Alma Latina: Les Routes de l’Esclavage – Hespèrion XXI, Savall

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Repostagem com novos links, agregando no arquivo o encarte completo (540 páginas), compartilhado pelo ilustre João Ferreira. Valeu, João!

Postagem marcando o retorno do Bisnaga, depois de quase dois anos sem postar

Eita! Jordi Savall e seu toque de Midas…
E como fazer de uma longa história de opressão e sofrimento uma coisa bela?

Savall já vem há alguns anos trabalhando com temas de música mais antiga e mais periférica para os domínios europeus: música cipriota, música armênia… Aqui o maestro e violista catalão avança pelo universo da África e o que a une à Europa e à América: infelizmente, a escravidão… Seguindo o rastro da maior imigração forçada da história, coleta aqui e ali relatos, leis, decretos, mostrando a visão oficial, e canções, ritmos e danças, apresentando o outro lado, o da resistência dos negros levados às colônias de todo o continente americano, episódio terrível da nossa história e da história de tantos povos desses três continentes ligados pela escravidão…

De um lado, o álbum trata dos horrores da escravidão:

Uma das grandes coisas que se vêm hoje no mundo, e nós pelo costume de cada dia não admiramos, é a transmigração imensa de gentes e nações etíopes, que da África continuamente estão passando a esta América. (…) Já se, depois de chegados, olharmos para estes miseráveis, e para os que se chamam seus senhores, o que se viu nos dois estados de Jó é o que aqui representa a fortuna, pondo juntas a felicidade e a miséria no mesmo teatro. Os senhores poucos, os escravos muitos; os senhores rompendo galas, os escravos despidos e nus; os senhores banqueteando, os escravos perecendo à fome; os senhores nadando em ouro e prata, os escravos carregados de ferros; os senhores tratando-os como brutos, os escravos adorando-os e temendo-os, como deuses; os senhores em pé, apontando para o açoite, como estátuas da soberba e da tirania, os escravos prostrados com as mãos atadas atrás, como imagens vilíssimas da servidão e espetáculos da extrema miséria. Oh! Deus! quantas graças devemos à fé que nos destes, porque ela só nos cativa o entendimento, para que à vista destas desigualdades, reconheçamos, contudo, vossa justiça e providência. Estes homens não são filhos do mesmo Adão e da mesma Eva? Estas almas não foram resgatadas com o sangue do mesmo Cristo? Estes corpos não nascem e morrem, como os nossos? Não respiram com o mesmo ar? Não os cobre o mesmo céu? Não os aquenta o mesmo sol? Que estrela é logo aquela que os domina, tão triste, tão inimiga, tão cruel? (Padre Antonio Vieira – Sermão Vigésimo Sétimo – trecho que é recitado, reduzido, na faixa 10)

… Do outro, a beleza que reside justamente na resistência (e talvez aqui esteja uma parte da resposta), na insistência dos povos africanos transplantados para as Américas e aqui misturados em suas etnias e credos, de celebrar a vida, de zombar dos patrões, de cantar a sua crença ou as crenças que forçosamente aprendeu. O álbum então se enche das misturas, das festas e das danças dos negros que chegaram aqui e dos que ficaram no continente natal, num envolvente colorido musical, tão bem lapidado e acabado, como era de se esperar das produções dirigidas pelo velho Savall.

É uma produção de vulto, patrocinada pela UNESCO: um verdadeiro livro multilígue de 540 páginas em francês, inglês, castelhano, catalão, alemão e italiano (eu escaneei os dados gerais e a parte em castelhano para vocês, já que não há texto em português, por ser a língua mais próxima da nossa e a Espanha ser o segundo país que mais acessa o PQPBach – ainda assim, deu 105 páginas!). Possui um DVD com filmagem do concerto e 2 CDs com os mesmos áudios (disponibilizo aqui os CDs). O encarte ainda traz, além das letras das músicas, pequenos artigos sobre o trabalho forçado escritos por antropólogos e sociólogos, uma cronologia do trabalho escravo no mundo e um Índice Global da Escravidão em 2016 da UNESCO. Informações ricas, importantes e chocantes sobre a realidade da servidão.

O resultado é grande, abrangente e muito equilibrado, com pesquisadores, musicólogos e músicos de França, Mali, Madagascar, México, Colômbia, Brasil (uhú!), Argentina, Venezuela e Espanha. O som é riquíssimo, como é a cultura africana, redondo: há um discurso muito bem alinhavado e coerente de cada récita para cada música. Enfim, um material de grandissíssima qualidade, que leva inexoravelmente o selo de IM-PER-DÍ-VEL !!!

Ouça! Ouça ! Deleite-se!

Um teaser do álbum, pra vocês terem uma ideia:

Les Routes de l’Esclavage
As Rotas da Escravidão

Aristóteles (Estagira, Grécia, 384 a.C. – Cálcis, Grécia, 322 a.C.)
01. Recitado: 400 a.C. L’humanité est divisée en deux: Les maîtres et les esclaves.
Anônimo (Portugal)
02. Recitado: 1444. La 1ère cargaison africaine, avec 235 esclaves, arrive à l’Algarve
Tradicional (Mali)
03. Djonya (Introduction) Kassé Mady Diabaté voix
Mateo Flecha, el Viejo (Prades, Espanha, 1481 – Poblet, Espanha, 1553) / Tradicional (México), Son jarocho
04. La Negrina / Gugurumbé
Tradicional (Brasil – rec. por Lazir Sinval)
05. Vida ao Jongo (Jongo da Serrinha)
Fernando II de Aragão (Aragão, 1452 – Granada, 1516)
06. Recitado: 1505. Le roi Ferdinand le Catholique écrit une lettre à Nicolas de Ovando
Juan Gutierrez de Padilla (Málaga, Espanha, 1590 – Puebla, México, 1665)
07. Tambalagumbá (Negrilla à 6 v. et bc.)
Tradicional (Colômbia)
08. Velo que bonito (ou San Antonio)
Tradicional (Mali), canto griote
09. Manden Mandinkadenou
Padre Antônio Vieira (Lisboa, Portugal, 1608 – Salvador, BA – 1697)
10. Recitado: 1620. Les premiers esclaves africains arrivent dans les colonies anglaises. Sermões, 1661.
Tradicional (Brasil – rec. por Erivan Araújo)
11. Canto de Guerreiro (Caboclinho paraibano)
Tradicional (Mali)
12. Kouroukanfouga (instr.)
Richard Ligon (1585?-1662)
13. Recitado: 1657. Les musiques des esclaves. Histoire…de l’Île de la Barbade
Tradicional (México)
14. Son de la Tirana: Mariquita, María
Frei Felipe da Madre de Deus (Lisboa, Portugal, c.1630 – c.1690)
15. Antoniya, Flaciquia, Gasipà (Negro à 5)
Hans Sloane (Killyleagh, Irlanda, 1660 – Londres, 1753)
16. Recitado: 1661. Les Châtiments des esclaves. A voyage to the islands
Tradicional (Mali), canto griote
17. Sinanon Saran
Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, França, 1638 – Versalhes, França 1715)
18. Recitado: 1685. Le “Code Noir” promulgué par Louis XIV s’est imposé jusqu’à 1848
Roque Jacinto de Chavarría (Bolívia, 1688-1719)
19. Los Indios: ¡Fuera, fuera! ¡Háganles lugar!
Tradicional (ciranda – Brasil)
20. Saí da casa
Montesquieu (Brède, França, 1689 – PArias, França, 1755)
21. Recitado: 1748. De l’Esprit des lois. XV, 5: “De l’esclavage des nègres
Tradicional (Madagascar)
22. Véro (instrumental)
Tradicional (Colômbia)
23. El Torbellino
Juan de Araujo (Villafranca, Espanha, 1646 – Lima, Peru, 1712)
24. Gulumbé: Los coflades de la estleya
Escrava Belinda (Estado Unidos)
25. Recitado: 1782. Requête de l’esclave Belinda, devant le Congrès du Massachusetts
Tradicional (Mali), canto griote
26. Simbo
Tradicional (México), Son jarocho
27. La Iguana
Parlamento Francês
28. Recitado: 1848. Décret sur abolition de l’esclavage, dans toutes les colonies françaises
Anônimo (Codex Trujillo, Peru, século XVIII)
29. Tonada El Congo: A la mar me llevan
Tradicional (Brasil – rec. por Paolo Ró & Águia Mendes), maracatu e samba
30. Bom de Briga
Martin Luther King (Atlanta, Estados Unidos, 1929 – Memphis, Estados Unidos, 1968)
31. Recitado: 1963. “Pourquoi nous ne pouvons pas attendre
Tradicional (Mali), canto griote
32. Touramakan
Juan García de Céspedes/Zéspedes (Puebla, México, 1619 – 1678)
32. Guaracha: Ay que me abraso

