C.P.E. Bach (1714-1789) e Alessandro Marcello (1673-1747): Concertos para Oboé (Kiss)

C.P.E. Bach (1714-1789) e Alessandro Marcello (1673-1747): Concertos para Oboé (Kiss)

Um bom disco daquele que foi meu irmão mais talentoso. Wilhelm Friedemann era um beberrão, Johann Christian desconsiderava nosso pai, eu era apenas um bastardo e papai ficava mesmo satisfeito com Carl Philipp Emanuel, que tinha inteligência suficiente para ver que nosso pai era o monumento ao qual todos reverenciam hoje, tanto que o convidava para se apresentar nas Cortes onde trabalhava. Estes concertos são bastante bons. Diria que o Wq. 165 é uma obra-prima bem típica de mano CPE. O tema curto e repetitivo de alguns primeiros movimentos de CPE encasquetaram e marcaram o cidadão Beethoven. Espantosa também é a Sonata para oboé solo. Uma joia. O concerto de Marcello que fecha o disco se faz presente por motivos óbvios: é bom, popular e foi a única coisa talentosa que o italiano escreveu. Então, é melhor deixá-lo em boa companhia e não com os outros rebentos do compositor, um bando de delinquentes inúteis

C.P.E. Bach (1714-1789) e Alessandro Marcello (1673-1747): Concertos para Oboé

Bach, Carl Philipp Emanuel
Oboe Concerto in B-Flat Major, Wq. 164, H. 466
1. I. Allegretto 00:08:16
2. II. Largo e mesto 00:07:08
3. III. Allegro moderato 00:05:54

Oboe Concerto in E-Flat Major, Wq. 165, H. 468
4. I. Allegro 00:06:40
5. II. Adagio ma non troppo 00:07:02
6. III. Allegro ma non troppo 00:06:03

Oboe Sonata Solo in A Minor, Wq. 132, H. 562
7. I. Poco adagio 00:04:27
8. II. Allegro 00:05:24
9. III. Allegro 00:04:45

Marcello, Alessandro
Oboe Concerto in D Minor
10. I. Andante e spiccato 00:03:15
11. II. Adagio 00:04:19
12. III. Presto 00:04:05

Jozsef Kiss, oboé
Budapest Ferenc Erkel Chamber Orchestra

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Alessandro Marcello: já tivemos homens mais belos em nosso grande blog.
Alessandro Marcello: já tivemos homens mais belos em nosso blog.

PQP

Anatoly Liadov, Nikolai Tcherepnin, Nikolai Rimsky-Korsakov: The Enchanted Kingdom (Russian National Orchestra, Mikhail Pletnev)

Anatoly Liadov, Nikolai Tcherepnin, Nikolai Rimsky-Korsakov: The Enchanted Kingdom (Russian National Orchestra, Mikhail Pletnev)

Um belo e tranquilo disco voltado ao romantismo sinfônico russo, tudo conduzido com notável competência e musicalidade por Mikhail Pletnev. Encontrar um programa com Liadov e Tcherepnin não é fácil, e os poucos concertos que os incluem são menos do que satisfatórios. Liadov é uma curiosidade e o mesmo pode ser dito de Tcherepnin, que provavelmente é o mais conhecido aluno de composição de Rimsky-Korsakov. Ainda assim, essas obras se qualificam como uma espécie de “Rimsky-lite”. Orquestradas de forma colorida e com detalhes vívidos, elas pretendem contar histórisa usando a orquestra. Enquanto a Baba Yaga de Liadov é menos interessante que a de Mussorgsky, The Enchanted Lake é uma peça adorável. Kikimora é nova para mim e trata-se de um poema atraente e leve. Tcherepnin roubou de seu professor a exploração das várias nuances durante a execução orquestral, e os solos de cada instrumento são bem trabalhados. La Princesse Lointaine é melancólica e delicada. Já Royaume Enchante parece demorar um pouco demais. Mas os fãs da música romântica russa tardia ficarão emocionados do mesmo jeito. O último trabalho é um pouco mais bem-sucedido, usando percussão e cores tonais variadas para criar uma sensação real de fantasia caprichosa. O Rimsky-Korsakov é obviamente mais conhecido, Sua Le Coq D’or é extraordinária. Bem, como forma de unir três compositores que realmente se influenciaram, este torna-se um delicioso disco.

Anatoly Liadov, Nikolai Tcherepnin, Nikolai Rimsky-Korsakov: The Enchanted Kingdom (Russian National Orchestra, Mikhail Pletnev)

Anatoly Liadov (1855-1914)
1 Baba-Yaga, Op. 56 3:35
2 The Enchanted Lake, Op. 62 7:04
3 Kikimora, Op. 63 7:11

Nikolai Tcherepnin (1873-1945)
4 La Princesse Lointaine, Op. 4 9:17
5 La Royaume Enchante, Op. 39 13:34

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908)
Le Coq D’or – Suite
6 Introduction And Dodon’s Sleep 8:48
7 King Dodon On The Battlefield 4:33
8 Queen Of Shemakha’s Dance – King Dodon’s Dance 6:46
9 Wedding Procession – Death Of King Dodon – Finale 6:37

Russian National Orchestra
Mikhail Pletnev

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Mikhail Pletnev: um trabalho extraordinário

PQP

.: interlúdio :. Steve Kuhn / Steve Swallow / Joey Baron: Wisteria

.: interlúdio :. Steve Kuhn / Steve Swallow / Joey Baron: Wisteria

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um CD maravilhoso! Sabedoria e melancolia estão entrelaçadas em Wisteria, cuja faixa-título, escrita por Art Farmer, leva os ouvintes de volta ao início dos anos 1960, onde o pianista Steve Kuhn e o baixista Steve Swallow cantam suavemente o blues na banda do trompetista-flugelhornista. A dupla se conhece muito bem: desenvolvem suas ideias de improvisação juntos e compartilham o mesmo amor pela melodia. Este álbum dá uma nova visão a  peças ouvidas antes na coleção orquestral Promises Kept de Kuhn. Ao lado das baladas tristes há também um pouco de hard bop (A Likely Story), algo de Swallow (Dark Glasses), um gospel de Carla Bley (Permanent Wave) e a brasileira Romance de Dori Caymmi. Ao todo, são temas variados onde o trio parece navegar sem esforço. São músicos já além da necessidade de provar qualquer coisa, criando a agradável ilusão de que essa música exigente está tocando sozinha.

Steve Kuhn / Steve Swallow / Joey Baron: Wisteria

01. Chalet
02. Adagio
03. Morning Dew
04. Romance
05. Permanent Wave
06. A Likely Story
07. Pastorale
08. Wisteria
09. Dark Glasses
10. Promises Kept
11. Good Lookin’ Rookie

Personnel:

Steve Kuhn (piano)
Steve Swallow (bass)
Joey Baron (drums)

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Kuhn, Baron e Swallow na porta da sede do PQP Bach de Oslo.

PQP

Henry Purcell (1659-1695): Dido and Aeneas (MusicAeterna, Teodor Currentzis)

Henry Purcell (1659-1695): Dido and Aeneas (MusicAeterna, Teodor Currentzis)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Você não deve confundir Dido e Enéias com Dildo e Enéias. Dildo é outra coisa. Dido é filha de Mattan I, rei de Tiro, e irmã de Pigmalião, que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.

Dido consegue fugir com alguns amigos e partidários, levando consigo as riquezas do marido. Chegam ao local onde Dido resolve ficar e formar sua nova pátria, e pedem que os nativos cedam um pedaço de terra cercado por couro de boi. O pedido é aceito e Dido logo manda cortar o couro de um boi em estreitas tiras e cerca uma extensão onde constrói uma cidade com o nome de Birsa (couro). Em torno dessa cidade começa a se formar outra, Cartago, que logo se torna próspera.

Enéias chega a Cartago com seus troianos depois de um naufrágio. Dido recebe-os muito bem, mostra-se muito hospitaleira já que ela mesma passara por um sofrimento parecido. Dido acaba se apaixonando por Enéias, que se mostra feliz ao ter a oportunidade de parar de uma vez por todas com suas aventurosas peregrinações, recebendo um reino e uma esposa. Passam-se meses e os dois vivem apaixonados. Enéias parece esquecido da Itália e do Império que estava destinado a fundar em suas terras. Quando Júpiter vê essa situação, manda o mensageiro Mercúrio lembrá-lo de sua missão e ordenar que parta imediatamente. Dido, numa tentativa frustrada de convencê-lo a ficar, acaba se apunhalando e se jogando numa pira funerária.

A ópera de Purcell é uma pequena joia, uma das maiores — talvez a maior — músicas compostas por um inglês. O Lamento de Dido e as participações das bruxas são momentos absolutamente notáveis.

Baita disco!

