Clara Wieck Schumann (1819-1896) e Carl Maria von Weber (1786-1826): Concertos para Piano

Este disco marca a estreia de Clara Wieck Schumann no PQP, não? Ela é uma tremenda personagem e não sei como não é mais explorada pela literatura e pelo cinema. Mas este CD é… insignificante. Weber é uma bosta e o concerto de Clara não fica muito além. Os intérpretes fazem de tudo para tornar a coisa interessante, mas é complicado.

Clara Wieck Schumann: Piano Concerto in A minor, Op. 7
1. Piano Concerto in A minor, Op. 7: Allegro maestoso
2. Piano Concerto in A minor, Op. 7: Romanze: Andante non troppo, con grazia
3. Piano Concerto in A minor, Op. 7: Finale: Allegro non troppo

Carl Maria von Weber: Piano Concerto No. 1 in C major, J. 98 (Op. 11)
4. Piano Concerto No. 1 in C major, J. 98 (Op. 11): No. 1, Allegro
5. Piano Concerto No. 1 in C major, J. 98 (Op. 11): No. 2, Adagio
6. Piano Concerto No. 1 in C major, J. 98 (Op. 11): No. 3, Finale. Presto

Carl Maria von Weber: Piano Concerto No. 2 in E flat major, J. 155 (Op. 32)
7. Piano Concerto No. 2 in E flat major, J. 155 (Op. 32): No. 1, Allegro maestoso
8. Piano Concerto No. 2 in E flat major, J. 155 (Op. 32): No. 2, Adagio
9. Piano Concerto No. 2 in E flat major, J. 155 (Op. 32): No. 3, Rondo. Presto

Elizabeth Rich, piano
Janácek Philharmonic Orchestra
Dennis Burkh

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PQP

9 comments / Add your comment below

  1. Eu ainda não ouvi os Concertos do Weber, mas o da Clara é uma bosta!
    Me faz lembrar um Chopin depressivo e bipolar!
    As únicas coisas das quais gostei foram dos acordes finais do “Finale”.
    O “Romanza” é o pior dos movimentos, parece um Noturno malfeito.

  2. Seria legal termos mais material de Clara Schumann aqui no blog. Afinal, foi uma das poucas mulheres compositoras de certo renome da história da música. Concordo que o concerto pra piano dela não é nenhuma grande maravilha, mas leve-se em consideração que ela o compôs quando muito jovem, ainda aos 14 anos. Aposto que suas obras mais tardias são bem melhores.

  3. Bem observado, Allerius. Clara era bem jovem ao compor esse concerto.

    “1836· Piano Concerto in A minor, Op. 7: Premier concert pour le piano-forte avec accompagnement d’orchestre (ou de quintour). (1 Allegro maestoso; 2 Romanze. Andante non troppo con grazia; 3 Finale. Allegro non troppo; allegro molto). Dedicated to Monsieur Louis Spohr. A draft exists of the last movement, orchestrated by Robert Schumann and in Schumann’s hand.”

    (Clara nasceu em 1819).

    No entanto, antes dela, seria interessante ampliar o leque de obras do próprio Schumann. Se não me engano, o concerto pra violino, o concerto para 4 trompas e orquestra e as principais canções ainda não foram postados (bom, mesmo se já fossem, quanto mais Schumann, melhor, hehe 😀 ).

    Curiosidade:
    “Ele ouvia as vozes dos anjos e anotava suas músicas. Mas logo os anjos se transformaram em demônios”. A frase, dita por um amigo do compositor, define aquela que foi a maior batalha de Robert Schumann durante toda a vida: a luta contra a loucura. Bem poucos artistas encarnaram o espírito do romantismo tão bem quanto ele. (http://musicaclassica.folha.com.br/cds/10/biografia.html)

    “Schumann returned to Düsseldorf and began to edit his complete works and make an anthology on the subject of music. He suffered a renewal of the symptoms that had threatened him earlier. Besides the single note (possibly evidence of tinnitus), he imagined that voices sounded in his ear and he heard angelic music. One night he suddenly left his bed, having dreamt or imagined that a ghost (purportedly the spirit of either Schubert or Mendelssohn) had dictated a “spirit theme” to him. The theme was one he had used several times before: in his Second String Quartet, again in his Lieder-Album für die Jugend, and finally in the slow movement of his Violin Concerto. In the days leading up to his suicide attempt, Schumann wrote five variations on this theme for the piano, his last published work.” (Wikipedia)

    Um interessante comentário do youtube:
    “According to the Clara Schumann’s biography, when Robert died, she decided to eliminate a number of his works that she considered “composed under his state of delirium” or something like that. Their daughter Eugenie continued her mother’s labor and kept this concerto among the “never-to-be-heard” from Schumann. But in 1937 the Nazi regime had banned Felix Mendelsohn and his production, and they needed a “new” German violin concerto. That’s when this piece saw the light.”

    Abraços

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