França
Bakary Sangaré, voz (recitativos)
Mali
3MA
Kassé Mady Diabaté, voz
Ballaké Sissoko, kora
Mamami Keita, voz (coro)
Nana Kouyaté, voz (coro)
Tanti Kouiaté, voz (coro)
Madagascar
Rajery, valiha
Marrocos
Driss El Maloumi, alaúde
México / Colômbia
Tembembe Ensamble Continuo
Ada Coronel, vihuela, wasá e voz
Leopoldo Novoa, marimbol, marimba de chonta, triple colombiano e voz
Enrique Barona, vihuela, leona, jarana, quijada de caballo e voz
Ulisses Matínez, violon, vihuela, leona e voz
Brasil
Maria Juliana Linhares, voz
Zé Luís Nascimento, percussão
Argentina
Adriana Fernández, soprano
Venezuela
Iván García, voz
Espanha
   La Capella Reial de Catalunya
David Sagastume, contratenor
Víctor Sordo, tenor
Lluís Villamajó, tenor
Daniele Carnovich, baixo
   Hespèrion XXI
Pierre Hamon, flautas
Jean-Pierre Canihac, corneto
Béatrice Delpierre, chalémie
Daniel Lassalle, sacqueboute
Josep Borràs, dulciana
Jordi Savall, violas
Phillippe Pierlot, baixo de viola
Xavier Puertas, violon
Xavier Díaz-Latorre, teorba, guitarra romanesca e vihuela de mão
Andrew Lawrence-King, harpa barroco espanhola
Pedro Estevan, percussão
Jordi Savall, direção

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Dança de escravos – Johann Moritz Rugendas (1802-1858)

Bisnaga

Alma Latina: De Profundis Ensemble Vocal e Instrumental – Retrospectiva 1987 – 1995

1zee63sDe Profundis Ensemble Vocal e Instrumental
Retrospectiva 1987 – 1995
Música polifónica del período barroco-renacentista

Com instrumentos de época – on period instruments

El Ensemble Vocal e Instrumental De Profundis se formó el 17 de abril de 1987 a iniciativa de su Directora la Mtra. Cristina García Banegas. La música polifónica del período barroco-renacentista ha sido su repertorio más trabajado, incluyendo grandes obras de Bach, como la Misa en Si menor y la Pasión Según San Mateo. Asimismo interpreta obras de carácter sacro y profano de los siglos XV al XVII de origen europeo y de la América colonial.

Las ejecuciones respetan las versiones originales con el acompañamiento de instrumentos de época, siguiendo las más fieles y actuales concepciones de los investigadores y estudiosos de su repertorio.

La trascendente labor musical realizada desde entonces es un continuo aporte para la cultura de Uruguay y de América Latina.

Este disco es la primera recopilación de la historia fonográfica del Ensemble Vocal e Instrumental «De Profundis». Al editar en CD un material que, por razones estrictamente circunstanciales, fue siempre presentado al público en cassette, se pretende a su vez realzar el significado que cada uno de estos fonogramas tuvo en la historia artística del coro en un soporte más duradero y fiel.

La selección de obras que aqui se presenta ilustra la trayectoria del Ensemble casi desde sus comienzos cuando en 1989 – a tan solo dos años de su fundación y a un año de lo que sería su primera gira internacional – «De Profundis» concreta con IFU (Industrias Fonográficas del Uruguay) la primera grabación digital enteramente realizada en el Uruguay. Se trata de «Autores Españoles del Renacimiento» (junio, 1989), una colección de obras maestras de la polifonía española de Sebastián de Vivanco en primera grabación mundial.

Junto con «Autores Españoles…» en 1989 el Ensemble graba muchas de las obras que figuran en «Autores Latinoamericanos Coloniales» aunque estas tomas jamás fueron editadas. Es en 1991 que Cristina García Banegas siente que el grupo ha madurado interpretativamente estas obras y decide volver a grabarlas así como agregar material nuevo adquirido durante ese lapso. De este modo se conforma finalmente la edición de la colección de villancicos latinoamericanos de los siglos XVI al XVIII que tanto caracteriza al repertorio actual del grupo.

En el mismo período del año 1991 se graba «Homenaje a Juan Gutiérrez de Padilla», un volumen dedicado a la polifonía sacra en la Nueva España a través de este magnífico compositor que fuera Maestro de Capilla en la Catedral de Puebla, México entre 1622 y 1664.

El 26 de julio de 1991 «De Profundis» presenta un concierto en la Catedral Metropolitana dedicado a autores suizos con los auspicios de la Embajada de Suiza en el Uruguay. Adicionalmente, se lleva a cabo el registro del concierto en vivo que luego se editaría bajo el título «700 años de la Confederación Helvética» y que se transformaría a su vez en el testimonio de los actos conmemorativos en nuestro país del VII centenario de la Confederación.

Palhinha: ouça: 20. Magnificat

De Profundis: Retrospectiva 1987 – 1995
Juan de Anchieta (España, 1462-1523)
01. Salve Regina
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
02. Duo Seraphim
Sebastián de Vivanco (España, ca.1550-1622)
03. Assumpta Est Maria
04. Canite Tuba In Sion
Tomás Pascual (Guatemala, s.XVII)
05. Oy Es Día De Placer
Hernando Franco (el indio) (México, ca.1599))
06. Sancta Mariae, In Ilhuicac Cihaupilli
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
07. Las Estreyas Se Rien
Anónimo (Cuzco, s.XVII)
08. Canzona Para Dos Violas Y Continuo
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610)
09. Hanacpachap Cussicuinim
Roque Jacinto de Chavarría (Sucre, 1688-1719)
10. Fuera, Fuera, Haganles Lugar
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
11. Tañe Gil Tu Tamborino
12. En Un Portalejo Pobre
13. Dame Albricia Mano Anton
14. Xicochi, Xicochi Conetzintle
15. Tleycantimo Choquiliya
16. Eso Rigor E Repente
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
17. Stabat Mater
18. Versa Est In Luctum
19. Deus In Auditorium Meum Intende
Bernard Reichel (Suiza, 1901-1993)
20. Magnificat
Frank Martin (Ginebra, 1890-1974)
21. Missa – Agnus Dei
Johann Sebastian Bach (Austria, 1685-1750)
22. Matthäus-Passion – BWV 244 – NR. 68 Chor

Retrospectiva 1987 – 1995
De Profundis Ensemble Vocal e Instrumental
Dir.: Mtra. Cristina Garcia Banegas – 1995

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Beleza !!!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Nueva España: Close Encounters in the New World, 1590-1690

24myk8yNueva España: Close Encounters in the New World, 1590-1690
The Schola Cantorum Of Boston
The Boston Shawm
Sackbut Ensemble

Pedro Bermúdez, de origen granadino, uno de los más notables polifonistas del primer siglo de dominio español en el Nuevo Mundo, llegó a América luego de haber sido maestro de capilla suplente, junto a Francisco Guerrero, en la Catedral de Sevilla. A finales de 1596 embarcó hacia el virreinato del Perú y el 10 de septiembre de 1597 fue nombrado maestro de capilla de la Catedral del Cusco, en sustitución de Gutierre Fernández Hidalgo. A partir de 1600 tomó posesión del magisterio de capilla de la Catedral de Guatemala y posteriormente de la Catedral de Puebla de los Ángeles en México.

El legado musical de Pedro Bermúdez que ha perdurado hasta nuestros días está conformado exclusivamente por obras con textos en latín. Todas, excepto una, se encuentran en los libros de polifonía de la Catedral de Guatemala. Algunas de ellas aparecen duplicadas en varios libros de la Catedral de Puebla. Su lenguaje musical se apega al de la polifonía clásica del siglo XVI, pero presenta ciertos elementos rítmicos, armónicos y melódicos que apuntan hacia la nueva práctica del XVII. (Enrique Guerrero)

Palhinha: ouça: 03 . Deus in Adjutorium/ Domine ad Adjuvandum

Close Encounters in the New World, 1590-1690
Lobo, Alonso (Spain, 1555-1617)
01. Cum Audisset Joannes
Bocanegra, Juan Pérez (Peru, 1631)
02 .Hanacpachap Cussicuinin
Bermúdez, Pedro (Mexico, 1650)
03 . Deus in Adjutorium/ Domine ad Adjuvandum
Torrejón y Velasco, Tomas de (Spain, 1644 – Peru, 1728)
04. A Este Sol Peregrino
Aguilera de Heredia, Sebastián (Spain, 1561-1627)
05. La Reina de los Pangelinguas
Lienas, Don Juan de (Mexico, 1650)
06. Lamentatio
Ribayaz, Lucas Ruiz de (Spain, 1667)
07. Pabanas
Santiago, Frei Fransisco de (Portugal, 1578 – Spain, 1644)
08. Que se Ausenta
Fernandez, Gaspar (Portugal, 1570 – Mexico, 1629)
09. Xicochi Xicochi Conetzintle
Ximeno, Fabián (Mexico, 1650)
10. Ay Ay Galeguiños
Padilla, Juan Guitterez de (Spain, 1595 – Mexico, 1664)
11. Exultate, Iusti, in Domino
Bruna, Pablo (Spain, 1640)
12. Tiento
Fernandez, Gaspar (Portugal, 1570 – Mexico, 1629)
13. Dame Albriçia, ‘mano Anton
Padilla, Juan Guitterez de (Spain, 1595 – Mexico, 1664)
14. Gallego: Si al Nacer o Minino
Salazar, Antonio de (Spain, 1650 – Mexico, 1715)
15. Tarara, Tarara
Bocanegra, Juan Pérez (Peru, 1631)
16. Hanacpachap Cussicuinin
Araujo, Juan de (Spain, 1646 – Mexico, 1712)
17. Los Coflades de la Estleya
Murcia, Sebastián de (Mexico, 1700)
18. Cumba
Trad. (Gregorian Chant)
19. Agnus Dei
Victoria, Tomás Luis de (Spain, 1548-1611)
20. Agnus Dei | Missa Ave Regina
Zéspiedes, Juan García de (Mexico, 1650)
21. Guaracha: Convivando esta la Noche

Close Encounters in the New World, 1590-1690 – 1993
The Schola Cantorum Of Boston & The Boston Shawm & Sackbut Ensemble.
Director: Joel Cohen

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço mesmo !!!!!!!!!

