A French Baroque Diva – Carolyn Sampson & Ex Cathedra, Jeffrey Skidmore

A French Baroque Diva –  Arias for Marie Fel, by Lacoste, Lalande, Rameau, Rousseau, Fiocco & Mondonville

Carolyn Sampson, soprano

Ex Cathedra, Jeffrey Skidmore

2014

 

Esta gravação, extremamente bem pesquisada, é cativante. Baseada no repertório de Marie Fel, a ‘Jenny Lind’ (1) da corte de Luís XV, varia da elegância contida de De Lalande à emoção italiana de Mondonville. 
Chegando à capital francesa em 1734, Fel tornou-se soprano principal na Ópera de Paris – muitas vezes criando papéis principais nas óperas de Rameau – enquanto também desempenha papéis importantes nos Concerts Spirituels.  Em um momento de mudança musical, ela teria cantado em muitos estilos diferentes, desde o tradicional “Lulliano” até a música de influência italiana dos anos 1730 e posteriores.
Ao substituir Fel, Carolyn Sampson é bastante notável. Ela tem a capacidade de suavizar a linha vocal com um vibrato cuidadosamente controlado, mas também emprega um tom de clareza cristalina. Há muitos destaques, mas o trecho caracteristicamente colorido de Daphnis et Alcimadure, de Mondonville, é particularmente agradável, assim como o La lyre enchantée de Rameau.
Ao longo da obra, Jeffrey Skidmore e a orquestra oferecem apoio confiável como o coral, mas, apesar do acústico ser um pouco excessivo, o que brilha é o canto de Sampson: brilhante, vibrante, responsivo e totalmente em sintonia com a linguagem expressiva e as demandas virtuosistas do período.
Crítica por Jan Smaczny, BBC Music Magazine
(1) Johanna Maria Lind, mais conhecida como Jenny Lind, foi uma soprano sueca, também conhecida como “Rouxinol Sueca”. Uma das mais famosas cantoras do século XIX, ela ficou conhecida por suas performances como soprano em óperas por toda a Europa e por uma turnê de concertos extraordinariamente popular na América em 1850. (Wikipédia)
Louis Lacoste (c1675-c1750)
01. Philomèle – Prologue Sc. 1 Ah! quand reviendront nos beaux jours? 
Michel-Richard de Lalande (1657-1726)

02. Exsurgat Deus, S.71 – 5. Regna terrae 
Te Deum laudamus, S.32
03. 1. Sinfonie 
04. 8. Tu rex gloriae 
05. 9. Tu ad liberandum suscepturus hominem 
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778)

Salve regina
06. 1. Salve regina, salve mater 
07. 2. Ad te clamamus, exsules, filii Evae 
08. 3. O clemens, o pia 
Jean-Philippe Rameau (1683-1764)

09. Castor & Pollux – Act 1 Sc. 2-3 Un tendre intérêt vous appelle – Tristes apprêts 
10. Platée – Act 3 Sc. 4 Amour, lance tes traits 
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville
 (1711-1772)

11. Daphnis & Alcimadure – Act 1 Sc. 2 Gasouillats auzeléts 
Joseph Hector Fiocco
 (1703-1741)

12. 1. Laudate pueri 
13. 3. A solis ortu 
14. 4. Alleluia 
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville

15. Venite, exsultemus – 4. Venite, adoremus 
Jean-Philippe Rameau

La lyre enchantée
16. 1. Accordez vos sons & vos pas 
17. 2. Gavotte: Lyre enchanteresse 
18. 3. Écoutons … D’un doux frémissement 
19. 4. Vole, Amour, prête-moi tes armes 
20. 5. Contredanse 
Michel-Richard de Lalande

21. Cantate Domino, S.72 – 5. Viderunt omnes termini terrae 
Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville
22. Venite, exsultemus – 6. Hodie si vocem 

 

Para degustar:

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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

J. S. Bach, Balbastre, F. Couperin, Daquin, Fischer, Händel, Rameau, D. Scarlatti: The Harmonious Blacksmith – Trevor Pinnock, cravo

J. S. Bach, Balbastre, F. Couperin, Daquin, Fischer, Händel, Rameau, D. Scarlatti: The Harmonious Blacksmith – Trevor Pinnock, cravo

Favourite Harpsichord Pieces

PERIGO!

