Arto Pärt (1935) – Te Deum, Silouans Song, Magnificat e Berliner Messe

Sabem? Eu tento, tento mesmo, mas não consegui ainda desenvolver admiração por Arto Pärt e sua música estática e extática. O problema é justamente a junção destes adjetivos tão parecidos e iguais em som. Pois é a falta de movimento e o êxtase permanente que me enchem o saco. Há que ter céu e estrelas, mas também chão, sangue, vísceras, certo? Pärt parece não ser deste mundo. Li em algum lugar que quem gosta de Górecki, inevitavelmente ama Pärt. OK, sou a exceção, um ET.

Bem, mas os comentaristas dizem que este é o melhor CD com obras do compositor estoniano lançado até hoje. É um CD da ECM de 1993 que é multi, ultra e trans elogiado. Só que não é para mim. Eu acho sem graça. Mas saibam, dizem que são obras-primas!

Pärt – Te Deum, Silouans Song, Magnificat e Berliner Messe

1. Te Deum 28:45

2. Silouans Song 5:46

3. Magnificat 6:44

4. Berliner Messe – Kyrie 3:18
5. Berliner Messe – Gloria 3:43
6. Berliner Messe – Erster Alleluiavers 0:52
7. Berliner Messe – Zweiter Alleluiavers 1:10
8. Berliner Messe – Veni Sancte Spiritus 4:57
9. Berliner Messe – Credo 3:56
10. Berliner Messe – Sanctus 4:04
11. Berliner Messe – Agnus Dei 2:41

Estonian Philharmonic Chamber Choir
Tallinn Chamber Orchestra
Tonu Karljuste

BAIXE AQUI (Parte 1) – DOWNLOAD HERE (Part 1)

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5 comments / Add your comment below

  1. É realmente uma pena que não haveis ainda encontrado na música de Pärt algo que lhe agrade.
    Pra meus ouvidos, a música de Pärt me hipnotiza, não que a expectativa seja eterna sem contrastes, mas ela me prende num estado de meditação inexplicável.

    Tenho essa gravação, também considero ótima. Te Deum, se escutada com baixos em alta definição (e vibração) conseguem te levar pra outra dimensão HUEUHEHEH.

    No mais, saudaçõess

  2. Cuidado que o Pärt ainda te pega!
    É difícil ouvir Pärt numa cidade grande, não tem tempo nem lugar silencioso para apreciar devidamente. Mesmo assim sempre volto ao Pärt, tenho diversos CDs dele, e recomendo este: MISERERE. Tem um coral inacreditável e devastador de “Dies Irae”, no meio da música-título.
    Recomendo também o primeiro CD , Tabula Rasa, que tem esta faixa e também a incrível Cantus in memory of Benjamin Britten, além de Fratres, outro clássico de Pärt, em variados arranjos. Todas são trabalhos instrumentais, e este CD deve servir melhor como introdução à estética do Pärt que estes trabalhos de coral , um pouco mais difíceis de ouvir.
    Pärt hoje em dia tem sido mais variado, como pode-se ouvir no recente disco Orient-Occident.
    Vale a pena pesquisar.

    E.T.C Bach (Hugo Esbravinsky/Reitor Vira-Lobos/Kal-Off)

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