Boa audição

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Alma Latina: Masterpieces of Mexican Polyphony

10x7ok4Masterpieces of Mexican Polyphony

‘If like me, your knowledge of Mexican music was previously, shall we say undeveloped, you may similarly be stunned by the treasures unveiled here’ (The Music Magazine)

‘This is a magnificent recording. Pure Mexican gold’ (Gramophone)

‘Unusual, timely, interesting, and beautiful’ (Fanfare, USA)

A principios del siglo XVII comenzó a darse un cambio en la música española que terminó por influir en la música creada en los territorios conquistados del continente americano.

En España, como en el resto de Europa, hacia finales del siglo XVI y comienzos del XVII tuvo lugar un importante cambio en la música. Hasta hace poco a esa época se le conocía como inicios del barroco, un nombre prestado de las artes plásticas. Pero a diferencia de Italia, en España el cambio ocurrió de modo imperceptible, sin estridencias, por la dinámica interna y la evolución de la música del Renacimiento, que cuando había alcanzado su punto máximo de perfección rompió hacia nuevos derroteros. Este desarrollo alcanzó a la música americana de una forma natural, ya que la vida musical de nuestras catedrales estaba hecha según el modelo de las de España.

2vkde9lEl uso del órgano para el acompañamiento de la polifonía y el desarrollo de una práctica policoral estuvieron asociados, o bien se desarrollaron de manera conjunta. La bicoralidad fue el punto de partida de una práctica que alcanzó proporciones esplendorosas en el siglo XVIII. Durante el siglo XVII, además del órgano, se incorporó el arpa a las capillas musicales catedralicias para realizar el acompañamiento de los villancicos. Aunque desde 1611 se registra la presencia de un arpista en Puebla, el bajo continuo con el arpa se consolidó en todo el ámbito hispanoamericano alrededor de 1630 y este instrumento estuvo vigente hasta finales del siglo XVIII. Muchos de los arpistas que tocaron en los conjuntos catedralicios eran mestizos o indígenas.

Quizá el verdadero aporte de nuestros compositores de la época colonial no está tanto en la música latina como en el villancico o en la canción de alabanza en lengua vernácula. En el siglo XVII, el villancico polifónico se torna en una pieza acompañada con instrumentos que ejecutan el bajo continuo, alcanza rasgos de dramatismo y asume una jerga típica de los negros e indios conversos; aunque en esto suele repetir esquemas provenientes de España, la solución es mucho más típica, mucho más nuestra. Los elementos sustanciales del villancico están planteados en el Cancionero musical, de Gaspar Fernandes, un cuaderno que contiene casi 300 composiciones polifónicas escritas a mano, la mayor parte de ellas firmadas por el mismo Gaspar, el cual logró llegar más o menos completo hasta nuestros días.

(Aurelio Tello, em http://www.mexicodesconocido.com.mx/historia-de-la-musica-en-la-nueva-espana.html)

Hernando Franco (Espana, 1532 – Ciudad de México, 1585)
01. Salve Regina
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
02. Deus In Adiutorium
03. Mirabilia Testimonia
04. Lamentation For Maundy Thursday
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
05. Alleluia, “Dic Nobis, Maria”
06. Magnificat Quarti Toni
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
07. Salve Regina
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Ciudad de México, 1715)
08. O Sacrum Convivium

Masterpieces of Mexican Polyphony – 1989
Westminster Cathedral Choir
Maestro James O’Donnell

Andrew Watts, bajón
Andrew Lawrence-King, arpa
Iain Simcock, órgano

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Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

caravela

 

 

 

 

 

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Boa audição.

Avicenna

 

Alma Latina: Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha c.1590 – México, 1664) – Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles

zti5jcMúsica de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España)

Juan Gutiérrez de Padilla

Ars Longa de La Habana

Encantados por la música del mítico Gaspar Fernandes (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664), que fuera maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, el Conjunto de Música Antigua Ars Longa y su directora Teresa Paz han retornado nuevamente a la interpretación del repertorio producido en esa sede catedralicia durante el siglo XVII.

Se trata en este caso de la obra del sucesor de Fernandes, el malagueño Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664) quien – como aquél – transitó de la Península al Nuevo Mundo. Para esta ocasión se tomó como punto de partida uno de esos trabajos imprescindibles para el redescubrimiento musical de la América Novohispana: Tres cuadernos de Navidad, publicación de la Fundación Vicente Emilio Sojo y el Consejo Nacional de la Cultura de Venezuela (1998).

A partir de una copia microfilmada de los archivos de música sacra de la Catedral de Puebla de los Ángeles —que realizaron en 1965 los doctores Lincoln Spiess y lliomas Stanford y hoy se conserva en la Biblioteca de la Universidad Central de Venezuela—, se llevó a cabo un arduo trabajo de equipo. A cargo de Mariantonia Palacios, con la asesoría de Aurelio Tello y la participación de un colectivo de transcriptores integrado por Nelson Hurtado, Patricia Alonso y Ricardo Henríquez, este trabajo derivó en la publicación de los cuadernos de Navidad escritos por Juan Gutiérrez de Padilla para los festejos navideños de Puebla en 1653, 1655 y 1657; formado, cada cuaderno, por un invitatorio – Christus natus est – y nueve villancicos.

Ya había hecho mérito Padilla en el sur de España para ocupar el cargo de maestro de capilla en las catedrales de Jerez de la Frontera (1613) y Cádiz (1616) cuando aparece registrado su nombre en Puebla, a partir de 1622, como cantor de la Catedral y maestro de capilla adjunto. Desde entonces, apoya al maestro de capilla titular, Gaspar Fernandes, hasta que éste muere en 1629, y ocupa, definitivamente, su lugar. (Miriam Escudero, extraído do encarte)

Palhinha: ouça 11. Las estrellas se ríen

Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
01. A la jácara Jacarilla
02. Oye niño hermoso
03. ¡Ah, Siolo flasiquiyo!
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
04. Si de amor la viva gragua
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
05. Pues el cielo se viene a la choza
06. Lágrimas de un niño
07. Tambalagumbá
08. Para qué se viste flores
09. Vengan, no se detengan
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
10. A fe zagala
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
11. Las estrellas se ríen
12. Niño rendío sá
13. ¡Ay! Qué chacota
14. En la noche más buena
15. Voces las de la capilla
16. De carámbanos el día viste

Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España) – 2005
Ars Longa de La Habana
Maestrina Teresa Paz

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Encarte: textos em Français/Español/English

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Boa audição.

Avicenna

Victoria: Lamentations of Jeremiah – The Tallis Scholars

2qdzm9xThe Tallis Scholars recording of Victoria’s Lamentations of Jeremiah has been nominated for a Grammy Award in 2011

 

Victoria’s nine Lamentations contain some of his most intense, mystical and moving music and rank alongside the Requiem as one of his greatest achievements.
The Spanishness of Spanish polyphony is often invoked. There is an impression that in their worship the Spanish have a fierceness, coupled to a mysticism, which sets them apart. This way of thinking was current a long time ago: Michelangelo, when asked by the Florentine painter Pontormo how he could best please a Spanish patron, replied that he should ‘show much blood and nails’. Such rawness has readily been attributed to their music, too. (http://www.gimell.com/recording-victoria—lamentations-of-jeremiah.aspx)

Palhina: ouça 01. Lamentations for Maundy Thursday: Lamentation I

Victoria: Lamentations of Jeremiah
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
01. Lamentations for Maundy Thursday: Lamentation I
02. Lamentations for Maundy Thursday: Lamentation II
03. Lamentations for Maundy Thursday: Lamentation III
04. Lamentations for Good Friday: Lamentation I
05. Lamentations for Good Friday: Lamentation II
06. Lamentations for Good Friday: Lamentation III
07. Lamentations for Holy Saturday: Lamentation I
08. Lamentations for Holy Saturday: Lamentation II
09. Lamentations for Holy Saturday: Lamentation III
Juan Gutiérrez de Padilla (1590-1664)
10. Lamentations for Maundy Thursday

Victoria: Lamentations of Jeremiah – 2010
The Tallis Scholars
Peter Phillips, director

Capa: O Profeta Jeremias, de Michelangelo, do teto da Capela Sistina.