Henry Purcell (1659-1695): Dido and Aeneas (MusicAeterna, Teodor Currentzis)

1. Dido & Aeneas, Ouverture        2:08
2. Dido & Aeneas, Act I: Shake The Cloud        1:08
3. Dido & Aeneas, Act I: Ah! Belinda        4:48
4. Dido & Aeneas, Act I: Grief Increases        0:38
5. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): When Monarch Unites        0:13
6. Dido & Aeneas, Act I: Whence Could So Much Virtue        2:08
7. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): Fear No Danger        2:20
8. Dido & Aeneas, Act I: See, See        0:54
9. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): Cupid Only Throws        0:35
10. Dido & Aeneas, Act I: If Not For Mine        0:24
11. Dido & Aeneas, Act I: Pursue Thy Conquest        0:45
12. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): To The Hills        2:32
13. Dido & Aeneas, Act II: Prelude For The Witches        2:31
14. Dido & Aeneas, Act II (Chorus): Harm’s Our Delight        0:15
15. Dido & Aeneas, Act II: The Queen Of Carthage        0:30
16. Dido & Aeneas, Act II: Ho, Ho, Ho        0:10
17. Dido & Aeneas, Act II: Ruin’d Ere The Set Of Sun        0:56
18. Dido & Aeneas, Act II: Ho, Ho, Ho        0:10
19. Dido & Aeneas, Act II: But Ere We This Perform        1:06
20. Dido & Aeneas, Act II (Chorus): In Our Deep Vaulted Cell        2:03
21. Dido & Aeneas, Act II: Echo Dance Of Furies        0:57
22. Dido & Aeneas, Act II: Ritornelle        0:38
23. Dido & Aeneas, Act II: Thanks To These Lonsesome Vales        2:55
24. Dido & Aeneas, Act II: Guitar Chacone        2:32
25. Dido & Aeneas, Act II: Oft She Visits        1:54
26. Dido & Aeneas, Act II: Behold, Upon My Bending Spear        0:37
27. Dido & Aeneas, Act II: Haste, Haste To Town        0:45
28. Dido & Aeneas, Act II: Stay Prince        2:44
29. Dido & Aeneas, Act III: Prelude        1:15
30. Dido & Aeneas, Act III: The Sailor’s Dance        0:51
31. Dido & Aeneas, Act III: See, See The Flags        0:59
32. Dido & Aeneas, Act III: Our Next Motion        0:39
33. Dido & Aeneas, Act III (Chorus): Detruction’s Our Delight        0:29
34. Dido & Aeneas, Act III: The Witches’ Dance        2:09
35. Dido & Aeneas, Act III: Your Counsel        6:07
36. Dido & Aeneas, Act III (Chorus): Great Minds        1:02
37. Dido & Aeneas, Act III: Thy Hand, Belinda        1:03
38. Dido & Aeneas, Act III: Dido’s Lament        4:02
39. Dido & Aeneas, Act III (Chorus): With Drooping Wings        5:32

Recorded At – Novosibirsk Philharmonic Hall
Recorded By – Musica Numeris
Alto Vocals [Choir] – Anna Penkina, Anna Shvedova, Elena Rogoleva, Ludmilla Tukhaeva*, Marina Sokirkina, Marina Tenitilova
Baritone Vocals [Aeneas, Trojan Prince], Soloist – Dimitris Tiliakos
Bass Vocals [Choir] – Alexandre Nazemtsev, Evgeny Ikatov, Gennady Vasiliev, Pavel Palastrov, Sergey Mezentsev, Sergey Tenitilov, Vitaly Polonsky
Choir – The New Siberian Singers*
Chorus Master – Vyacheslav Podyelsky
Composed By [Opera Music] – Henry Purcell
Conductor – Teodor Currentzis
Contrabass – Dilyaver Menametov, Dmitry Rais
Ensemble, Orchestra – MusicAeterna*
Harpsichord [Fred Bettenhausen, 2000, after Rückers-Taskin] – Elena Popovskaya
Lute – Vassily Antipov
Percussion – Dauren Orynbaev, Teodor Currentzis
Soprano Vocals [Belinda, Confidant Of Dido], Soloist – Deborah York
Soprano Vocals [Choir] – Alla Lebedeva, Arina Mirsaetova, Elena Kondratova, Irina Angaskieva, Linda Yarkova, Margarita Mezentseva, Valeria Safonova, Yulia Shats, Yulia Trubina
Soprano Vocals [Dido, Queen Of Carthago], Soloist – Simone Kermes
Tenor Vocals [Choir] – Alexandre Zverev, Dmitry Veselovsky, Sergey Kovalev (3), Stanislav Lukin, Vladimir Sapozhnikov
Theorbo, Guitar [Baroque Guitar] – Arkady Burkhanov
Viola – Dmitry Parkhomenko, Evgeniya Maximova (2), Oleg Zubovich
Viola [Echo] – Nail Bakiev
Viola da Gamba, Soloist – Alexander Prozorov
Violin [1] – Alfiya Bakieva, Inna Prokopeva, Nadezhda Antipova, Natalia Zhuk
Violin [1] [Echo] – Elena Rais
Violin [2] – Elena Yaroslavtseva, Olga Galkina, Yulia Gaikolova
Violin [2] [Echo] – Yulia Gaikolova
Violoncello – Alexander Prozorov, Ekaterina Kuzminykh, Marina Sergeeva
Violoncello [Echo] – Alexander Prozorov
Violoncello [Récits = Stories] – Ekaterina Kuzminykh
Vocals [Enchantress], Soloist – Elena Kondratova, Yana Mamonova
Vocals [Sailor], Soloist – Alexandre Zverev
Vocals [Sorceress], Soloist – Oleg Ryabets
Vocals [Spirit], Soloist – Valeria Safonova
Vocals [Two Women], Soloist – Margarita Mezentseva, Sofia Fomina
Words By [Opera] – Mr. Nahum Tate*

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PQP

J. S. Bach (1685-1750): Suítes Francesas completas e mais (Hewitt)

J. S. Bach (1685-1750): Suítes Francesas completas e mais (Hewitt)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

338 ANOS DE PAPAI BACH !!!

Este é um disco também muito bom — é outro dos que me foram enviados por FDP Bach, mas que confusão fez a grande, enorme, imensa e admirável Hyperion? Que mistureca foi essa de enfiar Pequenos Prelúdios, Sonatas e outras coisas antes, entre e depois das verdadeiras estrelas dos CDs, as Suítes Francesas? Não creio que alguém possa me explicar o motivo desta bisonha opção. Os CDs? Bá, a interpretação é excelente. Baixe logo. Tá esperando o quê?

Em comentário à potagem anterior desta série, Barto Lima resumiu tudo e disse mais:

Muito bem PQP! Essa Pianista é realmente estrondosa, estupenda! Técnica perfeita e “muitíssimo” musical. Ela consegue realçar motivos, partes do fraseado ou notinhas que a maioria deixa “prá lá”, dando um equilíbrio musical maravilhoso por onde ela mexe. É precisão rítmica, sentido dos andamentos, dinâmica tocante, deixa a gente todo “embasbacado”, mas feliz!
E quanto a essa questão de pronúncia… Tudo bem, já que ela é canadense! Mas na Alemanha qualquer um dirá “Ânguela Hê-Vit” e nem por isto ela deixa de “ficar” também por lá. Certas “preciosidades” com o inglês… será que valem a pena? Em outras línguas, que não a nativa, se pronuncia, por aqui e por toda parte, quase tudo “errado” (sobretudo os americanos!). E aí?

J. S. Bach (1685-1750): Suítes Francesas completas e mais (Hewitt)

Disc: 1
1. Sonata In D Minor, BWV964: Adagio
2. Sonata In D Minor, BWV964: Fuga: Allegro
3. Sonata In D Minor, BWV964: Andante
4. Sonata In D Minor, BWV964: Allegro

5. French Suite No. 1 In D Minor, BWV812: Allemande
6. French Suite No 1 In D Minor, BWV812: Courante
7. French Suite No. 1 In D Minor, BWV812: Sarabande
8. French Suite No. 1 In D Minor, BWV812: Menuet I And II
9. French Suite No. 1 In D Minor, BWV812: Gigue

10. French Suite No. 2 In C Minor, BWV813: Allemande
11. French Suite No. 2 In C Minor, BWV813: Courante
12. French Suite No. 2 In C Minor, BWV813: Sarabande
13. French Suite No. 2 In C Minor, BWV813: Air
14. French Suite No. 2 In C Minor, BWV813: Menuet I And II
15. French Suite No. 2 In C Minor, BWV813: Gigue

16. French Suite No. 3 In B Minor, BWV814: Allemande
17. French Suite No. 3 In B Minor, BWV814: Courante
18. French Suite No. 3 In B Minor, BWV814: Sarabande
19. French Suite No. 3 In B Minor, BWV814: Anglaise
20. French Suite No. 3 In B Minor, BWV814: Menuet And Trio
21. French Suite No. 3 In B Minor, BWV814: Gigue

22. Six Little Preludes: Prelude In C Major, BWV 924
23. Six Little Preludes: Prelude In G Minor, BWV 930
24. Six Little Preludes: Prelude In D Major, BWV 925
25. Six Little Preludes: Prelude In D Minor, BWV 926
26. Six Little Preludes: Prelude In F Major, BWV 927
27. Six Little Preludes: Prelude In F Major, BWV 928

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Disc: 2
1. Six Little Preludes: Prelude In C Major, BWV 933
2. Six Little Preludes: Prelude In C Minor, BWV 934
3. Six Little Preludes: Prelude In D Minor, BWV 935
4. Six Little Preludes: Prelude In D Major, BWV 936
5. Six Little Preludes: Prelude In E Major, BWV 937
6. Six Little Preludes: Prelude In E Minor, BWV 938

7. Six Little Preludes: Prelude In C Major, BWV 939
8. Six Little Preludes: Prelude In D Minor, BWV 940
9. Six Little Preludes: Prelude In E Minor, BWV 941
10. Six Little Preludes: Prelude In A Minor, BWV 942
11. Six Little Preludes: Prelude In C Major, BWV 943
12. Six Little Preludes: Prelude In C Minor, BWV 999

13. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Praeludium
14. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Allemande
15. French Suite No. 4 In E Flat Majoe, BWV815: Courante
16. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Sarabande
17. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Gavotte I
18. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Gavotte II
19. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Menuet
20. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Air
21. French Suite No. 4 In E Flat Major, BWV815: Gigue

22. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Allemande
23. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Courante
24. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Sarabande
25. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Gavotte
26. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Bourree
27. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Loure
28. French Suite No. 5 In G Major, BWV816: Gigue

29. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Allemande
30. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Courante
31. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Sarabande
32. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Gavotte
33. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Polonaise
34. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Bourree
35. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Menuet
36. French Suite No. 6 In E Major, BWV817: Gigue

37. Prelude And Fugue In A Minor, BWV894: Prelude
38. Prelude And Fugue In A Minor, BWV894: Fugue

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Angela Hewitt, piano

Angie, sempre à vontade em nosso blog.

