.: interlúdio :. The Moscow Male Jewish Capella – This Year in Jerusalem

Resolvi dedicar o meu primeiro post da seção “interlúdio” a um disco que comprei em uma velha noite fria na capital alemã. Um dia que ficou marcado em minha memória com alguma nitidez, já que foi a única vez em que, como gentio, tive permissão para entrar na sinagoga da Rykestraße, ao pé da Wasserturm, no coração do bairro de Prenzlauer Berg. A razão que me levou até ali, para além de uma grande curiosidade que eu tinha de conhecer o prédio, desde que morei ali pertinho, foi uma apresentação do The Moscow Male Jewish Cappella, como parte dos Jüdische Kulturtage em Berlim.

Fiquei muito tocado com o concerto, por muitos motivo. A beleza daquelas vozes em harmonia, a força ancestral daquelas canções, o próprio ato simbólico de assistir a um coral judeu russo em uma antiga sinagoga na capital alemã, uma das poucas a sobreviver à selvageria nazista da Noite dos Cristais, em novembro de 1938, por um puro capricho arquitetônico: uma vez que o prédio da sinagoga é geminado com os vizinhos, era impossível incendiá-lo sem que as chamas tomassem conta dos prédios que dividem parede com ele.

A sinagoga da Rykestraße, no bairro de Prenzlauer Berg, em Berlim

Outra lembrança marcante daquela noite foi a presença de metralhadoras, uma visão bem rara no cotidiano berlinense. A segurança daquela noite foi feita por agentes policiais fortemente armados, que caminhavam de um lado para o outro ao lado de fora da sinagoga. A luz que atravessava os vitrais formava enormes sombras desses silenciosos policiais, lembranças espectrais de que o mundo é um lugar perigoso e cheio de ódio e intolerância.

Memórias à parte, o disco que trago nesse post é um pequeno cartão de visitas do coro, fundado em 1989. Com um repertório um tanto eclético – com música tradicional judaica, jazz, Besame Mucho e um par de canções napolitanas – e arranjos que de vez em quando resvalam em divertida cafonice, ele certamente vale a audição e comprova a versatilidade do conjunto. Para quem gosta de música coral é uma pequena janela para a fortíssima tradição russa no ramo. A regência fica por conta de Alexander Tsaliuk, diretor artístico do grupo.

Nesses tempos de guerra, em que a humanidade mostra a sua pior face, é ainda mais importante que nos voltemos para as coisas belas que essa mesma humanidade cria.

Karlheinz

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1. Rachem
2. Avinu Shebashamaim
3. Liben’ke
4. Abisl Glik
5. Ierushalaim Shel Zagav
6. Ochi Cherniye
7. Jamaica
8. Puttin’ on the Ritz
9. V’Al Kulam
10. Besame Mucho
11. Ave Maria
12. Tum Balalayka
13. Moshiah
14. Shalandy
15. 7/40
16. Funiculi Funicula
17. Jerusalem
18. Statue of Liberty
19. Hava Nagila
20. Bei Mir Bist Du Schön
21. Od Yishama
22. Lekhaim
23. Papirossen
24. Avinz Malkeynu

The Moscow Male Jewish Cappella
Alexander Tsaliuk, regência

.: interlúdio :. New Budapest Orpheum Society: Jewish Cabaret In Exile

.: interlúdio :. New Budapest Orpheum Society: Jewish Cabaret In Exile

Como soa um cabaré judeu? Este é um som diferente do fenômeno klezmer, que existe em torno de festas e danças. As canções de cabaré neste disco têm relação com certos tipos de música de salão dos primeiros anos do século 20 e freqüentemente comentam a vida no exílio, provocando diversão satírica sobre as autoridades e as aflições da sociedade. Como referência adicional, eles podem, de certa forma, ser comparados com obras mais familiares, mas similares, como A Ópera dos Três Vinténs, de Kurt Weill. A New Budapest Orpheum Society é um conjunto da Universidade de Chicago. É formado por um grupo misto de vocalistas (Julia Bentley, mezzo-soprano e Stewart Figa, barítono) e instrumentistas (Iordanka Kisslova, violino; Stewart Miller, baixo de corda; Hank Tausend, percussão; e Ilya Levinson, piano).

