Para quem acredita que um mulato brasileiro, nascido e criado nas bandas de Ouro Preto, MG, em 1794, foi capaz de compor uma obra do nível de Bach ou Mozart, sem nunca ter saído fora de sua terra!
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Mais sobre o Padre João de Deus, aqui.
Avicenna
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Mais sobre o Padre João de Deus, aqui.
Avicenna
Me emocionei. Grata, Avicenna.
Eu também, Silvia!
Avicenna
Castro Lobo tem a imponência e a vibração de um Vivaldi. E tão poucos o conhecem.
O mundo todos deveria reverenciar sua música!
Valeu, Avicenna.
É isso mesmo, Bisnaga!
Avicenna
Sim, Avicenna, eu acredito! Talento não está só com os mais instruídos, nunca esteve.
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Sim senhor! E com certeza devem ter existido muitos Bachs pelo mundo que nunca foram devidamente apreciados, por sua pouca divulgação. Obrigado ao Avicenna por trazer à tona João de Castro Lobo.
Obrigado, Guilherme!
Avicenna
Nem de longe pode-se compará-lo a Mozart ou Bach, pelo amor de deus…
… Mas a Vivaldi, sim! rs
Nobre amigo,
Comparação não é relação de igualdade. Compare-se o que é diferente; não o que é igual. Não há motivo para não compararmos aquilo que é bom!
Abraços!
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Agora que eu vi o erro de português que cometi. Ah, espero que tenham entendido! É um misto de pressa e burrice. rsrs
Concordo… A qualidade da nossa musica é comparável sim a dos europeus… Quem conhece concorda!!!
Quem sabe, sabe, Rafael!
Um abraço,
Avicenna
Ouvi mais obras do Padre mas nenhuma me fez, nem de longe, achar que ele pode chegar aos pés de Mozart ou de Bach. Para mim, nem Vila-Lobos chega perto. Compositor de bateria de escola de samba…
Então, né? srsrrsrs
Bom, acho que essa comparação seria ridícula. Mas é interessante o fato dele ter condições consideradas “inferiores”(mulato=misturado; brasileiro; mineiro) e poder criar algo que se assemelha a complexidade técnica de Mozart ou Bach. Isso prova a tese que todos possuímos capacidade, independente do lugar, genética e condições sociais.
Outra coisa interessante é no final desse fragmento do vídeo postado; Já ouvi vários Réquiens e sou fascinado pelos de Fauré e Dvorak. Então, a Introdução do Réquiem de Dvorak, logo quando entra o coral dizendo: “Requiem Aeternam, Dona eis Domine”, essa parte é muito semelhante, mas digo muito semelhante ao final desse vídeo, quando o coral canta também “Requiem Aeternam…” Duas hipóteses são levantadas:
-Ou Dvorak se inspirou nisso nessa parte que eu disse, pois Dvorak vem bem depois de João de Deus;
-Ou nessa parte que eu disse é muito comum essa semelhança em várias obras.
O fato é que nunca encontrei semelhanças desse tipo em outros réquiens. Enfim só um destaque curioso que percebi e quis compartilhar. Mas confiram e me corrÉgem se eu estiver enganado.
Valeu, Danilo!
Avicenna
Lembrando que todos os compositores, artistas, entalhadores, pintores, músicos do nosso período colonial eram negros.
Eles estavam num “vácuo” social. Numa sociedade em que negro era escravo e branco era proprietário, aos mulatos, libertos, que não eram nem escravos nem senhores, era comum tentar ganhar a vida com pequenos comércios ambulantes ou com préstimos artísticos, daí a nossa arte barroca/colonial morena, cheia de melanina.
Nunes Garcia, Jesuíno do Monte Carmelo, Castro Lobo, Lobo de Mesquita e mesmo Carlos Gomes, mais recente, eram todos mulatos.
Avicena,
poste logo a música maravilhosa de Castro Lobo. Essa palhinha dixa a gente com água na boca. Maravilhoso!!!!!
Prezado José Miguel,
Esta obra já foi publicada anteriormente. Veja em:
http://www.sul21.com.br/blogs/pqpbach/2010/12/13/manoel-dias-de-oliveira-gradual-fuga-do-egito-francisco-gomes-da-rocha-novena-de-nossa-senhora-do-pilar-pe-joao-de-deus-de-castro-lobo-6-responsorios-funebres-the-sixteen-the-symphony/
Um abraço,
Avicenna
Ah, e gostei muito da composição!
Veja o link acima, Doni.
Um abraço,
Avicenna
Gosto da música não se executar mas sei ler partituras, estava em busca de algumas e te encontrei. Gostaria de saber quem é este mulado magnífica, me apresente o mesmo vou divulgar na escola e com músicos e professores desta bela arte