ do som da orquestra é sensacional. Indispensavel para se sentir tocado pela obra de Sibelius, penso eu, é o seg. mov. da terceira sinfonia, claro e belo, que belo e doce movimento aquele. No Youtube, com tão só Essa Peka Salonen e a Swedish Radio Symphony Orchestra, prepare-se para a beleza:
http://www.youtube.com/watch?v=2iy9g4PpcIk
A Segunda é belissima troppo ao cubo a la Kiira Korpi, já que o assunto é Suomi, ups, Finlandia. As versões da Goterborgs com Neemi Jarvi são as únicas que conheço(e que maravilhas) e são tidas por muitos como as melhores. Abaixo a Goterborgs com Dudamel.
http://www.youtube.com/watch?v=-qjR6TTo1ew
Que pena voce não gostar de Wagner. Web a fora consegui garimpar até Die Feen, admiro muito Lohengrin e Siegfried. Vergonhosamente não conheço muito Parsifal, risos, que herege admirador hehe. Valeu pelo post.
Carlinus,não se desculpe pelas suas opiniões sobre música.
Quaisquer que sejam elas,são sempre pessoais .Como são as
de qualquer um de nós.Eu adoro o velho Richard,e nem por
isso tenho vontade de ir à Brasília armado só porque você
chamou um dos meus compositores prediletos de mastodonte
mégalomaníaco! Só tem um jeito de você se redimir de tamanha
injúria .É postando alguma peça orquestral do velho sacri-
panta(só tenho achado as óperas)! Dá uma força,aqui quase
niguém gosta do cara!
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Amigos wagnerianos, tenho até um considerável material de Wagner. Reluto em postar, até porque me falta disposição para ele. Mas em consideração aos senhores, posso disponiblizar um baita CD que tenho com o Klemperer regendo Richard. Como vocês sabem o nosso SAC é bastante irregular e tumultuado.
Saudações!
Caro Carlinus,assim estarei economizando uma passagem para
Brasília! Obrigado!
Olha, J. Strauss com “Vienna Blood,Waltz” Op.354, foi o inicio da minha paixão por música Clássica. Aquele violino que “pranteia” seu solo(quase se adocicando demais) me trouxe para a gloriosa música dita Clássica.
Amigo PQP…
O FBI prendeu os caras do MegaUpload, e tiraram o site do ar!
Caro PQP
Não sei porque, mas não estou conseguindo baixar “Assim falou Zaratustra”. Aparece umas páginas estranhas, mas o disco não vem.
Obrigado
Helvécio