PQP

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga, BWV 1080 (Emerson String Quartet)

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga, BWV 1080 (Emerson String Quartet)

ABSOLUTAMENTE IM-PER-DÍ-VEL !!!

338 ANOS DE PAPAI BACH !!!

Faz uns três ou quatro meses que o blog recebeu este presente. Como sou muito sacana, demorei a entregá-lo para vocês… Não, não é bem assim: na verdade achei tão extraordinário o CD, uma realização artística tão impressionante do Emerson String Quartet, que o reservei para uma data especial, um aniversário de Johann Sebastian ou… ou… a ocasião da centésima postagem de Bach em nosso blog. Sim, se você for na coluna da direita onde está a lista de compositores postados, você deverá encontrar um “Bach, J.S. (100)”. Cem CDs de papai num blog que se aproxima dos 1000 CDs!

(Esta postagem é antiga. Hoje temos 778 posts de J. S. Bach, 7479 publicações e muito mais CDs do que isto).

Ouso dizer que o P.Q.P. Bach, fundado por mim numa feia manhã de sábado para substituir os e-mails que enviava a amigos que precisavam de uma ou outra obra — pois sempre achei obsceno alguém possuir uma vasta biblioteca ou cedeteca se não fosse para emprestar, distribuir, divulgar ou, como dizemos em nosso “editorial”, polinizar –, hoje tem um acervo respeitável e variado. Orgulho-me muito deste blog que se tornou coletivo após duas semanas de existência, com o ingresso do mano F.D.P., e que depois recebeu outros colaboradores, um melhor que o outro.

Mas voltemos a esta versão da Arte da Fuga: imaginem que, dos 28 ouvintes que escreveram a respeito deste CD para a Amazon, 25 deram-lhe 5 estrelas — a pontuação máxima — e 3 deram 4.

Vou copiar aqui os dois primeiros parágrafos do capítulo sobre A Arte da Fuga do livro 48 variações sobre Bach de Franz Rueb:

Muitos músicos confessam que a Arte da Fuga é uma daquelas obras da arte universal, diante da qual só é possível calar. A obra seria o somatório da profissão de fé musical de Bach, e seu conteúdo metafísico a colocaria no limiar de outro mundo. Ela seria “a abstração na música”, “a forma pura”, “um sopro de ar claro e gelado”, “uma caixa fria” repleta de invenções melódicas cheias de vida. (…) Wolfgang Rihm escreveu: O único espaço sonoro para a realização dessa música continua sendo aquele reservado ao pensamento, situado debaixo da caixa craniana. Esse espaço, porém, é o mais amplo de todos, desde que se possa conceber em pensamento tal realidade sonora.”

Adorno chamou a Arte da Fuga de economia de motivos. Para ele, o tema é esgotado até me seus mínimos componentes e disso resulta algo perfeito. A obra seria a arte da dissecação. O resultado é uma forma de quase insuperável precisão: a fuga. O cruzamento magistral da grande e da pequena ordem, das grandes e das pequenas formas. Com a Arte da Fuga, Bach teria se voltado para o passado e para o futuro. Nela, porém, o mais importante não seria a técnica, nem as leis do ofício da música, mas expressão musical.

Bom, o que o Emerson consegue aqui… Nem vou começar a enfileirar elogios. Só vou repetir:

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Bach – A Arte da Fuga

1. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus I 3:04
2. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 2 2:44
3. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 3 2:31
4. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 4 3:30
5. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 5 2:32
6. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 6 4:10
7. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 7 3:07
8. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 8 Eugene Drucker 4:54
9. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 9 2:13
10. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 10 3:02
11. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 11 4:43
12. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 14a: Canon per Augmentationem in contrario motu Eugene Drucker 5:18
13. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 12a 1:49 $0.45
14. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 12b 1:53 $0.45
15. The Art of Fugue, BWV 1080 – Canon alla Ottava Lawrence Dutton 4:02
16. The Art of Fugue, BWV 1080 – Canona alla Decima, in Contrapunto alla Terza Eugene Drucker 3:42
17. The Art of Fugue, BWV 1080 – Canon alla Duodecima in Contrapunto alla Quinta Philip Setzer 4:12
18. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 13a Philip Setzer 2:06
19. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 13b Eugene Drucker 2:09
20. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 14: Canon per Augmentationem in contrario motu Philip Setzer 6:53
21. The Art of Fugue, BWV 1080 – Contrapunctus 14(18): Fuga a 3 Soggetti 8:06
22. The Art of Fugue, BWV 1080 – Chorale: Wenn wir in höchsten Nöten sein 3:16

Emerson String Quartet
Eugene Drucker, violin
Philip Setzer, violin
Lawrence Dutton, viola
David Finckel, cello

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PQP

.: interlúdio :. Jaco Pastorius: Truth, Liberty & Soul

.: interlúdio :. Jaco Pastorius: Truth, Liberty & Soul

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Só para ouvir Liberty City e lembrar do melhor programa do rádio brasileiro — o extinto A Hora do Jazz, de Paulo Moreira — já valeria a pena baixar esta obra-prima de Jaco Pastorius (John Francis Anthony Pastorius III, nascido em 1 de dezembro de 1951 e falecido em 21 de setembro de 1987). Este Truth, Liberty & Soul foi gravado ao vivo em 1982 em Nova Iorque. Houve muitos deuses da guitarra, mas nunca houve um deus baixista como Jaco Pastorius. Genial e imaginativo, ele comportava-se loucamente, era drogado e convencido como as estrelas do jazz do passado. Também era dono de uma sofisticação harmônica inalcançável. Segundo o próprio, suas principais influências musicais foram “James Brown, Beatles, Miles Davis, e Stravinsky, nessa ordem”. Além desses, Jaco cita outros nomes como Jerry Jemmott, James Jamerson, Paul Chambers, Harvey Brooks, Tony Bennett, Sinatra, Duke Ellington, Charlie Parker, e com especial atenção o nome de Lucas Cottle, um desconhecido baixista neozelandês que tem algumas gravações a seu lado. Uma das maiores homenagens prestadas a ele, foi registrada por Miles Davis, que gravou a música Mr. Pastorius, composição do baixista Marcus Miller, lançada no álbum Amandla. Se você nunca ouviu o Fender Jazz Bass dele — sim, sei que o importante é ter saúde –, está perdendo boa parte do que a vida e a alegria têm a oferecer. Não vou falar sobre a morte estúpida de Pastorius aos 35 anos, ainda mais após ouvir esta obra-prima.

Jaco Pastorius: Truth, Liberty & Soul

Disc One

1. Invitation (13:04)
2. Soul Intro/The Chicken (9:10)
3. Donna Lee (13:18)
4. Three Views to a Secret (6:38)
5. Liberty City (10:10)
6. Sophisticated Lady (7:43)
7. Bluesette (5:31)

Disc Two

1. I Shot the Sheriff (6:55)
2. Okonkolé y Trompa (15:07)
3. Reza/Giant Steps (Medley) (10:19)
4. Mr. Fonebone (10:37)
5. Bass and Drum Improvisation (14:05)
6. Twins (2:53)
7. Fannie Mae (5:55)

WORD OF MOUTH BIG BAND
Jaco Pastorius – bass, vocals
Bob Mintzer – tenor and soprano saxophones, bass clarinet
Randy Brecker – trumpet
Othello Molineaux – steel drums
Don Alias – percussion
Peter Erskine – drums

SAXOPHONES
Bob Stein – alto saxophone
Lou Marini – tenor saxophone
Frank Wess – tenor saxophone
Howard Johnson – baritone saxophone
Randy Emerick – baritone saxophone

TRUMPETS
Alan Rubin
Lou Soloff
Jon Faddis
Ron Tooley
Kenny Faulk

TROMBONES
David Taylor
Jim Pugh
Wayne Andre

FRENCH HORNS
John Clark
Peter Gordon

TUBA
David Bargeron

Special Guest:
Toots Thielemans
(harmonica on “Three Views of a Secret,” “Liberty City,” “Sophisticated Lady,””Bluesette,” “I Shot the Sheriff,” “Mr. Fonebone” and “Fannie Mae”)

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Jaco Pastorius (1951-1987)
Jaco Pastorius (1951-1987)

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Johann Friedrich Fasch (1688-1758): Concertos para vários instrumentos

Johann Friedrich Fasch (1688-1758): Concertos para vários instrumentos

Um CD que vale mais pelos intérpretes do que pela música de Fasch. Gostar mesmo, só gostei do primeiro movimento do Concerto para 2 oboés, 2 violas e dois fagotes e baixo contínuo, além do inteiramente bom Concerto para trompete, 2 oboés e cordas que fecha o CD. Il Gardellino é um conjunto instrumental holandês de música barroca, fundado em 1988 por iniciativa do oboísta holandês Marcel Ponseele e do flautista Jan De Winne. O nome foi derivado de uma peça de Vivaldi para flauta transversal, oboé, violino, fagote e continuo Il Gardellino. O conjunto toca em instrumentos de época. Como se diz agora, são historicamente informados… Obras de Johann Sebastian Bach são seu foco, mas também se interessam por seus contemporâneos como Johann Friedrich Fasch, Carl Heinrich Graun, Handel, Johann Gottlieb Janitsch, Telemann e Vivaldi.

