Gosto tanto da música de Lutoslawski que chego a dizer que ele é meu compositor favorito; claro, ao lado de Messiaen. Tenho praticamente sua obra completa na cabeceira da minha cama. Destaco esse pequeno disco (23 minutos) com uma de suas obras mais importantes: o Quarteto de Cordas (1964). Obra que submete os músicos a certas liberdades de tempo, improvisações controladas, e quase total independência entre os instrumentos. Mas não se enganem Lutoslawski é extremamente preciso em suas composições. Um senhor metódico e disciplinado escrevendo música de natureza rebelde.
Outro destaque é o Kronos Quartet, músicos que estavam possuídos nesta gravação.
Faixas:
1. String Quartet: Introductory Movement
2. String Quartet: Main Movement
CDF
Irmãos Bach
A atualização do blog pelo Firefox 3.0.1 parou em 04 de ago., na postagem sobre as sonatas para flauta e baixo contínuo de Vosso Pai.
Quincas
O que eu não entendo é como é que alguém que não vê as últimas postagens, comenta na última…
PQP
Resolvo sua dúvida: vi as últimas postagens no Internet Explorer da Microsoft, que não é meu navegador principal. Uso esse navegador apenas para ler meu “web e-mail” institucional, cujo sistema é dependente dele. Foi por meio desse navegador que fiz o comentário.
O Firefox é bem melhor e mais seguro. Muitos usam somente o Firefox.
No entanto, tudo bem para mim. Passo a visualizar o blog apenas pelo Internet Explorer. Mandei o comentário porque alguns leitores, que apenas o Firefox, não se darão conta que o blog foi atualizado nos últimos quatro dias.
Não os quero incomodar. Gosto muito do blog.
Quincas.
CDF, o Kronos tem estado SEMPRE possuído. Gosto deles.
Muito.
PQP, lamento te encher o saco de novo… mas é um absurdo a Missa Solemnis do Beetho não estar aqui!!!!!
será q vc, ou o FDP, não poderiam postá-la??????
se for com o Bernstein melhor ainda!!!!
um abraço.
Quincas, já tinha repassado o problema para o suporte. Agora, repassarei os detalhes.
Obrigado.
Olá pessoal!!!
Esse Quarteto Kronos é capaz de tranformar qualquer coisa em maravilha.
Não estou querendo dizer com isto que Lutoslawiski seja “qualquer coisa”.
Não é!
É um excelente compositor.
É apenas que lebrei-me de uma estrevista do Andre Segovia na qual ele diz que, muitas vezes, o intérprete transforma uma composição medíocre em uma obra de bom nível… …e isto é bem verdadeiro!
Claro que não é o caso do excelente Quarteto e tampouco dos excelentes Introductory Movement e Main Movement.
No entanto, é uma obra que necessita ser ouvida mais de uma vez.
Não é logo assim de primeira que podemos compreender bem os contrastes, as repetições, alguns tipos de variações e de sucessões sonoras, salvo, é óbvio, os que derivam de pizicatos pianíssimo e legatos brusco e fortíssimos e aqueles que surgem das espécies de diálogos, as vezes bruscos, as vezes apenas sussurantes, entre os instrumentos do Quarteto.
A percepção seria mais fácil não houvesse sido o comentário de PQP de que:
“A Obra submete os músicos a certas liberdades de tempo, improvisações controladas, e quase total independência entre os instrumentos”.
Isto desperta uma curiosidade insaciável, na qual buscamos identificar de que maneira os integrantes de um Quarteto, tocando a mesma obra, podem ter “quase total independência entre os instrumentos”.
O segredo deve estar no “quase”.
Então, ficamos ouvindo e buscando esse “quase”.
Isto é possível?
É sim!
É perfeitamente possível entre grandes instrumentistas.
No entanto, para que possamos perceber isto torna-se necessário, com certeza, ouvi-los muitas vezes.
No entanto, fora isto, percebe-se, perfeitamente, que a obra, em si, é muito bem construída, de fácil absorção e que encanta pela distribuição de identidades e de contrastes sonoros entre os diferente instrumentos e entre agrupamentos dos mesmos.
Valeu a postagem. Excelente.
Obrigado.
Um grande abraço a todos.
Edson
CDF tem Lutoslawski NA CABECEIRA DE SUA CAMA. Dispenso os detalhes disso…
Razão tem a Clara Schumann quando observa que passamos a só falar de sexo.
Ihhh… Apareceu um cara comentando lá nos Concertos para Bandolim de Vivaldi que se diz “amante primo e incondicional de Vivaldi”. A coisa está fora de controle mesmo…
Só deixem a Kozena para mim e a Emma Kirkby para o FDP, OK? Depois brigaremos – eu e ele – pela Mullova.
Edson,
Agradeço seu comentário. Sobre o “quase”, creio que o correto seria dizer o contrário. Lutoslawski escreveu quatro partituras diferentes que, em alguns momentos, se alinham.
P.Q.P Bach,
Nem tanto. Em geral, não sou de levar um compositor pra cama, principalmente Lutoslawski, que foi o compositor mais feio que existiu. Ganha até de Bruckner.
Eu preferiria mesmo era comer a Mullova; mas se não for possível, vou ficar com a violinista Julia Fischer.
Ah, bom.
Mas o Lutos era um horror mesmo, hein? Há uma foto dele com a Mutter que é a própria a bela e a fera.
Não sei se esse é o lugar certo para fazer pedidos…. mas será que tem como vocês postarem o Concerto para Piano também? Estou procurando faz tempo e não encontro em lugar nenhum.
A versão que ouvi era com um pianista polonesa, Ewa Poblocka. Não conhecia nem a peça nem a intérprete… Ambas foram uma ótima surpresa!
E aproveitando que eu já estou por aqui: esse blog é fantástico. Já perdia conta de quantos CDs baixei aqui. Muito obrigada!
Claro Natália, adoro também este concerto. Em breve, você verá ele por aqui.
Caro CDF Bach:
Este link não foi encontrado.
“downlod not available”, não está rolando!