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MP3 320 kbps – 215,7 MB – 1 h
powered by iTunes 10.6

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Ex Cathedra: Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things

baroque-music-from-latin-america-2_-moon-sun-all-things

Top Ten Records of the Year(The Sunday Times)
Disc of the month (BBC Music Magazine)

 

‘bursting with fun and uplifting music. The liturgical items shine with melodic beauty and joy’ (The Times)

‘… ending in a frenzy of whoops and shrieks – Ex Cathedra more exhilaratingly uninhibited than I’ve heard them before. After such abandoned exuberance, Vesoers ends with an endearingly unaffected recessional hymn. Instruments and voices are reduced, one by one, until nothing remains but hummed voices lingering in the air – and the memory of a most impressive disc’ (BBC Music Magazine)

‘Ex Cathedra enter into the festive spirit with the infectious enthusiasm for this newly discovered treasure-trove that also pervades their crisp, stylish performances of the more sober pieces’ (Daily Telegraph)

‘truly sublime…all beautifully played, sung and recorded’ (The Sunday Times)

‘Skidmore and Ex Cathedra fill this album with some of the most alive, infectious and uplifting Baroque polyphony I’ve ever heard … A very special release’ (Classic FM Magazine)

‘Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra turn the dead contents of dusty archives into a thrilling programme … one of the finest albums of early baroque music to grace its catalogue’ (Music Week)

‘A fascinating re-creation’ (The Guardian)

‘This second collection from Jeffrey Skidmore fizzes with excitement and energy and is every bit as engrossing as his first’ (The Independent)

‘Here is a truly wonderful disc, by reason of the splendours of the works chosen and the superbly controlled enthusiasm and skill of the performers … an absolute winner’ (International Record Review)

‘In an engagingly personal note, Jeffrey Skidmore tells of his exploratory journeys to Latin America, where he uncovered vast amounts of a treasure store of repertoire that is evident not only from his words, but also the performances he inspires from Ex Cathedra. To induce such idiomatically colourful singing and playing on October days in London is an achievement warranting unreserved plaudits. Viva! Viva, Jeffrey!’ (Fanfare, USA)

‘The musicians of Ex Cathedra under Jeffrey Skidmore add further lustre to their reputation with some ravishing vocal and instrumental performances which are by turns exuberantly sophisticated and intensely moving in their simplicity. A short review cannot hope to do justice to this wonderful CD. Buy it!’ (Cathedral Music)

‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess Who)

Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things
Anonymous (Ritual, Lima 1631)
01. Hanacpachap cussicuinin (The bliss of Heaven)
Juan Gutiérrez de Padilla (1590-1664)
02. Deus in adiutorium
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
03. Dixit Dominus
Diego José de Salazar (c1660-1709)
04. ¡Salga el torillo hosquillo!
Domenico Zipoli (1688 – 1726)
05. Beatus vir
Gaspar Fernandes (1570-1629)
06.¡Viva Ignacio! ¡Viva!
Francisco Lópes Capillas (c1605-1674)
07. Laudate Dominum
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
08. ¡Aqui, Valentónes!
Hernando Franco (1532-1585)
09. Dios itlazonantziné
Domenico Zipoli (1688 – 1726)
10. Ave maris stella
Francisco Lópes Capillas (c1605-1674)
11. Magnificat
12. Cui luna, sol et omnia
Manuel de Sumaya (c1678-1755)
13. ¡Albricias, mortales!
Francisco Hernández (1517-1587)
14. Sancta Maria, e!
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646 – Chuquisaca, 1712)
15. ¡Ay, andar!
Anonymous
16. Dulce Jesús mío

Baroque Music from Latin America – vol 2: Moon, sun & all things – 2005
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Conductor: Jeffrey Skidmore

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MP3 320 kbps – 201,9 MB – 1,2 h
powered by iTunes 9.2

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Ex Cathedra: Baroque Music from Latin America – vol 1: New World Symphonies

s4csn6Record of the week (Classic FM Radio)
CD of the week (Daily Telegraph)
Editor’s choice (Gramophone)

 

‘This is arguably the most original CD of the year, and it’s generated a huge number of enquiries from Classic FM listeners. Jeffrey Skidmore and Ex Cathedra have tapped a rich seam of baroque choral music … Do not be put off by the unfamiliarity of the composers; this is wonderful music’ (John Brunning, Classic FM Magazine)

‘This is one of the most eye-opening CDs – or should I say ear-opening – that I have heard this year. What a magical concoction of sounds – and what brilliant playing!’ (Henry Kelly, Classic FM)

‘Hypnotically good’ (Simon Bates, Classic FM)

‘The expressive range is astonishing … a delight to commend’ (BBC Music Magazine)

‘This wonderfully colourful collection puts the vivid vocal qualities of Jeffrey Skidmore’s virtuoso choir Ex Cathedra into the foreground’ (Gramophone)

‘Sumptuously realised with a varied – but historically appropriate – panoply of voices and instruments … a richly rewarding CD … I have been driving around with it in my car and my 11-year old son now prefers it to David Bowie … Thoroughly recommended’ (Gramophone)

‘Jeffrey Skidmore unearths some scintillating examples of the Old World meeting the New, with Renaissance polyphony underpinned by African-Latin drums. The result is only a few beats removed from modern examples of Catholic worship. A fascinating disc’ (The Independent)

‘Ex Cathedra has unearthed some magnificent music here; there are plenty of fascinating discoveries, performed with great feeling and panache, and with potent seasoning from the period instruments. The disc has the markings of a bestseller, and certainly deserves to be’ (Daily Telegraph)

‘Terrific music, terrific singing’ (The Times)

‘Stunning … choral music of the most vibrant quality imaginable, performed by Ex Cathedra with equally vigorous zeal … the whole background is fascinatingly documented in Skidmore’s own invaluable insert-note … all vocalists display the group’s customary virtuosity in a range of languages … unmissable’ (Birmingham Post)

‘This really is an irresistible recording, offering a wealth of styles and colours and plenty of South American sunshine. Buy it and discover the New World for yourself’ (International Record Review)

‘Ex Cathedra and Jeffrey Skidmore are first-rate ambassadors for this music … the overall sound is beautiful and the performance, from instrumentalists and singers, has great conviction and energy … An album of unexpectedly wicked delight’ (BBCi)

‘Fascinatingly varied in idiom and influence, and Skidmore has unearthed some real gems’ (Choir and Organ)

‘This recording is highly recommended … These are polished, emotionally engaged performances, brightly recorded, of fascinating, exciting repertoire’ (Early Music Today)

‘This is one of the most exciting releases I’ve seen in awhile … The performance is flawless, with a wide range of emotional expression; the sound is excellent’ (American Record Guide)

‘Extremely rewarding, bringing yet further evidence of the richness of Latin American Baroque music … the performances are very accomplished indeed … splendid disc’ (Fanfare, USA)

‘Immaculately performed … fascinating’ (The Guardian)

‘IM-PER-DÍ-VEL’ (Guess Who)

Baroque Music from Latin America – 1: New World Symphonies – From Araujo to Zipoli: an A to Z of Latin American Baroque
Peruvian anonymous
01. Hanaq pachap kusikuynin (The bliss of Heaven)
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
02. Missa Ego Flos Campi 1. Kyrie
03. Missa Ego Flos Campi 2. Gloria

Gaspar Fernandes (Évora, Portugal 1570-Puebla, México 1629)
04. Xicochi Conetzintle (Sleep, little child)
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
05. Missa Ego Flos Campi 3. Credo
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres, Spain 1646 – Sucre, Bolívia 1712)
06. Los Coflades de la Estleya
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
07. Missa Ego Flos Campi 4. Sanctus Benedictus
Alonso Lobo (Osuna, Spain 1555-Sevilla, Spain 1617)
08. Versa Est In Luctum
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Spain 1590-Puebla, México 1664)
09. Missa Ego Flos Campi 5. Agnus Dei
Hernando Franco (Galizuela, Spain 1532-Mexico City 1585)
10. Salve Regina
Peruvian anonymous
11. Qhapaq Eterno Dios (All powerful eternal God)
Juan de Araujo (Villafranca en León/En Cáceres ca. 1646-Chuquisaca, 1712)
12. Ut Queant Laxis
Domenico Zipoli (Prato, Italy 1688-Córdoba, Argentina 1726)
13. Missa San Ignacio 1. Kyrie
14. Missa San Ignacio 2. Gloria

Juan García de Zéspedes (Puebla, México 1619-1678)
15 Convidando Esta La Noche

Baroque Music from Latin America – vol 1: New World Symphonies – 2003
Ex Cathedra Choir & Ensemble and QuintEssential Sackbut & Cornett Ensemble
Conductor: Jeffrey Skidmore

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (com encarte)
MP3 320 kbps – 163,4 MB – 1,1 h
powered by iTunes 9.2

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Música Barroca Mexicana – Cappella Cervantina – vol. I e II

Cappella Cervantina y Dir. Horacio Franco
Cappella Cervantina y Dir. Horacio Franco

Música Barroca Mexicana

La música barroca en México

Las artes a lo largo de la historia han tenido un papel fundamental dentro de las culturas y sociedades de todo el mundo, quizá uno de los principales aportes que las artes pueden dar a un grupo social sea la unidad de sus componentes, en éste caso, la música al introducirse al territorio novohispano sirvió como un atrayente para los indígenas ya que ellos también acostumbraban celebrar con música y cantos rituales, la música sirvió primordialmente para la evangelización no agresiva de los indios y negros y para la  propagación de los ideales religiosos.

El principal público eran los niños quienes aprendían con facilidad gracias a su curiosidad. Poco después con la construcción de monasterios y capillas, se implantó la educación de oficios y artes para los negros e indígenas y era aquí en donde los frailes misioneros quienes fueron los pioneros de la introducción musical lograron seguir sus misión evangelista. Los frailes de la nueva España aprovecharon el talento y las tradiciones indígenas para crear un sentido de empatía con los indios y la música que ellos enseñarían destinada a armonizar las capillas durante las misas.

En 1523, dos años después de la toma de Tenochtitlan, llegaron a México tres franciscanos: fray Juan de Ayora, fray Juan de Tecto y fray Pedro de Gante quienes en Texcoco fundaron una escuela para indios en la cual se incluyó la enseñanza musical. Poco a poco instruyeron a los indígenas y negros a la fabricación de sus propios instrumentos y se daban lugar los talleres artesanales de instrumentos musicales. Así en su afán por hacer atractiva la religión incluían en la misa a los nuevos adeptos cantando y tocando en las misas como si de una orquesta se tratase, con gran cantidad de instrumentos como flautas, clarines, cornetines, trompetas, jabelas o flautas moriscas, chirimías etc. Las ideas puritanas buscaban la simpleza musical y los obispos y la corona comenzaron a preocuparse por lo que ellos llamaban superficialidad de la música para las misas y para 1561 llegó a la Nueva España una cédula real que dictaba frenar el exceso de música que había en los monasterios.

