Quando me propus a postar esta série de obras de Mendelssohn tive de recorrer a um velho acervo de cds de mp3, e lá encontrei preciosidades que nem lembrava mais possuir.
Este excepcional cd das sonatas para piano e violino é um dos exemplos. Gosto muito deste violinista, Shlomo Mintz, e nesta gravação novamente ele não me desaponta.
Eis uma pequena biografia dele, retirada de seu site oficial:
“Born in Moscow in 1957, he emigrated with his family two years later to Israel, where he studied with the renowned Ilona Feher. At age eleven, he made his concerto debut with the Israel Philharmonic. He made his Carnegie Hall debut at age sixteen in a concert with the Pittsburgh Symphony, and subsequently began his studies with Dorothy DeLay at the Juilliard School of Music.
At age eighteen, Shlomo Mintz added the role of conductor to his artistic endeavours; since then he has conducted acclaimed orchestras worldwide, and became Music Advisor of the Israel Chamber Orchestra and Artistic Advisor and Principal Guest Conductor of the Maastricht Symphony.”
Atualmente, Mintz também atua como maestro, mas continua firme em sua carreira de solista.
Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Violin Sonatas
01. Violin Sonata in F minor Op.4 -I. Allegro moderato
02. Violin Sonata in F minor Op.4 – II. Poco adagio
03. Violin Sonata in F minor Op.4 – III. Allegro agitato
04. Violin Sonata in F – I. Allegro vivace
05. Violin Sonata in F – II. Adagio
06. Violin Sonata in F – III. Assai vivace
Shlomo Mintz – Violin
Paul Ostrovsky – Piano
FDP Bach
FDP:
Também gosto do Mintz. Tenho o Concerto Para Violino e os dois Romances para Violino de Beethoven com ele e a Philarmonia Orchestra sob a regência do Giuseppe Sinopolli.
Ele está um pouco acima da média dos violinistas atuais (no mesmo nível técnico do Perlman, da Mutter e da Mullova).
Fábio, meu primeiro contato com o Concerto de Beethoven foi com o Oystrack, mas logo em seguida adquiri essa gravação do Mintz com o Sinopoli que também é belíssima, aliás, ainda tenho o velho LP. Na verdade, considero esta geração privilegiada, pelo número de excelentes violinistas que gerou. E curiosamente, e não creio que por acaso, muitos deles judeus.