Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 1 in C minor, Op. 68 (CD1 de 3)

Estiver a olhar as postagens das sinfonias de Brahms aqui do blog e pude constatar que não existe nenhuma integral com as referidas obras. Temos todas as sinfonias do compositor alemão com postagens avulsas – Bernstein, Kleiber, Jochum e outros (se não estou equivocado). Após ouvir as sinfonias de Johannes regidas por Rattle, achei oportuno postá-las.  Brahms é um dos meus compositores favoritos, sem qualquer titubeio. Tenho 6 compositores que não abro mão deles – Beethoven, Mozart, Bach, Mahler, Shostakovich e o meu querido Brahms. Brahms é um mundo de horizontes e cores. Suas obras são cordas grossas que se amarram no torno do ser da alma da gente. E como gosto de de suas Sinfonias. As quatro são verdadeiras enciclopédias de arte e beleza. Elas possuem suas particularidades. Mas a que mais gosto é de número 1. Enquanto digito estas palavras, estou a ouvi-la (terceiro movimento). Já estou ouvindo pela terceira vez no dia de hoje. Esta versão com Rattle é  convincente. Ainda não conhecia. Devo ter para mais de 20 versões dessa sinfonia no. 1 e não me canso de ouvi-la e admirá-la. Resolvir iniciar hoje essa integral com as Sinfonias de Brahms, conduzidas por Simon Rattle, por causa do outono que sempre me inspira. É a melhor das estações. A mais poética das estações. E como acho que poesia e Brahms são sinônimos, acredito que essa integral das sinfonias de Brahms vem em boa hora. Havia separado duas outras integrais. Uma com Celibidache e outra com o Abbado, mas essa com o Rattle é especial, por isso vai ela mesma. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897)Sinfonia No. 1 in C minor, Op. 68

01. Un poco sostenuto-allegro-meno allegro
02. Andante sostenuto
03. Un poco allegretto e grazioso
04. Finale

Berliner Philharmoniker
Simon Rattle, regente

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Carlinus

9 comments / Add your comment below

  1. Vamos ver o que o Rattle tem a mostrar em Brahms. Sou meio cético. Ele é ótimo em música do século 20, mas tem decepcionado consistentemente no repertório do século 19. Tem uma Nona de Schubert dele que é a última fronteira da bizarrice.

    E, sorry, tenho TOC:

    C = dó
    D = ré
    E = mi
    F = fá
    G = sol
    A = lá
    B = si

    minor = menor
    major = maior

    flat = bemol
    sharp = sustenido

    É fácil 🙂

    1. Heheheh… e é bom não esquecer que os alemães TINHAM que dar um jeitinho de complicar, né? De modo que nos materiais dessa procedência
      B = si bemol
      H = si …

      1. Exato 🙂

        Tanto que há o famoso “motivo B-A-C-H”: si bemol, lá, dó, si natural.

        Ou, pior ainda, o “motivo D-S-C-H”: ré, mi bemol, dó, si natural. S vem de Es, notação alemã para mi bemol (sufixo “es” ou “s” para bemol, “is” para sustenido: Es, Cis, Ges, Fis etc).

  2. Carlinus, valeu por este Rattle. Meu Brahms favorito sempre será o do Karajan, mas aí entram questões pessoais que não
    vem ao caso discutir. Antes de abandonar o barco eu estava pensando em postar a coleção de 7 cds com o Bernstein regendo Brahms. Mas fica para outro, quem sabe você mesmo ou o PQP.

  3. De nada, grande FDP. Conheço a sua paixão por Brahms. Ainda não me convenci com a sua saída. Seria interessante que você nos brindasse, com toda sua competência, com estas postagens maravilhosas do velho e bom Brahms. Afinal, Rattle não é não será Bernstein.

    Um grande abraço!

  4. Lendo essa postagem, excelente como de praxe, Carlinus, me peguei refletindo sobre o “Tenho 6 compositores que não abro mão deles – Beethoven, Mozart, Bach, Mahler, Shostakovich”…

    Quais seriam os meus 6 compositores de quem não abro mão?

    Pensei, repensei e vamos lá:

    I. Vivaldi
    II. Bach
    III. Mozart
    IV. Beethoven
    V. Brahms
    VI. Bruckner

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