A pesar de lo anterior, no se siguió la orden ya que la música era el método más efectivo de evangelización de naturales y los monasterios con enseñanza musical fueron aumentando poco a poco y dos monasterios simbólicos para esta enseñanza musical fueron el monasterio de San José de los Naturales y el Imperial Colegio de Indios de Santiago Tlatelolco.

Bajo la enseñanza de los monasterios, los indígenas se convertían en “músicos de canto llano y canto de órgano” pero bajo la vigilancia de obispos europeos que inspeccionaban que el sentido espiritual de la música no se perdiera; y también se convertían en artesanos que no sólo fabricaban los instrumentos, sino que se encargaban de adornarlos ya que como existe en diversos registros de frailes como los de Motolinía, los indígenas poseían un gran talento para las manualidades y las artes plásticas.
(https://www.academia.edu/5807708/LA_MUSICA_BARROCA_EN_MEXICO)

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Música Barroca Mexicana – vol. I
Hernando Franco (Espanha, 1532-México, 1585)
01. Magnificat del V Tono
02. Regína Caeli
Anônimo (séc. XVIII)
03. Sonata en sol mineur
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
04. Versa est in Luctum
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
05. Adiuva nos Deus
Antonio de Salazar (Sevilha, Espanha c.1650–Cidade do México 1715)
06. O sacrum convivium
Anônimo (séc. XVIII)
07. Sonata en sol Majeur
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
08. In Horrore
09. Tantum ergo
10. Lumen ad revelationem
Anônimo (séc. XVIII)
11. Sonata en sol mineur
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
12. Siempre mi niño que os miro
13. Zagalejo de perlas
14. Naciendo en pajas
15. El que de este pan comiere
16. Si el pan y el vino son dos
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
17. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 1. Kyrie
18. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 2. Gloria
19. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 3. Credo
20. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 4. Sanctus
21. Misa en Sol a cinco voces y tenor solista 5. Agnus Dei

Música Barroca Mexicana vol. I – 1996
Cappella Cervantina. Maestro Horacio Franco

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XLD RIP | FLAC 305,4 MB | HQ Scans 86,9 MB |

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mp3 320 kbps 152,9 MB | HQ Scans 86,9 MB |

powered by iTunes 11.0.2 | 1,0 h |

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Música Barroca Mexicana – vol. II: Esplendor de la Catedral de México
Hernando Franco (Espana, 1532 – Cidade do México, 1585)
01. Misa Brevis a 5: I. Kyrie
02. Misa Brevis a 5: II. Sanctus
03. Misa Brevis a 5: III. Agnus Dei
04. Arbor Decora
Rodrigo de Ceballos (España, c.1525-c.1571)
05. Salve Regina
Anónimo
06. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: I. Largo
07. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: II. Allegro
08. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: III. Alla Francesca
09. Sonata en Mi Bemol para Flauta y Continuo: IV. (Allegro)
Francisco Lópes Capillas (México, c1605-1674)
10. Dixit Dominus
11. Magnificat
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (México, c.1678-1755)
12. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: I. Kyrie
13. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: II. Gloria
14. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: III. Credo
15. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: IV. Sanctus
16. Misa de Tercer Tono a 8 con Violines: V. Agnus Dei

Música Barroca Mexicana vol. II: El Esplendor de la Catedral de México – 1998
Cappella Cervantina. Maestro Horacio Franco

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XLD RIP | FLAC 226,1 MB |

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mp3 320 kbps 108,8 MB |

powered by iTunes 11.0.2 | 50 min |

CDs do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

luto pelo nosso rio doce

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Avicenna

Alma Latina: In Natali Domini – Christmas in Spain and the Americas in the 16th Century

2dt62y8La Colombina
O Natal na Espanha e nas Américas
Século XVI

Quatro cantores, solistas de renome, cujos caminhos se cruzaram em várias produções, madrigalistas fervorosos e, além disso bons amigos, decidiram formar um conjunto em novembro de 1990: La Colombina, o nome da coleção de música do final do século XV mantido na Biblioteca Colombina em Sevilha.

Cosmopolitas e muito latinos na formação, o conjunto é composto por um argentino, um italiano e dois catalães, especializados em música renascentista e música barroca, tanto religiosa como secular, cantando em sua maioria ‘a cappella’.

Enquanto o repertório favorito do grupo é muitas vezes espanhol, ele não deixa de excursionar pela música da França e especialmente da Itália. Desde a sua fundação, além de uma programação de gravação regular, La Colombina tem dado concertos na França, Bélgica, Espanha, Itália, Suíça, Holanda, Israel …

(traduzido do encarte)

O Natal na Espanha e nas Américas no séc. XVI
Anonymous. Convento del Carmen, Mexico
01. Domine labia mea aperies – Deus in adjutorium
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
02. Christus natus est nobis
Estêvão de Brito (Portugal, 1570-Spain, 1641)/Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
03. Jesu Redemptor omnium – Tu lumen et splendor Patris – Gloria tibi, Domine
Gaspar Fernández (Portugal, 1570?- Puebla, Mexico, 1629)
04. Ensalada de Navidad – Desnudito parece mi Nino
05. Ensalada de Navidad – Ven y veras zagalejo
06. Ensalada de Navidad – Romance: Llegan los quatro al portal
07. Ensalada de Navidad – Romance: Sea para bien el Hijo Divino
08. Ensalada de Navidad – Este Nino se lleva la flor
09. Ensalada de Navidad – Naci tamborilero y sustentar me quiero
10. Ensalada de Navidad – Oy la musica del cielo
11. Ensalada de Navidad – Un relox a visto Andres
12. Ensalada de Navidad – Dominus dixit ad me
Cristóbal de Morales (Spain, 1500-1553)
13. Pastores Dicite Quidnam Vidistes
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
14. O Magnum Mysterium
Pedro de Cristo (Portugal, 1545/1550-1618)
15. Beata viscera Mariae – Beate viscera Mariae Virginis
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
16. Oy, Joseph, se os da en el suelo
Cristóbal de Morales (Spain, 1500-1553)
17. Ad tantae Nativitatis
Estêvão de Brito (Portugal, 1570-Spain, 1641)
18. Crudelis Herodes – Ibant Magi quam viderant – Gloria tibi, Domine
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
19. Magi viderunt stellam
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
20. Los Reyes siguen la’strella
Bartomeu Càrceres (Spain, c.1546)
21. La Trulla

In Natali Domini – Christmas in Spain and the Americas in the 16th Century – 2000
La Colombina
Maria Cristina Kiehr – soprano
Claudi Cavina – alto
Josep Benet – tenor
Josep Cabré – baritono

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XLD RIP | FLAC 276,5 MB

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MP3 320 kbps | 155,1 MB

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Mais um CD cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Obrigado !!

Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Musica Birreynal – Um agradável passeio pelas Américas sob o domínio europeu

4sec8mMusica Birreynal
Um agradável passeio pelas Américas sob o domínio europeu.
Visite o México, o Perú, a Bolivia, o Chile e a Colombia do século XVI.

Una de las armas que el conquistador hispano utilizó con real eficacia en tierras americanas fue sin duda la expresión musical. Lenguaje capaz de tender el puente de plata en el encuentro de dos culturas tan diferentes pero, capaces de unirse en un espacio común de expresión.

Desde muy temprano en la historia del descubrimiento, conquista y colonización de América la figura de la Iglesia Católica y surol evangelizador aparece paralelamente a la figura del conquistador. No sólo es importante la conquista territorial, sino es imprescindible la de almas y corazones de los “naturales”.

La música vocal preferentemente fue el vehículo comunicacional más directo entre evangelizadores e indígenas, entre conquistadores y conquistados. Desde allí el embrión de la nueva expresión que se gesta y nace en el acto de encuentro de los seres, esencia de lo humano.

Las prácticas musicales y europeas fueron rápidamente asimiladas por los indígenas quienes fusionan, en una expresión única, la estética madura y refinada de formas europeas con una sensibilidad casi ingenua pero con la fuerza de los ríos caudalosos y el color de las selvas vírgenes, vitales y arrogantes.

Si bien gran parte de la música religiosa de los tiempos de conquista se ha perdido, aún es posible rescatar un vasto repertorio que debe, por cierto, ser reconstruido melódica y armónicamente, ya que se encuentran en archivos muy antiguos expuestos a inclemencias de todo tipo.

Del archivo de la Catedral de México, se han tomado dos motetes en lengua Nahuatl considerados los primeros testimonios documentados del repertorio indoamericano. De la misma manera Hanac Pachap, coral escrito en lengua quechua, forma parte junto a los dos motetes Nahuatl, de los escasos ejemplos del repertorio religioso indígena.

Este coral es la primera obra polifónica impresa en América del Sur, y forma parte del “Ritual Formulario e Institución de Curas” del Maestro de Capilla Juan Pérez Bocanegra, impreso en Lima en 1631.

Este tipo de música en lenguas nativas era concebido para la utilización del culto.
(extraído do encarte)

Música Birreynal
Hernando Franco (Espanha, 1532-México, 1585)
01. Sancta Maria
02. Diositlaço Natzine
Anónimo Siglo XVI, Colombia
03. Salmo 115
Anónimo, c.1700, Chile
04. Zapateo
Anônimo/Fray Gregorio de Zuola (Perú, 1640-1709)
05. Entre dos alamos
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
06. Loa a Philipo Quinto
Anônimo/Fray Gregorio de Zuola (Perú, 1640-1709)
07. Dime Pedro
Anónimo c.1700, México
08. Lecciones con sus bajos para violin y continuo
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
09. Las estrellas se rien
Anónimo c.1700, México
10. Exercicio segundo para dos violines y continuo
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610)
11. Hanac Pachap
Anónimo c.1790, Chile
12. Minuette para guitarra
Fray Esteban Ponce de León (Perú, ca.1692-175¿?)
13. Musica de la loa a tres coros
Anônimo Perú
14. Maria todo es Maria
Anônimo Jesuítico, Bolivia
15. El dia del Corpus

Música Birreynal – 1995
Conjunto de Madrigalistas de la Universidad de Playa Ancha, Chile.
Dir. Alberto Teichelmann Shuttleton

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Gracias!!!!!!!

