Puxa vida. Adoro Lutoslawski. De todas as fases. São dele as melhores sinfonias da segunda metade do século 20. As quatro são obras-primas – mesmo a Primeira, neo-rousseliana. Acho Lutoslawski mais interessante até que Messiaen; e Penderecki não chega nem perto. IMHO.
Muito atrasado vi este post e não resisti a comentar, tão fã de carteirinha sou do Lutoslawski. Concordo com o José Eduardo: acho Lutoslawski mais interessante que Messiaen. Sua obra é de consistência e variedade incríveis. Embora eu goste muito de algumas peças do Messiaen, com a badalada e deliciosa Turangalîla e uma pequena peça para ondes martenot, Oraison, fiquei frustrado com as obras orquestrais que se vão se seguindo. Chronochromie, Et exspecto resurrectionem mortuorum, Des canyons aux étoiles…, Éclairs sur l’au-delà… me parecem só insistir na mesma tecla. Pensando bem, acho que o melhor Messiaen não alcança a segunda metade do século (ou só chega aos anos 50).
Eu dividiria o séc. XX em quartéis: o primeiro dominado por Stravínski; o segundo, por Bartók; o terceiro, por Messiaen; e o quarto, por Penderécki.
Puxa vida. Adoro Lutoslawski. De todas as fases. São dele as melhores sinfonias da segunda metade do século 20. As quatro são obras-primas – mesmo a Primeira, neo-rousseliana. Acho Lutoslawski mais interessante até que Messiaen; e Penderecki não chega nem perto. IMHO.
Muito atrasado vi este post e não resisti a comentar, tão fã de carteirinha sou do Lutoslawski. Concordo com o José Eduardo: acho Lutoslawski mais interessante que Messiaen. Sua obra é de consistência e variedade incríveis. Embora eu goste muito de algumas peças do Messiaen, com a badalada e deliciosa Turangalîla e uma pequena peça para ondes martenot, Oraison, fiquei frustrado com as obras orquestrais que se vão se seguindo. Chronochromie, Et exspecto resurrectionem mortuorum, Des canyons aux étoiles…, Éclairs sur l’au-delà… me parecem só insistir na mesma tecla. Pensando bem, acho que o melhor Messiaen não alcança a segunda metade do século (ou só chega aos anos 50).