Música altamente contagiante

Lidar com muito cuidado!

 

Este álbum deveria ser distribuído na saída das escolas, nas salas de espera de consultórios, nas filas para elevadores, nas travessias de barcas e ferryboats. Isto é pura propaganda!

Por favor, faça uma corrente, distribua esta postagem para mais dez pessoas e você alcançará a graça de ouvir música por muito, muito tempo!

Havia o cassette do álbum!

The Harmonious Blacksmith – Favourite Harpsichord Pieces são título e subtítulo do álbum. O Ferreiro Harmonioso é o nome da peça que inicia o disco e consiste de tema e cinco variações, o último movimento da Suite No. 5, em mi maior, HWV 430, que de tão bonito ganhou carreira solo. Outra peça favorita de quem quer que a ouça é Les baricades mistérieuses, de François Couperin. Com um nome assim misterioso e uma melodia que gruda na gente para toda a vida, é um hit das paradas de sucesso de música barroca desde que foi composta.

E o Concerto Italiano? Bach gostava tanto dos concertos de Vivaldi que fez um só para tocar para as pessoas que o iam visitar. Ele dizia: Ah, o roter Priester, ele é assim…. E aí, tocava o Concerto Italiano.

Foca na Música!

O som do disco? Bem, como eu diria? Ressonante! Um amigo me disse que este disco foi gravado em algum banheiro. Mas, quem liga para isto? Foca na música! A música é tão boa de se ouvir.

Tem as duas contrastantes sonatinhas de Scarlatti, com seu ares de Espanha. Tem a Le coucou (cuco!), do Daquin, e também La Suzanne, do Balbastre. E mais umas outras peças marcantes do repertório para cravo.

Trevor Pinnock estudou cravo no London’s Royal College of Music e lhe disseram que ele nunca ganharia a vida tocando instrumento tão arcano. Ele queimou a predição quase de saída, tornando-se o cravista da veneranda Academy of St. Martin-in-the-Fields. Em 1972 criou The English Concert, e começaram a se apresentar em festivais onde encontraram um big shot da Archiv Produktion. Tiveram que ralar com o cara por uns quatro anos antes do primeiro contrato de gravação. Depois, só sucesso. Pinnock continuou como regente do grupo por uns trinta anos.

Pelas entrevistas que andei lendo e pelas gravações que continuam a aparecer, podemos deduzir que Pinnock é um excelente músico e parece ótimo sujeito. Dividindo seu tempo como regente e solista, Pinnock continua bastante ativo. Sua segunda gravação das Partitas para Cravo de Bach é excelente, assim como um disco intitulado Journey, que reúne música para cravo cobrindo um longo período. Ele está a caminho de realizar um de seus grandes desejos, gravando os dois livros do Cravo Bem Temperado, antes de chegar aos 80 anos. Como ele diz, é uma questão de força de vontade: acordar cedo, praticar os Prelúdios e Fugas e depois brincar com o neto.

Georg Frideric Handel (1685 – 1759)

  1. Aria e variações “The Harmonious Blacksmith”

Johann Caspar Fischer (1656 – 1746)

  1. Passacaglia da Suíte “Urania”, para cravo, em ré menor

François Couperin (1668 – 1733)

  1. Les baricades mistérieuses

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

  1. Concerto Italiano, BWV 971

Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)

  1. Gavotte (com 6 Doubles), em lá menor

Domenico Scarlatti (1685 – 1757)

  1. Sonata para cravo em mi maior, K. 380
  2. Sonata para cravo em mi maior, K. 381

Joseph-Hector Fiocco (1703 – 1741)

  1. Adagio em sol maior, Da Suíte No. 1, Op. 1

Louis-Claude Daquin (1694 – 1772)

  1. Le coucou

Claude-Béninge Balbastre (1724 – 1799)

  1. La Suzanne

Trevor Pinnock, cravo

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Trevor, de bem com a vida!

Aproveite, baixe, desfrute e divulgue!

René Denon