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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: México Barroco / Puebla, vol.7/8 – Juan Gutiérrez de Padilla (c.1590 – 1664) [link atualizado 2017]

BELÍSSIMO !!!

Repostagem com novo e atualizado link.

Outra preciosidade que nos foi enviada por Camilo Di Giorgi! Não tem preço

É meio melancólico anunciar que esta linda coleção do México Barroco de Puebla está chegando aos finalmentes… Este é o penúltimo CD da série, que se encerra na sexta-feira.

Hoje, a coleção se volta novamente ao estrelado Juan Gutiérrez de Padilla (c.1590 – 1664), o compositor que abriu a série.

Como já vimos, Padilla era espanhol, malagenho. Em sua terra natal foi cantor da catedral ainda menino, depois organista e depois mestre de capela. Transferiu-se para Cádiz, onde também foi mestre de capela. Ficou pouco por lá, pois mudou-se para o México, quando foi contratado, em 1622, como mestre de capela auxiliar da Catedral de Puebla, por indicação do próprio mestre de então, Gaspar Fernández. Com a morte deste, em 1629, Padilla assumiu o cargo principal e o ocupou até o ano de sua morte, em 1664, deixando grade produção.

Ele compôs, entre credos, missas e villancicos, duas Maitines de Navidad. Uma em 1652 e outra no ano seguinte. A de 1653 é a obra que abre esta série e as primeiras maitines, do ano ano anterior são as peças contempladas hoje, de belo aspecto, delicadas e de fina elaboração.

Ouça! Ouça ! Deleite-se sem dó nem piedade!

Vai dizer que este villancico dos reis magos não é lindo ?

México Barroco / Puebla VII
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, c.1590 – Puebla, México, 1664)
Maitines de Navidad, 1652

01. Villancico I, En la gloria de un portalillo
02. Villancico II, Al portal nos venimos todos
03. Villancico III, Niño hermoso de Belén
04. Villancico IV, Sol hermoso que naces del alba
05. Villancico V, Ensaladilla, Al establo más dichoso
06. Villancico VI, Jácara, Afuera, afuera pastores
07. Villancico VII, Va a ver al rey Perote
08. Villancico VIII, Calenda, a prevenciones del cielo
09. Villancico IX, De los reyes, Los tres reyes
10. Himno, Christus natus est nobis

Coro e Conjunto de Cámara de la Ciudad de México
Benjamín Juárez Echenique, regente
México, 1997

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (FLAC) – (279Mb)
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MP3) – (133Mb)

Perdeu os outros volumes da coleção? Não tem problema, estão aqui, ó:
Volume 1
Volume 2
Volume 3
Volume 4
Volume 5
Volume 6
Volume 7
Volume 8

Noturna da Catedral de Puebla

Bisnaga

Alma Latina: México Barroco / Puebla, vol.5/8 – Fabián Ximeno Pérez (c.1595-1654) [link atualizado 2017]

MUITO BOM (5) !!!

Repostagem com novo e atualizado link.

O quinto volume da série México Barroco de Puebla volta para o século XVII e trata da influência de Flandres na música religiosa da Espanha e suas colônias.

Como assim? Sim, a cultura flamenca influenciou sobremaneira as artes no século XVI e essa influência se arrastou pela centúria seguinte. No caso da Espanha e, por conseguinte, do território que hoje configura o México, tudo começa com Carlos I, o rei d’Espanha nascido em Gantes, atual Bélgica, filho de pai flamenco e mãe castelhana, que viria a governar a união dos reinos de Aragão, Leão e Castela, formando a Espanha. A transferência de membros da corte e de artistas que seguiram junto à família de Carlos quando estes deixaram Flandres para assumirem o trono de Castela transformou a vida cultural ibérica, com ecos nas terras conquistadas nas Américas.

A música hispânica, ainda que de uma polifonia muito bem elaborada, era até então ainda bastante sisuda, católica e até medievalesca, mas ganhou novos contornos com a chegada de artistas criados nas liberais terras flamencas, que já estavam em pleno renascimento. Daí que surgem e se popularizam as batalhas, espécie de padrão musical marcado pelo embate de dois coros ou grupos instrumentais que se alternam, como em pergunta e resposta.

Esses e novos elementos compositivos chegam rapidamente nos domínios hispânicos de além-mar. Não por acaso, a peça central deste álbum de hoje é a Missa da Batalha do compositor já nascido em terras mexicanas Fabiano Ximeno Pérez (ou Pérez Ximeno, sei lá: aparece das duas formas). Ximeno nasceu e morreu na capital da Nova Espanha e foi mestre de capela da Catedral da Cidade do México. Seu contato com Puebla se deu quando lhe foi solicitado vistoriar a construção do órgão da sede episcopal poblana. Naquela cidade, compôs duas missas e mais algumas peças sacras, material que se conservou nos arquivos da diocese e que são-lhes hoje apresentados aqui.

Entremeadas à missa de Ximeno, estão obras para orquestra e para órgão de outros autores contemporâneos a ele, como Tielman Susato, Antonio de Cabezón,Clèment Janequin, Mateu Fletxa, e Joan Cabanilles, como ocorre nos CDs anteriores, autores cujas peças estão arquivadas na Catedral de Puebla e devem ter sido executadas no mesmo período, compondo o ambiente musical da época. O todo é muito bom!

Ouça! Ouça! Deleite-se

O Sactus de Ximeno e sua polifonia crescente, belíssima:

México Barroco / Puebla V
Fabián Ximeno Pérez
Missa de la Batalla

Tielman Susato (Soest, Alemanha, c. 1510 – Suécia, depois de 1570)
01. Pavana La Bataille
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
02. Tiento de 4º tono, sobre “Malheur me bat” de Ockeheim
Fabián Ximeno Pérez (Cidade do México, México, c.1595 – 1654)
03. Missa de la Batalla, I. Kyrie
04. Missa de la Batalla, II. Gloria
Mateu Fletxa “el Vell” (Pardes, França, 1481 – Poblet, Espanha, 1553)
05. Ensalada “La Justa”
Anonimo
06. Al revuelo de una garza
Fabián Ximeno Pérez (Cidade do México, México, c.1595 – 1654)
07. Missa de la Batalla, III. Credo
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
08. Tiento de 5º tono
Clèment Janequin (Châtellerault, França, 1485- Paris,França, 1558)
09. Batalla
Anonimo
10. Entrada
Fabián Ximeno Pérez (Cidade do México, México, c.1595 – 1654)
11. Missa de la Batalla, IV. Sanctus
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
12. Tiento del 1º tono
Fabián Ximeno Pérez (Cidade do México, México, c.1595 – 1654)
13. Missa de la Batalla, V. Agnus Dei
Francisco Guerrero (Sevilha, Espanha, 1528 – 1599)
14. Ave virgo sanctissima
Juan Bautista José Cabanilles (b. Algemesí, Espanha, 1644 – Valencia, Espanha, 1712)
15. Battalla Imperial

Coro e Conjunto de Cámara de la Ciudad de México
Benjamín Juárez Echenique, regente
México, 1997

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Volume 1
Volume 2
Volume 3
Volume 4
Volume 5
Volume 6
Volume 7
Volume 8

A Catedral de Puebla

Bisnaga

Alma Latina: México Barroco / Puebla, vol.2/8 [link atualizado 2017]

MUITO BOM !!!

Repostagem com novo e atualizado link.

Segundo álbum da série México Barroco de Puebla. A série avança e novas descobertas vão surgindo. Esse volume, creio que para ambientar a música de Juan Gutiérrez de Padillha, coloca, intercaladas à Missa Flos Campi, peças de outros compositores contemporâneos a ele, atuantes na segunda metade do século XVI e inícios do XVII, como Jacob Clemen Non Papa, António de Cabezón, Alonso Lobo e Frei Tomás de Santa María.

Ainda estamos na virada do século XVI para o XVII aqui. A coleção chegará a produções do começo do século XIX. Não é exatamente cronológica, mas é muito interessante ver, quando chegarmos aos 8 CDs completinhos, como a música foi se alterando. É quase uma narrativa do ambiente musical sacro de Puebla. A nós, brasileiros, resta uma pontinha de inveja do completo sistema organizacional das cidades da Nova Espanha já no começo do século XVII e de toda a estrutura que possuíam. Aqui parece que as coisas só deslancharam da metade do século XVIII pra frente…

Catedral de Puebla

A estrutura de disposição das peças deste álbum é muito bem concatenada, com a alternância de obras vocais a instrumentais, inseridas entre as partes da missa,criando um todo que, embora composto de criações de vários autores, é coeso e faz muito sentido. Muito bom, mesmo.

Ouça! Ouça ! Deleite-se!

