Charles Villiers Stanford (1852-1924): Violin Concerto in D, Op. 74 & Suite for Violin and Orchestra, Op. 32

Stanford? Quem é? PQP enlouqueceu?

Não! E mais: digo que é IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um grande disco, muito bem gravado e sedutor desde o primeiro solo de violino, o qual é imediatamente seguido pela orquestra. Stanford é um desses românticos perdidos num mundo que não o era mais. Sua música é muito boa e penso que não seja tão divulgada porque nada se espera de um compositor inglês. Afinal, a Inglaterra têm excelentes orquestras, instrumentistas e concertos. Compositores? Só de rock. O disco foi…

GRAMOPHONE ‘RECORDING OF THE MONTH’,
GRAMOPHONE EDITOR’S CHOICE,
GRAMOPHONE CRITICS’ CHOICE (chosen by three critics) e
CD REVIEW DISC OF THE WEEK.

Não é pouco e é merecido. Confira!

C. V. Stanford (1852-1924):
Violin Concerto in D, Op. 74 & Suite for Violin and Orchestra, Op. 32

1. Suite, Op.32: Overture
2. Suite, Op.32: Allemande
3. Suite, Op.32: Ballade
4. Suite, Op.32: Tambourin
5. Suite, Op.32: Rondo Finale

6. Violin Conc in D, Op.74: Allegro
7. Violin Conc in D, Op.74: Canzona – Andante
8. Violin Conc in D, Op.74: Allegro Moderato

Anthony Marwood, violino
Glasgow BBC Scottish Symphony Orchestra
Martyn Brabbins

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O célebre Charles Stanford. A música erudita pode ser dividida entre antes e depois dele.

PQP

9 comments / Add your comment below

  1. Um bom compositor inglês, interpretado por um bom violinista inglês, acompanhado por uma boa orquestra escocesa? Só falta ter uma linda mulher inglesa na capa. Parece até aquela piada do papai-noel, do saci-pererê, da loira inteligente, etc., ou algo assim, na qual tudo é lenda… Vou ter que baixar imediatamente pra conferir.
    P.S.: tudo isso, apesar de ter certamente um fundo de verdade, são estereótipos cultivados pelos próprios ingleses, que são dotados de um senso de humor muito peculiar, praticam o esporte da autodepreciação como ninguém e acham muito elegante cultivar o “low profile”.

  2. Excelente música, PQP. Estou sem palavras. Mas discordo dessa história de que não se pode esperar nada de compositor inglês. Quem diz isso deveria ouvir Vaughan-Williams, Britten… e o Stanford!

  3. Acho que são como lendas urbanas que acabam se transformando em fatos falsamente tidos como verdadeiros. Ou é brincadeira dos próprios britânicos. É verdade que eles não tiveram, por exemplo, a sorte de ter um trio “B” como os germânicos (Bach, Beethoven e Brahms) ou um Mozart, mas esses são nomes extra-excepcionais. Na verdade, indo (não necessariamente na ordem) dos nomes excepcionais até os bons, os ingleses tiveram Purcell, Handel (era alemão, mas se radicou no Reino Britânico), Elgar, Vaugham-Williams, Gustav Holst, Benjamim Britten, Wallton, Charles Stanford, entre outros. Sem falar dos nomes talentosos que transitaram entre o clássico e o popular (alguns até o jazz), como Malcolm Arnold, John Barry (famoso pelas trilhas sonoras para filmes, entre elas muitas da série 007-James Bond) e outros nomes. Se o “baú” inglês for aberto sem preconceito, muitas outras obras de valor seram conhecidas e devidamente apreciadas. Um Abraço.

    1. Tiraria o Händel dessa história de compositor inglês. Ele atuou na Alemanha, na Itália e mais tempo na Inglaterra, só isso. Ele é um dos grandes compositores da ópera italiana (era talvez mais italiano que inglês) e o deixaria como alemão mesmo!
      Mas tem um nome de inglês que foi simplesmente fantástico: o grande William Boyce (1711–1779), desprezado mas absolutamente fascinante!
      Fica aqui a dica pra PQP postar alguma coisa deste gênio injustamente desconhecido! Adoro sua música instrumental, as sinfonias e a música de câmara.

      1. Pôxa, Barto, você tirou as palavras do meu teclado, e na verdade estou querendo fazer sugestão semelhante há um tempo.
        Conheci o Boyce nos tempos da Rádio JB FM, programa Clássicos em FM, aqui no Rio, tendo dele ouvido algumas das oito sinfonias. O cara é bom.
        Quanto ao Stanford, baixo quando chegar em casa.

  4. Poxa.
    Vaughan Williams, Britten, Bax (Herr Bisnaga, e aquelas sonatas para viola? 🙂 ), Walton, Rubbra, Holst…
    Todo aquele som meio sedutor, embriagado e místico desses ingleses, longos solos pastorais de viola evocando campos monótonos e lindos…
    Porra, como vocês não gostam??

  5. Stanford é inacreditável! Um descuido em uma playlist e começou a tocar a introdução deste concerto e pensei “isso é bom demais, deve ter no PQP!”. Acertei.

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