Sadly, even exceptionally good things must come to an end: La Risonanza has reached the seventh and final instalment in its endeavour to research, perform and record all of Handel’s youthful cantate con strumenti composed in Italy.
Gramophone
Agora sim chegamos ao final das postagens das Cantatas Italianas do genial Händel. E com a joia da coroa, a maravilhosa Apollo & Dafne, talvez a mais conhecida e interpretada destas obras.
Händel foi um compositor prolífico, e, ao contrário de seu contemporâneo Bach, ingressou em praticamente todas as áreas, desde obras para instrumento solo, até os grandes oratórios, passando por trios, concertos, óperas, etc. Já cansei de dizer o quanto admiro esse compositor, e quanto mais o ouço mais ainda o admiro. A beleza de suas árias comove até o mais duro coração. Adicione à essa beleza a voz de Roberta Invernizzi, cuja textura deixa-nos muitas vezes sem fala. Nada é forçado, ela flui com tanta facilidade que muitas vezes dá-nos a impressão de estarmos ouvindo um anjo cantando, apesar de eu particularmente nunca ter visto ou ouvido um anjo, e creio que também nenhum dos senhores. E o que mais me impressiona com relação à estas obras é a precocidade do autor quando as compôs. Händel tinha pouco mais de 20 anos nessa época e sua produção já era espantosa.
Como sempre, sugiro a leitura do libreto que acompanha o arquivo. Ele dá o contexto em que as obras foram compostas e explica em detalhes como foi o processo de criação.
G. F. Handel (1685-1759): As Cantatas Italianas, Vol. VII – Apollo e Dafne (HWV 122), Agrippina condotta a morire (HWV 110), Cuopre talvolta il cielo (HWV 98)
01 – Apollo e Dafne (HWV 122) – La terra è liberata
02 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Pende il ben dell’universo
03 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Ch’il superbetto Amore
04 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Spezza l’arco e getta
05 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Felicissima quest’alma
06 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Che voce! Che beltà
07 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Ardi, adori e preghi
08 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Che crudel!
09 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Una guerra ho dentro il seno
10 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Placati al fin
11 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Come rosa in su la spina
12 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Ah, ch’un dio non dovrebbe
13 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Come in ciel benigna stella
14 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Odi la mia ragion
15 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Deh, lascia addolcire
16 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Sempre t’adorerò
17 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Mie piante correte
18 – Apollo e Dafne (HWV 122) – Cara pianta co’ miei pianti
19 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Dunque sarà pur vero
20 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Orrida, oscura
21 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Ma pria che d’empia morte
22 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Renda il cenere il tiranno
23 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Sì, sì, del gran tiranno
24 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Come, o Dio!
25 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Se infelice al mondo
26 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Prema l’ingrato figlio
27 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Su, lacerate il seno
28 – Agrippina condotta a morire (HWV 110) – Ecco a morte
29 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Cuopre talvolta il cielo
30 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Tuona, balena
31 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Così fiera procella
32 – Cuopre talvolta il cielo (HWV 98) – Per pietà de’ miei martiri
Roberta Invernizzi – Soprano
Thomas E. Bauer – Bass
Furio Zanasi – Bass
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – Harpsichord & Direction
FDPBach