Aqui,a faixa 3 para dar uma amostra:

México Barroco

Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
01. Tiento XXV de sexto tono
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, ca. 1590 – Puebla, México, 1664)
02. Gaudeamus omnes in Domino
03. Missa Ego flos campi: Kyrie
04. Missa Ego flos campi: Gloria
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
05. Fabordon y glosas del sexto tono: I. Ilano
Jacobus Clemens Non Papa (Midelburg, Holanda, 1510 – Diksmuide, Bélgica, 1555)
06. Ego flos campi
Francisco Soto de Langa (Langa, Itália, 1534 – Roma, Itália, 1619)
07. Tiento en 6
Alonso Lobo (Osuna, Espanha, c.1555 – Sevilha, Espanha, 1617)
08. Ego flos campi a 4
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
09. Fabordon y glosas del sexto tono: II. Glosado en el tiple
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, ca. 1590 – Puebla, México, 1664)
10. Missa Ego flos campi: Alleluia Assumpta est
11. Missa Ego flos campi: Credo
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
12. Fabordon y glosas del sexto tono: III. Glosado en las voces intermedias
13. Fabordon y glosas del sexto tono: IV. Glosado en el baxo
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, ca. 1590 – Puebla, México, 1664)
14. Assumpta est Maria in caelum
15. Missa Ego flos campi: Sanctus
Antonio de Cabezón (Burgos, Espanha, 1510 – Madri, Espanha, 1566)
16. Fabordon y glosas del sexto tono: V. Glosado sobre el Pange lingua de Urreda
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, ca. 1590 – Puebla, México, 1664)
17. Missa Ego flos campi: Agnus Dei
Anônimo
18. Fabordón glosado VI de sexto tono
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, ca. 1590 – Puebla, México, 1664)
19. Missa Ego flos campi: Beatam me dicent omnes generationes
Frei Tomás de Santa María (Madri, Espanha, c.1510 – Valladolid, Espanha, 1570)
20. Fantasia Primi Toni
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha, ca. 1590 – Puebla, México, 1664)
21. Salve Regina

Ruth Escher, soprano
Cecile Gendron, soprano
Gabriela Thierry, mezzo-soprano
Flavio Becerra, tenor
Vladimir Gomez, tenor
Alfredo Mendoza, tenor
Rafael Cardenas, órgão
Coro de Niños Cantores de la Escuela Nacional de Música de la UNAM
Angelicum De Puebla
Schola Cantorum Mexico
Benjamín Juárez Echenique, regente
México, 1997

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Volume 2
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Volume 8

Cadeiral do coro da Catedral de Puebla

Bisnaga

Alma Latina: México Barroco / Puebla, vol.1/8 – Juan Gutiérrez de Padilla (c.1590 – 1664) [link atualizado 2017]

MUITO BOM !!!

Repostagem com novo e atualizado link.

Regozijai, ó, valorosos internautas deste imenso repositório da beleza e do som! Que a vossos ávidos ouvidos seja dada a dádiva de conhecer mais e mais pérolas da música!

Digo-vos isto porque anuncio a primeira das oito postagens da coleção completa México Barroco – Puebla, que ficará disponível aqui no PQPBach para deleite auditivo vosso!

Esta proclamação, em toda sua pompa e júbilo, se dá porque este é o único sítio em toda a blogosfera que logrou disponibilizar todos os volumes da coleção, esta que apresenta-se na imagem abaixo e que inicia-se gloriosamente no dia de hoje, com postagens todas as terças e sextas:

Pompas à parte, o motivo desse estardalhaço todo é que o grupeto de CDs do México Barroco de Puebla é realmente difícil – melhor dizer impossível – de ser encontrado em sua totalidade para download por aí. Nem os blogues espanhóis ou mexicanos que frequentamos possuem todos os 8 CDs, nem mesmo o Amazon possui o volume VI para venda.

Reuni-los só foi possível porque conseguimos um arquivo FLAC aqui, um MP3 ali, um internauta nos mandou 3 volumes e outros dois nós mesmos compramos para completar. Fisicamente nem mesmo eu (Bisnaga) tenho a completude da série.

Mas do que se trata essa série?
Trata-se da música sacra produzida na Catedral de Puebla nos século XVII e XVIII. Puebla sempre, desde seus primeiros tempos, é um centro urbano importante e pujante do México, local que logo conheceu a riqueza, graças à grande quantidade de mão-de-obra indígena (sim, terrivelmente escravizada) e de largas jazidas de metais preciosos, que propiciaram o estabelecimento de uma sociedade complexa e bem estruturada que, por isso, pode financiar uma vida cultural intensa,que pouco ou nada devia a centros europeus.


É boa?
Sim, é boa por demais da conta! É resultado de um trabalho muito acurado do regente Benjamín Juárez Echenique, com instrumentos de época e ótima escolha de repertório.

Hoje, o compositor que veremos é Juan Gutiérrez de Padilla (c.1590 – 1664), espanhol nascido em Málaga. Lá foi cantor da catedral quando menino, passando a organista e depois mestre de capela. Logo transferiu-separa Cádiz, onde também foi mestre de capela, sendo muito apreciado no local. Pouco tempo depois de emigrar para a Nova Espanha (México), sua reputação o levou a ser contratado em 1622 como mestre de capela auxiliar da Catedral de Puebla, por indicação do próprio mestre de então, Gaspar Fernández. Com a morte deste, em 1629, Padilla assumiu o cargo principal e o ocupou até o ano de sua morte, em 1664, deixando grade produção.
A despeito das missas, credos e outras obras estritamente religiosas, chegaram até nós muitos villancicos de Padilla, obras de caráter mais popular, por ele carregadas de sentimento religioso, que é o que se apresenta nessas Maitines de Navidad.

Muito bonito!
Ouça! Ouça ! Deleite-se !

Ouça o delicado Christus Natus Est deste álbum (faixa 10):

México Barroco – Puebla 1
Maitines de Navidad, 1653, Juan Gutierrez de Padilla

Juan Gutiérrez de Padilla (c.1590 – 1664)
01. Villancico 1 – Alto Zagales
02. Villancico 2 – Jacara A la Jacara Jacarilla
03. Villancico 3 – No hay zagal como gilillo
04. Villancico 4 – Pues el cielo se viene a la choza
05. Villancico 5 – Romance. Oid, zagales atentos
06. Villancico 6 – Galego Si al nacer o mi nino
07. Villancico 7 – Romance, Calenda De carambanos el dia
08. Villancico 8 – Negriia, Ah, siolo Flasiquillo
09. Villancico 9 – De los Reyes. Albricias, Pastores
10. Himno – Christus natus est nobis

Marisa Canales, soprano
Martha Molinar, soprano
Ana Paula Abitia, mezzo-soprano
Gabriela Thierry, mezzo-soprano
Alfredo Mendoza, tenor
Flavio Becerra, tenor
Vladimir Gomez, tenor
Angelicum de Puebla
Schola Cantorum de México
Benjamín Juárez Echenique, regente
México, 1997

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Volume 8

É, pessoal… Estamos indo para 10 anos!

Bisnaga

Alma Latina: Missa Mexicana (Harmonia Mundi) [link atualizado 2017]

LINDO !!!

Repostagem com novo e atualizado link.

Tem no Amazon, aqui.
Fonogramas deliciosamente cedidos pelo internauta Camilo Di Giorgi! Que os deuses o levem ao Nirvana!

Impressionante e belíssima essa Missa Mexicana executada pelo Harp Consort! Ainda, com o selo Harmonia Mundi, já era de se esperar que seria algo fenomenal, pois os caras não erram!

Bom, mas do que se trata? Não é exatamente uma missa, mas a Missa Ego Flos Campi, de Juán Gutierrez de Padilla (músico nascido em Málaga, Espanha, que se tornou mestre de capela em Puebla, México), intercalada de várias danças e músicas folclóricas contemporâneas a ela. Pode parecer estranho,mas o propósito deste álbum foi colocar a música de Padilla inserida dentro do contexto e da sonoridade – não só instrumental, mas ambiental, da sonoridade popular – do seu tempo, o século XVII.

No Amazon, um dos usuários fez uma leitura interessante do conjunto:

Com ‘Missa Mexicana’ Andrew Lawrence-King e The Harp Consort propicia um dos discos mais alegres e instigantes da música antiga. Para um álbum que é ‘crossover’, no melhor sentido da palavra, eles tomam uma missa do século 17 e a justapõe com a música popular que a inspirou. A música é linda, profunda, elegante, sensual e apaixonada. (…) Além das harpas, gambas, violas, etc., que se poderia esperar da música deste período, o Harp Consort insere violões mexicanos, bajons, e até mesmo uma concha e um pau-de-chuva! O ritmo e o canto são soberbos, e Lawrence-King não só dirige o conjunto, mas oferece acompanhamento maravilhoso na harpa e no saltério. (…) O México de 1600 era uma rica mistura de etnias e culturas, e sua música reflete isso. A principal influência é a polifonia renascentista espanhola, mas há também a influência de imigrantes portugueses, nativos mexicanos (maias), e os africanos da Costa do Marfim, Guiné, e imigrantes de Porto Rico. Bem, há um contraste constante entre os mundos sagrado e secular. (…)

A ‘Missa Mexicana’ é faz música da mais alta integridade e não para ser desperdiçada. Além de amantes iniciantes na música clássica, eu recomendaria também este disco para as pessoas que vêm do “outro lado”, isto é, aqueles que podem não ser particularmente apreciadores de música clássica, mas que gostam de sons mais “tradicionais”, mexicanos ou latino-americanos. De qualquer maneira, este é um dos discos mais originais, criativos e divertidos que eu já ouvi em muito tempo, e ele merece ser um bestseller!!

Entendeu? É do caraglio!!
Ouça! Ouça ! Deleite-se!