New Budapest Orpheum Society: Jewish Cabaret In Exile

I. The Great Ennui on the Eve of Exile
Edmund Nick (1891–1973) & Erich Kästner (1899–1974)
1 Die möblierte Moral / The Well-Furnished Morals (1:48)
2 Das Wiegenlied väterlicherseite / The Father’s Lullaby (4:49)
3 Die Elegie in Sachen Wald / Elegy in the Forest of Things (3:29)
4 Der Gesang vom verlorenen Sohn / The Song of the Lost Son (5:13)
5 Das Chanson für Hochwohlgeborene / The Chanson for Those Who Are Born Better (2:43)
6 Der Song “man müßte wieder . . .”/ The Song “Once Again One Must . . .” (3:59)

II. The Exiled Language — Yiddish Songs for Stage and Screen
7 Moses Milner (1886–1953): In Cheider / In the Cheder (5:46)
8 Mordechai Gebirtig (1877–1942): Avreml, der Marvikher / Abe, the Pickpocket (5:12)
9 Abraham Ellstein (1907–1963): Tif vi di Nacht / Deep as the Night (3:07)

III. Transformation of Tradition
Hanns Eisler (1898–1962):
From Zeitungsausschnitte, Op. 11 (Newspaper Clippings)
10 Mariechen / Little Marie (1:49)
11 Kriegslied eines Kindes / A Child’s Song of War (2:32)

IV. The Poetics of Exile: Songs by Hanns Eisler and Kurt Tucholsky (1890–1935)
12 Heute zwischen Gestern und Morgen / Today between Yesterday and Tomorrow (2:35)
13 Bügerliche Wohltätigkeit / Civic Charity (3:01)
14 Zuckerbrot und Peitsche / Sweetbread and Whips (2:20)
15 An den deutschen Mond / To the German Moon (2:46)
16 Einigkeit und Recht und Freiheit / Unity and Justice and Freedom (1:53)
17 Couplet für die Bier-Abteilung / Couplet for the Beer Department (1:26)

V. Traumas of Inner Exile
Viktor Ullmann (1898–1944)
Three Yiddish Songs (Brezulinka), op. 53 (1944)
18 Berjoskele / The Little Birch (4:18)
19 Margaritkele / Little Margaret (1:37)
20 Ich bin a Maydl in di Yorn / I’m Already a Young Woman (1:30)

VI. Nostalgia and Exile
21 Georg Kreisler (b. 1922): Tauben vergiften / Poisoning Pigeons (2:46)
22 Hermann Leopoldi (1888–1959) and Robert Katscher (1894–1942): Ich bin ein unverbesserlicher Optimist / I’m an Irrepressible Optimist (3:46)
23 Misha Spoliansky (1898–1985) / Marcellus Schiffer (1892–1932): Heute Nacht oder nie / Tonight or Never (3:22)

VII. Exile in Reprise
Friedrich Holländer on Stage and Film
24 Friedrich Holländer (1896–1976): Marianka (2:32)
25 Wenn der Mond, wenn der Mond . . . / If the Moon, If the Moon . . . (3:00) Lyrics by Theobald Tiger (Kurt Tucholsky)

Baritone Vocals – Stewart Figa
Bass – Stewart Miller (2)
Drums – Henry Tausend
Ensemble – New Budapest Orpheum Society
Mezzo-soprano Vocals – Julia Bentley
Music Director – Philip V. Bohlman
Piano – Ilya Levinson
Violin – Iordanka Kissiova

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O pessoal da New Budapest Orpheum Society

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Sirba Orchestra! Russian, Klezmer & Gypsy Music

