de la Guerre / Strozzi / Bembo: La Vendetta (Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

de la Guerre / Strozzi / Bembo: La Vendetta (Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

Um disco apenas razoável, nada demais. Invernizzi é ótima, assim como a Bizzarrie Armoniche.

Élisabeth-Claude Jacquet de La Guerre (nascida Jacquet) nasceu em 17 de março de 1665, em uma família de músicos e mestres fabricantes de instrumentos na paróquia de Saint-Louis-en-l’Île, Paris. Ela veio de uma rica família de pedreiros, músicos, compositores e fabricantes de instrumentos. Seu avô, Jehan Jacquet, e seu pai, Claude Jacquet, eram fabricantes de cravos. Em vez de apenas ensinar seus filhos, Claude Jacquet ensinou seus filhos e filhas como sobreviver e prosperar no mundo. Essa educação, o apoio de seu pai e a rica história musical de sua família foram um importante trampolim para sua carreira musical. Ela recebeu sua educação musical inicial de seu pai. Aos cinco anos, Luís XIV notou quando ela se apresentou, evidentemente como uma criança prodígio, em seu palácio de Versalhes. Isso a levou a se tornar uma musicista na corte de Luís XIV, o Rei Sol. Ela escreveu a maioria de suas obras para o rei. Quando adolescente, ela foi aceita na corte francesa, onde sua educação foi supervisionada pela amante do rei, Françoise-Athénaïs, marquesa de Montespan. Ela ficou com a corte real até que se mudou para Versalhes. Em 1684 ela se casou com o organista Marin de La Guerre, filho do falecido organista da Sainte-Chapelle, Michel de La Guerre. Após o casamento, ela ensinou, compôs e deu concertos em casa e por toda a Paris, com grande aclamação.

Barbara Strozzi (Veneza, batizada em 6 de agosto de 1619 – Pádua, 11 de novembro de 1677) foi uma compositora e cantora barroca. Era provavelmente filha ilegítima do poeta e libretista veneziano Giulio Strozzi (1583–1652) e de sua serviçal, Isabella Garzoni, apelidada la Greghetta. Em 1628, Giulio, também ele, filho ilegítimo (depois legitimado) de Roberto Strozzi, refere-se a Barbara como sua figliuola elettiva, ao designá-la como herdeira em seu testamento. Sob a orientação de seu pai, Barbara estudou música com o cantor, organista e compositor Francesco Cavalli, parceiro próximo de Claudio Monteverdi, cuja morte o levou a assumir a liderança entre os compositores da ópera barroca veneziana. Com ele, Barbara também desenvolveu seus dotes de soprano. Aos 16 anos, ela cantava, acompanhando-se de um dos muitos instrumentos de que seu pai dispunha, nos concertos promovidos por Giulio, nas reuniões da Accademia degli Incogniti ou, a partir de 1637, da Accademia degli Unisoni, esta última fundada pelo próprio Giulio.

Antonia Padoani Bembo (c. 1640 – c. 1720) foi outra compositora e cantora italiana. Ela nasceu em Veneza , filha de Giacomo Padoani (1603-1666), um médico e Diana Paresco (1609-1676); ela se casou com o nobre veneziano Lorenzo Bembo (1637–1703) em 1659. Teve três filhos. Mudou-se para Paris antes de 1676, possivelmente para deixar um mau casamento. Lá ela cantou para Luís XIV. Louis concedeu-lhe pensão e moradia na Petite Union Chrétienne des Dames de Saint Chaumont, uma comunidade religiosa.

de la Guerre / Strozzi / Bembo: La Vendetta

E. Jacquet de la Guerre – Sonata I in re per violino e BC
Barbara Strozzi – Sul Rodano Severo
E.Jacquet de la Guerre – Preludio, dalla suite in la per clavicembalo
Antonia Bembo – Passan veloci l’hore
Antonia Bembo – Anima perfida
E.Jacquet de la Guerre – Sonata prima per due violini e violoncello obbligato
E.Jacquet de la Guerre – Sinfonia da ‘Samson’
Antonia Bembo – M’ingannasti in verità
Barbara Strozzi – La vendetta
Barbara Strozzi – Sino alla Morte
Barbara Strozzi – Costume de’ grandi

Roberta Invernizzi, soprano
Bizzarrie Armoniche
dir. Elena Russo

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Barbara Strozzi

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Donne Barocche: Women Composers from the Baroque Period (Roberta Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

Donne Barocche: Women Composers from the Baroque Period (Roberta Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Donne Barocche, ou Mulheres Barrocas, traz apenas compositoras do período barroco. O álbum, originalmente lançado pelo selo Opus 111 em 2001, foi merecidamente resgatado para reedição pela Naïve. O disco foi uma baita novidade, abriu novos caminhos quando apareceu pela primeira vez e a reedição é mais do que bem-vinda. Toda a música vem do último terço do século XVII e da primeira década do século XVIII. Os nomes da compositora e cantora Barbara Strozzi e da tecladista francesa Elisabeth Jacquet de la Guerre são bastante conhecidos pelos entusiastas da história da música feminina e estão começando a entrar no repertório de recitais, mas as outras quatro compositoras que estão aqui ainda são novidades, exceto para os estudiosos. A Sonata duodecima de Isabella Leonarda, uma freira de Novara, é uma corrida selvagem de cromatismo e ornamento com afinidades com o estilo fantástico alemão, o Lamento della Vergine, de Antonia Bembo, também membro de um comunidade religiosa feminina, é um bom exemplo do estilo piedoso dramático que foi um dos precursores do idioma das Cantatas de Bach. Tudo se beneficia pelo canto apaixonado da soprano Roberta Invernizzi e do acompanhamento animado da Bizzarrie Armoniche, uma ramificação do pioneiro grupo italiano Il Giardino Armonico. É um disco essencial para uma estante barroca, e um bom começo para se conhecer a música feita pelas mulheres do passado, tão reprimidas em seus talentos.

Donne Barocche: Women Composers from the Baroque Period (Roberta Invernizzi, Bizzarrie Armoniche)

Elizabeth-Claude Jacquet de la Guerre
Sonata for violin & continuo No. 2 in D major
01. I. Presto
02. II. Adagio
03. III. Presto
04. IV. Presto

Barbara Strozzi
05. Serenata “Hor che Appolo” from “Arie” op.8
06. Ariettas for solo voice, Op 6: Miei pensieri, Arietta for soprano and basso continuo

07. Elizabeth-Claude Jacquet de la Guerre
Suite in D minor (from Pièces de Clavecin, 1687): Prelude

08. Antonia Bembo – Lamento della Vergine, cantata for soprano & continuo (from Produzioni Armoniche MS Paris 1697-1701)

09. Elizabeth-Claude Jacquet de la Guerre – Suite in D minor (from Pièces de Clavecin, 1707): La Flamande E double, Allemande

10. Rosa Giacinta Badalla – Non plagente, for soprano & continuo (from Mottetti a voce sola, Venezia 1684)

Isabella Leonarda – Sonatas a 1-4 (12), Op 16: Sonata duodecima in D minor for violin solo & continuo
11. I. Adagio
12. II. Allegro a Presto
13. III. Vivace e Largo
14. IV. Aria Allegro
15. V. Veloce

16. Bianca Maria Meda – Cari Musici, motetto for soprano, 2 violins & continuo (Motteti a uno, due, tre, quattro voci, Bologna 1691)

Roberta Invernizzi, soprano
Bizzarrie Armoniche

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Jovem com Violino — Orazio Gentileschi (1612)

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