Philip Glass usa muito o saxofone em suas orquestras. Então, não chega a ser uma surpresa que ele tenha escrito obras solo e em grupo para o instrumento. Quem não gosta do som do sax? Qual a mulher que não se desmancha para um jazzman saxophone player? Bem, eu gostei moderadamente de duas obras deste disco — o Concerto e The Windcatcher –, mas francamente: o solo de sax de 13 Melodies for Saxophone só me deu saudades da música de John Surman. Neste CD, reaparece a indulgência de Glass consigo mesmo. Boa parte das composições parecem descuidadas, pouco trabalhadas, apressadas, etc.
Philip Glass (1937): Saxophone
Concerto For Saxophone (Quartet Version)
1 Movement I 6:22
2 Movement II 4:52
3 Movement III 8:23
4 Movement IV 3:51
13 Melodies For Saxophone
5 Melody 1 (Alto) 2:52
6 Melody 2 (Soprano) 1:21
7 Melody 3 (Baritone) 2:43
8 Melody 4 (Soprano) 1:18
9 Melody 5 (Tenor) 3:45
10 Melody 6 (Alto) 2:51
11 Melody 7 (Soprano) 1:15
12 Melody 8 (Baritone) 2:12
13 Melody 9 (Tenor) 0:56
14 Melody 10 (Alto) 1:57
15 Melody 11 (Tenor) 1:15
16 Melody 12 (Baritone) 2:00
17 Melody 13 (Tenor) 3:19
The Windcatcher
18 Part 1 1:28
19 Part 2 4:48
20 Part 3 4:59
The Raschèr Saxophone Quartet* (tracks: 1 to 4):
Baritone Saxophone – Kenneth Coon (tracks: 1 to 4)
Soprano Saxophone – Carina Raschèr (tracks: 1 to 4)
Tenor Saxophone – Bruce Weinberger (tracks: 1 to 4)
The Philip Glass Ensemble Woodwinds* (tracks: 18 to 20)
Andrew Sterman (tracks: 18 to 20)
Jon Gibson (2) (tracks: 18 to 20)
Richard Peck (tracks: 18 to 20)
Andrew Sterman (tracks: 5 to 17)
PQP
Gosto da proposta geral do estilo de Glass e não acho que seja um indulgente. É que em nosso mundo moderno existe uma mentalidade que quanto mais complexa uma coisa, melhor.