Em 2003, o violinista Richard Schmoucler apostou na criação de um conjunto intermediário entre o academismo clássico e a música de Klezmer e Gipsy: o Octeto de Sirba. Ele uniu forças com cinco de seus amigos músicos da Orquestra de Paris e da Orquestra Nacional de França, bem como um pianista, um tradicional percussionista e com Cyrille Lehn, que se tornou o arranjador inseparável do conjunto. Seu fundador originalmente não tinha a vontade de transmitir, mas propunha programas musicais relacionados às suas memórias de infância e reuniões familiares durante as quais a música iídiche e cigana criava laços de amor e alegria no ritmo de danças e melodias.
Seu patrimônio oral e intangível de música popular do leste europeu que seus pais e avós o transmitiram seria a fonte de inspiração de Richard Schmoucler ao longo de seus processos de concepção musical para o Octeto de Sirba. Para os músicos, é um encontro entre o Oral e
Tradição escrita, uma mistura de música clássica e mundial, que define o conjunto em um universo sem precedentes: o da música clássica do mundo. Esta formação prestigiosa e virtuosa encontrou o seu público e encontrou sucesso muito rapidamente graças a uma grande energia contagiante. Um primeiro álbum, A ‘Yiddishe Mame’, foi lançado em 2005 pela Naïve Classique. Sirba então cruzou o caminho da cantora Isabelle Georges. Eles criaram um programa que une seus respectivos playgrounds musicais, entre repertórios musicais tradicionais e americanos. O álbum ‘Du Shtetl à New York’, lançado na Naïve Classics em 2009, originou-se deste encontro. Sua cumplicidade persistiu para uma criação orquestral e um terceiro álbum em 2010: ‘Yiddish Rhapsody’. Esta comissão mútua do Octeto de Sirba e da Orquestra de Pau / Pays de Béarn sob a batuta de Fayçal Karoui conheceu outras orquestras francesas e estrangeiras desde a sua origem e apresentações no Théâtre des Champs-Elysées em Paris, no Musikverein e no Japão.
Richard Schmoucler dedica-se incansavelmente ao repertório do Leste Europeu e escolheu honrar as músicas das danças tradicionais em um novo álbum intitulado ‘Tantz!’. Foi lançado pela primeira vez em 2015 no Dolce Volta, e reeditado pela Deutsche Grammophon em 2017. Em 2015, a amizade entre o Sirba Octet e a Orquestra de Pau / Pays de Béarn levou-os a criar um novo programa: Sirba Orchestra! o coração das melodias russas, romenas e moldavas e as tradições Ashkenazi. Sirba Octet convidou Nicolas Kedroff e seu instrumento mágico da Rússia, a balalaica, para sublimar alguns números.
Um caminho sem fronteiras com múltiplos tons, festivo, melancólico ou apaixonado. Um cabaré russo que celebra canções de amor – Otchi Tchornye (Olhos escuros), Ja Vstretil vas (eu conheci você) ou Kalinka – e seu indispensáveis romances agradáveis ​​como Cocher ralentis tes chevaux ou Katioucha – uma jovem apaixonada por um soldado que estava de serviço para defender sua terra natal … Numerosas histórias de vida e emoções se acumulando ao redor da peça orquestral central de Yidish Gayen zay em shvartze Reien, uma canção do gueto tanto iluminante e profundamente em movimento. Atraídos das canções folclóricas judaicas que fizeram as Barry Sisters, Sirba Octet reinterpreta Zug e Meir Noch Amool (Tell Me One More Time) e, assim, estabelece uma ponte musical em uma sensação de Jazz do Yiddish 50. O Octeto de Sirba, a orquestra e a balalaica respondem sucessivamente e naturalmente deslizam para o repertório de cabaret russo cigano – notavelmente com a famosa canção Valenki (Felt Boots), escrita por ciganos nômades – e danças tradicionais romenas ou moldavas – Tata vine pastele ( Papai, a Páscoa está chegando!) E a Suite de Moldavie, uma mistura de Doinas, canções que se originaram entre pastores.
Esse rico programa feito de contos, um projeto musical surpreendente para três solistas, ganhou vida com Sirba Octet e graças ao talento da Orquestra Filarmônica Royal de Liège, dirigido por Christian Arming e Nicolas Kedroff … antes da próxima jornada musical da Orquestra Sirba com outros conjuntos sinfônicos.

