Minha Pátria é um conjunto de seis poemas sinfônicos escritos por Bedřich Smetana. De inspiração nacionalista, este poema tem por objetivo retratar cenas da região da Boêmia, de onde o compositor era oriundo.
Smetana passou a vida defendendo a libertação de sua querida pátria das mãos do poderoso Império Austro-Húngaro. Também é conhecido como o pai da música tcheca. Talvez ele tenha sido o primeiro compositor a se utilizar dos elementos do folclore e da música popular de seu país. Foi um grande amigo e maior influenciador de Antonín Dvořák, que é o compositor tcheco mais conhecido.
Nikolaus Harnoncourt dispensa apresentações. Com uma carreira internacional reconhecida já há mais de 50 anos, tornou-se um dos grandes regentes do século XX e deste início do século XXI. Suas gravações são sempre reconhecidas como de excepcional qualidade. E nesta sua leitura de Smetana não é diferente.
Convenhamos que com uma orquestra do nível da Filarmônica de Viena as coisas até se tornem um pouco mais fáceis, mas claro que ele impõe sua marca, utilizando um tempo mais cadenciado. Alguns comentaristas se enfureceram com isso. Não vou perder tempo com estas considerações, deixo para os senhores tirarem suas próprias conclusões depois de lerem o excelente booklet assinado pelo próprio Harnoncourt.
(PQP achou o disco sensacional).
Bedřich Smetana (1824-1884): Minha Pátria (Má Vlast) – Harnoncourt
1-1 Vyšehrad 15:55
1-2 Vltava 12:54
1-3 Šárka 10:41
2-1 Z Českých Luhů A Hájů 13:52
2-2 Tábor 14:25
2-3 Blaník 15:28
Wiener Philharmoniker
Nikolaus Harnoncourt – Director
FDPBach (com PQP)