Ouvir Mahler é sempre uma experiência de muitas descobertas. Suas obras sugerem sempre. Cada nota, cada instrumento que toca, cada encontro da orquestra; cada diálogo realizado pelas cordas ou pelos metais, sempre sugerem algo. E nessa percepção ficamos pela duração inteira da peça. E o que dizer de sua Titã? Já ouvi várias vezes essa obra. Mas, todas as vezes que a visito, é como se eu a escutasse pela primeira vez. Sei em que rio imenso a obra vai desembocar, contudo, é como se eu estivesse fazendo um reconhecimento inédito; como se a peça fosse outra peça. Isso é Mahler! Sempre sugerindo; sempre questionando; sempre “filosofando”; sempre construindo reflexões profundas por intermédio da música. Gostei dessa interpretação do Jurowski. Uma boa apreciação!
Gustav Mahler (1860-1911) –
Symphony No. 1 in D major – “Titan”
01. I. Langsam. Schleppend – Immer sehr gemächlich
02. II. ‘Blumine’: Andante allegretto
03. III. Kräftig bewegt, doch nicht zu schell
04. IV. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
05. V. Stürmisch bewegt
London Philharmonic Orchestra
Vladimir Jurowski, regente
Carlinus
Carlinus, Carlinus, por que “filosofando” entre aspas? Vai me dizer que Mahler não filosofava realmente com sua música?
P.S Excelente postagem!