1 – Katioucha Otchi Tchornye
2 – Valenki
3 – Cocher, ralentis tes chevaux
4 – Tata, vine pastele
5 – Kalinka
6 – Farges mikh nit Zug es Meir Noch Amool
7 – Le temps du muguet
8 – Ya Vstretil Vas
9 – Gayen zay in shvartze Reien
10 – Hora Moldoveneasca Theme des Lautarii De la Cluj la Chisinau
11 – Azol Tanzmen
12 – Dos Broitele A Vaible a Tsnien
13 – Suite de Moldavie Jelea din Bosanci (doïna) Hora din Granicesti Sirba Lui Nutu

Richard Schmoucler Violon
Laurent Manaud-Pallas Violon
David Gaillard Alto
Claude Giron Violoncelle
Bernard Cazauran Contrebasse
Philippe Berrod Clarinette
Christophe Henry Piano
Iurie Morar Cymbalum
Nicolas Kedroff Invité spécial / Special guest / Ehrengast Balalaïka / Balalaika / Balalaika

Orchestre Philharmonique Royal de Liège
Christian Arming

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.: intermezzo :. Klezmokum: Le Dor Va Dor (2000)

.: intermezzo :. Klezmokum: Le Dor Va Dor (2000)

le dor va dorAqui, os holandeses do Klezmokum dão interpretações modernas de composições de autores judeus que estavam ativos durante a Segunda Guerra Mundial. Destaque para a cantora convidada Sovali (Sofie van Lier). O grupo, além de fazer som Klez como quem toca jazz, usa ritmos sefarditas, músicas folclóricas dos Balcãs, do Oriente Médio e ciganas da Transilvânia. Este CD está com os dois pés na área da curiosidade, mas os caras tocam muito bem e vale a pena ouvir.

Klezmokum: Le Dor Va Dor (2000)

1. Jews and gypsies suite
2. Kineret
3. Di nakht
4. Fun tashlikh
5. Dremlen feygl
6. Yiddish tango
7. A nigun variations
8. El male rachamim
9. Sa’ dâwi variations

Com  Burton Greene (piano) Roberto Haliffi (drums) Perry Robinson (clarinet) Larry Fishkind (tuba) Patricia Beysens (vocals and flügelhorn) Lior Kuperberg (soprano and tenor saxophones) Marek Balata (vocals).

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.: interlúdio :. Klezmokum ‎– ReJew-Venation (1998)

.: interlúdio :. Klezmokum ‎– ReJew-Venation (1998)

O Klezmokum é um grupo Klezmer holandês que mistura jazz contemporâneo com música sefardita. É uma mistureca braba. .

O Klezmer (do iídicheכּלי־זמיר , através do hebraico kèléy zemer, כלי זמר, “instrumentos musicais”) é um gênero de música não-litúrgica judaica, desenvolvido a partir do século XV pelos asquenazes.

A princípio a palavra klezmer (plural klezmorim) designava apenas os instrumentos musicais, sendo posteriormente estendida aos próprios músicos – estes vistos com pouco apreço pois em geral não sabiam ler música e portanto, tocavam melodias de ouvido. Somente na segunda metade do século XX klezmer passou a identificar um gênero, antes referido simplesmente como música yiddish .

Apesar de viver em stheitls (guetos judaicos) na Polônia, Romênia, Bulgária, Hungria etc., os klezmorim, quase sempre músicos amadores, absorveram a cultura local, com forte influência cigana, e constituíram a base da cultura musical iídiche. Formavam grupos itinerantes que tocavam em festas judaicas – casamentos e outras celebrações – um repertório basicamente feito para danças em grupo ou entre casais.

Na formação dos primeiros grupos, predominavam os instrumentos de cordas, sobretudo o violino que há séculos tem sido o instrumento protagonista entre os músicos judeus. O lema dos klezmorim era “Shpil, klezmer, biz di strunes plotsn dir” (“Toca Klezmer, até as cordas dos violinos se partirem!”). Era acompanhado por um címbalo, um contrabaixo ou umcello), usando-se eventualmente uma flauta. A partir do século XIX, com o surgimento das bandas militares, foram sendo adicionados instrumentos de sopro (clarinete, saxofone e trompete) e de percussão. No século XX, nos primórdios da indústria fonográfica, era mais difícil gravar instrumentos de cordas do que instrumentos de sopro – o que reforçou o papel destes últimos nas formações de klezmer. Actualmente o clarinete é usado para a melodia e são frequentes os ensembles de metais. O papel do baixo é muitas vezes desempenhado pela tuba ou sousafone e a percussão tem-se tornado cada vez mais importante.