Johann Friedrich Fasch (1688-1758): Concertos para vários instrumentos

01. Concerto in D for 3 Trumpets, timpani, 2 oboes, violin, strings, B.C. – I. Allegro
02. Concerto in D for 3 Trumpets, timpani, 2 oboes, violin, strings, B.C. – II. Andante
03. Concerto in D for 3 Trumpets, timpani, 2 oboes, violin, strings, B.C. – III Allegro

04. Concerto in B minor for flute, oboe, strings, B.C. – I. Allegro
05. Concerto in B minor for flute, oboe, strings, B.C. – II. Largo
06. Concerto in B minor for flute, oboe, strings, B.C. – III. Allegro

07. Concerto in G for 2 oboes, 2 violas, 2 bassons, B.C. – I. Un poco allegro
08. Concerto in G for 2 oboes, 2 violas, 2 bassons, B.C. – II. Air
09. Concerto in G for 2 oboes, 2 violas, 2 bassons, B.C. – III. Allegro
10. Concerto in G for 2 oboes, 2 violas, 2 bassons, B.C. – IV. Menuet

11. Concerto in D for 2 flutes, strings, B.C. – I. Allegro
12. Concerto in D for 2 flutes, strings, B.C. – II. Andante
13. Concerto in D for 2 flutes, strings, B.C. – III. Allegro

14. Concerto in C minor for basson, 2 oboes, strings, B.C. – I. Allegro
15. Concerto in C minor for basson, 2 oboes, strings, B.C. – II. Largo
16. Concerto in C minor for basson, 2 oboes, strings, B.C. – III. Allegro

17. Concerto in D for trumpet, 2 oboes, strings, B.C. – I. Allegro
18. Concerto in D for trumpet, 2 oboes, strings, B.C. – II. Largo
19. Concerto in D for trumpet, 2 oboes, strings, B.C. – III. Allegro (tempo di menuetto)

Il Gardellino

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O núcleo central do Il Gardellino
O núcleo central do Il Gardellino

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Johannes Brahms (1833-1897): Concerto Duplo e Quinteto para Clarinete (Capuçons)

Johannes Brahms (1833-1897): Concerto Duplo e Quinteto para Clarinete (Capuçons)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Talvez o Quinteto para Clarinete seja a obra de Brahms que mais amo. Brahms já tinha parado de compor quando ouviu Richard Mühlfeld, um clarinetista virtuoso, tocar. Gostou. Curioso notar que Mozart também se interessou pelo clarinete ao ouvir o famoso Anton Stadler. Mozart dedicou a Stadler várias obras, incluindo o Quinteto para Clarinete e Cordas e o Concerto para Clarinete, que estão entre suas maiores realizações. A história de Brahms com Richard Mühlfeld é a mesma. Ele viria a dedicar ao instrumentista seu Quinteto para Clarineta e Cordas, Op. 115, e outras obras para clarinete, como as duas Sonatas. Além disso, há outra relação entre os dois compositores: Brahms usou em sua peça a mesma estrutura do Quinteto de Mozart. O Quinteto de Brahms é geralmente considerado outonal, até mesmo nostálgico, mas há aspectos mais sombrios e mais vigorosos.

O belíssimo Concerto Duplo para Violino e Violoncelo de Brahms tem origem curiosa. Será verdade que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”? Pois este polêmico ditado não foi seguido por Brahms. Em 1884, o célebre violinista Joseph Joachim e sua mulher se separaram depois que ele se convenceu de que ela mantinha uma relação com o editor de Brahms, Fritz Simrock. Brahms, certo de que as suposições do violinista eram infundadas, escreveu uma carta de apoio à Amalie, a esposa, que mais adiante seria utilizada como prova no processo de divórcio que Joseph moveu contra ela. Este fato motivou um resfriamento das relações de amizade entre Joachim e Brahms, que depois foram restabelecidas quando Brahms escreveu o Concerto para Violino e Violoncelo e o enviou a Joachim para fazer as pazes. Acontece. Mas por que o violoncelo? Ora, a combinação inusitada — este é o primeiro concerto escrito para esta dupla de instrumentos — surgiu porque o violoncelista Robert Hausmann, amigo comum de Brahms e Joachim, pedira um concerto ao compositor. Então, o compositor encontrou uma forma de satisfazer ao violoncelista , ao mesmo tempo que reconquistava a amizade do violinista. Clara Schumann escreveu em seu diário: “O Concerto é uma obra de reconciliação. Joachim e Brahms falaram um com o outro novamente.”

Joseph Joachim (1831-1907) e Amalie Weiss (1839-1899)
Fritz Simrock (1837-1901)

Após completar sua Sinfonia Nº 4 em 1885 e embora tenha vivido mais doze anos depois de completá-la, Brahms produziu apenas mais uma obra orquestral, e esta não foi uma sinfonia, mas este concerto. E não era um concerto solo comum, mas sim uma composição que uniu pela primeira vez a forma de violino e violoncelo. Mozart fez os não tão díspares solistas de violino e viola quase se enfrentarem em sua Sinfonia Concertante. Beethoven fez o mesmo em seu Concerto Triplo Concerto, juntando piano, violino e violoncelo. Mas aqui nós temos realmente um casamento. O violoncelo introduz a maioria dos temas, mas há muitos trechos onde um acompanha o outro. Há menos exploração de contrastes  violino-violoncelo de Brahms, que se baseia menos na exploração das individualidades contrastantes do casal solista, mas em sua capacidade de viverem felizes juntos. O Concerto possui uma enorme riqueza de ideias que são trabalhadas com a extrema habilidade.

Robert Hausmann (1852-1909)

Brahms fez o violoncelo e o violino se fundirem em vez de projetar identidades separadas e talvez conflitantes. Há muitos uníssonos e trechos onde um instrumento acompanha o outro.  Exigências artísticas como essas são feitas ao longo do Concerto Duplo. Durante o período de testes do Concerto, tanto Joachim quanto Hausmann aconselharam o compositor sobre algumas questões técnicas de seus respectivos instrumentos.

Johannes Brahms (1833-1897): Concerto Duplo e Quinteto para Clarinete (Capuçons)

Double Concerto For Violin, Cello And Orchestra In A Minor (En La Mineur . A-Moll) Op.102
1 I Allegro 18:05
2 II Andante 7:48
3 III Vivace Non Troppo 8:32

Clarinet Quintet In B Minor (En Si Mineur . H-Moll) Op.115
4 I Allegro 12:41
5 II Adagio 11:05
6 III Andantino 4:37
7 IV Finale, Con Moto 8:47

Cello – Gautier Capuçon
Clarinet – Paul Meyer (tracks: 4-7)
Directed By – Myung-Whun Chung (tracks: 1- 3)
Ensemble – Capuçon Quartet (tracks: 4-7)
Orchestra – Gustav Mahler Jugendorchester (tracks: 1- 3)
Viola – Béatrice Muthelet (tracks: 4-7)
Violin – Aki Saulière (tracks: 4-7), Renaud Capuçon

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Johannes Brahms (1833-1897) meteu a colher em briga de marido e mulher

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.: interlúdio :. The Michael Landau Group: Organic Instrumentals

.: interlúdio :. The Michael Landau Group: Organic Instrumentals

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Olhando assim, Michael Landau não parece um guitarrista de rock. Sua natureza discreta guarda no currículo atuações junto a Joni Mitchell, James Taylor, Pink Floyd e… também Miles Davis, para citar alguns. Mas ele tem um grupo fantástico a seu serviço. Um discreto grupo fusion. É rock e blues com belas improvisações. Porém, ao contrário de alguns de seus contemporâneos roqueiros, Landau evita frescuras de guitar hero, concentrando seus talentos na criação de peças musicais que nos tocam em um nível mais profundo. Cada faixa é independente, mas leva você para a próxima. Não é um CD não superproduzido, mas também não é áspero. Como diz o título, é orgânico. Todas as composições são ótimas, com excelentes atuações de todos os envolvidos. Minhas preferidas são Delano, Smoke e Big Sur Howl.