Missa Mexicana

01. Villancico: Canten dos jilguerillos
02. Missa Ego flos campi: Kirie
03. Jácaras de la costa
04. Xácara: Los que fueren de buen gusto
05. Missa Ego flos campi: Gloria
06. Corrente Italiana
07. Xácara: A la xácara xacarilla
08. Missa Ego flos campi: Credo
09. Cumbées
10. Negrilla: A siolo flasiquiyo
11. Missa Ego flos campi: Sanctus
12. Marizápalos a lo humano: Marizápalos bajó una tarde
13. Marizápalos a lo divino: Serafin que con dulce harmonía
14. Diferencias sobre marizápalos
15. Missa Ego flos campi: Agnus dei
16. Guaracha: Convidando está la noche

The Harp Consort
Andrew Lawrence-King, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (FLAC) (288Mb)
BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MP3) (158Mb)

O pessoal do Harp Consort: turma boa pra cacete!

Bisnaga

El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano – Obras de compositores de Cuba, Peru, Colômbia, Bolívia, México e Espanha dos séculos XVII e XVIII [link atualizado 2017]

Vocês vão adorar este álbum!

El Eco de Indias

Villancicos del Barroco Americano

Ars Longa de La Havana

.

Essa postagem estava dobrada: uma com o álbum comprado em Havana pelo Bisnaga e outra com o álbum cedido pelo Professor Paulo Castagna ao Avicenna. Repostamos hoje unindo ambas.

La música es la verdadera historia viviente de la humanidad. (Elias Canetti, Bulgaria, 1905 – Suiza, 1994, Premio Nobel de Literatura)

…E a internet resolveu fazer Avicenna novamente de vítima (esta postagem foi ao ar inicialmente em uma segunda-feira em que nosso amigo estava sem internet)…

Por sorte o telefone ainda funcionava e ele me ligou em busca de um socorro: não era admissível deixar que a segunda-feira ficasse vazia de música colonial! Não sei por que cargas d’água ele foi telefonar justo para mim, que devo ter o menor acervo dentre os colegas pequepianos, mas, já que estou aqui, vamos ver o que acho no meio das minhas coisas… Foi então que me veio uma luz celeste dourada e uma voz grave, impostada e poderosa disse-me: “posta aquele CD cubanoooo“!

Sim, sim! Com essa iluminação, resolvi preencher este espaço com El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano, adquirido em Havana, Cuba, numa escala de dois dias feita numa viagem que me levava a um congresso. Foi uma aquisição movida pela curiosidade, totalmente despretensiosa. Nunca achei que um dia divulgaria este álbum!

Bom, e do que se trata? Como o nome diz, el Eco de Indias é resultado de um belíssimo trabalho do grupo Ars Longa, de resgate de Cânticos do Barroco Hispano-Americano, com obras de compositores de seis países: Cuba, Peru, Colômbia, Bolívia, México e Espanha. O mais interessante é a preocupação do conjunto de recuperar cantos profanos, que são a maior parte dos que compõem o álbum. Geralmente a música religiosa era mais organizada, mais oficiosa: as igrejas tinham seus mestres de capela, seus maestros e compositores e, por isso, a grandessíssima maioria das composições do período colonial americano que chegou até nossos dias é a que ficou registrada em partitura e foi arquivada, feita para e guardada pela Igreja. A música popular existia e era executada em grande número, porém, essa música era mais casual e muitas vezes os executores apenas a reproduziam por memorização, sem que houvesse qualquer registro físico da melodia. Poucas eram as músicas profanas transcritas em partitura e muito raras as que foram preservadas e chegaram aos dias de hoje. Neste álbum, até mesmo as músicas de Natal e Corpus Christi são de caráter popular, ou seja, têm características diversas das estritamente religiosas e não foram encomendadas pela Igreja para tais festividades. Eram cantadas nas casas, nas ruas, nas festas familiares e, por um felicíssimo acaso do destino, acabaram escritas seus registro sobreviveram. E não por coincidência, mas com muita pesquisa, esses cânticos foram encontrados aqui e ali, em arquivos, em salas poeirentas nos fundos de igrejas, misturados a partituras sacras, e foram primorosamente selecionados e executados pelo Ars Longa, com instrumentos de época e todos os cuidados para reconstituir suas sonoridades originais da forma mais fiel possível.

Cantar los villancicos de América nos acerca a un interesante mundo de transculturaciones que dieron diferentes estilos a un mismo género. La expresión musical en las nuevas tierras conquistadas, aún bajo el influjo de las escuelas europeas, va adquiriendo poco a poco determinados matices y rasgos autóctonos que le confieren una identidad enteramente americana.
Ars Longa, partiendo de una incesante labor de investigación, nos propone en el presente disco una selección de villancicos americanos de los siglos XVII y XVIII. Estos no se hallan asociados solamente a la tradicional festividad de la Navidad, sino que también se dedican a la Virgen, la celebración del Corpus Christi y otras festividades populares con obras exponentes de las diferentes variantes del villancico como son: de negros, juguetes, rorros y jocosos.
En España, ya desde finales del siglo XV y principios del XVI, los villancicos eran cantados como parte del oficio divino, intercalados entre los responsorios de la hora de maitines durante las fiestas de Navidad. Esta costumbre permaneció hasta entrado el ochocientos. En el siglo XVII el villancico, tradicionalmente polifónico, incorpora rasgos estilísticos del barroco como la monodía, la policoralidad, el bajo continuo y la composición de partes instrumentales.
La tradicional estructura estribillo-copla-estribillo, se amplía en el siglo XVIII – época de auge del villancico religioso – hasta semejar la estructura de una especie de cantata barroca que incorpora introducción instrumental, recitados y arias.
El trasplante a América del villancico produjo, como en toda nuestra música, un proceso de interinfluencias que de acuerdo al acervo cultural de cada país aportó a este género una amplia gama de modos de hacer en la melodía, el ritmo, y otros medios expresivos.
Existe una encarnizada polémica sobre la manera en que se deben interpretar las obras del barroco americano en cuanto a los medios expresivos y al acompañamiento. Se discute acerca de si es correcto o no añadir instrumentos que no aparezcan originalmente en la partitura. Sobre este tema coexisten dos criterios fundamentales: uno aboga por la ejecución exacta de la partitura y otro añade instrumentos de la época o justificados por él carácter festivo y danzado de la obra, como sucede con la percusión que se añade a los villancicos de negros, de Corpus y juguetes.
Ars Longa, evadiendo un principio arqueológico, reinterpreta los villancicos con una visión musical contemporánea que trata de acercarnos a lo real maravilloso del mundo sonoro ameriano. No se trata de reconstruir con un criterio museable los cantos entonados en nuestras iglesias y catedrales en los siglos XVII y XVIII, sino de que a las puertas del siglo XXI y a cuatrocientos años de distancia sonora de estas obras, disfrutemos la música de Nuestra América.
(Miriam Escudero Suástegui, extraído do encarte)

O álbum inteiro é uma grande raridade: as músicas são raras e nem encontramos o CD no Amazon para venda; seria necessário viajar para Cuba para adquiri-lo. Para poupá-los de tão extensa viagem (embora a recomende fortemente), lhes trago hoje estes sonoros ecos das Índias.

Ouça com muita atenção estas pérolas! Inestimáveis!

Acha que eu tô brincando? Escute essa faixa:
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Ars Longa

El Eco de Indias: Villancicos del Barroco Americano
Anônimo (Peru, séc. XVIII)
01. Pasaqualyto – Anônimo (Peru, século XVIII)
Tomás de Torrejón y Velazco (Espanha, 1644 – Peru, 1728)
02. Desvelado dueño mío
Anônimo (Peru, séc. XVIII)
03. Un Juguecito de fuego
Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha, 1590 – México, 1664)
04. Oíd Zagales Atentos
Juan de Herrera (Colômbia, c. 1665 – 1738)
05. A la Fuente de Bienes
Juan de Araujo (Espanha, 1646 – Peru, 1712)
06. Ay andar, andar
Anônimo (Peru, séc. XVIII)
07. Un monsieur y un estudiante
Esteban de Sala y Castro (Cuba, 1725 – 1803)
08. Un musiquito nuevo
09. Que niño tan bello
Anônimo (Bolívia, séc. XVIII)
10. El día del Corpus
Antonio de Salazar (México, 1650 -1715)
11. Digan, digan quien vio tal
Alonso Torices (Espanha, séc. XVIII)
12. Toca la Flauta

Ars Longa, Conjunto de Música Antiga (Cuba)
Tereza Paz, soprano e flautas doces
Gertrudis Vergara, soprano e flautas doces
Raquel Rubí, Mezzo-soprano e percussão
Iván César Morales, Tenor e percussão
Alain Alfonso, contratenor, contrabaixo, flautas doces
Ariel Sarduí, violino
Reinier Guerrero, violino
Aland Lopez, viola de mão
Judith Jardines, harpa
Taylis Fernándes, viola da gamba
Tereza Paz, direção
1998

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 278,8 MB | HQ Scans 1,2 MB |

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 135,4 + 1,2 MB – 56 min
powered by iTunes 11.2.1

Depois nem precisamos mais ir a Cuba: o musicólogo Prof. Paulo Castagna nos emprestou. Não tem preço !!!

Partituras e outros que tais? Clique aqui

…Mas comente… O álbum é supimpa, merece um retorno…

O Grupo cubano Ars Longa
Não tem a ver com a postagem, mas achei tão divertido…
P.Q.P.Bach: 8 anos polinizando beleza!

Avicenna & Bisnaga