No século XX, quando os judeus deixaram a Europa Oriental e os shtetls, o klezmer difundiu-se no mundo, especialmente nos Estados Unidos, influenciando importantes compositores, como Gershwin, Leonard Bernstein e Aaron Copland. De fato a música Klezmer reinventou-se nos EUA. Ali fundaram-se mesmo escolas voltadas para a aprendizagem da música Klezmer.

A maior parte do repertório é constituída de danças para casamentos e outras celebrações judaicas, como o Bar Mitzvah. A música tinha que se enquadrar no acontecimento solene e ao mesmo tempo incitar os convidados a dançar no fim da cerimónia religiosa. No entanto, apesar de ter a sua origem nas cerimónias de casamento, klezmer nunca foi só para dançar mas também para ouvir durante o banquete.

As gravações mais antigas de que se tem notícia são as quatro Romanian Fantasies executadas pelo violinista Josef Solinski entre 1907 e 1908. Os Klezmatics basearam-se nas mesmas para a composição “Romanian Fantasy” no álbum “Jews with Horns”. Ao longo dos séculos XIX e XX transformou-se, ganhando virtuosismo e sofisticação. Em 1925 foi criado o YIVO – Institute for Jews Research. Mais tarde, Henry Sapoznik criou em Nova Iorque o Archive of Recorded Sound, inserido nesta instituição. Recolheu e catalogou antigas gravações numa série de compilações. 1

Nos anos 1970 houve um ressurgimento protagonizado por artistas como: Giora Feidman, Zev Feldman, Andy Statman, The Klezmorin, The Klezmer Conservatory Band e Henry Sapoznick.

Na década de 1980 deu-se um segundo revival, com artistas como Joel Rubin, Budowitz, Khevrisa, Di Naye Kapelye, Alicia Svigals e The Chicago Klezmer Ensemble.

Klezmokum ‎– ReJew-Venation (1998)

1 Atesh Tanz Traditional 3:42
2 Russian Cher #5/Sherele Traditional 5:50
3 Y’did Nefesh 5:52
4 Doina in G Major/Old Klezmer Dance 8:13
5 Shir Hashomer 6:20
6 El Rey Por Muncha Madruga 4:35
7 Hora Maré Traditional 5:04
8 Shoror Traditional 6:11
9 Adonai Melech/Hodu l’Adonai Traditional 8:21
10 Los Kaminos de Sirkidji Traditional 4:50
11 Desert Dance (Larry Fishkind) 5:29
12 Nevalah (John Zorn) 7:07

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Klezmokum
Klezmokum

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.: interlúdio :. Klez-Edge: Ancestors Mindreles NaGila Monsters

.: interlúdio :. Klez-Edge: Ancestors Mindreles NaGila Monsters

O Klez-Edge é a versão instrumental do Klezmokum. O grupo foca-se em músicas folclóricas semitas dos Balcãs. A ênfase é em improvisações baseadas em uma ampla variedade de material: arranjos de clássicos atemporais judaicos e originais de Burton Greene baseado no klezmer, sefardita e tradições dos Balcãs. O Klez-Edge também faz arranjos modernos de peças tradicionais do jazz com base em modos judeus (muitas vezes de compositores que desconhecem que estavam usando esses modos em sua músicas). O grupo é internacional, sendo formado por um polonês, um líbio, um sérvio, dois norte-americanos, etc.

Ancestors Mindreles NaGila Monsters

1. Mindrele 8:14
2. Odessa On The Hudson 6:01
3. Ancestral Folk Song 7:34
4. Funk Tashlikh 7:25
5. Prelude In D Minor For Andrzej 4:55
6. Oy Joy 4:45
7. Bagdad 6:36
8. Moldavian Blues 7:55
9. Have Another Nagila Monster 6:21

Klez-Edge

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