.: interlúdio :. The Michael Landau Group: Organic Instrumentals

1 Delano
Bass – Jimmy Haslip
Drums – Charley Drayton
Electric Organ [Hammond Organ] – Larry Goldings
Guitar – Michael Landau

2 Sneaker Wave
Bass – Teddy Landau
Drums – Vinnie Colaiuta
Electric Organ [Hammond Organ] – Larry Goldings
Guitar, Bass – Michael Landau

3 Spider Time
Bass – Jimmy Haslip
Drums – Gary Novak
Electric Organ [Hammond Organ], Piano – Larry Goldings
Guitar – Michael Landau

4 The Big Black Bear
Bass – Andy Hess
Drums – Gary Novak

5 Karen Mellow
Bass – Andy Hess
Drums – Gary Novak
Electric Organ [Hammond Organ] – Larry Goldings
Guitar – Michael Landau

6 Ghouls And The Goblins
Bass – Chris Chaney
Drums – Gary Novak
Electric Organ [Hammond Organ] – Larry Goldings
Guitar – Michael Landau

7 Big Sur Howl
Drums – Gary Novak
Electric Organ [Hammond Organ] – Larry Goldings
Flugelhorn – Walt Fowler
Guitar – Michael Landau

8 Woolly Mammoth
Bass – Andy Hess
Drums – Charley Drayton
Electric Organ [Hammond Organ] – Larry Goldings
Guitar – Michael Landau

9 Smoke
Electric Organ [Hammond Organ], Organ [Estey Reed Organ], Carillon – Larry Goldings
Guitar – Michael Landau

10 The Family Tree
Guitar – Michael Landau

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Landau: um roqueiro sem cara de roqueiro

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Gabriel Fauré (1845-1924): Quintetos para Piano Nº 1 e 2 (Schubert Ensemble)

Gabriel Fauré (1845-1924): Quintetos para Piano Nº 1 e 2 (Schubert Ensemble)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A música de Fauré é tímida. Ela não bate na porta pedindo para entrar. Você é que tem que convidá-la para se acomodar. Ela não grita chamando você, não chama sua atenção, tem que ser convidada, repito. Depois disso você poderá fruir de algumas das melhores obras low profile deste planeta, uma curiosa e discreta ligação entre romantismo e modernismo. Neste CD, o Schubert Ensemble traz requintadas e compreensivas versões destas duas obras extraordinárias do compositor. O pianista William Howard traz uma leveza de toque à parte de piano, timidamente virtuosa. O grupo é apaixonado pela música de Fauré e, nos últimos anos, deu muitos recitais com estes quintetos reflexivos e altamente individuais. Fauré foi aluno de Saint-Saëns e professor de Ravel. Sua fluidez acontece aparentemente sem esforço, mas se você ouvir atentamente seus Quintetos para Piano, ouvirá grandes dramas, tensões e profunda emoção, tudo habilmente demonstrado. “A música de câmara”, escreveu Fauré, “é a verdadeira música e a expressão mais sincera de uma personalidade genuína.” E em sua música de câmara ele conseguiu algo efetivamente notável.

Gabriel Fauré (1845-1924): Quintetos para Piano Nº 1 e 2 (Schubert Ensemble)

Piano Quartet No.1 in C minor, Op.15 (1876-79)
1 – I. Molto moderato
2 – II. Adagio
3 – III. Allegretto moderato
Piano Quintet in C minor, Op. 115 (1919-21)
5 – I. Allegro moderato
6 – II. Allegro vivo
7 – III. Andante moderato
8 – IV. Allegro Molto

The Schubert Ensemble Of London:
Piano – William Howard
Cello – Jane Salmon
Viola – Douglas Paterson
Violin – Maya Koch, Simon Blendis

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Fauré lendo a versão impressa de “Os Imortais Posts de PQP Bach”

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Sofia Gubaidúlina (n. 1931): Quartetos Nº 1, 2 e 3 / Trio de Cordas (Danish) – Semana do Dia Internacional da Mulher

Sofia Gubaidúlina (n. 1931): Quartetos Nº 1, 2 e 3 / Trio de Cordas (Danish) – Semana do Dia Internacional da Mulher

O “Quarteto de Cordas Nº 1” de Gubaidúlina foi escrito em 1971. Desta forma, é de antes de sua maturidade como compositora. Trata-se de uma obra sobre o isolamento, a partitura contém pausas prescritas durante as quais os músicos, que iniciaram a obra sentados juntos no centro do palco, avançam lentamente em direção aos quatro cantos do mesmo. O resultado é que cada instrumentista toca as últimas seis páginas da partitura como se fosse um músico solo. Infelizmente, um aparelho de som não pode comunicar totalmente esse conceito…

O “Quarteto de Cordas Nº 2” foi encomendado em 1987 pelo Kuhmo Chamber Music Festival para o Sibelius Quartet. Dezesseis anos se passaram desde seu primeiro quarteto e nesse tempo sua técnica de composição mudou completamente. Durante a década de 1970, seu trabalho começou a ser profundamente inspirado pela fé ortodoxa e, na década de 1980, essa inspiração religiosa foi acompanhada por um profundo interesse pelo uso de fórmulas matemáticas como a Sequência de Fibonacci. Esta peça está relacionada com a sua sinfonia “Stimmen …Verstummen”, do ano anterior.

Em contraste com a grande lacuna entre o primeiro e o segundo quarteto, o “Quarteto de Cordas Nº 3” veio logo após o Nº 2. Ele encontra inspiração nas linhas de “The Waste Land” de T.S. Eliot, e é um trabalho de movimento único dividido igualmente em uma seção de abertura dedilhada e uma segunda metade onde o arco é introduzido e o som drasticamente transformado. Considero este o menos bem-sucedido dos quartetos de Gubaidúlina, mas admito que posso estar totalmente errado.

O “Trio de Cordas” para violino, viola e violoncelo (1988) foi escrito logo após o terceiro quarteto de cordas e é emocionante. O primeiro movimento começa com austeridade áspera. O segundo movimento tem um ritmo mecânico que lembra o segundo quarteto de cordas de Ligeti, enquanto o terceiro resume o que veio antes e o decompõe em uma calmamente. Para terminar, digo que o Danish Quartet é uma joia, sensacional mesmo.

Sofia Gubaidúlina (n. 1931): Quartetos Nº 1, 2 e 3 / Trio de Cordas (Danish)

01. Streichquartett Nr. 1 22:56
02. Streichquartett Nr. 2 09:04
03. Streichquartett Nr. 3 18:36
04. Streichtrio – I 06:21
05. Streichtrio – II 04:54
06. Streichtrio – III 08:08

Performers:
Tim Frederiksen (1-3), Arne Balk-Møller, violins
Claus Myrup, viola
Henrik Brendstrup, cello

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Gubaidúlina tem reagido positivamente às piadinhas que colocamos nas legendas das fotos

PQP

Sofia Gubaidúlina (n. 1931): The Lyre of Orpheus & Canticle of the Sun (Kremer) – Semana do Dia Internacional da Mulher

Sofia Gubaidúlina (n. 1931): The Lyre of Orpheus & Canticle of the Sun (Kremer) – Semana do Dia Internacional da Mulher

A profundidade destas obras… O quanto são intrigantes… Bem, solistas talentosos, o violinista Gidon Kremer e o violoncelista Nicolas Altstaedt, trazem à tona a alma musical única da russa Gubaidúlina. A Kremerata Baltica apoia com competência os dois músicos. Na minhs opinão, a peça principal do álbum é The Lyre of Orpheus, um tributo emocionante à memória da filha da compositora. Com lirismo despido e inspirado, o conjunto deslumbra com tons pulsantes. Sofia Gubaidúlina não designa nenhuma das peças desta gravação como concertos, embora apresentem um instrumento solo e um conjunto que o acompanha. Essa lógica é evidente na sonoridade da música, que integra organicamente os solistas em sua textura e estrutura. Gubaidúlina é inquestionavelmente uma modernista, mas também é uma mística, então sua música tende a transmitir uma busca pela transcendência. Ela escreveu The Lyre of Orpheus para violino, percussão e orquestra de cordas para Gidon Kremer e a Kremerata Baltica. Em suas notas sobre a peça, Gubaidúlina escreve de forma um tanto enigmática, mas a música em si brilha com doçura tímbrica e quase inevitavelmente convida o ouvinte a trazer à mente a pungência do mito de Orfeu. Ela não menciona isso nas notas, diz que escreveu a peça como um memorial para sua filha, o que certamente explica a intensa profundidade de sentimento da música. O Canticle of the Sun para violoncelo, coro de câmara, percussão e celesta foi dedicado a Mstislav Rostropovich, que o estreou em 1998. A orquestração cria uma atmosfera de mistério. A compositora quis homenagear a personalidade solar do violoncelista. O violoncelo faz ouvir todo o tipo de acordes no primeiro movimento e há um rugido de êxtase furioso no final do segundo movimento. A peça termina em tom maior, numa delicada filigrana. Nicolas Altstaedt apresenta uma performance convincente e o Coro de Câmara de Riga é fantástico. Adorei a primeira peça, mas a segunda me cansou um pouco. Talvez o problema seja eu, claro.

Sofia Gubaidúlina (n. 1931): Canticle of the Sun (Kremer)

01 – The Lyre of Orpheus (2006)

02 – The Canticle of the Sun (1997, rev. 1998): Glorification of the Creator, and His Creations – the Sun and the Moon
03 – The Canticle of the Sun (1997, rev. 1998): Glorification of the Creator, the Maker of the four elements: air, water, fire and earth
04 – The Canticle of the Sun (1997, rev. 1998): Glorification of life
05 – The Canticle of the Sun (1997, rev. 1998): Glorification of death

Musicians:
Gidon Kremer – violin (track 1)
Marta Sudraba – violoncello (track 1)
Kremerata Baltica – string orchestra (track 1)

Nicolas Altstaedt – violoncello (tracks 2-5)
Andrei Pushkarev – percussion (tracks 2-5)
Rihards Zajupe – percussion (tracks 2-5)
Rostislav Krimer – celesta (tracks 2-5)
Riga Chamber Choir, Conducted by Māris Sirmais (tracks 2-5)

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Sofia Gubaidúlina tentando exorcizar você, meu endemoniado leitor

PQP

.: interlúdio :. Ira Kaspi – You And The Night And The Music – Semana do Dia Internacional da Mulher

.: interlúdio :. Ira Kaspi – You And The Night And The Music – Semana do Dia Internacional da Mulher

Ira Kaspi é uma cantora finlandesa nascida em 1964. Não há novidades em sua música, é o velho, bom e elegante disco de jazz de cantora + uma competente banda de jazz + cordas. Os solos são dela, do pianista e do saxofonista. Mas como são bons esses finlandeses! Talvez a única surpresa seja o fato de tratar-se de canções autorais, quase todas compostas pelo grupo, mas sempre dentro daquele estilo fora de uma época determinada — quero dizer, são atemporais desde os anos 50… You and the Night and the Music é o 7º álbum de Ira. Suas gravações anteriores incluem álbuns em duo e um outro CD com suas próprias canções de jazz influenciadas pelo pop. Este aqui apresenta o quinteto Ira`s Jazz Diva Band e a Lohja City Symphonic Orchestra. Gostei de tudo, mas me entusiasmei especialmente por duas canções mais agitadas: Call Me Irresponsible e The Best Is Yet to Be Coming.

Ira Kaspi – You And The Night And The Music

1 Don’t Go To Strangers
Lyrics By – Redd Evans
Music By – Arthur Kent, Dave Mason*
4:36

2 You And The Night And The Music
Lyrics By – Howard Dietz
Music By – Arthur Schwartz
6:15

3 How Do You Keep Up The Light
Lyrics By – Ira Kaspi
Music By – Ape Anttila
3:50

4 Someday My Prince Will Come
Lyrics By – Larry Morey
Music By – Frank Churchill
4:35

5 The Gentle Rain
Lyrics By – Matt Dubey
Music By – Luiz Bonfa*
4:24

6 Call Me Irresponsible
Lyrics By – Sammy Kahn*
Music By – Jimmy Van Heusen
5:06

7 The Good Life
Lyrics By – Jack Reardon
Music By – Alexander Distel*
3:08

8 That Old Devil Called Love
Lyrics By – Doris Fisher
Music By – Allan Roberts
5:07

9 In The Wee Small Hours Of The Morning
Lyrics By – Bob Hilliard
Music By – David Mann (3)
4:28

10 The Best Is Yet to Be Coming
Lyrics By – Ira Kaspi
Music By – Ape Anttila
3:30

Arranged By – Ape Anttila, Mikko Hassinen
Bass Guitar, Percussion – Ape Anttila
Conductor – Esa Heikkilä
Drums – Markku Ounaskari
Orchestra – Lohja City Orchestra*
Orchestrated By – Mikko Hassinen
Piano – Mikael Jakobsson
Recorded By [Vocals] – Ape Anttila
Tenor Saxophone – Jussi Kannaste
Vocals – Ira Kaspi

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Kaspi ficou feliz ao saber de sua estreia no melhor e mais tradicional blog de música brasileiro.

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Two-Part Inventions and Three-Part Sinfonias (Inventions) – BWV 772-801 – LINK RESTAURADO

LINK REATIVADO DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO !!! MAIS UMA GRAVAÇÃO COM O SELO IMPERDÍVEL DE QUALIDADE DO PQPBACH !! 

No dia de seu aniversário, FDPBach lembra um de seus ídolos em se tratando de Bach, o imenso Glenn Gould. Uma gravação incrível, que, mesmo depois de sessenta anos de seu lançamento, mantém sua atualidade e reforça ainda mais a importância deste incrível pianista.

Em outra postagem, já discorremos sobre Glenn Gould, com direito a um belo artigo de Milton Ribeiro para ilustrar. Nossa querida Clara Schumann também já fez sua postagem deste genial pianista canadense.

FDP Bach então, resolveu cumprir sua parte. E ela será em duas etapas. Nesta primeira, serão as gravações das Invenções para duas e três vozes, além das sinfonias para duas e três vozes. Trata-se de obra fundamental no repertório de nosso pai, e nas mãos de um de seus principais intérpretes, Glenn Gould. Trata-se de obra densa, de extrema complexidade, porém extremamente rica em suas possibilidades, e executada com maestria, e com a competência única e habitual do genial Gould.

Two-Part Inventions and Three-Part Sinfonias (Inventions) BWV 772-801

01 – Inventio 1 in C Major (BWV 772)
02 – Sinfonia 1 in C Major (BWV 787)
03 – Inventio 2 in C Minor (BWV 773)
04 – Sinfonia 2 in C Minor (BWV 788)
05 – Inventio 5 in E-flat Major (BWV 776)
06 – Sinfonia 5 in E-flat Major (BWV 791)
07 – Inventio 14 in B-flat Major (BWV 785)
08 – Sinfonia 14 in B-flat Major (BWV 800)
09 – Inventio 11 in G Minor (BWV 782)
10 – Sinfonia 11 in G Minor (BWV 797)
11 – Inventio 10 in G Major (BWV 781)
12 – Sinfonia 10 in G Major (BWV 796)
13 – Inventio 15 in B Minor (BWV 786)
14 – Sinfonia 15 in B Minor (BWV 801)
15 – Inventio 7 in E Minor (BWV 778)
16 – Sinfonia 7 in E Minor (BWV 793)
17 – Inventio 6 in E Major (BWV 777)
18 – Sinfonia 6 in E Major (BWV 792)
19 – Inventio 13 in A Minor (BWV 784)
20 – Sinfonia 13 in A Minor (BWV 799)
21 – Inventio 12 in A Major (BWV 783)
22 – Sinfonia 12 in A Major (BWV 798)
23 – Inventio 3 in D Major (BWV 774)
24 – Sinfonia 3 in D Major (BWV 789)
25 – Inventio 4 in D Minor (BWV 775)
26 – Sinfonia 4 in D Minor (BWV 790)
27 – Inventio 8 in F Major (BWV 779)
28 – Sinfonia 8 in F Major (BWV 794)
29 – Inventio 9 in F Minor (BWV 780)
30 – Sinfonia 9 in F Minor (BWV 795)

Glenn Gould – Piano

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FDP

.: interlúdio :. John Zorn: Mount Analogue

.: interlúdio :. John Zorn: Mount Analogue

Classificar este disco é impossível, então ele vai para a categoria, por assim dizer, mais democrática: o jazz. John Zorn construiu uma carreira cavando fundo os confins da expressão musical, torcendo gêneros com uma maestria complicada de explicar mas que não pode deixar de ser admirada. Seus estilos variam do clássico ao jazz, do peso total ao avant-garde, do folclore a coisas ao total rigorismo, passando por quase tudo que há entre eles. Raramente, no entanto, temos a oportunidade de ver Zorn preso à Terra. Em razão destas metamorfoses ele é tão amado por seus fãs, dentre os quais me incluo. Para os não iniciados, a música de Zorn é um pouco hostil, para dizer o mínimo. No entanto, em Mount Analogue, faz um álbum igualmente atraente para os fãs de suas tendências mais vanguardistas, bem como para aqueles que estão ansiosos para encontrar um caminho de entrada para sua discografia pesada.

John Zorn: Mount Analogue

1 Mount Analogue 38:21

Bass, Oud, Guimbri [Gimbri], Vocals – Shanir Ezra Blumenkranz
Composed By, Arranged By, Conductor, Producer – John Zorn
Percussion [Calabash], Drums, Percussion, Bells [Orchestral Bells], Vocals – Tim Keiper
Percussion, Bells [Prayer Bells], Vocals – Cyro Baptista
Piano, Organ, Vocals – Brian Marsella
Vibraphone, Chimes, Vocals – Kenny Wollesen

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John Zorn passeia pelo Palácio do Alvorada após a passagem da família Bolsonaro

PQP

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Sheherazade / The Tale of Tsar Saltan (Suite) (Seattle Symph / Schwarz)

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Sheherazade / The Tale of Tsar Saltan (Suite) (Seattle Symph / Schwarz)

Tenho muitas lembranças pessoais ligadas a esta Sheherazade de R-K. Meu pai ouvia demais esta obra e ela sempre me traz de volta a infância. Aqui, Gerard Schwarz e sua orquestra de Seattle fazem uma boa versão de Sheherazade: voluptuosa, exótica, pulsante e também muito emocionante. Você pode dizer que será uma bela performance desde o primeiro compasso: firme e forte, com os metais dando ao tema um rosnado ameaçador, seguido pelo lindo solo de violino de Maria Larionoff representando a própria protagonista. Apenas o final, embora rápido e preciso, carece daquele toque de cinematográfico, mas este é um ponto menor. Os dois movimentos internos, em particular, têm uma nitidez e um fluxo muito legais e um tanto incomuns. A suíte Tsar Saltan busca o espetacular – para o bem e para o mal. Seu movimento central, “The Tsarina in a Barrel at Sea”, é o melhor.

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Sheherazade / The Tale of Tsar Saltan (Suite) (Seattle Symph / Schwarz)

Scheherazade, Op. 35
1 I. The Sea And Sinbad’s Ship 10:46
2 II. The Kalender Prince 11:34
3 III. The Young Prince And The Young Princess 10:43
4 IV. Festival At Baghdad – The Sea 12:48

Tale Of Tsar Saltan Suite, Op. 57
5 I. The Tsar’s Farewell And Departure 4:41
6 II. The Tsarina In A Barrel At Sea 7:20
7 III. The Three Wonders 7:14

8 Flight Of The Bumblebee 1:31

Soloist: Maria Larionoff (violin)
Conductor: Gerard Schwarz
Orchestra: Seattle Symphony

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Rimsky Korsakov em 1897 com aquela barba de compositor bem estabelecido e a ser respeitado

PQP

Joseph Haydn (1732-1809): 4 Concertos para Piano (Brautigam / Concerto Copenhagen)

Joseph Haydn (1732-1809): 4 Concertos para Piano (Brautigam / Concerto Copenhagen)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este disco pode assustar alguns desavisados. Brautigam toca o pianoforte do tempo de Haydn e, para ficar ainda mais estranho, temos um baixo contínuo feito pelo cravo no belo e divertido Concerto Nº 11, que abre o CD. O instrumento de Brautigam soa particularmente bem escolhido para esta música. Tem uma ação rápida que faz com que os movimentos externos realmente brilhem, mas também permite o canto nos movimentos lentos.  Os concertos são maravilhosos: leves, brilhantes, efervescentes, cheios de humanidade e repletos de poesia. O tom de Brautigam é claro e vibrante, seu toque é gracioso, suas interpretações, cheias de personalidade. Tudo isso acompanhado pelo elegante Concerto Copenhagen sob regência de Lars Ulrik Mortensen ,

Joseph Haydn (1732-1809): 4 Concertos para Piano (Brautigam / Concerto Copenhagen)

01. Concerto in D major, H.XVIII/11 – I. Vivace
02. II. Un poco adagio
03. III. Rondo all’Ungarese (Allegro assai)

04. Concerto in F major, H.XVIII/3 – I. Allegro
05. I. Largo cantabile
06. III. Presto

07. Concerto in D major, H.XVIII/2 – I. Allegro moderato
08. II. Adagio molto
09. III. Allegro

10. Concerto in G major, H.XVIII/4 – I. Allegro
11. II. Adagio
12. III. Rondo (Presto)

Ronald Brautigam – Pianoforte
Concerto Copenhagen
Lars Ulrik Mortensen – Conductor

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Gosto do estilo dele. Tem cara de pianista, né?

PQP

Edvard Grieg (1843-1907): Danças Norueguesas / Danças Sinfônicas / 2 Melodias Elegíacas / Suíte Holberg (Paavo Järvi)

Edvard Grieg (1843-1907): Danças Norueguesas / Danças Sinfônicas / 2 Melodias Elegíacas / Suíte Holberg (Paavo Järvi)

Um bom disco. Paavo Järvi e a Orquestra Sinfônica Nacional da Estônia dão seguimento a suas gravações da obra de Grieg após seu muito elogiado Peer Gynt. Agora eles chegam com a música mais essencialmente norueguesa de Grieg: as ricas e coloridas Danças Sinfônicas de 1898 e as anteriores Danças Norueguesas, originalmente escritas para dueto de piano e orquestradas por Hans Sitt. Neste disco temos também a merecidamente famosa Suíte Holberg para orquestra de cordas, escrita para comemorar o bicentenário do dramaturgo Ludvig Holberg e que está imbuída do espírito setecentista de Rameau e Couperin. O enorme programa inclui ainda as duas delicadas Melodias Elegíacas que foram tocadas no funeral de Grieg.

Edvard Grieg (1843-1907): Danças Norueguesas / Danças Sinfônicas / 2 Melodias Elegíacas / Suíte Holberg (Paavo Järvi)

Symphonic Dances Op.64
01. I. Allegro moderato e marcato
02. II. Allegretto grazioso
03. III. Allegro giocoso
04. IV. Andante – Allegro molto

Two elegic Melodies Op.34
05. I. The Wounded Heart : Allegretto espressivo

Norwegian Dances Op.35
06. I. Allegro Marcato
07. II. Allegro Tranquillo E Grazioso
08. III. Allegro Moderato Alla Marcia
09. IV. Allegro Molto

Two elegic Melodies Op.34
10. II. Last Spring : Andante

Holberg Suite Op.40
11. I. Preludium: Allegro vivace
12. II. Sarabanda: Andante
13. III. Gavota: Allegretto-Musette : Un poco mosso-Gavotte
14. IV. Aria : Andante religioso
15. V. Rigaudon : Allegro con brio

Estonian National Symphony Orchestra
Paavo Järvi

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O roqueiro em sua velhice em Bergen

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Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 (Inacabada) e Nº 9 (A Grande) (Savall)

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 (Inacabada) e Nº 9 (A Grande) (Savall)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Savall tem o toque de Midas. Neste CD, ele lança o seu primeiro álbum de Schubert, na sequência de uma gravação das sinfonias completas de Beethoven que muito contribuiu para renovar a nossa visão do repertório romântico inicial. O maestro catalão apresenta uma gravação liberta do peso das tradições passadas para sublinhar a dinâmica, o equilíbrio de secções e os timbres que se impõem neste repertório. Jordi Savall decidiu intitular este álbum de Transfiguração, porque, como ele explica, sempre nos surpreendemos com a capacidade de Schubert de atingir essa dimensão essencialmente interna e espiritual, esse tipo de Transfiguração, que ele simplesmente resume da seguinte forma em seu diário em 1824: “Minha produção é fruto do meu conhecimento musical e da minha dor” ou, para citar um poema que escreveu um pouco antes: “Quando eu queria cantar o amor, virava dor. Quando eu quis cantar a dor, ela se transformava em amor.”

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 (Inacabada) e Nº 9 (A Grande) (Savall)

1. Symphony No. 8 in B Minor, D. 759 ‘Unfinished’: I. Allegro moderato (14:41)
2. Symphony No. 8 in B Minor, D. 759 ‘Unfinished’: II. Andante con moto (09:57)

3. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: I. Andante · Allegro ma non troppo – Più mosso (15:26)
4. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: II. Andante con moto (13:55)
5. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: III. Allegro vivace – Trio – Scherzo da capo (16:27)
6. Symphony No. 9 in C Major D. 944 ‘The Great’: IV. Allegro vivace (15:27)

Le Concert des Nations
Jordi Savall

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Jordi Midas Savall

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Dmitri Shostakovich (1906-1975): Piano Trios Nos 1 & 2 • Seven Romances Op 127 (The Florestan Trio, Susan Gritton)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Piano Trios Nos 1 & 2 • Seven Romances Op 127 (The Florestan Trio, Susan Gritton)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Após dezesseis anos, as carreiras dos membros do Trio Florestan se tornaram divergentes em 2011. Infelizmente, este disco marca o fim do Trio. Para esta gravação final, eles apresentam um programa 100% Shostakovich composto por seus dois trios para piano e os Sete Romances sobre Poemas de Alexander Blok, para os quais se juntam o soprano Susan Gritton. Escrito em 1923, o primeiro trio foi a obra surpreendente de um estudante de dezessete anos. A segunda, uma das maiores obras-primas do compositor, foi estreada cerca de vinte anos depois. Os romances foram a resposta a um pedido de Mstislav Rostropovich de um repertório que ele e sua esposa Galina Vishnevskaya pudessem apresentar juntos. Como sempre, o Florestan Trio está impecável e pleno de musicalidade. Uma pena que tenham acabado.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Piano Trios Nos 1 & 2 • Seven Romances Op 127 (The Florestan Trio, Susan Gritton)

1 Piano Trio No 1 In C Minor ‘Poème’ Op 8 11:31

Seven Romances On Poems Of Alexander Blok Op 127
Soprano Vocals – Susan Gritton
Words By – Alexander Blok*
(25:16)
2 Ophelia’s Song 3:08
3 Gamayun, The Prophet Bird 3:41
4 We Were Together 2:38
5 The City Sleeps 2:58
6 The Storm 2:08
7 Mysterious Signs 4:57
8 Music 5:42

Piano Trio No 2 In E Minor Op 67 (25:04)
9 Andante 7:19
10 Allegro Non Troppo 3:04
11 Largo 4:53
12 Allegretto 9:45

Cello – Richard Lester
Ensemble – The Florestan Trio
Piano – Susan Tomes
Producer – Andrew Keener
Violin – Anthony Marwood

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Galina e Mstislav no PQP Concert Hall de Londres em 1957

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Alfred Schnittke (1934-1998): Concerti Grossi Nos. 1 & 5 / Quasi una Sonata (Kremer / Schiff / von Dohnányi)

Alfred Schnittke (1934-1998): Concerti Grossi Nos. 1 & 5 / Quasi una Sonata (Kremer / Schiff / von Dohnányi)

A DG montou uma reedição muito inteligente aqui. O Concerto Grosso Nº 1 e a Quasi una sonata para violino e orquestra de câmara foram lançados originalmente em 1989. O Concerto Grosso Nº 5 foi resgatado de seu lançamento original de 1993. Todo o disco é uma vitrine para Gidon Kremer, que era amigo e campeão de Schnittke. E bem, Dohnányi e a Filarmônica de Viena estão espetaculares no Nª 5.

Schnittke chamou o Concerto Grosso Nº 1 de 1977 de um exemplo de “poliestilismo”, e com certeza há elementos do barroco e citações de vários compositores, bem como um breve tango, mas estes são trabalhos decididamente dissonantes. Sim, nele técnicas modernas se combinam com sons barrocos e clássicos de uma forma que, estranhamente, não é incongruente. Entre os compositores cuja obra Schnittke absorveu aqui em paródia estão Vivaldi, Mozart, Beethoven, Webern e Tchaikovsky. A obra é ainda rematada por um tango ao cravo. Um trabalho divertido,

O Concerto Grosso Nº 5 para violino, piano invisível e orquestra (1990-91) é bastante diferente dos trabalhos anteriores de Schnittke. Sua forma é incomum, destacando tanto o violino com cadências elaboradas que poderia até ser chamado de concerto para violino. O piano é “invisível” por ser colocado fora do palco e amplificado. Embora alguns dos motivos rítmicos aqui sejam interessantes, acho que a peça é típica do trabalho tardio de Schnittke, do qual não sou muito fã.

Quasi una sonata para violino e orquestra de câmara foi composta pela primeira vez em 1968, mas definida para orquestra de câmara em 1987. Aqui Kremer rege a Orquestra de Câmara da Europa enquanto simultaneamente sola. No final dos anos 1960, Schnittke estava cansado do serialismo, mas se sentia desconfortável em compor sem as diretrizes dessa técnica, então ele escreveu uma obra que combina o serialismo com o tonalismo tradicional, dando origem ao poliestilo que mais tarde o tornaria famoso. Embora um tanto divertido e claramente importante no desenvolvimento do compositor, empalidece em comparação com suas obras da década seguinte.

Alfred Schnittke (1934-1998): Concerti Grossi Nos. 1 & 5 / Quasi una Sonata (Kremer / Schiff / von Dohnányi)

Concerto Grosso No. 1 (1977)
Conductor – Heinrich Schiff
Harpsichord, Piano [Prepared] – Yuri Smirnov
Orchestra – The Chamber Orchestra Of Europe
Violin – Gidon Kremer, Tatiana Grindenko
(28:13)
1 1. Preludio: Andante 4:59
2 2. Toccata: Allegro 4:26
3 3. Recitativo: Lento 6:55
4 4. Cadenza (Without Tempo Indication) 2:31
5 5. Rondo: Agitato 7:08
6 6. Postludio: Andante-Allegro-Andante 2:14

Concerto Grosso No. 5 (1990-91)
Conductor – Christoph von Dohnányi
Orchestra – Wiener Philharmoniker
Piano – Rainer Keuschnig
Violin – Gidon Kremer
(27:35)
7 1. Allegretto 7:46
8 2. (Without Tempo Indication) 5:18
9 3. Allegro Vivace 6:02
10 4. Lento 8:28

11 Quasi Una Sonata (1987)
Orchestra – The Chamber Orchestra Of Europe
Piano – Yuri Smirnov
Violin, Conductor – Gidon Kremer

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Que foto, hein? A legenda está lá em cima, ó.

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Georg Friedrich Händel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 – Concerto Doppio (Rovaris, Silete Venti!)

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 – Concerto Doppio (Rovaris, Silete Venti!)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Fazia algum tempo que o rótulo acima não aparecia. Mas este CD torna obrigatório seu retorno. Os Concerti Grossi Opus 3 de Händel são provavelmente o conjunto de peças orquestrais mais famoso e executado do compositor. E embora estas peças sejam tantas vezes apresentadas, o conjunto Silete Venti!, sob a regência de Corrado Rovaris, realizou algo único. Sim, são italianos como o espírito destas peças e tiveram uma compreensão superior delas. O disco é complementado com uma gravação de estreia mundial do Concerto oppio “di Signore Handel”, com os ótimos solistas Simone Toni (oboé) e Laurent Le Chenadec (fagote). Esta obra, cuja autoria não pode ser atribuída com absoluta certeza a Handel, impressiona pelo maravilhoso desenvolvimento de temas que ficam imediatamente na memória do ouvinte.

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Concerti Grossi Op. 3 – Concerto Doppio (Rovaris, Silete Venti!)

Concerto Doppio “del Signor Haendel” in G minor
01. I. Adagio
02. II. Allegro
02. III. Adagio (affettuoso)
04. IV. Tempo di minuetto

Concerto Grosso in B flat major Op. 3 No. 1 HWV 312
05. I. Allegro
06. II. Largo
07. III. Allegro

Concerto Grosso in B flat major Op. 3 No. 2 HWV 313
08. I. Vivace
09. II. Largo
10. III. Allegro
11. IV. Moderato (minuetto)
12. V. Allegro (gavotte)

Concerto Grosso in G major Op. 3 No. 3 HWV 314
13. I. Largo e Staccato
14. II. Allegro
15. III. Adagio
16. IV. Allegro

Concerto Grosso in F major Op. 3 No. 4 HWV 315
17. I. Andante – Allegro (Ouverture)
18. II. Andante
19. III. Allegro
20. IV. Minuetto alternativo: Allegro

Concerto Grosso in D minor Op. 3 No. 5 HWV 316
21. I. Largo (Ouverture)
22. II. Fuga: Allegro
23. III. Adagio
24. IV. Allegro ma non troppo
25. V. Allegro

Concerto Grosso in D major Op. 3 No. 6 HWV 317
26. I. Vivace
27. II. Cadenza
28. III. Allegro

Simone Toni, oboe
Laurent Le Chenadec, bassoon
Silete Venti!
Corrado Rovaris, director

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Pro 6, uma parte do Silete Venti! Eles estavam visitando a sede da PQP Bach Corp. em Florença.

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Beethoven: Symphonies Nos. 4 & 8 / Méhul: Symphony No. 1 / Cherubini: Lodoïska Overture (AKAMUS)

Beethoven: Symphonies Nos. 4 & 8 / Méhul: Symphony No. 1 / Cherubini: Lodoïska Overture (AKAMUS)

Todas as quatro obras neste CD recebem tratamentos ágeis e enérgicos, muito precisos dentro da escolha geralmente rápida de andamentos, e constituem uma vitrine de alta qualidade para o estado atual da arte de tocar em instrumentos de época. Há momentos em que uma sobrancelha pode ser erguida, como no tema principal do Adágio da Quarta de Beethoven: independentemente de ser o habitual da época do compositor. A Oitava recebe um tratamento particularmente agradável. A 4ª e a 8ª são as Sinfonias menos conhecidas do mestre? Pois é, são sinfonias diferentes. Nestas duas obras somos conduzidos numa viagem cujo destino parece ser desconhecido. São cheias de inovações estruturais sutilmente trazidas nesta interpretação pelos músicos da AKAMUS (Akademie für Alte Musik Berlin). Esta gravação é também uma oportunidade para descobrir quão claramente a música de Cherubini prefigurou a de Beethoven, enquanto a sinfonia de Méhul é uma resposta à la française ao compositor alemão. Desnecessário dizer que Cherubini e Méhul não são Beethoven, mas ouça o Andante da Sinfonia do francês e você notará um brilho especial que… Será apagado pelo Minueto.

Beethoven: Symphonies Nos. 4 & 8 / Méhul: Symphony No. 1 / Cherubini: Lodoïska Overture (AKAMUS)

01. Cherubini: Lodoïska: Overture. Adagio – Allegro vivace – Moderato – Allegro vivace

02. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: I. Adagio – Allegro vivace
03. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: II. Adagio
04. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: III. Allegro molto e vivace – Trio. Un poco meno allegro
05. Beethoven: Symphony No. 4 in B-Flat Major, Op. 60: IV. Allegro ma non troppo

06. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: I. Allegro
07. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: II. Andante
08. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: III. Menuet. Allegro – Trio
09. Méhul: Symphony No. 1 in G Minor: IV. Finale. Allegro agitato

10. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: I. Allegro vivace e con brio
11. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: II. Allegretto scherzando
12. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: III. Tempo di Menuetto
13. Beethoven: Symphony No. 8 in F Major, Op. 93: IV. Allegro vivace

Akademie für Alte Musik Berlin
Bernhard Forck

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Sempre ao lado dos desfavorecidos — mesmo que pelo talento –, PQP Bach publica uma foto de Étienne Méhul.

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Stravinsky / Milhaud / Khachaturian / Menotti: Música do Século XX para Trio de Clarinete, Violino e Piano

Um disco que poderia ser melhor. O Stravinsky e o Khachaturian poderiam render mais, penso. Não é uma first choice, mas esta é apenas minha opinião, confira você! Conheço muito bem as obras citadas acima e já as ouvi em melhores versões vindas da parte mais oriental da Europa. Juntar violino, clarinete e piano é obter grande variedade timbrística. Fica bonito. São três instrumentos muito diferentes a cooperar entre si, três instrumentos com origens, timbres e técnicas completamente diversas. O violino é o mais antigo dos três, conquistou sua forma definitiva já no período barroco, embora pequenas modificações continuem sendo feitas. Tanto o clarinete quanto o piano, ao contrário, derivam de protótipos extremamente antigos, mas encontraram sua forma definitiva em uma data muito posterior. A verdadeira ascensão desses dois instrumentos ocorreu apenas no século XVIII, e eles atingiram todo o potencial de suas qualidades virtuosas no século XIX. Ouçam e tenham suas próprias opiniões.

Stravinsky / Milhaud / Khachaturian / Menotti: Música do Século XX para Trio de Clarinete, Violino e Piano

Stravinsky
01. Suite from “L’Histoire du Soldat”: I. I. Marche du soldat (For Clarinet, Violin and Piano)
02. Suite from “L’Histoire du Soldat”: II. Le violon du soldat (For Clarinet, Violin and Piano)
03. Suite from “L’Histoire du Soldat”: III. Petit concert (For Clarinet, Violin and Piano)
04. Suite from “L’Histoire du Soldat”: IV. Tango-Valse-Rag (For Clarinet, Violin and Piano)
05. Suite from “L’Histoire du Soldat”: V. Danse du diable (For Clarinet, Violin and Piano)

Milhaud
06. Suite, Op. 157b: I. Ouverture (For Clarinet, Violin and Piano)
07. Suite, Op. 157b: II. Divertissement (For Clarinet, Violin and Piano)
08. Suite, Op. 157b: III. Jeu (For Clarinet, Violin and Piano)
09. Suite, Op. 157b: IV. Introduction et Final (For Clarinet, Violin and Piano)

Khachaturian
10. Trio: I. Andante con dolore, con molto espressione (For Clarinet, Violin and Piano)
11. Trio: II. Allegro (For Clarinet, Violin and Piano)
12. Trio: III. Moderato (For Clarinet, Violin and Piano)

Menotti
13. Trio: I. Capriccio (For Clarinet, Violin and Piano)
14. Trio: II. Romanza (For Clarinet, Violin and Piano)
15. Trio: III. Envoi (For Clarinet, Violin and Piano)

Trio Manfredi

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Fiquem tranquilos, não se joguem!

PQP